Responsibility escrita por Soul


Capítulo 4
Discussões e aproximações.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente :3 Ai mais um capítulo, queria tanto ter criatividade para títulos ;u;
Desculpem os erros e boa leitura.



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—Então... Como está indo a tarefa? – perguntou a azulada emburrando um enorme carrinho de bebê rosa, onde estavam três bonecos: Megumi, Akemi e o bebê de Tobi.

Deidara estava ao lado de Konan, segurando um grande guarda-sol que protegia tanto ele, quanto Konan e Tobi.

—Tobi está gostando! – o moreno foi o primeiro a se pronunciar. — Tobi está pensando em um nome para o filhinho.

—O Zetsu devia ajudar nisso. – a azulada comentou desviando o olhar da frente para Tobi que estava ao lado oposto de Deidara. —Foi o Pain que escolheu o nome, Megumi, lindo, não é?

—Eu pensei em colocar esse, hn. – o louro do trio se pronunciou. —Ainda bem que Akemi veio em mente.

—O Sasori gostou?

Deidara corou um pouco, inclinando o guarda-sol por alguns instantes.

—Sim, ele disse que era um bom nome. – arrumou o objeto, percebendo que Tobi estava no sol. — Nunca pensei que o danna iria se apegar tanto a um bebê falso, hn.

—Bem que eu queria que o Nagato fosse assim... – suspirou a garota. —Às vezes parece que ele não se importa, o Sasori daria um ótimo pai. – ela não percebeu, mas as bochechas de Deidara estavam vermelhas e quentes.

—Tobi também queria que Zetsu-san se importasse com o bebê. – lamentou o Uchiha. —Ainda não sei nenhum nome.

—Podemos ajudar. – Konan sorriu.

Tobi pareceu animado com a ajuda, Konan e Deidara começaram a sugerir alguns nomes, Tobi ia ouvindo e fazendo comentários.

—Takeshi? – Deidara sugeriu.

—Acho que o Zetsu-san não iria gostar.

—Inari?

—É bonito, hn.

—Obrigada.

—Tobi gostou, mas acho que devia colocar um que tenha mais a ver com o Zetsu-san.

—Ah Tobi, que merda, hn. – o louro rolou os olhos. —O Zetsu gosta de plantas e essas coisas, que tal Naoki?

—Isso soaria muito mal Deidara. – Konan riu. —Que tal Masaki?

—Esse também soa muito mal, hn.

Tobi suspirou, enquanto os outros dois começavam a discutir. Akemi começou a chorar e Deidara resmungou, pegando a “criança” no colo.

—Agora ela não vai parar de chorar, hn! – resmungou algo pegando uma das bolsas de bebê que Tobi carregava. —Vou procurar o danna, ele sempre consegue a fazer parar de chorar.

—Boa sorte Deidara-senpai.

O louro saiu correndo, tentando segurar o bebê em um braço, o celular com o ombro e a bolsa com o outro braço.

Quando ele saiu do campo de visão, Tobi pegou o guarda-sol do chão.

—Continuando Tobi, se você quer algo que tenha a ver com o Zetsu, pense em algo que ele goste muito. – sugeriu arrumando a proteção do carrinho.

O Uchiha pensou, coçando o queixo por cima da máscara.

—Que tal Haru?

[...]

—O que está fazendo? – Kakuzu perguntou olhando o albino ler um livro. O que era muito, mas muito estranho; Hidan não era do tipo que lia.

—Estou procurando um nome para o Pirralho-chan, mas não acho nenhum. – bufou folheando o livro. —Que bosta de livro é esse que o Pain me emprestou, não tem nada que preste!

—Por que você mesmo não pensa em um? – sentou-se ao lado do albino sem se importar muito com o assunto.

—Sei lá, não tenho imaginação para isso. – deu de ombros. Eles ficaram em silêncio, com Hidan ainda procurando alguns nomes enquanto o moreno observava.

Ele tinha nomes em mente, mas havia dito que não queria colocar; se ele fizesse o contrário Hidan iria o chatear pelo resto da vida.

Sentia-se muito idiota por querer colocar seu nome no boneco, aliás, ele era um bebê falso, nada mais.

—Ei, que tal nós juntarmos nossos nomes? – saiu de seus devaneios após ouvir a ideia de Hidan.

Kakuzu o encarou por alguns segundos, procurando algum indicio de que o albino estava zombando dele.

Infelizmente, não achou nada disso.

—Pro Kami, isso é gay demais Hidan... Até mesmo para você.

—O que quer dizer com isso?

Kakuzu pegou o livro e folheou um pouco.

—Olhe, que tal esse?

—Toshio? – Hidan protestou. —Não quero que meu filho se chame assim.

—Não é seu filho, é apenas um boneco. – repreendeu rolando os olhos.

—Ainda acho legal juntar os nomes, pessoas normais fazem isso.

—Pessoas gays, fazem isso. – retrucou.

—Se fosse o caso, Sasori e Deidara iriam fazer isso, porra. – resmungou irritado. —Ou até mesmo Itachi. – bufou fazendo uma careta pensativa. —Me deixa ver... Hidan e Kakuzu... Ahn...

—Que palhaçada... – murmurou baixo.

—... Hikuzu? – sorriu de orelha a orelha. O moreno o encarou por breves minutos. —Nem vem Kakuzu, você não deixou colocar Jashin, então vai ser Hikuzu!

—Pode ser um melhor!

—Então por que você não pensa, velhote?

—... Hikatsu!

—É uma junção dos nossos nomes? – o albino franziu o cenho.

—Não idiota, está escrito aqui. – mostrou o nome que estava no livro.

—Não gostei, vai ser Hikuzu mesmo.

—O filho também é meu! – Kakuzu esbravejou espreitando os olhos. Hidan riu debochado, enquanto o moreno cruzava os braços novamente.

—Quem foi que disse que o Pirralho-chan não precisava de nome, hn? Hn?

—Cala boca Hidan, não vou deixar você colocar esse nome no bebê.

—Porque não, porra?

—Porque o meu é melhor. – se levantou, saindo do local, mas o menor o seguiu.

—Ora seu filho da puta, vai ser Hikuzu!

—Hikatsu!

—Hikuzu!

E ficaram nessa discussão por muito tempo.

[...]

Kisame estava observando Itachi cuidar de Júnior, como sempre. Os pais do moreno não estavam em casa, assim como o irmão mais novo que estava na casa do amigo, Naruto. Kisame pensava se os dois eram mesmo amigos... Talvez isso nem importasse.

Itachi saiu do banheiro com o bebê enrolado em uma toalha, o colocou na cama e foi até o guarda-roupa, onde havia fraudas, roupas e tudo mais. Voltou para junto do bebê, com o azulado ao lado.

—Estava pensando, acho que todo mundo já colocou um nome, poderia colocar também. – o moreno comentou de repente.

—Por mim poderia continuar Júnior.

O moreno o olhou por breves minutos.

—Tudo bem, tudo bem... – suspirou derrotado. —Mas porque eu tenho que escolher o nome?

—Pelo simples fato de você não estar fazendo nada sobre a tarefa. – o bebê soltou uma risada. —Está com fome, querido?

—Eu não sou bom com isso, Itachi-san.

—Pense algo que lhe agrade.

Kisame pensou por breves minutos.

—Realmente não sei, por que você não me ajuda? – suplicou cansado.

Itachi suspirou pesadamente, olhando para os olhos ônix do bebê.

—Que tal... Aoi?

Kisame olhou para Itachi que terminava de colocar a frauda em Júnior.

—É uma piada?

—Como assim?

—...

—...

—Nada, esquece. – pigarreou. —Poderia ser Akira?

—Gostei. – admitiu. —Porém, Uchiha Akira não soa muito bem.

—Espere, por que tem que ser Uchiha? Não poderia ser Hoshigaki Akira?

—Uchiha soa bem melhor. – encarou o maior. —E, ele usa o emblema da minha família, nada mais justo, não acha?

Kisame não soube o que retrucar.

—Que tal Uchiha Hiroki?

—Você está escolhendo esse nome por que soaria melhor com o seu sobrenome?

O azulado olhou para os lados, Itachi era definitivamente inteligente.

—Certo, deixe-me ver... Daiki?

—É um bom nome. – elogiou, Kisame sorriu. —Uchiha Daiki? Isso ficaria bom?

—Talvez.

—Não iremos colocar Hoshigaki, Kisame.

O azulado resmungou, bufando e cruzando os braços.

—Você quer o que? Daisuke?

—Lindo nome.

—É idêntico ao do seu irmão! – protestou indignado. —Olhe, eu vou pensar em um, não se preocupe.

Itachi sorriu para Kisame, fazendo as orelhas de o maior esquentar.

—Boa sorte. – pegou o bebê no colo. —Quer segurá-lo?

Kisame quase arregalou os olhos surpreso.

—Tem certeza?

—Você também é o pai dele. – entregou com cuidado. —Tome cuidado!

—Calma Itachi-san!

—A cabeça dele está caindo! – repreendendo segurando a cabeça do bebê, Kisame não levava jeito algum com crianças.

—Desculpe.

—Kisame, me devolva.

—Por quê? – não respondeu apenas pegou Júnior novamente no colo e o abraçou.

—Você pode cuidar do nome mesmo.

Kisame se perguntava se ele não sabia segurar o bebê ou se Itachi estava paranoico. Mas ele não podia negar que o moreno ficava com certo charme... Não que ele estivesse reparando nisso.

[...]

Deidara entrou na casa com cuidado, a bebê não chorava mais, porém ele se sentiu na obrigação de ir até a casa de seu danna. Não era apenas por isso, mas ele gostava de ficar na companhia do ruivo.

Foi até a cozinha, encontrando Sasori cozinhando alguma coisa que cheirava muito bem; ele falava com alguém no telefone.

—Hm, você que ir quando? – silêncio, a pessoa do outro lado devia estar respondendo. —Claro, mas eu tenho que cuidar da minha filha.

O louro sorriu quando ouviu a palavra “filha”.

—Chiyo-baa, eu não posso deixa-la com Deidara, ele não sabe nem cuidar dele mesmo.

O sorriso do loiro desapareceu, Sasori murmurou mais algumas coisas e desligou.

—Danna!

O ruivo deu um pulo, se queimando um pouco com o conteúdo da panela.

—Idiota, que susto!

—Desculpe, hn. – riu levemente, deixando Akemi sentada na cadeira. Aproximou-se do menor.

—O que faz aqui? – questionou limpando as mãos.

—Eu vim te ver. – respondeu rapidamente, se dando conta do que havia dito apenas minutos mais tarde. Sasori o olhava de cenho franzido e ele corou. —Quer dizer... Eu... Eu vim trazer a Akemi-chan, ela estava chorando e...

—Certo, eu já entendi. – Deidara não percebeu, mas Sasori também estava corado.

Os dois ficaram em silêncio, Deidara ainda estava envergonhado e Sasori tirava uma mamadeira da geladeira, colocando na água quente.

—Deidara... – chamou, fazendo o louro o encara e se surpreender vendo um sorriso tímido nos lábios finos do menor. —Quer dar um passeio?

[...]

—Onde estava? – Zetsu questionou vendo Tobi entrar com o bebê no colo.

—Tobi estava passeando com Konan-san e Deidara-senpai. – tirou a máscara, e sorriu para o outro. Colocou o bebê no sofá, de forma confortável para continuar dormindo.

—O que estavam fazendo?

—Pensando em um nome. – sorriu mais ainda. —Eu pensei em um que você vai gostar.

—Eu disse para você não colocar nome. – rolou os olhos. —Obito, nós teremos que devolver o bebê no final da semana que vem, você não pode se apegar a ele.

—É, mas... – abaixou os olhos, triste. —Eu pensei que poderíamos nos aproximar.

Zetsu escondeu as bochechas rosadas atrás do livro que estava lendo.

—Como assim?

—Ora, eu gosto da sua companhia. – sorriu novamente. —E nós temos um filho lindo, olha.

—Há. – riu debochado. —Duvido que um dia eu tenha um filho bonito.

—Por quê?

Zetsu desviou o olhar e abaixou o livro.

—Olhe para mim.

Obito encarou o outro, mas não encontrou nada.

—Eu não sou uma pessoa bonita, idiota. – esbravejou. —Não tem como alguém querer ter um filho comigo, para inicio.

—Não acho. – se aproximou. —Eu te acho lindo, Zetsu-san. – sorriu fazendo o outro corar. —E eu teria um filho com você.

—C-cala a boca.

—O que acha de Haru? – perguntou ajoelhando-se ao lado do outro.

—O quê?

—Haru, você gosta da primavera, não é? Por isso escolhi esse nome. – Zetsu corou mais, Tobi achou aquilo fofo, mas não comentou nada, aliás, estavam muito próximos, poderia levar um soco ou coisa do tipo. —O que acha?

Zetsu suspirou, não queria se apegar aquele boneco, mas depois do que o moreno havia dito, ele estava tão constrangido que não conseguia pensar direito. Ninguém nunca havia dito nada assim para ele antes.

—É, Haru é perfeito.


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Notas finais do capítulo

Haru – Primavera.
Masaki - árvore florescente.
Takeshi – Guerreiro (se não me engano –q)
Naoki - Árvore dócil –qqq
Inari não tem significado, eu acho, pelo menos eu não sei.
Toshio - superior e ambicioso (sugestão Brennda2N).
Hikuzu e Hikatsu foram sugestões de Kayimi e Angeli.
Aoi – Azul –q (sugestão de Angeli e Souphia)
Akira - o inteligente (sugestão de AnaMatsumoto).
Hiroki – Alegria da prosperidade, da riqueza, da abundância. (sugestão de Brennda2N).
Daiki – De grande valor. (sugestão de Pandora Beaumont).
Esqueci algum? Enfim, quantos nomes ;-; Tentei usar o máximo de sugestões, mas deu nisso. Obrigada pelas sugestões, ajudaram muito