A Seleção- Uma Nova História escrita por Vic Scamander


Capítulo 25
Investigando


Notas iniciais do capítulo

Puf Pufs!!!! Que saudade! Eu estou de férias agora ainda bem! Eu mereço esse um mês de férias gente, eu passei por muito sufoco. Bem, como diz o rei, "Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar, eu voltei!". Só pra avisar que o dia que eu estava disponível o site ficou offline, muito azar, eu sei. Mas agora, tudo está se acertando. Propositalmente, eu não vou postar a continuação hoje porque esse capítulo merece suspense. Vocês vão saber depois. Deem seus palpites.
Eu fiquei muito feliz de ver que novos leitores apareceram! Espero que não tenha decepcionado muito vocês.
Boa leitura gente!!!



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– Tem certeza que é seguro, Caio? –perguntei novamente.

– Sim. Meu amigo Skeep ia ficar de vigia hoje, pedi a ele que trocasse de turno comigo e ele concordou. E alguém, vulgo Louise, meio que acidentalmente deixou cair pó de mico na roupa do soldado Lee enquanto limpava seu dormitório...

– Foi meio que sem querer querendo, sabe? – sussurrou Louise.

Sorri. Só mesmo sendo os irmãos Woodwork...

– Continuando, acontece que Lee também ficaria no turno da noite. Eu fui o primeiro a encontrá-lo, por coincidência, só que não, na enfermaria e disse que avisaria aos supervisores que estava na enfermaria e arranjaria alguém para substituí-lo porque sou uma pessoa muito bondosa e linda. Acontece que eu não fiz isso, logo, a barra está limpa.

– Nossa, vocês dois pensaram em tudo! Sem querer aumentar o ego de vocês mas, vocês são demais! –comentei.

Louise trouxe dois uniformes rebeldes, Caio usaria sua farda de soldado. Eu e ela nos trocamos e depois saímos do quarto. Até chegar ao escritório de Clarkson, precisaríamos passar por sentinelas e a roupa preta ajudaria a passarmos despercebidos pois as luzes dos corredores são desligadas meia noite. Era uma hora da manhã.

Passamos despercebidos por alguns corredores, Caio não precisava se esgueirar e para nos ajudar, trocava algumas palavras com os guardas sentinelas enquanto passávamos. Chegamos perto do corredor onde ficava o escritório. Caio foi antes para limpar a barra.

– Olá Tompson. Como vai Franklin? Bom, eu vou assumir o posto agora. Tenham uma boa noite, podem ir.

– Ei Woodwork, o que faz aqui? Você não está escalado para ficar aqui.

– Eu sei Franklin. Mas eu troquei meu turno com Skeep, ele precisava fazer uma visita ao hospital de Angeles, parece que a irmã está doente.

– Eu acho que escutei ele comentar comigo sobre isso Franklin. Eu achava que fosse a irmã do Rory, devo ter me enganado. Vamos Franklin. Nosso turno acabou, talvez possamos pegar o caminhão para ir até a cidade, hoje é dia das tortilhas no bar Penguins.

– Não percebe que ele vai nos ferrar Tompson? O regulamento diz que na troca de turno, um grupo só pode abandonar o posto, quando ambos os soldados forem substituídos. Pelo que eu saiba o Woodwork não é duas pessoas diferentes. Se quiser, pode ir pra sua noite das tortilhas, eu fico aqui.

– Relaxa Franklin, vai pro Penguins com o Tompson! O Lee deve estar chegando, ele foi ao banheiro e o regulamento diz que um soldado pode ir ao banheiro, contanto que em seu posto, haja outro guarda.

– Sendo assim, está bem. Boa noite Woodwork. Ah, faz uns favores pra mim? Diz pro Lee que ele me deve cinco dólares e pergunta se a sua irmã quer sair comigo no tempo livre?

– Claro! Tenham uma boa noite!

Louise bufou ao meu lado. Ouvimos passos e depois, dois vultos passaram. Fomos para onde Caio estava e a garota deu um tapa no irmão.

– Seu argh! Ele fala isso e você não diz nada! Porque não deu um soco nele? Idiota!

– Já? Acabou? Temos trabalho a fazer. Amanhã você diz pro Franklin que não poderá sair com ele, simples assim, não precisa dar piti. Eu vou ficar aqui na frente enquanto vocês vão mexer nas coisas, qualquer problema, eu vou dar três batidas na porta e vocês se escondem. Vão logo.

Louise bufou novamente e entrou no escritório sendo seguida por mim. Tateei a parede e encontrei o interruptor. A luz se acendeu.

O escritório era grande, havia uma enorme mesa, com diversas cadeiras e uma principal, que era maior que as outras e com diversos detalhes nos braços e um acolchoado de couro. Atrás, tinha um quadro de Gregory Illéa. No canto da sala, tinha diversas prateleiras com pastas grandes e portfólios repletos de documentos. Nós duas nos aproximamos das estantes e começamos a ver as papeladas.

Depois do que me pareceu uma hora, não havíamos achado nada. Eu passava os olhos pelos papéis e Louise punha tudo no lugar, para não ficar uma bagunça. Tudo o que havia visto até agora foram tratados com alguns países e tentativas de parceria com outros, a situação do país estava péssima! Encontrei também documentos de diminuição de casta que foram enviados para diversas pessoas, o que piorava tudo! O mais próximo que pude achar sobre nomes de guardas foi um relatório falando sobre o guarda Woodwork que fora achado com uma selecionada, Marlee.

– Foi perda de tempo! Não há nada aqui Line!

Olhei para Louise. Ela estava sentada na cadeira que julguei ser de Clarkson, com os pés apoiados em cima da mesa. Ela arrumava alguns papéis que eu acabara de ver de volta no portfólio, um papel chamou sua atenção e ela ficou lendo. Com a roupa preta, a pose e a atenção voltada para o documento em mãos, só faltava um óculos escuros no rosto e um gato persa no colo para realmente dar a impressão de uma mafiosa. Lembro-me de ter visto um filme antigo sobre mafiosos na casa de Caleb. Ainda fitando Louise, percebi que havia um pontinho preto ao lado do quadro de Gregory, que estava atrás dela. Andei até lá e percebi que era um botãozinho, o papel de parede acabou desgastando ao longo do tempo e rasgou em algumas partes, deixando o botão visível. Apertei-o e o quadro estalou. Era uma portinhola. Abri e tinha um cofre. Uma das coisas que aprendi na base rebelde foi a decifrar códigos de cofres. Entendam, a maioria dos rebeldes vinha de castas baixas, na minha turma de iniciação eu conheci um garoto Oito que tinha um irmão que fez parte de uma gangue e ele aprendeu com o irmão como descobrir o código de cofres e ensinava pra quem quisesse saber. E eu sou curiosa gente!

Depois de uns vinte minutos, consegui abrir o cofre, dentro tinha alguns papéis, dividi a pilha entre mim e Louise, comecei a folhear até que percebi que algumas eram transferências bancárias. Eram altas quantias que saiam do cofre do palácio com destino à uma conta bancária em Maldivas. A conta estava no nome de Den Sirom.

– Me dê a lista do tio Aspen Lô.

Ela me deu uma folha e comecei a ler os nomes. Nenhum Den Sirom fez parte da guarda pessoal do Clarkson. E se...

E se esse Den Sirom não fosse um simples guarda? Seria necessário fazer uma nova pesquisa de nomes. Mas agora seria mais simples, tínhamos um nome para confirmar que trabalhara no palácio.

– Espera um pouco. Não tem nenhum Den Sirom aqui na lista. – falou Louise atrás de mim.

– É óbvio!

– Mas tem um Ned Moris.

– O quê tem haver?

Foi então que eu entendi. Den ao contrário é Ned e Sirom é Moris. Claro! Ele deve ter mudado de nome! E as quantias...

Podem ser para calar a boca desse Ned. Fazer com que ele não se entregue e confesse o crime. Agora eu precisava mostrar isso para alguém. Tenho que convencer Logan. Mas como fazer isso sem contar que sou rebelde?

Antes que pudesse pensar melhor, ouço um barulho.

– Saia! Preciso ver algo!

E as portas foram abertas. Caio movimentou os lábios, estava dizendo “Ele chegou de supetão, me perdoe, não pude fazer nada”.

Eu estava ferrada.

Porque na minha frente estava Clarkson.

E ele me pegou no flagra.


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Notas finais do capítulo

Agora eu vou ler os diversos capítulos que ainda não li das fics que acompanho.
De novo, peço desculpas por tudo gente.
Beijos e até! E vamos torcer gente! #acopadomundoenossa



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