Confused Love escrita por Alittlegirl


Capítulo 4
Capítulo 4 - Confronto


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora a postar esse capítulo é que com o fim de ano fiquei sem tempo. Enfim, boa leitura.



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Sam me olha sorrindo e me abraça tão forte que tiro meus pés do chão. O abraço dele era tão "Eu te protejo"... E depois Dean me abraça também, e então eu pergunto:

– O que fazem aqui ?

– Não vai nos convidar para entrar ? - Dean diz.

– Acho melhor não, digo, estou muito feliz em ver vocês mas não acho uma boa ideia, tem... uma pessoa aqui. - Falo, e noto que aquilo pareceu estranho, então pergunto como eles me acharam. Sam parece ficar um pouco desconfortável com o que eu acabei de dizer.

– Bom, estávamos atrás de um amigo e as pistas que tínhamos de onde ele estava nos trouxeram até aqui, o que é estranho, acho que nos deram o endereço errado. - diz Dean meio confuso. Então eu penso, será que o Castiel é o tal amigo que eles procuram ?. Então Sam fala:

– É já vimos que viemos no endereço errado, e você tá acompanhada, acho melhor agente ir né Dean ? - ele fala meio decepcionado. Então quando eles estão prontos para ir embora eu digo:

– Esperem! entrem. Eles ficam sem entender e entram. Quando eles veem Castiel deitado na cama eles olham surpresos sem entender e eu pergunto se é este o homem que eles procuram.

– O que aconteceu com ele ? E como você o achou ? - Sam pergunta.

– Bem, longa história. - digo pra eles.

– Agente tem tempo pra ouvir. - diz Sam se sentando em uma cadeira.

– Bom, tudo começou naquele dia que eu fui embora da casa do Bobby, eu vi no jornal, que um casal tinha sido morto da mesma forma que meus pais foram, e então eu pensei que podia ser o demônio que os matou, e sabe... eu não estava errada. - disse rindo pro nada. - Então, eu descobri onde ele possivelmente estava, era um galpão, e então eu fui.

– Sim, nos fomos a esse galpão mas só tinha uns demônios mortos. - disse Sam me interrompendo.
– É, eu dei um jeito neles... - Eles me olham surpresos - Enfim, quando eu exorcizei os filhos da mãe, eu entrei em uma sala, e lá estava o Castiel acorrentado e muito ferido. Então eu o desacorrentei, e me encontrei com o desgraçado do demônio, que se chama Tresh. E como eu tinha que tirar o Castiel de lá, eu deixei minha vingança pra depois, e agora to aqui.

– Você é boa... para uma garota. - Dean diz surpreso. E eu rio.

– Eu só tenho uma pergunta sobre o coleguinha de vocês: O que ele é afinal ?

– Ele é normal... - Dean responde.

– Ata, claro, é super normal, os ferimentos de uma pessoa simplesmente evaporarem. - digo ironicamente.

– Tá bom, tá bom, ele é um anjo.

– HAHA. Tá falando sério ? Tipo um anjo mesmo ?
– É seríssimo. - Sam responde. Até que ouço uma voz vinda da cama.
– Dean, Sam... onde estou ?

– Parece que o coleguinha de vocês acordou. - digo. Então Dean vai até a cama e fica conversando com Castiel. Enquanto Sam fica sentando na mesa comigo.

– Então... você está bem ?

– Sam, por que será que você sempre me pergunta se estou bem ? - eu digo rindo. - Mas estou sim, por que não estaria ? - Ele ri.

– Vai ver é por que eu vejo que você não está. Sei lá você encontrou com o demônio que matou seus pais. - ele diz. O incrível do Sam é que ele conseguia ver quando eu estava e quando eu não estava bem. E eu me sentia livre para falar com ele sobre qualquer assunto.

– É estranho sabe ? Quando eu o "conheci" ele estava dentro dos meu pais. E agora... Eu só consigo pensar em vingança. - digo.

– Sei como é... - ele diz. Quando Castiel se levanta da cama e eu digo:

– Até que enfim, a bela adormecida acordou - faço piada.

– Quem é você ? - ele me olha confuso.

– Ah tá de brincadeira. Não se lembra de mim ? Eu sou a garota que te salvou e cuidou de você nos últimos três dias.

– Bem, essa é a Julie, Castiel. - Dean fala.

– Ah sim, obrigada. - Castiel fala, quando encosta em mim e diz - Você tem um vazio dentro de si. É como se um furacão tivesse passado, e não sobrasse nada.

– Pera ai cara. Só porque você é um anjo não pode invadir a mente das pessoas assim, eu te ajudei nos últimos dias, mas não pedi nada em troca. QUE DROGA. - digo.

– Só tentei ajudar.

– Eu preciso sair, me deem licença. - digo. Abro a porta do quarto, bato com força e desço as escadas chorando. Vou para um prédio abandonado e fico no terraço olhando para o nada, apenas pensando no que Castiel havia dito, fui meia grossa com ele, afinal ele não mentiu sobre nada que tenha falado, mas é meio impossível pra mim não ficar nervosa quando alguém me diz isso, o buraco que ele falou... é como eu me sinto, é como eu me sentia quando meus pais morreram. É como eu voltei a me sentir quando Ellen e Jo morreram. Ouço passos, pego minha arma que fica presa na minha panturrilha, e fico atrás da porta do prédio abandonado que da acesso ao terraço onde eu estava esperando, quando a porta se abre e eu faço posição para atirar quando percebo que é Sam, faço uma cara de alivio e digo:

– Você me assustou, quase atirei em você. O que faz aqui ? Andou me seguindo ? - limpo as lágrima em meus olhos e falo.

– É segui sim. Vi como você saiu, e da última vez que isso aconteceu... Bem, nos conhecemos. - ele fala rindo. Eu solto um riso e digo:

– Só não... me pergunte se eu estou bem. Eu não aguento mais responder isso, eu não estou bem. Desde que Ellen e Jo morreram, eu não consigo ficar bem. Eu não durmo, se eu durmo eu tenho pesadelos, eu não como, eu não tenho ninguém. Castiel estava certo, eu tenho um buraco dentro de mim, e tá impossível conviver com isso, eu disfarço bem porque não quero que ninguém saiba o que eu to sentindo, mas... eu não aguento mais. Sam, EU QUERO MORRER. - digo chorando desesperadamente. Ele não diz nada. Simplesmente me abraça. E ficamos lá, conversando até anoitecer. Acho incrível como ele tem essa capacidade de me fazer esquecer de tudo, quando estamos juntos... parece que tudo some, de repente não existe nada a nossa volta, só nós dois, é como se o tempo parasse. Voltamos para o motel, Dean está sentado vendo tv e comendo hambúrguer, e Castiel está parado em frente a janela.

– Que bom que vocês chegaram, Castiel descobriu o paradeiro do Crowley. Fica a um dia de viajem daqui, é melhor agente ir agora, ele ainda está fraco então vamos dirigindo mesmo. - diz Dean.

– Pera ai. Crowley, viajem. Do que estão falando ? - pergunto sem entender.

– Crowley é um demônio, quando você encontrou Castiel ele estava sendo torturado por ele, ele é tipo o rei do inferno. E estamos caçando ele já não é de hoje, íamos no galpão pega-lo mas você chegou antes e o resto já sabe. - Sam fala.

– Temos que ir, o tempo é curto. - Castiel fala, Sam e Dean estão se preparando para se despedirem quando eu digo:

– ESPEREM. Se Crowley estava no galpão aquele dia, e estava torturando Castiel... então o demônio que eu caço também está nisso.

– É provavelmente ele deve ser um capanga do Crowley. - Dean diz.

– Eu vou junto. - digo, já arrumando minhas coisas.

– Não, não podemos deixar você ir Julie, isso é coisa grande. Não queremos te meter nisso, não queremos que aconteça o mesmo que... - Dean fala.

– O que ? o mesmo que aconteceu com Ellen e Jo ? ou com meus pais ? Não interessa Dean, esse desgraçado matou meus pais, e eu caço ele a anos, agora que estou perto... não vou deixar ele escapar mais uma vez. Ele vai pagar pelo que fez, nem que eu tenha que morrer pra que isso aconteça.

– Julie... - Sam começa.

– Não Sam, já está decidido, eu vou pegar meu carro e vou atrás de vocês, e quando chegar a hora, vamos enfrenta-los. Ou eu posso conseguir a informação de onde eles estão sozinha, e também posso enfrenta-los sozinha. A escolha é de vocês.

O impala deles está na frente, e eu vou logo atrás, quando eles param em um motel. Estaciono o carro logo atrás do deles, nos hospedamos em um quarto só, e vamos descansar, eu pergunto Sam onde o Castiel está e ele responde que ele foi dar uma olhada na região. Na manhã seguinte tomamos café, e ficamos de bobeira. Quando beirou mais o menos as nove da noite estávamos preparando para a caçada, na minha bolsa coloquei o de sempre, armas, balas com armadilhas do diabo, garrafas com água benta, facas. Então Dean me dá uma faca e fala:

– Aqui, essa faca mata demônios.

– Mas e vocês ? pergunto.

– Vamos ficar com essas aqui - ele mostra uma espécie de espada.- também qualquer anjo e qualquer demônio. Até que Castiel aparece e diz pra irmos.

Seguimos enfrente e chegamos a uma fábrica abandonada, está tudo muito calmo, até avistarmos alguns demônios, mas chegamos de surpresa e eles não nos vêm, dividimos a área, e matamos os demônios sem dificuldades. Entramos no interior da fábrica, e um monte de demônios vem pra cima, ataco que estava lutando com Sam, e depois vem outro pra cima de mim, o mato com facilidade até vir uma mulher, ela me jogou pro outro lado da fabrica, então deixo a faca cair para longe de mim, ela fica em cima de mim, e começa a me enforcar, Dean, Sam, e Castiel estão ocupados, estou quase perdendo o ar quando com muita dificuldade alcanço a faca e mato a maldita. Conseguimos matar os demônios, e continuamos a andar, até que Crowley aparece e diz:

– Hora, hora que veio me visitar. Castiel, não faz muito tempo que nos vimos não é mesmo ? Mas vejo arranjaram uma amiguinha, e que linda amiguinha, qual seu nome querida ?

– Acabou pra você Crowley. - Sam diz.

– Ah é mesmo Alce ? E por que você acha isso ?

– Fácil, tente se mover. - Sam fala. Então Crowley percebe a armadilha e fala:

– Ah por favor, me soltem, não to afim de brincar hoje.

– Não vai dar não. - Dean fala.

– Aé ? Vamos ver - Crowley diz. De repente Tresh aparece e me pega por trás com uma faca no meu pescoço.

– Soltem Crowley e eu entrego a garota. - diz Tresh.

– SEU DESGRAÇADO ME SOLTA. - grito para ele.

– Claro. - Tresh me joga na janela da fabrica, e eu me corto toda. Então Sam raspa a armadilha de Crowley e ele sai.

– Agora solta a garota. - Castiel diz.

– Parece que ela é importante para vocês... Não posso entrega-la se é importante pra vocês também é para mim. Ele estala os dedos e os três ficam sem se mexer (Castiel está fraco, pois tem sigilos contra anjos por toda a fabrica) , então Crowley estala os dedos mais uma vez e eu fico sem respirar.

– DEIXA ELA POR FAVOR CROWLEY! - Sam grita.

– Não vai dar não alce. - ele sorri maliciosamente, estala os dedos novamente e eu apago.


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Notas finais do capítulo

O quinto capítulo vai demorar um pouco, vou viajar então não vai dar pra postar, mas em uma semana ou menos eu posto.
Eaí gostaram desse capítulo ?



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