Dragões: os guardiões da terra (livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 24
A primeira batalha!


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora. estou fazendo muitas histórias ao mesmo tempo! :P



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O dia passou rápido. A equipe da TV foi autorizada a fazer filmagem de todo o acampamento. Segundo eles iram fazer um tipo de reality show, alguma coisa assim, mostrando nosso acampamento. Oliver gostou disso e autorizou. Eles ficaram filmando todo mundo e falaram para outros darem pequenas entrevistas. Draco foi um deles. Toda a equipe da TV ganhou uma cabana para eles.

Estava tudo indo extremamente bem, até o anoitecer.

Eu e Draco estávamos na nossa cabana junto de Thomas e Hadaliel jantando quando começamos a ouvir um alvoroço tremendo lá fora. Foi muito estranho. Eu me levantei e, ao abrir a cortina da cabana vi Miguel correndo desesperadamente em minha direção com Rafael logo atrás. Eu arregalei os olhos e pensei. ‘O que está acontecendo aqui?!’

“WILLIAN! CORRE! PEGA SUA ESPADA AGORA! ESTAMOS SENDO ATACADOS!” Rafael diz atrás de Miguel.

Eu arregalei meus olhos e corri para dentro. “ESTAMOS SENDO ATA CADOS!”

Draco se levantou rápido e correu para o quarto, trazendo minha espada. Hadaliel e Thomas ficaram embasbacados, mas Thomas logo se armou com seu arco que estava em suas costas. Nesse momento Miguel chega e Rafael também, deitando no chão a comando de Miguel. Percebi então que Rafael estava sangrando no pescoço.

“O que houve com ele?!” Pergunto olhando para a Rafael.

“Um dos nossos atacantes o mordeu. Mas não é grave. Eu matei aquele desgraçado antes que mordesse de jeito.”

“Que?! Como é que você foi pego, Rafael?!” Draco pergunta, indignado.

“Eu... Fui proteger meu pai. Entrei na frente dele.” Rafael responde enquanto Miguel colocava uma atadura em seu pescoço, manchando-a de vermelho quase imediatamente.

“E o que são eles?”

“Oliver os chamou de demônios.”

“Alguém morreu?” Thomas perguntou atrás de mim. “Ou ficou ferido?”

“Não sei ao certo.”

Um grandíssimo rugido rompeu nos céus. O rugido era familiar e eu olhei para Draco. Ele estava aterrorizado com o rugido. Então olhei para Hadaliel e ele estava do mesmo jeito.

Do nada os dois saem em disparada da tenda. Uma única palavra gritada deles me fez congelar. “MÃÃÃE!”

No momento que ouvi os dois gritarem mãe eu arregalei os olhos e então reconheci o rugido. Era de Esmeralda! Eu desembainhei minha espada e corri atrás deles, desesperado.

Visão de Draco

Eu estava apavorado, pois nunca havia ouvido minha mãe rugir daquele jeito. Sabia que havia alguma coisa errada. Por todos os lados que eu via percebia humanos e dragões lutando bravamente contra seus agressores. Muitos estavam feridos, mas continuavam.

Quando eu estava correndo pela área do Japão, percebi que uma menina de uns 5 ou 6 anos se arrastando no chão com um dos demônios a seguindo. Eu não podia deixar ela morrer. Pulei no demônio e o mordi no pescoço, arrancando sua cabeça. Eu cuspi seu sangue que tinha ficado na minha boca no chão e olhei para a menina. “Você está bem?”

A menina assentiu para mim. “Obrigada!”

“Não seja por isso! Corra para lá! Você vai encontrar meu pai! Ele vai te ajudar. Onde está seu dr...”

“Aqui!” Um dragão chega correndo com sangue em várias partes do corpo. “O que houve?”

“Ele me salvou!” A menina diz e aponta para mim.

“Que? Você estava em perigo e não me chamou? Disse para me chamar! Obrigado... Draco certo?”

“Sim! De nada. Leve ela para meu pai, Willian, lá. Preciso encontrar minha mãe, Esmeralda.”

“Tudo bem! Obrigado novamente, Draco.” O dragão assente para mim e ajuda a menina a subir em suas costas, antes de correr para onde eu apontei.

“Vamos mano!” Falo para Hadaliel e saio em disparada.

Assim que comecei a me aproximar da cabana da minha mãe pude ver o porquê de minha mãe ter rosnado. Vários demônios estavam se concentrando nela e em Oliver. Estavam visivelmente muito cansados. Eu Voei por cima dos demônios, assim como Hadaliel, e pousei ao lado dela.

Ela, depois de lançar uma grande labareda de chamas, olhou para mim. “Onde está Thomas e Willian?!”

“Se eu bem os conheço, estão vindo para cá.” Eu digo batendo em um demônio que estava vindo em minha direção com a cauda.

“Tomem extremo cuidado! Qualquer pequeno ataque deles pode ser mortal!” Oliver diz se defendendo com sua espada de um ataque.

“Miguel está com eles. Rafael foi mordido por um deles.” Hadaliel diz Pisando no chão fazendo espinhos de terra saírem bem embaixo de dois demônios.

“Ele está bem?” Esmeralda pergunta mordendo a parte superior de um demônio, partindo-o ao meio.

“Sim! Não foi profundo. Miguel colocou ataduras nas feridas dele.” Eu enrespondi canalizando um pouco da minha força. “Mãe... Me ajuda!”

“O que é que você quer fazer?” Minha mãe pergunta após lançar a metade do corpo em que estava em sua boca.

“Onda de fogo!” Respondo ainda de olhos fechados.

Pude sentir que minha mãe me enviou um pouco de energia vital e então e pude fazer a onda sem problemas, matando vários demônios de uma só vez. Me senti um pouco fraco, mas nada para se alarmar.

Nesse momento pude ver meu pai chegando por entre os demônios, matando-os com vários golpes de espada, junto de Rafael, Thomas, Miguel e a menina e o outro dragão. “Draco! Está tudo bem?!”

“Sim pai!” Respondo mas Oliver me interrompe.

“Temos que ir ajudar os outros! Não estávamos esperando isso! Iremos perder gente! RAPIDO!” Oliver diz e monta em minha mãe. “Vão para a área dos Estados Unidos. Daphine precisa da ajuda de vocês! CORRAM!”

Então minha mãe decolou rápido e foi para o leste. Logo após isso eu e todos os outros fomos para a área dos Estados Unidos. Tinha cabanas queimando, diferente de em outras áreas, o que mostrava que a coisa estava feia.

Logo vimos Daphine e Wendy encurraladas na parede de uma cabana, rodeadas de demônios. Eu e Hadaliel olhamos um para o outro e assentimos, então corremos e, juntando nossos dois elementos, fizemos uma pequena onda de lava que queimaram todos os demônios que estavam a encurralando.

Assim que matamos o último fizemos a lava esfriar e virar obsidiana, assim, Hadaliel pôde fazê-la entrar na terra.

Assim que olhei para meu pai vi que ele estava impressionado com o que tínhamos acabado de fazer Ele se aproximou de Daphine e perguntou.

“Você está bem?”

“Sim.” Daphine diz assim que se recupera. Ela ajeita suas adagas na mão e olha em volta. “Minha nossa. Olha o que eles fizeram!”

“Pois é... Demônios, sabe. São maus!” Hadaliel diz.

Eu olhei para Wendy e vi que sua bochecha estava sangrando. “Errr... Wendy!” Assim que ela olha para mim eu aponto para minha bochecha.

Ela toca na bochecha dela e então vê sua pata com sangue. “Nossa! Essa foi perto!”

“Deixe eu lhe ajudar com isso.” Eu digo e me aproximo dela.

Ela olha para mim e percebe o que eu ia fazer, então vira seu corte para mim.

Eu olhei para o corte e o lambi. Corei imediatamente, claro, porque as escamas de Wendy eram tão delicadas e macias e seu sangue quente era doce como mel. Eu sorri, fechei os olhos, e lambi mais uma vez. Ao abrir os olhos percebi que ela também estava corada.

Eu olhei para o chão meio sorrindo e comecei a raspar minha garra na areia.

Nesse momento percebi que Daphine estava olhando para nós sorrindo. Ela dá um empurrãozinho em Wendy, fazendo ela tocar em mim. Eu fiquei ainda mais tenso.

Olhei para Wendy que estava olhando para mim, completamente corada. Era bem visível ver que ela estava corada, pois ela era rosa, e o vermelho se destacou como uma melancia em seu pescoço.

Todos lá perceberam que nós estávamos meio... Entrelaçados, até que Daphine diz. “Vocês dois vão por lá e apaguem os incêndios que nós vamos ajudar os outros ali!” Ela diz indo para um lugar que estavam muitos demônios lutando contra vários dragões e humanos.

Ao passar por mim, Hadaliel bate seu quadril no meu e ri. Eu sabia o que ele quis dizer com aquele empurrão e corei um pouco. Então olhei para Wendy. “Vamos?”

Ela assentiu e começa a andar olhando para as cabanas pegando fogo. Eu logo comecei a absorver o fogo de um cabana e perguntei. “Qual é o seu elemento, Wendy?”

“Sou uma dragonesa de gelo.” Ela diz soltando uma rajada de gelo em uma cabana que estava pegando fogo também.

“Nunca vi um dragão de gelo. Você é gelada?” Eu pergunto vasculhando os escombros por alguém ferido.

Wendy ri um pouco. “Só porque sou de gelo tenho que ser gelada?” Ela pergunta olhando para mim ainda rindo um pouquinho.

Eu corei um pouco. “Desculpe... fui idiota em falar isso.”

“Foi apenas curiosidade, não tem com o que se desculpar.” Ela vai até uma cabana e apaga o fogo que havia lá dentro. “Eu não sou gelada, mas posso ficar.”

“A ta! Entendi. Você tem alguma habilidade especial?”

“Como assim?”

“Como um... a... não sei... por exemplo... se eu canalizar minhas forças vitais eu consigo fazer um onde de fogo muito grande.”

“Ahh... assim? Bem... mhhh... eu consigo fazer uma nevasca que congela exatamente quem eu desejo.” Ela diz na entrada da tenda.

Eu olhei para ela e arregalei os olhos ao ver que a madeira em cima dela estava se quebrando. Corri para ela e pulei, me jogando em cima dela, a empurrando. Nesse mesmo momento a madeira caiu e ficamos dentro da cabana, olhando um para o outro, eu em cima dela sem saber o que saber, assim como ela parecia estar.

Eu corei bastante e saí de cima dela. “Desculpe por te derrubar, Wendy...”

Ela se levanta e se sacode. “Não, não! Está tudo bem Draco. Você me salvou?”

“Hehe... não foi nada.” Eu digo coçando a nuca e rasgando o couro da lateral da tenda para que possessivos sair. “Vamos sair que alguma outra coisa pode quebrar aqui...”

“Sim... você tem razão... Obrigada por me salvar.” Ela diz e começa a passar do meu lado. Ao fazer isso ela me da um beijinho no rosto, fazendo eu corar muito mesmo.

Eu me sentia bom, pois ela era legal. Estava pensando se, talvez, ela quisesse me namorar...


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