Oirem escrita por andregsr


Capítulo 1
A Batalha da Maré - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Na primeira parte da batalha, Drako se recorda da maior batalha de sua vidas e os corvos começam um plano que pode mudar a o rumo da guerra!



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O pequeno farol que iluminava a parte norte da ilha de Santa Maria dava beleza da noite escura e coberta de nuvens. Os soldados que patrulhavam o local já exausto dormiam em suas barracas perto do conforto da floresta, porem mesmo com aquele frio, duas pessoas se repousavam em uma mesa a beira da praia bebendo uma garrafa de Água ruída. A nobre aguardente do Leste, sendo uma das mais puras de Ashe. E também a mais cara, principalmente em tempos de guerra. Aquilo era claro um dos luxos de Lothar Rajem, o assassino do rei e acima de tudo um corvo.

Tão interessantes eram aqueles boatos dizendo que os corvos ficavam sempre por ultimo nas batalhas, vendo o inimigo queimar. Talvez por isso Lothar seja, e Drako Brevinc o jovem general que estava compartilhando a mesma bebida.

– O que estamos fazendo aqui mesmo? - Perguntou o jovem coçando a testa e tomando mais um gole do ruído.

– Você é um idiota. – Lothar resmungou e tomou o copo da mão de Drako. – E não devia estar tomando isso. É por isso que esta com esse cabelo branco.

A água ruído apesar da qualidade era rejeitada por seus efeitos no corpo que incluía o descoro lamento no cabelo e eventualmente alguns períodos de insônia. Pouco importa, resmungou Drako cruzando os braços. Lothar se levantou da cadeira.

– Haike esta atrasado. Ele já devia estar aqui. – Ele foi até a beira da praia para olhar o mar que nas suas ondas mostravam à calma que o lugar transmitia junto com os corpos mortos de seguidores de Keflen perto das pedras.

– Fique calmo, daqui a pouco ele veem. – Drako pegou mais uma bebida e encheu o seu copo.

Quem vai vir? Falou uma voz jovem vindos da estrada, era Haike. Haike Olr’Fazie era um pouco mais jovem que Drako e por hora representava Edenia como um mero espectador, pelo menos ele achava isso. Era uma coisa vantajosa para Edenia, ele financiava os custos das batalhas e as olhava em uma distancia curta. Tento em vista o tamanho da riqueza de sua família aquilo não era nenhum problema.

Ele era da gloriosa família Orl’Fazie, uma família que sobreviveu ao longo do tempo, eram conhecidos como os descobridores do ouro e do diamante. Alguns dizem que por isso seus olhos eram azuis e seus cabelos dourados. Alguns consideravam os como os mais ricos do mundo e demonstravam suas riquezas com as terras espalhadas pelo mundo, “não a ninguém que nunca passou ou conheceu alguma terra da nossa família”, disse uma vez Sanat Orl’Fazie, pai de Haike e atual líder das totais riquezas da família. Mas apesar de todas as suas riquezas, eles carregavam uma maldição. O Fardo venenoso. Essa enfermidade que se limitava aos membros da família, era o preço a se pagar pelo ouro e o diamante. Por toda a vida de um Orl’Fazie ele ficara fadado a um precoce envelhecimento – o usuário da doença pode envelhecer seis anos em apenas um mês, a não ser que ele tenha a pedra da piedade, uma pedra mágica feita por Escorpes, o Ser dos mil venenos. E infelizmente a tal pedra permanecia apenas em regiões muito abaixo das terras, muito abaixo das minas de carvão e abaixo também das minas de ouro e diamante dos Orl’Fazie e também com o tempo a magia que existia dentro dela se acabava. E de tão raro de achar essa pedra, o próprio Sanat com uma tesoura, abriu se corpo e a depositou em seu braço. Mas é claro agora já são outros tempos, tempos de prosperidade, mas não para Haike e seu irmão Vilian e sim para seu pai. Já que todas as fortunas pertencentes à família pertencem à Sanat. Como ele próprio disse aos dois: Não deixarei tocar nenhuma de minhas fortunas e nenhuma das minhas toneladas de ouro enquanto eu pisar por esse mundo. É claro que isso nem sempre foi assim e aconteceu depois que Vilian tentou “Tirar os pés do chão de Sanat”. O pai o exilou nas terras frias pertencentes aos Meivor. Tirando o nome de sua família e a pedra da piedade dele. Essas lembranças sempre perturbaram Haike, as lembranças das traições de sua família e toda vez que olhava coma pedra se lembrava das duas figuras mais atormentadoras da sua vida seu pai e seu irmão.

Inclusive agora, o jovem loiro ao colocar a pedra de volta em seu bolso e tranca-la com cuidado, levantou novamente sua tocha e se aproximou dos dois. Lothar esboçou um sorriso afetuoso e deu forte abraço nele.

– Pensei que havia se perdido na floresta. – Disse o homem com uma risada sarcástica, já largando dos braços de Haike.

– E você que tivesse desmaiado de tanto beber. – Drako deu uma risada e colocou um pouco de ruído em um terceiro copo. Haike sentou na cadeira. Lothar voltou a olhar para o mar, que ainda se mantêm pacifico e calmo.

– Já que estamos todos aqui. – Drako que já tinha parado de beber tirou um documento de seu cinto enrolado em uma fita vermelha. – Acho que já esta na hora por um fim nessa guerra. – Ele tirou a fita e abriu o documento, Lothar curioso se aproximou mesmo sabendo do que já se tratava.

Significava o tratado de rendição dos reinos. Haike olhou com um olhar abatido para os dois. Lothar voltou a se sentar na cadeira e por fim Drako deu inicio ao plano.

– Eu havia enviado algumas cartas para Bahon Cer’tore, ele aceitou parar a guerra e ambos devolveremos nossos territórios que ganhamos e eles nos darão o que perdemos. – O jovem deu uma pausa na leitura, meio nervoso ele apertou com força o papel e a prosseguiu. – Porem ele quer não quer nenhum Del Gadot vivo e também teremos que doar os domínios de Derecha, darmos a paz para Velox e Dalmos e por fim a metade de todas as riquezas que nós produzirmos durante dez anos irão para eles.

– Isso é muito tempo. – Haike olhou atentamente para os dois esperando uma resposta.

– Mas é o preço por perder uma guerra. - Lothar tomou mais um gole da água e se levantou da cadeira indo para a estrada. – Agora só nos resta dar início ao plano. – Ao dar alguns passos para frente, Lothar colocou a sua mascara de cobre com símbolo da Lua Quarto Crescente de um lado o branco da forte da luz emitida pelo dia e do outro a penumbra eterna escondida na noite. Assim eram os assassinos, agiam em sincronia com a lua, se ela dormia eles dormiam com ela e quando ela acordava era hora de trabalhar. Lothar seguia pela floresta com a sua espada na mão olhando para as laranjeiras que cobriam a praticamente toda a parte norte, sul e oeste da ilha. E era com elas que os nativos viviam até o rei decidir se isolar ali e tirar todo mundo do local, enquanto deixava os seus cinquenta mil homens em Edenia e Velox lutando e mais vinte e cinco nas cidades. Tudo aquilo era um fator para o Nogours IV não ser tão adorado entre o povo e qualquer pessoa que ele já tenha ferrado nessa guerra. Isso incluía Lothar, afinal quantas vezes o rei já me enviou literalmente para morte, pensou ele andando descascando uma laranja com o seu punhal e lembrando-se das suas aventuras com Drako e Haike, como da vez que em que os três tiveram que sozinhos matar Gro, O Ser Irracional com o seu exercito de criaturas. Gro era um dos Seres que deu origem ao Zetes – qualquer tipo de criatura mágica. E com a sua morte não houve nenhum Zet novo. Tudo aquilo fazia pensar se valia mesmo apenas servir ao Nogours ou vestir o manto dos corvos. Isso é suicídio! Dizia ele para si mesmo, pois a cada Ser que eles matavam uma coisa desaparecia no mundo ou simplesmente ela ficava mais fraca, agora imagine se Oirem, o Ser supremo morrer? O atraso se encerraria e toda Ashe morrera para dar lugar a mais Seres.

Isso não é questão de honra e sim sobrevivência, da nossa sobrevivência”.

Enquanto Lothar andava em meio às estradas, Drako seguia seu caminho em meio à praia deixando Haike sozinho no farol. O jovem que andava tranquilo andava sem nenhuma preocupação apenas observando as luzes naquele bonito céu, esperando que alguma delas significasse o fim da guerra e o inicio da volta dos corvos.

O plano era simples, Haike e Lothar matariam os guardas dos faróis dos Faróis do norte, sul e do leste da ilha enquanto Drako sabotaria o núcleo mágico que dava a proteção no local, ai entrava o exercito de Keflen atacando pelo sul da ilha pelo comando de Rike Otolon, quer era um dos corvos, já ao norte outros dois corvos conteriam qualquer chance do exercito de Edenia tentar defender a ilha. Era o plano a prova de falhas para Drako, o único problema era a segurança da ilha. Pois aproximadamente um quarto da tropa de Nogours IV estava cuidando da segurança. É só uma pessoa no lugar podia ajudar Drako sem contar pra ninguém desse plano. Eldrac, o mensageiro. Esse jovem rapaz de quinze anos, de cabelos ruivos e de aparência humilde e astuta, era um grande admirador de Drako e sempre o seguia para onde for e por isso ele estava aqui. Naquele fim de mundo. E mesmo os dois não estando perto um do outro eram amigos, Eldrac compartilhava tudo que ele via e ouvia e Drako lhe ensinava um pouco da magia que o guerreiro aprendeu com em Papallun.

A magia que Drako ensinou era a natural, a mais pura e mais nobre de todas, ela era ensinada apenas aos mais nobres e os que tinham acesso a ela, que era o caso de Eldrac e Drako que aprendeu com Nogours IV.

Aquela tal mágica possibilitava ter o controle da parte espiritual e física de quem a usa, podendo aumentar ou modificar qualquer um dos dois.

Para ter um conceito melhor do que ela pode fazer em qualquer um dos lados, vou citar o próprio tutor de Drako. Nogours IV. O rei que hoje controla Edenia é considerado um grande mágico, e um de seus poderes é depositar as suas energias em um anel mágico, depois de certa energia carregada o anel foi capaz de emitir poderosos feixes de fogo, feixes tão poderosos que poderiam destruir um forte ou pequeno castelo. Porem nada disso é possível sem uma harmonia entre os dois tipos de aura a: espiritual e física, estas que basicamente compõem um corpo quando combinadas emitem a energia mágica que é capaz de gerar qualquer tipo de magia. Porem para aumentar o desempenho desta magia é preciso ter um balanceamento entre os dois para que se tenha um resultado ideal.

E para aumentar qualquer um dos dois é necessário treinamento, dedicação e bastante esforço. Porem outro método mais da fácil do aumento das energias é por meio de livros ou objetos que tenham alguma quantidade mágica dentro dele, um exemplo são os Cristalliuns azul e verde. Que são bem difíceis de achar, não por que são escassos e sim pelo rígido controle dos mineradores na venda das preciosas pedras, vendendo ou repassando apenas para aqueles que têm responsabilidade suficiente para usa-las ou uma grande influencia. Outro fato é que eles raramente vendiam no atacado ou em grande quantidade para uma só pessoa. Tudo isso para que nenhum rei ou mago maluco comece a destruir coisas por ai, se eles quisessem Cristalliuns que vão abrir suas próprias minas. E foi isso que ocorreu em 7800 e deu inicio a guerra de interesses, o interesse era pelo oeste e pelas minas de Cristalliun que existiam em grandes quantidades em Velox e Dalmos. A guerra não se iniciou apenas em um conflito contra reis e sim de reis contra comerciantes. Edenia e Keflen por um longo tempo brigaram por aquelas minas mesmo que não fossem delas. E Lothar sabia disto e usou isso ao favor dos corvos, sempre com o intuito de derrubar Nogours IV do poder. O plano era simples toda vez que o rei se sentisse com duvida e desencorajado a prosseguir na guerra, o exército misteriosamente achava ou dominava alguma dessas minas que em geral não havia prata, ferro ou Cristalliuns em baixa quantidade, mas dava forças para o rei prosseguir e avançar ainda mais suas tropas para a conquista de Velox que nunca aconteceu. E finalmente depois de certo tempo nessa enganação toda, o rei sem a ajuda de Lothar conseguiu finalmente achar uma autentica mina de Cristalliun Azul. E quando isso aconteceu à profecia dos chefes da mina se concretizaram e o rei maluco começou a explodir criando uma espada feita apenas com a parte espiritual do Cristalliun Azul, que representava a magia e a parte física do Cristalliun vermelho, que representava a força. Tanto que este ultimo item foi achado por Lothar, espada também era banhada por uma camada de aço negro vindo de Ivy. E com esses artefatos e um bom ferreiro foi criada a Marusei a espada mais forte que qualquer rei já tocou.

Com o poder dessa arma o rumo da guerra quase mudou. Nogours com ela conseguia destruir castelos e fortes inimigos. A Marusei podia fazer qualquer coisa, como da vez em que o rei a colocou em chamas que se espalharam pelo acampamento dos inimigos como o fogo da fênix, ou então quando uma montanha barrava a passagem de seus soldados fazendo com que emergir um terremoto para destrui-la apenas cravando a Marusei no chão.

Aquela arma permitiu que Edenia por alguns anos dominasse Velox por inteira , até que a espada foi roubada. Nogours desesperado imediatamente reuniu todas as suas tropas e aliados para finalmente saquear e atacar toda região de Velox que inclua a capital. Essa invasão deu inicio em 7.804 se iniciando pelo domino da costa do pendor no sul do reino e depois subiram para o norte e finalmente alcançaram a primeira muralha da cidade.

Localizada a três quilômetros de Velox a primeira muralha era feita de pedra e tinha quatro metros de largura e cinco de altura, na sua defesa havia arqueiros a cada três metros de distancia armados com flechas flamejantes enquanto na parte de baixo a infantaria se abrigava em lugares estratégicos, as quatros contendo cinco mil soldados cada uma das unidades localizadas em pontos estratégicos como nas três estradas principais e a ultima em uma pequena estrada em meio às montanhas. Todas preparadas e atacar para partir imediatamente caso ocorresse alguma invasão que de fato aconteceu.

Drako e mais alguns senhores como Edgard Roshell, Argus o lobo marinho, Lothar e Drako que ficou responsável por invadir pelo oeste com apenas 2000 homens, porem eram duzentos bons homens. O rapaz vestindo a capa dos corvos com a ajuda de seu amigo Od’Eche e seus 50 seguidores, fez uma viagem heroica de sete dias passando por pântanos, florestas, enfrentando Zetes e soldados dos reinos em algumas paradas o general se via obrigado a saquear vilas para ter o que comer. Mas enfim os homens mesmo cansados conseguiram chegar a uma posição favorável em um campo atrás de uma montanha na qual eles podiam ver a muralha sem serem vistos e de lá. Drako assim que chegou ao monte mandou os soldados armarem as barracas e despachou 5 seguidores do Od’eche para se disfarçar de músicos e ter as informações dos soldados. Ao final da tarde o grupo voltou assustado, um deles o mais novo havia relatado que lá havia mais as forças de Dalmos estavam lá. Drako nervoso mandou Eldrac correr até Nogours e avisar sobre isso e para chamar mais homens. Od’eche pediu para os Trobars – uma raça que se assemelhava a humanos, porem eram gordos, altos e fortes. Para que eles preparem as armas especiais que eram conhecidas como armas da nova Era, na qual pouca gente sabia a respeito. Essas armas foram feitas por construtores de Ivy, elas podiam disparar pequenas flechas mágicas de metais e escudos dourados que suportavam até mesmo uma rajada de fogo de um dragão cinzento. 400 homens se equiparam com elas a mando de Drako, que foi dar uma ultima olhada no inimigo. Era um grupo da Infantaria, a maioria estava bêbada afinal ficar mais de um mês esperando um inimigo que talvez nem os alcança-se não era muito divertido até por que algumas pessoas do reino de Velox nem sabiam da guerra ao contrario dos moradores Dalmos e Zov que sofriam ataques constantes, os soldados de Velox estavam alojados nas pequenas torres da muralha enquanto os Dalmos nas pequenas barracas a esquerda do portão.

Drako voltara para o seu acampamento e mandou os seguidores de Od’eche irem lá vestido de músicos para que dessa vez investigassem seus armamentos. Drako os esperou até o final do dia para eles voltarem, sem nenhuma resposta ele mais dos dois soldados subiram as montanhas para olhar a muralha e viu apenas alguns homens gritando por misericórdia antes de seus corpos serem atravessados por uma lança que ia desde a cabeça até a sua virilha e depois jogados na fogueira. Eles os comeram vivos! Drako nervoso voltou e organizou o ataque.

Primeiro ele pediu para Lothar revisse o caminho para que ajudasse a nova tropa de soldados que estava vindo, depois pegou os 45 seguidores de Od’eche na qual 24 eram magos, 22 eram Trobars e o resto eram os besteiros e junto com os 200 homens que eram lanceiros, eles carregavam lanças de 2 metros de altura, escudos dourados e vestiam armaduras leves. Drako antes de atacar testou as novas bestas para ver o quão longe eles iam. O resultado foi espantoso eles quase chegaram à segunda muralha, a flecha que eles atiraram sumiu da vista de Drako em poucos segundos. Depois disso o jovem pegou sua espada e armou o plano: Dois grupos de 900 formariam um circulo com escudos se protegendo com escudos, no centro desses círculos ficariam 12 magos todos nascidos do fogo e soltariam chamas para assustar e queimar os inimigos. Os dois conjuntos iriam andar um do lado do outro com o espaço de 10 metros onde passariam os Trobars armados com troncos de árvores abrindo caminho para os besteiros que iam atear suas flechas em quem tentasse dar a volta e atacar o círculo pela retaguarda. Enquanto isso Drako e mais vinte soldados escalariam a muralha pela direita e matariam os arqueiros e depois abririam os portões os portões da muralha para que pudesse incendiar as barracas e atacar os inimigos pelas costas. E por fim iria segurar a muralha até as tropas guiadas por Lothar chegarem para aniquilar os inimigos.

E quando o sol desapareceu no horizonte os soldados montaram estratégia um grupo lentamente se montou a esquerda no pé da montanha e outro a direita na nascente de um pequeno riacho, os Trobars e os besteiros ficaram escondidos atrás de algumas árvores. Quando Drako lançasse uma tocha em cima das montanhas os soldados invadiriam a muralha. O jovem subiu em cima de uma pedra e avistou o acampamento a maioria estava dormindo havia apenas alguns montes de soldados jogando cartas e bebendo, era a hora perfeita para atacar se sem pensar duas vezes Drako lançou a tocha. Os soldados escondidos soltaram um grito de guerra e ferozmente marcharam em direção à muralha. Os inimigos que já estavam acordados tocaram as trombetas e mesmo cansados empunharam suas espadas e formando a vanguarda da batalha, Drako na parte de trás e contornando o campo gritava para os aliados Armem o circulo! Armem o circulo! Os soldados atenderam porem deixaram um longo espaço para os Trobars passarem. Enquanto isso os arqueiros rapidamente subiram na muralha alguns até mesmo nus pela presa e o resto dos guerreiros dorminhocos se juntavam a vanguarda causando um grande choque entre as duas forças. A batalha havia começado! Os arqueiros inimigos lançavam suas flechas nos erguidos escudos dourados que batiam neles como brinquedos, os Trobars se adiantando destroçariam seus inimigos com sua meia tonelada de peso alguns dos soldados tentavam fugir da massa, porem eram esmagados pelos próprios companheiros que atacavam os círculos investindo a sua força numérica contra eles que fortemente rebatiam abrindo brechas para que os magos soltassem imensas labaredas pelas mãos que queimavam os inimigos vivos. Os besteiros de Od’eche a alguns metros de distancia iam ateando flechas com as bestas metálicas impedindo que alguém alcançasse o ponto cego dos círculos, os lados. Enquanto a batalha culminava em frente à muralha Drako e mais 20 homens subiam as muralhas pelo leste com cordas amarradas nas duas torres que davam a proteção ao local, jovem foi o primeiro subir na torre e logo jogou as escadas para o resto dos soldados subirem rapidamente. Os arqueiros inimigos tão ocupados atirando flechas nos escudos que nem ligavam a ofensiva formada no corredor estreito que contava com dois escudos dourados que abriam as defesas para que dois guerreiros de espada matassem os arqueiros com esse esquema simples iriam andando mutuamente até tomar contar de toda a parte leste da muralha e se estabilizarem lá. Enquanto isso os Trobars perdendo metade das suas forças lutavam bravamente para manter os besteiros a salvo. O círculo, no entanto estava com as forças esgotadas, os magos não tinham mais nenhuma para continuar a lançar as chamas e até mesmo alguns soldados que haviam se queimado por elas fazendo que os soldados de trás cobrisse a parte da frente comprometendo toda a parte traseira a deixando exposta em ambos os círculos. Os besteiros por sua vez estavam segurando bem a batalha não deixando que nenhum inimigo se aproximasse as flechas que eles disparavam eram tinha um poder tão forte que literalmente desmembrava qualquer um dos soldados que eles avistavam. Os inimigos perdendo cerca de 2000 soldados, recuaram 500 soldados da infantaria para os portões e se armaram com espadas de aço e armaduras de ferro dentre esses meio mil, cem deles subiram para o lado oeste da muralha e armaram uma defensiva de escudos impedindo a tomada total da muralha. Enquanto que nos portões saiam às tropas bem equipadas os inimigos todos abriram distancia para que elas pudessem passar e o primeiro choque entre elas aconteceu o circulo da esquerda quase que desmanchou pela feracidade dos homens, Drako do alto observava tudo aquilo e para dar um suporte aos lanceiros mandou que os dois círculos se juntassem e formassem um só gritando as ordens os Trobars desorientados avançaram para atacar os inimigos, porem foram facilmente abatidos já os arqueiros foram pelo mesmo caminho de Drako que mantida sua proteção pela muralha que aos poucos vinha sendo tomada de novos pelos soldados de Velox. Os magos que após bater em retirada para beber poções mágicas cuja renovava a energia espiritual voltavam para o campo de batalha lançando labaredas no que tentavam contornar o circulo com a ajuda é claro dos arqueiros, porem mesmo lutando com todas as forças combinadas os Edênicos foram cruelmente derrotados por um ataque em massa dos inimigos. Os soldados que tentaram fugir foram atacados pelas costas antes mesmo de alcançarem a floresta. Drako e seus aliados vendo aquilo bateram em correndo pela muralha até que avistaram um exercito composto de Dez mil cavaleiros correndo em direção aos inimigos, na sua linha de frente estava Rold V Meivor, filho do Rei de Dalmos e chefe dos generais do continente do norte. Drako vendo aquilo correu de volta para o campo e as duas forças combinadas devastaram completamente os inimigos restantes. Ao final da batalha Rold falou para Drako que ocorreu uma batalha na segunda muralha, as forças de Keflen haviam desembarcado na costa do norte e fortificado a segunda muralha com mais de 75000 soldados da infantaria e 15000 da cavalaria. Fazendo que Nogours recuasse para ilha até seu exercito voltar de Ivy e atacar o de Keflen. Drako dispensou os 20 homens restantes o tornando os capitães das forças Edênicas por terem participado da batalha que apesar de não terem ganhado sozinhos ou de não ser de tanta importância aquilo aumentou a moral dos Edênicos e fez com que o plano dos corvos prosseguisse, pois se perdessem o secreto tratado de paz com Keflen poderia ter sido desfeito e Edenia deixaria de existir. Drako preparando seu cavalo e iniciou uma jornada com o seu aprendiz Eldrac até a ilha de Santa Maria.

A batalha dos 21 foi como ficou conhecido esse confronto delineou a fuga de Nogours, pois com as tropas se as tropas que ajudou Drako tivessem permanecido com o rei e seus aliados, talvez Keflen pudesse sofrer uma derrota. Talvez.

Os pensamentos de Drako andavam entre os céus e o seu corpo entre a fria estrada das laranjeiras onde Lothar havia passado antes deste. O jovem que ainda se recordava da batalha dava passos lentos olhando para a terra fofa pelas recentes chuvas. Enquanto na direção contraria vinha uma pequena figura correndo em direção contraria a do general, era Eldrac trazendo consigo um pequeno papel em suas mãos.

Lorde Drako! Lorde Drako! – Gritou ele ofegante após avista-lo. O garoto mal o alcançou e já caiu sentado no chão estendo o papel para Drako. – O rei Nogours IV lhe chama. – Eldrac logo se levantando reverenciou Drako e logo tratou de limpar sua cota de malha fervida e sua capa de couro.

Os dois logo se trataram de andar até o acampamento real que não passava de uma pequena vila construída as presas ao existiam três desses, mas o do rei era o mais protegido. Ele era rodeado por uma pequena muralha de barro medindo cerca de 5 metros, apenas dando entrada no portão principal feito de madeira com detalhes de ferro e um desenho de um cavalo erguido, o símbolo de Edenia. La dentro do acampamento se dividia em três áreas: uma delas estava cravadas pequenas barracas onde os soldados descansavam, na outra área eram guardado os mantimentos, armas, roupas e também onde ficavam as prostitutas que serviam aos soldados e por ultimo a área real onde ficava o rei e os oficiais de alta patente. Drako tratou-se de dirigir lá observando o movimento, os soldados apressados desmontavam as barracas e recolhiam-nas.

– Lorde Drako! – Gritou uma voz familiar vinda da área real. Era Lorde Lanny, Guarda Real das forças Edênicas e regente da cidade de Soluna e Escaira na ausência de Nogours. Assim que Drako se virou viu o guarda e o cumprimentou com a mão direita aberta e seu ombro esquerdo, significava uma relação igual de poder entre os dois. Quando essa relação não era igual, o correto uma pessoa de menor poder se curvar ou ajoelhar diante do que tem um poder maior, como de um pai para filho, de um soldado para um rei ou de um aprendiz para um mago. – É uma honra vê-lo novamente. – Ele deu um sorriso. – Vejo que retornou bem da batalha.

Lanny era três anos mais velho que Drako, porem tinha um rosto mais jovem e deveras comum, ele tinha um cabelo negro, olhos castanhos e um nariz pequeno e redondo, Lanny vestia uma cota de malha negra com detalhes de bronze nela. O guarda também trajava uma capa roxa com detalhes de rubi com o cavalo erguido pintado a couro fervido e contornado a ouro, essa capa era exclusiva dos oficiais Edênicos e por convidados reais, seu uso era obrigatório em reuniões, nas batalhas e expedições.

– Eu retornei bem, muito obrigado meu Lorde. – Drako colocou a direita no pomo da sua espada bastarda e os dois se caminharam até o pequeno e vistoso forte onde estava localizado o rei. – Visto que o rei ficou bem nessa ilha. – Disse ele tentando dar um animo na conversa. Os breves momentos dos dois eram imprevisíveis, há três anos passados os dois tiveram uma séria discussão. O Guarda era a favor de dominar e destruir as três praias de Nobundor, que era uma cidade pertencente à Velox para que as forças de Keflen perdessem os portos por onde iriam desembarcar. Porem Drako era favor da entrada do exercito e convertesse a cidade à ordem Edênica e assim aumentar o território e deixar os inimigos apenas com a parte do oeste do continente deixando o resto sobre Edenia. Porem Nogours decidiu ignorar os dois e partir direto para Velox o resultado foi a sua fuga e a perca de metade do seu exército. – Aconteceu algum ocorrido relevante? – Perguntou Drako, com um falso tom de curiosidade.

– Sim, mas é claro. – Respondeu ele dando um sorriso. – Alguns trabalhadores tentaram fugir da ilha usando um bote, eram sete. Um escravo, dois nativos, dois alugados de Derecha e mais duas prostitutas. Tivemos que queima-los. – Desertores, pensou Drako. – Da pior espécie. – Lanny completou.

O pequeno forte onde o rei se guardava era de aparência humilde, por fora se estendia duas bandeiras de veludo com o símbolo de Edenia, na entrada havia dois soldados em guarda segurando um mosquete que era por muitos, tida como a melhor arma de fogo de toda Ashe. Já dentro do forte, duas serviçais se prontificaram para tirar a capa de corvo de Drako e traja-lo com a capa real, elas logo saíram da sala ficando apenas Sir Francis, Sir Burton, Nogours IV, Drako Brevinc e Lanny Meivor. A cidadela na qual estavam era de aparência simples e humilde, de ouro apenas as capas, armaduras e os estandartes suspensos às paredes. Os dois se curvaram diante do rei e logo se sentaram à mesa em que envolvia os cinco lordes conselheiros, no centro havia um pequeno mapa que retratava Ashe por inteiro, o mapa usava de alguns ladrilhos para posicionar as peças. Os piões significavam Soldados comuns que geralmente eram guerreiros e magos, Cavalos significavam a cavalaria, Bispos os Mosqueteiros, Torre cidade ou cidadelas construídas ao longo do percurso, a Rainha as cidades de Edenia e o Rei que era o próprio rei de Edenia.

Nogours mesmo que pouco interessado naquela reunião conseguiu fingir bem o interesse, mesmo vestindo uma túnica de seda abotoada até a metade de sua barriga que chegava aos seus pés, seu rosto era duro e inflexível, seu nariz era pequeno e fino realçando seus olhos que por sua vez tinha um tom roxo, Nogours tinha uma pequena barba que ele fazia questão de deixa-la no mesmo tamanho sempre para combinar com o seu cabelo que era pequeno e envolvia pequenos cachos castanhos. E como dito nos livros o rei era alto e forte, um verdadeiro líder e guerreiro sempre ficando na vanguarda nas batalhas e muitas vezes agindo por conta própria na guerra, mesmo não tendo alguma visão estratégica.

– Nós tivemos de adiantar a reunião três vezes, Drako. – Disse o rei com uma cara emburrada sentado na cadeira de modo repousado.

– Desculpe meu rei. – Drako colocou a mão sobre o peito e deitou sua cabeça. – Tive outros problemas a resolver. – Ele lentamente levantou sua cabeça viu apenas o rei fazendo um sinal de afirmação e se ajustando na cadeira.

– Já que todos os meus lordes conselheiros estão presentes nessa sala acho sábio começar a reunião.

O mais velho ali presente era Lorde Francis, principal conselheiro do rei. Ele tirando um papel velho de sua velha veste.

– Este documento é uma carta vinda de Ivy ao final dessa tarde. – Após a reunir atenção de todos. Ele a cola em cima da mesa e entre para Nogours. – A carta trás noticias boas e boas. – Ele brincou. – Nós conseguimos isolar os soldados de Keflen em Nobundor é só uma questão de tempo para que eles subam Dalmos e abandonem Velox. – Francis deu um tempo para que todos absorvessem as informações e prosseguiu. – O reino de Ivy e Edenia nos presenteou com 30000 unidades de cada um, dentre esses os famosos mosqueteiros de Ivy e também a força de Naburga de Nabarga. O Clã Meivors também decidiu nos ajudar enviando setenta navios de guerras de médio porte que inclui canhões e besteiros, por essa razão os soldados de Ivy aproveitarão para vir com eles e também para pegar o restante do Iref, que nos deu a outra parte de suas forças totalizando 2000 unidades dadas por ele. – Todos ali ficaram animados inclusive Nogours que se levantou da mesa e avançou o rei para o continente.

– Já que a decisão nós temos mais forças, amanhã mesmo irei partir de volta ao continente. – Francis guardou o papel dando um sorriso. – Voltaremos a falar dos assuntos militares quando a viajem terminar.

– Meu rei. – Drako disse rapidamente antes que Nogours saísse da sala. – Eu como general de seu poderoso exercito gostaria de saber quais são as exigências de nossos aliados.

Nogours olhou para Francis que fez um sinal positivo e retirou o papel novamente se suas vestes, Lanny não gostando daquilo de uma bufada quase imperceptível.

– Bem a pedido de Lorde Drako Brevinc irei ler as exigências. - Todos novamente ficaram em silêncio. – Ivy pede que você até dez anos depois da guerra desocupe Ashalia e a entregue para ela anexando em seus territórios, os Iref pedem que eles se tornem regentes de Escaira em sua ausência, os Meivors pedem o controle de Velox assim que você toma-la por completo e Nabarga. – Francis respirou profundamente e prosseguiu com a leitura. – Ele pede para que você se case com a rainha do reino, Laura Melli em um prazo de 2 anos após o termino da guerra.

Todos os presentes na sala ficaram surpresos, Nogours tremulo voltou a se sentar na cadeira. Essa reunião ainda vai demorar algumas horas, o rei pensou meio emburrado.

– Diga-me mais sobre esse casamento.

Francis então tirou outro papel, dessa vez Nogours tomou o de sua mão e deu uma breve lida. E logo ficou feliz.

– Que assim seja! – Ele levantou a taça de vinho que estava em sua mesa. – O casamento será em Velox para lembrar a derrota de meus inimigos e a entrega para os meus aliados. – Por hora esta terminada a reunião, voltaremos a falar sobre a guerra na volta para o continente.

– Espere senhor. – Disse Sir Burton.

Um dos guardas reais de e também príncipe de Derecha. Porem ele nasceu e foi criado em Edenia sendo educado e ensinado pelos costumes da nobreza para que um dia ele se torne um bom rei.

– Diga Burton, estou com pressa.

– Eu sinto informar, mas a península de Del’acaire esta bloqueada pelos soldados de Keflen.

– Mas quem diabos deixou isso acontecer? – O rei nervoso bateu a mão fechada na mesa.

– Você deu a ordem para Raizen e os generais que ficaram para eles ficarem e protegerem a cidade e eles não saíram de lá.

Drako falou numa tranquilidade imensa, Nogours aparentemente aceitou a situação.

– Então mande uma carta para as unidades de Escaira e mande-os ocuparem de volta aquelas terras. Após isso só nos restara algumas vilas das montanhas e recuperamos nossos territórios de volta. – Nogours se levantou e foi embora da sala bem-humorado.

Após isso a reunião finalmente se encerrou. Lanny e Sir Burton saíram do forte também restando apenas Drako e Sir Francis. O velho beirando nos seus 80 anos auxiliou três gerações de reis. Ele levantou de sua cadeira e serviu um pouco de vinho para ele e para Drako.

– Desculpe Francis, mas estou de partida. – Disse depois de dar uma golada.

– Lorde Drako, imploro que ouça minhas palavras. – Ele sentou onde o rei estava antes e tirou uma terceira carta de sua veste. – Essa carta foi interceptada por um de meus homens de confiança na península Del’acaire assim que ela foi tomada pelos soldados de Keflen. – Ele a entregou para o jovem. – Nela diz que mais um exército esta vindo de Keflen dessa vez para atacar as cidades. – Sir Francis olhou nos olhos de Drako. – Olha, eu não sei quantos soldados são, mas se o rei não achar a Marusei ou parar a guerra o reino estará ameaçado. – Pode ir agora garoto.

Drako fez reverencia a Francis, tiro a capa real e voltou a colocar a dos corvos e foi embora da sala procurando Eldrac pelos homens que andavam apressados fazendo nada. O garoto aprendiz logo foi avistado em cima de uma caixa de madeira comendo o famoso pão edênico, feito de farinha de trigo, água, sal, açúcar, óleo e algumas fatias de carne suína. A razão da sua fama era o seu baixo custo e fácil preparo. O menino assim que viu o mentor correu até ele contente.

– Senhor Drako, Senhor Drako. Ouvi dizer que Lorde Nogours IV vai sair amanhã da ilha. – Disse ele em um estado de euforia, Drako confirmou com a cabeça.

– Eu preciso que você faça uma coisa a meu serviço.

O general havia levado Eldrac para um canto isolado dos trabalhadores e lhe contado tudo ao garoto sobre o plano real com certa insegurança, mesmo confiando nele, que após ouvir o plano ficou de boca aberta.

– Mas o rei. – Eldrac tentou relutar. – Ele é invencível.

– Se você não quer fazer isso, eu não te obrigarei. – Drako colocou a mão sobre o ombro e deu de costa. O garoto o impediu e o reverenciou.

– Meu pai morreu nesta guerra. Morreu a serviço a serviço do rei. E foi enterrado junto aos porcos como um traidor. – Eldrac se ajoelhara diante do general. – Eu cumprirei as ordens do meu novo rei. – Drako o segura pelos braços e o levanta.

– Vá aonde guardam o núcleo e me diga tudo que encontrar eu estarei na estrada das laranjas. Diga-me TUDO que encontrar lá, entendido. – O general o cobriu com a capa dos corvos e passou a mão em sua cabeça. – História ira lembrar-se de seu ato garoto.

Porem Drako sabia que Eldrac estava certo. O rei é invencível. Nogours IV era considerado mestre de magia e espadas mais forte de Edenia, ele também era tido como ótimo ferreiro, docente e um bom jogador de xadrez. Dentre as dez guerras que ele participou no núcleo de comando e da linha de frente do combate ele ganhou todas, a mais significativa foi contra a união dos cinco reinos arranjada por Labor ho Toron , Belias, Streros, Papallun e Torko. Guerra na qual se destacou também Drako que resgatou o filho do rei, Nogours V das mãos de um grupo de mercenários, esse feito o consagrou como General das forças Edênicas e também o promoveu como terceiro na lista de possíveis Lordes que sucederiam Nogours IV, atrás apenas de Nogours V e Lanny. O rei também havia mantido Edenia com o maior exercito humano de Ashe que contava com mais de meio milhão de homens, fazendo-o marchar pelo continente central inteiro até que uma terrível tempestade de areia aniquilou metade de suas forças. Apesar desse e outros imprevistos o exercito de Edenia conseguiu se mantiver forte e preparado para qualquer tipo de confronto por mais cruel que ele fosse.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal obrigado por acompanharem a história, prometo sempre atualiza-la.Qualquer dica, critica, erro de português, duvida, não deixem de postar nos comentários.



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