Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 31
Trinta e Um.


Notas iniciais do capítulo

Hello, people, espero que gostem. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451688/chapter/31

–Você vai me deixar agir ou não?- a voz da garota perguntava, pela milésima vez, deixando o rapaz irritadiço.

–Por que tanta pressa? Eles estão curtindo o momento. Não sabem que logo, logo, vão estar separados. Se der certo, eles nunca mais voltarão. Sequer se falarão.

–Certo, se der certo. Mas quando vamos fazer isso? O idiota do amigo deles vai ter um filho daqui alguns meses, quem sabe, a idiota Sabe-tudo também queira ter um. Você sabe que ele não negaria isso à ela.

–Claro que sei, mas não se preocupe. Tudo é uma questão de tempo. Logo, você o terá nas mãos.

–Espero que seja logo mesmo.

–Pare de reclamar, está me deixando cansado. -ele revira os olhos, bufando. -Faça algo que preste. Vigie os dois. Tenha todos os horários de todos os dias anotados. Será muito útil para quando agirmos.

–Tudo bem, senhor manda-chuva. Já estou indo.

***** ***** *****

Os dias se passavam cada vez mais rápido.

O inverno já havia chegado em seus meados e a barriga de Suzana estava cada vez maior. Nós nos encontrávamos com maior frequência desde a noite no Largo. Ela estava cada dia mais contente, e eu não podia culpá-la.

Rony também estava feliz, segundo o que ele e Harry conversavam, ele planejava comprar uma casa para os dois, perto dos Weasley, para que pudessem ter mais liberdade com o bebê, que desde agora já era muito mimado pelos avós.

Meu estágio havia definitivamente acabado, o que gerava mais problemas à serem resolvidos. Harry saia em algumas missões como auror, verificando produtos e lugares estranhos, que parecessem ilegais.

Estávamos bem. Era como se tudo, finalmente tivesse acabado, como se agora, depois de todo esse tempo, tivéssemos nosso merecido descanso. Eu estava cada dia mais feliz com isso.

Mas é claro que não ficaria assim por muito tempo.

Seis meses depois que tudo aconteceu, recebi um presente.

Um presente que deveria jogar no chão, pisar em cima e atear fogo.

Harry e eu estávamos na biblioteca, que estava cada dia mais repleta de novos exemplares, lendo com o não-mais-tão-pequeno-Teddy, quando resolvo ir até a cozinha, furtar o sorvete que tinha lá.

''Mas, Hermione, vocês tem um elfo, porque não pedem para ele?''

''Porque eu prefiro ir até lá e pegar, okay?!''

Mas eu, sinceramente, vou começar a repensar nessa história.

Deixei os dois lendo no tão amado pufe azul e desci, pegando o sorvete e três colheres. Ao passar pelo meu quarto, achei estranho a porta estar aberta. Eu nunca a deixava desse jeito. Entrei, correndo os olhos pelo lugar, em busca de algo suspeito, e, sem que percebesse, em busca do bilhete.

O encontrei em cima da cama, no travesseiro que ainda tinha o cheiro dos cabelos de Harry. Respirei fundo, temendo o que vinha a seguir e abri.

''Sentiu minha falta, meu amor? Não se preocupe, seus dias de glória continuarão por um tempo. Mas lembre-se, você teve a chance de impedir que tudo isso acontecesse e não o fez. Chegou minha vez de agir.........s''

***** ***** *****

–Você já pode me falar o que está acontecendo.

–Por que acha que tem algo acontecendo? -pergunto, sentando na cama.

–Eu te conheço, você não fica assim por nada. -os olhos verdes me encararam.

–Ele voltou. -suspirei. -Bem, não sei é ele ou ela, mas... os bilhetes. Já faziam sete meses desde o último, e achei que.... bem.... Mas encontrei mais um hoje. Acho que o dito ser ainda não esqueceu de mim.

–Hey, -ele me abraçou.- Está tudo bem. Vamos descobrir quem é, e porque faz isso. Vamos acabar com isso de uma vez. Eu prometo.

–Sei que sim. -afirmo, enterrando a cabeça em seu peito. -Acho melhor dormirmos. Teddy vai acordar com a corda toda amanhã, e você sabe muito bem como é difícil para mim acordar no domingo. -esboço um sorriso.

–Tudo bem, mas só porque não quero que me mate, quando eu tentar te acordar amanhã. -Harry ri, indo em direção ao banheiro, enquanto reviro os olhos.

–Bom, boa noite, Harry. -digo, quando ele sai do banheiro.

–Hey, onde pensa que vai?

–Para o meu quarto. -respondo, virando para ele outra vez.

–E eu deixei?

–Engraçadinho. -debocho. -Boa noite.

–Sério que vai recusar minha oferta desse jeito? -pergunta ele, tentando imitar o afilhado quando não consegue alguma coisa.

–Não faça essa cara. -dou risada dele.

–Só se você ficar.

–Isso é chantagem. -afirmei.

–O que significa que vai ficar? -reviro os olhos, fazendo-o sorrir e vir até mim. -Vou encarar como um sim.

–Ridículo. -balanço a cabeça. -Onde está a calça do seu pijama?

–Na segunda gaveta do guarda roupa. -vou até ela, e me dirijo ao banheiro, vestindo-a. Escovo os dentes e volto para o quarto, onde Harry, como sempre, já estava deitado.

–Boa noite. -falo, me ajeitando ao seu lado.

–Boa noite. -ele responde, passando um braço ao meu redor e apagando as luzes com um aceno de varinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, comentem, recomendem, favoritem... essas coisas. Nos vemos no próximo!
P.S. Comecei uma fic sobre Percy Jackson : fanfiction.com.br/historia/476866/Everything_Has_Changed/
Deem uma passadinha lá, sim?! Até mais. =3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando O Vento Selvagem Sopra." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.