Dragões: os guardiões da terra (livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 6
Em prática.




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Quando estava chegando em casa eu fiquei com aquela maldita sensação de que alguém estava me olhando, mas não liguei, pois achei que era outra pessoa querendo olha Draco.

Durante o caminho de volta as pessoas já ficaram um tanto mais... a vontade com Draco. As criancinhas pediam para acariciá-lo, o que ele particularmente amava, algumas pessoas pediam para tirar foto. Nós dois viramos celebridades. Em todo lugar que nós íamos, alguém estava olhando para nós. Era um tanto desagradável, mas é o que se espera quando se anda com um dragão ao seu lado, certo?

Eu estava querendo chegar em casa logo, pois eu tinha um trabalho da escola para fazer. Eu sei, eu sei. Trabalho nas férias de Julho? pois é... Minha sala é muito... como posso dizer... Ela enlouquece os professores. Então, como punição, a diretora mandou todos da sala fazer um trabalho sobre a segunda guerra mundial, inclusive os que não bagunçavam, incluindo eu. Pelo menos esse era um tema que eu gostava muito, pois sou fascinado pelo jogo Call of Duty. Dês dos primeiros até o Call of Duty Ghosts, do playstation 3. Mas, mesmo assim, fazer trabalho de escola nas férias é horrível! Tudo por causa do Ramon e aqueles seus cães sarnentos! Drogados metidos a besta pensam que são os reis da sala. Mas ele vão ver só! Vou começar a levar Draco para a escola comigo. Quero ver só a cara deles! HAHAHA!

Draco sorria para todos que acenavam para ele. Ele era bastante simpático. Acho que a aparição dos dragões quebrou a cara da igreja, pois eles diziam que os dragões são demônios, e agora, os dragões estão nos ajudando a preservar nossa espécie. Eu nunca pensei como a igreja, claro. Sempre amei dragões, nunca os achei demônios. Claro, assim como humanos, existem dragões bons e maus, e eu sei disso.

Enfim... chegamos em casa meio cansados de ficar treinando e nadar. "Gostou, filho?"

"Se gostei? Nossa! Estou exausto!"

"Não é por menos! Você nadou mais que um peixe!"

Nós dois rimos e fomos para meu quarto. Lá eu peguei minha mochila e a abri. Uma sensação de nostalgia veio à tona ao eu ver meus cadernos dentro. Claro, como eu disse, sempre adorei dragões. Meus cadernos eram cheios de figuras e desenhos que eu desenhei de dragões, para passar o tempo quando eu terminava a lição. Peguei um dos meus cadernos e o abri. Todas as minhas lições estavam lá. Eu fui até a última página e deixei lá.

Draco arrasta outra cadeira para o lado da minha. Eu o olho e sorriu para ele. Então eu o ajudo. Ele pula na cadeira e fica olhando por cima da mesa.

Eu ligo meu notebook para pesquisar na internet sobre a segunda guerra mundial. Draco ficou olhando para o meu notebook. Eu olho para ele e digo. "Será que você consegue jogar vídeo-game?"

"Vídeo-game?"

"Sim! Olhe! Vou te ensinar!" Ligo minha TV do quarto, que ficava do lado do meu notebook e meu playstation 3. Coloco o call of duty black ops 2 e entrego o controle para Draco. "Aqui ó! Este aqui atira, este aqui move a mira e este move você. Este mira, este jogar granada letal e este joga tecnologia tática. Este recarrega e se você apertar esse você corre mais rápido. Se apertar esse mosse usa a faca para atacar um inimigo que está próximo. Este agacha e se você segurar você deita no chão... Entendeu tudo?"

Draco fica olhando para o controle. "Acho que sim. Esse atira... esse agacha... esse mira... Tudo bem!"

"Ahh! E esse troca de arma! Agora deixa eu colocar no jogo para você." Pego o controle dele e coloco no jogo. Coloco poucos inimigos e no fácil, primeiramente e entrego para ele. Logo começa o tiroteio.

Eu olho ele jogar um pouco. Ele jogava bem até! Era engraçado ver as patas dele no controle, mas ele era bem ágil! Então, depois de um tempo eu voltei ao meu notebook e comecei a pesquisar. Achei um site perfeito! Falava muito sobre a segunda guerra mundial! Li, resumi e comei a copiar.

"Haha! Pensou que ia me matar? Estava completamente err... DROGA!" Draco falava com o jogo. Era igualzinho à mim! Haha!

Não demorou muito para mim terminar de escrever, pois eu escrevo muito rápido mesmo! Se bem que minha letra não é lá essas coisas...

Claro, estava muito animado em jogar com Draco. "Nossa Draco! Em qual dificuldade está?"

“VETERANO! HAHA!”

Cara... na real... ele estava vencendo de 958 contra 408 o segundo colocado! Ele era bom, talvez até melhor que eu! “Qual é o tipo de arma que você usa?”

“Depende! Gosto da SMR e da balista, mas nada como a boa e velha Scar-H”

“Scar-H uh? Vamos jogar uma partida eu contra você para ver quem ganha?”

“Só se for agora!” Foi engraçado ver ele falando daquele jeito. Acho que ele gostou só um pouco de jogar. Ele pegou outro controle com a cauda e me entregou. Eu liguei o controle enquanto Draco finalizava aquela partida. “Quantos pontos?”

“Cem já está bom! Se não vai ficar muito demorado. Só deixa eu fazer algumas mudanças aqui e poderemos começar a partida!”

Eu entrei na minha seleção de categorias e comecei a mudar uma. Coloquei a Hamr com bala de mais dano e mira. A pistola Tec, claro, com pente estendido. Fast hands e scavenge no segundo slot de perk. Enginner no terceiro e nenhum no 1º. Granada normal como letal e tatical inserction na tecnologia tática.

“Pronto! Vamos começar! Tira os bots e colocar free-for-all aí!”

“Vou te dar uma surra!”

“Você que pensa!”

A partida começa. Era na fase do cruzeiro, hijacked. Conhecia ela como a palma da minha mão. Corri para o segundo andar e fiquei mirando para baixo. Eu não era injusto e não olhava para a tela dele. Felizmente ele também não olhava na minha. Eu vi ele agachado atrás da banheira do lado direito. Mirei e atirei. “HAHA! HEADSHOT! FIRST BLOOD!” Consegui matá-lo.

“Mas onde é que você... Ahhhh... Achei!”

“Droga!” Corri de onde eu estava, mas já era tarde. Quando desci as escadas encontrei Draco com a SMR. Ele me deu Head shot também, e comemorou.

“VIU! HAHA! Head shot na sua orelhaaaaa!”

Ficamos nos matando por mais de meia hora. Estava muito acirrada a partida. Até que ficou em 99 contra 99. Uma tensão incrível. Os dois se movendo deitados no chão. Olhei para trás para me certificar que ele não estava atrás de mim. Péssimo erro. Eu não percebi que ele tinha jogado uma granada para cima. Ela caiu nas minhas costas, E ERA A JONTEX!

“HAHA! Ganhei!”

A granada explodiu e eu morri, dando final na partida.

“Viu! Viu! Eu disse que iria te estraçalhar! Na sua cara!” Ele desceu da dadeira e ficou pulando.

“Tá bom tá bom! Vamos! Quero revanche! Foi muita...”

Nesse momento eu e Draco ouvimos um barulho vindo da cozinha. Ficamos calados na hora, por instinto.

“O... que... foi... isso?”

“Shh! Acho que é um ladrão!”

“Ladrão?” Draco rosna um pouco.

“Espera aqui Draco! Não quero que ele te machuque!”

“Mas... pai! E você?!”

Eu pego minha espada de cima da cama e a tiro da bainha. “Eu vou ficar bem.” Abri a porta do quarto e comecei a descer as escadas, pronto para atacar.

Quando terminei de descer eu vi o ladrão na minha sala. Ele estava desligando os cabos da minha TV! Ele ia roubar ela! Eu comecei a me aproximar dele, mas fiz a burrada de encostar na mesa. Eu empurrei ela e o ladrão virou para mim. No mesmo instante ele apontou a arma para mim.

“Parado aí!” Disse ele.

Eu me senti congelado ao ver a arma dele apontando para mim. Pensei em Draco e ergui meus braços. Então eu vi Draco passando pela janela do lado de fora. Eu disfarcei para que o ladrão não notasse. Draco entrou pela janela, que estava aberta e ficou atrás do ladrão. Então depois de algumas respirações ele ateou fogo ao ladrão.

O ladrão ficou desesperado em sentir seu corpo queimando e derretendo. O fogo que Draco produz era, de fato, muito mais quente de o de um incêndio, por exemplo. O ladrão finalmente cai no chão e começa a rolar, mas já era tarde. Ele para de gritar e de respirar. As chamas continuam a brotar e eu começo a ficar com medo de incêndia a casa.

“Draco!”

“Já sei!” Draco corre para o corpo e começa a bater suas asas nele, apagando o fogo.

Eu jogo minha espada no chão e coloco minhas mãos nos joelhos. “Obrigado Draco!”

Ele pula em cima do meu peito e começa a me lamber. Ele estava mais pesado do que antes, fazendo-me cair. Mas eu não me importei. Eu o abracei para perto de mim, sorrindo.

“Graças a você eu não estou morto, filho!”

“Que nada pai! Você não ia morrer não!” Ele me lambe no rosto e sai de cima de mim.

Eu olho para o corpo. “Vou chamar a policia!” Vou e pego meu celular. Ligo para a polícia e a chamo para minha casa.

Quando eles chegam começam a fazer várias perguntas, ainda mais sobre Draco. Foi um saco responder tudo aquilo. E demorou muito!

Quando o último policial foi embora já era noite.

“Estou com sono, pai! Vamos ir dormir?”

“Eu também estou! Vamos sim! O que acha de dormimos com música hoje? Vou aproveitar que meu notebook está ligado e colocar música para tocar.”

“Legal, legal!”

Nós dois subimos muito cansados. Exaustos. Desligo o play 3 e a TV. Vou no notebook e coloco para tocar a minha pasta de músicas. Draco já tinha arrumado a cama. Eu o agradeci e me deitei. Chamei ele para cima. Ele subiu na cama e se deitou ao meu lado. Coloquei minha mão em cima das costas dele e comecei a acaricia-lo. Ele coloca a cabeça em cima do meu peito, sorrindo com os olhos fechados. Ele coloca a língua para fora conforme eu coçava suas costas. Eu achei aquilo tão fofo! Ele ficava muito engraçado daquele modo. Então finalmente percebi que ele tinha perdido a consciência, adormecendo tranquilamente. Eu sorri e beijei a testas dele, antes de dormir ao som de imagine dragons.

Draco se mexia durante o sono, debaixo do meu braço, com a cabeça no meu peito.


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Notas finais do capítulo

BOA DRACO!



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