Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 6
I Miss You, I'm So Sorry - Parte 6 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus anjos!!!
Bem, trago a última parte da nossa história e espero que vocês gostem!!!
Amanhã apenas responderei os reviews e só postarei novamente na terça feira (31)...

Então, espero que desfrutem!!!!

PS: Os looks de Sam/Dean e Abela/Annie estão em HIPERLINKS se quiserem ver, basta clicar!!!



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Depois de alguns segundos, Dean largou os lábios de Abela que permanecia de olhos fechados. Dean ainda observava Abela, a respiração ofegante e como ela praticamente deixou a arma cair, depois que seus braços se tornaram mais moles do que gelatina. Sorriu com isso.

Abela abriu os olhos ainda tentando se recompor, o coração batia acelerado e a respiração estava forçada até demais e ela se controlava para não agarrar Dean ali mesmo. Ela engoliu secamente quando percebeu que o loiro a encarava.

– É melhor darmos o fora daqui. – falou ele e segurou na mão dela. Abela abaixou, pegou a sua arma e seguiu com Dean para fora do lugar.

[...]

– Está bom, então é uma entidade japonesa? – perguntou Annie.

– É! – respondeu Dean.

– Como você sabe?

– Ela me contou.

– Porque ela lhe contaria quem era? – foi a vez de Sam perguntar.

– Porque ela queria me comer? – Ele olhou para os três no quarto. - Eu não sei.

– Eu achei. – falou Abela e virou o computador. - Huli Jing, não foi isso que ela disse?

– É. – respondeu o loiro desconsertado. Abela não o encarava desde aquele beijo e ele se amaldiçoava por aquilo.

– Huli Jing é conhecido como uma raposa, no folclore chinês, que aprendeu a se transformar em humanos e se alimenta de homens. Na verdade não é uma deusa, está mais para uma prima distante da Kitsune. Nesse caso, ela assumiu a forma de uma das mais temidas lendas urbana japonesas, a Kuchisake-onna.

– Essa tal de Huli é uma criatura sem modéstia alguma. – falou Dean sorrindo. – deusa? Essa foi muito boa.

– Acontece que na china, a Huli Jing, é realmente uma deusa para eles, mas nós sabemos que não.

– Okay, então basta destruir o coração e acabou? – perguntou Sam.

– Sim, mas não apenas com uma faca normal, como seria o caso da Kitsune. – respondeu Abela.

– Com o que então? – perguntou Annie.

– Faca de ferro. – respondeu a morena. – Tai a razão de ela ter fugido quando eu disparei contra ela.

– Tinha balas de ferro em sua arma. – concluiu Dean.

– Exatamente.

– Então, vamos atrás dessa coisa. – concluiu a loira.

– Não será fácil. – respondeu Abela e fechou o computador de Sam. Levantou da cadeira e parou ao lado da irmã. – Ela não está mais lá.

– Como pode ter certeza? – falou Sam.

– Você estaria? Sabendo que tem caçadores em seu encalce?

– Não.

– Acredito que ela também não. – Abela pegou a sua arma, uma colt M1911, bem parecida com a do loiro, e carregou com balas de ferro outra vez.

– Como vamos saber onde ela estará? – perguntou Dean.

– Aqui. – falou a mulher e entregou um panfleto de outra festa. – Greg me deu, disse que é uma das festas mais esperadas de todos os tempos. Somente quem estiver vestido a caráter vai poder entrar lá.

– Okay, uma festa de gala! – respondeu Sam. – Mas como vamos entrar lá?

– Eu tenho os convites. – falou a morena e ergueu quatro bilhetes. – E dessa vez, não serão nossos seguranças.

– Aleluia. – falou Dean.

– É melhor nos aprontarmos, aqui diz que a festa começa as dezenove horas. Temos menos de duas horas.

[...]

Sam e Dean esperavam do lado de fora do motel, encostados em um limousine que haviam alugado, mesmo com todo o protesto do loiro em dizer que o impala era um veículo de gala. Os dois usavam ternos escuros e gravatas borboletas. Pareciam mesmo homens que nasceram na alta sociedade, exceto pelo chiclete que Dean mascava.

– Dean. – reclamou o moreno.

– Eu cuspo quando a gente chegar lá. – respondeu ele nervosamente. – Da para elas demorarem mais?

– Elas estão se aprontando, Dean. É bem diferente da gente, que simplesmente veste um terno e está pronto.

– É, eu sei. – falou ele. – É que já estamos aqui a mais de uma hora.

– E valeu cada minuto de espera. – falou Sam olhando para a porta. Dean levantou as vistas e paralisou. As jovens deixaram o quarto parecendo duas verdadeiras damas. Abela usava um vestido curto e preto, de veludo. Salto alto com detalhes em dourado, assessórios que combinavam em tudo com o look e uma bolsa preta, onde ela guardava a arma. Os cabelos escuros estavam soltos e a maquiagem era extremamente leve.

Annie, usava um vestido branco com detalhes florais que contrastavam com todo o restante dos acessórios que a loira resolveu colocá-los em vermelho. Seus cabelos, maiores do que os da irmã, também estavam soltos e a maquiagem era mais forte que a de Abela, incluindo um batom vermelho. Da mesma forma que Abela, Annie colocou a arma dentro da bolsa.

– Você estão lindas. – falou Dean.

– Obrigada. - respondeu Annie.

– Eu odeio vestidos. – Ela ergueu os braços. – Só, vamos embora.

– Você está linda, irmãzinha.

– Eu nunca usei biquíni em toda a minha vida, nunca usei vestido também. Eu uso saia porque não posso ir interrogar alguém ou visitar um necrotério usando calça jeans. Desse jeito eu me sinto nua. – Dean levantou a sobrancelha. - Definitivamente esse caso está sendo um pesadelo e por causa disso, um de vocês dois vai ter que me pagar uma bebida depois que isso acabar. – ela apontou para Sam e Dean. – Eu falo sério.

– Negocio fechado. – respondeu o loiro sorrindo e abriu a porta da limousine.

– Obrigada. – respondeu a mulher e entrou. Sam olhou para o irmão e sorriu.

– O que? Ela quer beber. – falou ele e se jogou dentro do veículo também.

– Você está vendo o que eu estou vendo? – cochichou Annie.

– Eu acho que sim. – respondeu Sam.

– Vocês vão ficar ai a noite toda? – perguntou Abela de dentro do carro.

– Primeiro as damas. – falou Sam e Annie entrou, não antes de lhe dar um beijo e limpar a marca do batom vermelho que deixou nos lábios de Sam.

[...]

A limousine parou em frente ao enorme prédio cerca de vinte minutos depois. Sam pagou ao rapaz e os quatro seguiram para a festa. Entregaram os convites na entrada e lá dentro resolveram separar em casais. Não deixariam os dois homens sozinhos e muito menos juntos. Annie foi com Sam e Dean com Abela.

– Isso é um saco. – falou o loiro. – Ela pode ser qualquer uma dessas mulheres.

– Não, ela vai estar com o meu rosto. – respondeu Abela.

– Como você sabe?

– Eu a feri seriamente. Ela está fraca e necessita se alimentar antes que possa mudar de aparência. – respondeu Abela e parou na frente do loiro. – Eu só não entendo uma coisa.

– O que? – perguntou ele.

– Porque ela assumiu a minha forma? Na lenda diz que ela assume a forma do desejo da sua presa. Se um homem ama uma mulher, ela se transforma nessa mulher. Porque eu?

– Eu não sei. Talvez o alvo dela fosse o dono da casa. Ele não estava se engraçando para cima de você? – falou o loiro desconversando, fazendo uma cara como se não soubesse o real motivo da Huli Jing ter assumido a forma da caçadora.

– Pode ser. – falou ela e deu a meia volta, por isso, não viu Dean respirar aliviado. Saiu olhando atentamente os convidados da festa, até que viu uma mulher com seu rosto, se atiçando para um dos convidados. – Dean, nove horas. – Imediatamente o loiro virou a cabeça na direção que Abela havia falado e viu a mulher.

– O que vamos fazer, não podemos simplesmente matar uma mulher na frente de todos esses convidados.

– Eu tenho uma idéia, mas vou precisar de você. – falou ela.

– Sou todo ouvidos. – respondeu o loiro.

Depois de escutar o plano da caçadora, ele correu até onde estava a Huli Jing.

– Bel, graças a Deus. – falou ele puxando o braço da mulher – Eu preciso falar com você.

– Ei cara, ela está comigo. – reclamou o homem.

– Tudo bem. – respondeu a mulher, ela precisava se alimentar daquele que desejasse a forma da mulher que ela estava naquele momento e isso queria dizer que ela tinha que comer o Dean. – Pode falar.

– Podemos ir a um lugar particular? – respondeu ele.

– Claro, mas antes me diga o que está acontecendo. – falou ela e Dean se aproximou de seu ouvido.

– Nós encontramos a Huli Jing. – respondeu ele. – Sua irmã e meu irmão estão com ela, nesse exato momento. – o loiro olhou para ela novamente. – Você vem ou não?

– Claro. – respondeu ela e olhou para o homem a sua frente. – Com sua licença.

Os dois subiram até um dos andares daquele lugar que estava vazio e lá encontraram Annie e Sam, acuando uma mulher.

– Ei, eu já disse. Sou eu. – gritou Abela.

– Boa tentativa. – falou Annie. – Assumir a forma da minha irmã, é golpe baixo.

– Dean, você sabe. – falou ela. – Sou eu.

– Não, Abela está aqui do meu lado. – respondeu o loiro.

– Vamos parar de conversa. – falou Sam e se aproximou da mulher.

– Sam. – gritou Abela quando o moreno lhe enfiou a faca na altura do coração. Ela encarou o jovem e piscou para ele. Deixou com que o corpo tombasse nos braços de Sam e fingiu ter morrido.

– Acabou. – falou Annie. – Vamos embora antes que alguém apareça.

– É, ótimo plano. – respondeu Sam e saiu do lugar com a namorada.

– Eu preciso falar com você antes, Dean. – falou a Huli Jing e o loiro se virou para ela. Os outros dois, que estavam mais a frente, se olharam espantados. O plano era tirar o monstro dali e dar fim nela bem longe da festa.

– Podem ir. – falou o loiro. Annie e Sam olharam para ele e seguiram preocupados. – O que você precisa falar?

– Eu quero você, Dean. – falou a mulher e a Abela verdadeira, que estava fingindo estar morta, abriu um dos olhos. – Aqui e agora.

– Bel, eu não estou entendendo. – falou o loiro fingindo estar completamente confuso, não poderia demonstrar para a verdadeira caçadora, que gostava dela. Caminhou na direção da que estava deitada no chão.

– Dorme comigo. – falou ela e Dean se virou. Colocando o mostro de frente para ele e de costas para a verdadeira Abela, que levantou a cabeça curiosa.

– Serio? – perguntou ele e a monstro se jogou nos braços do caçador. Ele olhou para a mulher no chão completamente sem graça e sibilou um “me ajude”.

Abela pegou a faca de ferro que estava guardada dentro de sua bolsa, se levantou e cravou o objeto no coração da mostro.

– Adios, vadia. – falou ela e a coisa se virou para encará-la. Os olhos estavam amarelos iguais ao de uma raposa e as garras estavam afiadas. Abela puxou a faca e a coisa caiu no chão. Ela encarou Dean e sorriu. – Vamos embora. Eu quero tirar a droga desse vestido!

[...]

Era cerca de uma hora da manhã e Abela estava sentada nos limites do motel, no píer. Ainda trajando o vestido negro e com os pés dentro da água. Dean se aproximou dela e estendeu uma garrafa de cerveja.

– Aqui está, a cerveja que prometi. – falou ele e a jovem pegou a garrafa.

– Obrigada. – respondeu ela.

– Posso sentar?

– Claro, idiota. – respondeu ela e tomou um gole da cerveja.

– A propósito, bela atuação. - falou ele se referindo ao momento em que Abela "morreu" na festa.

– Ficou fácil, graças aquela faca cinematográfica.

– Sam me disse que não era para eu comprar, que não ia servir de nada.

– Ele estava errado. - A mulher sorriu. – Por falar nisso, onde está o Sam e a Annie?

– Eles...

– Não responda! Dá para ouvir os gemidos daqui. – respondeu a caçadora e Dean sorriu.

– Você esta bem? Está pensativa. – falou ele.

– Estou, é só que eu me dei conta de que essa é a minha vida. Sabe? Que nunca vou conseguir fugir do que realmente sou. Eu sou uma caçadora e sempre serei.

– Então voltem. Vamos caçar juntos outra vez. – falou ele.

– Eu não posso. – falou ela e respirou. – Deus... Eu quero, mas não posso.

– Porque não?

– Porque eu não quero ferir você. – ela encarou Dean. – Eu não quero ferir o Sam.

– Quem disse que você vai?

– Cedo ou tarde eu vou pirar, Dean. Nem você, nem o Sam e muito menos a Annie podem fazer nada para mudar isso. Eu sou um perigo.

– Não, você não é. – falou ele e Abela abaixou a cabeça, olhando para a água escura que molhava seus pés. – Olha para mim.

– Dean... – falou ela chorosa e o caçador ergueu o rosto dela, virando-se para ele.

– Eu conheço você super bem, Abela, e sei que nada vai fazer você mudar o que você é. – Ela sorriu. – Só me promete uma coisa.

– O que?

– Mesmo que você esteja longe e alguma coisa acontecer, não quero dizer que vai acontecer, você promete que vai me ligar? Pedir ajuda?

– Mas o que a Abbie disse...

– Eu nem conheço a sua outra irmã e juro, estou doido para dar um tiro nela.

– Dean...

– Eu estou falando sério. – falou ele e depois sorriu. – É só que, nem sempre acontece o que todos dizem que irá acontecer. Você não vai me machucar e nem vai machucar o Sammy. Entendeu?

– Entendi.

– Vai ligar?

– Eu ligo. – respondeu ela e sorriu, depois ficou séria. – Dean...

– O que? – ele deu um gole na cerveja.

– Porque você me beijou? – perguntou ela e olhou o caçador que abaixou a garrafa de cerveja. Ele não sabia o que dizer, pensou em várias desculpas, mas contar a verdade lhe pareceu tão tentador que ele simplesmente escolheu essa opção.

– Eu... – antes que pudesse falar, o celular da caçadora tocou e ela olhou o visor.

– Droga. – gritou ela.

– O que foi?

– Eu preciso atender. – respondeu ela.

– Quer que eu vá?

– Não, pode ficar. – ela respirou fundo e abriu o celular. – Oi querido. – falou ela e fechou os olhos, ouvindo o que o homem do outro lado da linha falava. - Eu tive que sair as pressas da cidade e esqueci de ligar para você. Eu não esqueci do jantar. – ela respirou fundo. – Não, não foi nada grave. É que houve uma emergência familiar e eu e Annie tivemos vir. – o homem falou mais alguma coisa e finalmente Dean entendeu. Deu um gole na cerveja e ficou sério. – Eu estou voltando ainda hoje, chego em vinte horas, no máximo. – ela parou outra vez. – Comida chinesa? Não, já tive problemas demais com a china nesses últimos dias. – ela sorriu. – Nada, esquece. Que tal comida italiana? – ela sorriu mais ainda. – Fechado então, vejo você mais tarde. Até. – ela desligou o celular e olhou para Dean.

– Namorado? – perguntou ele.

– Yep. – respondeu ela e bebeu a cerveja.

– Ele te trata bem?

– Sim, o Oliver é um amor. – respondeu e sorriu sem graça. – É um professor também.

– Me avisa se ele te ferir, ta? Eu vou até lá quebrar a cara dele. – respondeu Dean.

– Pode deixar. – Abela sorriu e voltou a encarar o jovem. – E então, porque me beijou?

– Eu fiquei com medo de perdê-los, de morrer ali sem dizer o quanto eu sou grato a vocês três. Então quando você me salvou eu não sabia o que fazer para demonstrar o quão feliz eu fiquei. Foi mais como um agradecimento.

Abela olhou para ele e sorriu. Aproximou-se devagar e então, contra tudo o que o loiro imaginou, ela o beijou.

– Obrigada por tudo, também. – respondeu ela e limpou o batom que ficou na boca do loiro. – é melhor eu fazer a mala. Você vem?

– Me dá um minuto e eu já apareço. – respondeu ele e sorriu.

– Tá. – respondeu Abela e se levantou. Pegou o sapato, a bolsa e limpou o vestido. Seguiu em direção ao motel enquanto que Dean ficou sentado no mesmo lugar. Quando Abela saiu do seu campo de visão e o loiro se viu sozinho, ele arremessou a garrafa de cerveja em um muro pequeno e ela se espatifou em vários cacos.

– Droga! – gritou ele com bastante raiva. Já estava sendo difícil o suficiente para ele ficar longe dela e agora, saber que tem o tal de Oliver na jogada, tirava toda e qualquer esperança de um dia contar para a mulher o que sentia. Olhou a noite escura e se deu conta: Ela nunca chegou a ser dele, mas no entanto, perdera Abela de uma vez por todas.


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Notas finais do capítulo

É isso gente!!!
Um mega beijo!!

E.W. e A.A.W.



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