TRIIIIIIIIIIMMMM (tentativa de imitar um despertador )

Merda, as aulas começam hoje.

Bom deixa eu me apresentar: Pedro Pevensie, tenho 16 anos e estudo na Elite Way High School. Sou o garoto mais cobiçado da escola, com cabelos loiros e olhos azuis (as mina pira ) e capitão do time de basquete. Modéstia a parte, eu sou demais. Ah, um detalhe não tão importante, namoro a garota mais popular e capitã das líderes de torcida, Daisy Jacobi, ela é irritante às vezes, mas minha popularidade é mais importante. Tenho outros três irmãos: Edmundo, que é dois anos mais novo que eu e ia se formar no primeiro grau ainda; Susana, que era um ano mais nova; e Lúcia que era quatro anos mais nova (n/autora: e seu xodó ) (n/pedro: Quieta autora ).

Levantei, fiz minha higiene pessoal e quando terminei de me vestir, olhei pela porta da sacada e vi uma garota na sacada que ficava de frente para a minha. Como sou muito sortudo ela estava de calcinha e sutiã e... Senhor Deus!! Ela era muito gostosa e gata!! Ia dar as "boas vindas" mais tarde. Então ela percebeu que eu estava olhando, fez uma careta de raiva, me mostrou o dedo do meio e fechou as cortinas. Eu ri e resolvi ir, antes que chegasse atrasado ( de novo ).

Peguei meu carro e dirigi até a escola. Quando cheguei lá todos me olharam e não demorou para meu melhor amigo vir me cumprimentar:

– Fala Pedro - disse Caspian - pegou quantas nas férias?

– Eaê cara. Pois é perdi a conta depois da vigésima.

– Me pergunto como a Daisy aguenta o peso dos chifres?

– Simples. Colocando em mim também.

– Aiai, você não presta.

– Como se você fosse muito diferente.

– Tu sabe por que eu sou assim.

Eu sabia. Caspian tinha uma quede ( lê-se precipício ) pela minha irmã Susana, mas ela o ignorava porque ele possuía fama de canalha e pegador, assim como eu. Então para esquecê-la ele ficava com outras garotas. Por isso eles nunca iam passar de um "oi" dito de má vontade por parte dela, e dito com entusiasmo por ele. Fui tirado de minhas reflexões por um barulho de motor de carro. Virei meus olhos na direção do barulho e não pude acreditar na minha própria sorte: quem dirigia o carro, que era um porshe azul conversível, era a minha vizinha, que eu havia visto de manhã.

Ela estacionou na vaga que era de Daisy. É, isso seria interessante.

– Cara a novata já chegou pedindo pra morrer. - exclamou Caspian

– Pode crer cara. Vai dar briga. E eu não perco isso por nada. Ah, e a propósito, ela é minha vizinha.

– Sério? - assenti - Se deu bem cara.Ela é gata.

Nesse momento, ouvimos um grito vindo do estacionamento e corremos para ver a briga. Daisy olhava furiosa na direção da novata e ela retribuía o olhar na mesma intensidade.

– Como você ousa estacionar na minha vaga sua novata nojenta??? - ganiu Daisy ( isso mesmo ganiu, porque ela é uma cachorra )

– É simples. Não tem seu nome aqui. E você não é mais do ninguém aqui. - respondeu a novata, tranquila

– Mas é claro que sou.

– Ah. Deve ser mesmo. Acabei de perceber.

– Viu eu sei que sou a mais...

– A mais vadia e patricinha - interrompeu a novata

– COMO VOCÊ OUSA FALAR ASSIM COMIGO? SABE QUEM EU SOU??

– Não e nem quero saber. Agora sai da minha frente que eu tenho aula.

– Mas não mesmo sua fei...

Daisy não conseguiu terminar pois levou uma rasteira da novata, caindo em uma poça de água. Reprimi uma risada. Para manter a minha aparência a ajudei a levantar e depois andei a novata e puxei seu braço.

– Ei, quem pensa que é pra fazer isso com a minha namorada?

– Ótimo. Não basta a "vadia suprema", tem que vir o "corno" supremo também.Sou Estela Cambrige, guarde esse nome. Olha garoto, eu não tô nem aí pra você e sua merda de reputação, mas nem tente me rebaixar porque eu não tenho medo de patricinhas e mauricinhos. Não quero popularidade ou status, só quero que me respeite. Ah , não, espera, você não respeita nem a si mesmo.

E saiu. Um círculo havia se formado à nossa volta e todos olhavam boquiabertos aquela cena, inclusive Jacqueline Mclean, redatora do jornal dos estudantes. Perfeito, amanhã isso seria notícia de primeira página. Saí bufando e naquele momento tive uma só certeza: Estela = perigo.