Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 25
Jus In Bello - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo!!!
Gente, desculpem não postar ontem, tive uns probleminhas na minha net, mas já foi tudo resolvido...
Então, vamos ao nosso capítulo, não é?



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A porta da entrada da delegacia se abriu novamente e por ela entraram os quatros jovens. Sam e Dean estavam na frente e logo atrás vinham Abela e Annie. Os quatro algemados, tantos nas mãos quanto nos pés. Cada irmão com o seu par.

Foram levados até determinado canto do lugar e pararam. Dean encarou a equipe que permanecia séria e então sorriu.

– Porque essa cara feia? – perguntou o loiro. Sam olhou para a recepcionista, o nome dela e para o crucifixo que ela apertou nas mãos.

– Dean, sem brincadeiras. – reclamou Abela e o homem a olhou de soslaio.

– Eu vou levá-los para a cela. – falou outro agente do FBI.

– Ei, cuidado com a mercadoria. – Dean continuava brincando quando o agente o puxou. – Não somos nós de quem você deveria ter medo, Nancy.

Os quatro foram levados para os fundos do lugar. Sam e Dean, que estavam algemados juntos, foram postos na primeira cela. Abela e Annie, na cela de frente para a dos meninos. Os policiais deixaram os quatro sozinhos e as garotas respiraram fundo. Sam ia seguindo até a grade para falar com as meninas, mas acabou sendo puxado por Dean.

– Dean, qual é?

– Está bem. Tudo bem? Sentar? – perguntou o loiro imaginando o próximo passo dos dois.

– É. – respondeu Sam e os dois se aproximaram. Depois de um malabarismo infinito e trocas de lugares, os dois se sentaram.

– Já imaginaram que Sam poderia sentar na ponta e o Dean perto da janela? – falou Abela sorrindo. Estava sentada com Annie já na cama. – Pouparia vocês dessa bela coreografia.

– Engraçada, Bela. – falou Dean e respirou fundo. – Como vamos sair dessa?

– Boa pergunta. – respondeu Sam.

– Não vamos. – falou Annie seriamente. – Aceitem. Fim de linha.

– Quanto pessimismo, Anita McAllen. As vezes me pergunto se você realmente é minha irmã. – falou Abela.

– A mesma cara ainda não lhe convenceu? – falou Dean do outro lado.

– É uma conversa paralela, se não se importa. – reclamou a mulher.

– Vocês não vão começar a brigar aqui dentro, vão? – perguntou Sam.

– Seu irmão é um idiota. – falou Abela.

– Eu sou um idiota? Senhorita “eu to grávida, não me toque”. – falou ele e se levantou.

– Senhorita o que? – falou Abela e se levantou também. – Repete.

– Vai fazer o que do outro lado da cela? Soprar até não querer mais?

– Isso não vai ficar assim. – falou Abela seriamente.

– Okay, vamos nos acalmar. – falou Annie. – Estamos em um momento tenso, mas não vamos despejar tudo em cima um do outro. Estamos no mesmo barco e só podemos contar com nós mesmos. Alem do mais, como sua médica, eu mando você se acalmar Abela. Cuida do meu sobrinho.

– Annie tem razão. – falou Sam e puxou a corrente da algema. – sentem ai e se acalmem.

O loiro obedeceu e sentou-se na cama. Sam se encostou no canto da parede e Abela se deitou, no colo de Annie. Até que Victor entrou novamente no complexo de celas.

– Vocês sabem o que eu estou tentando decidir? – perguntou ele olhando para os rapazes e depois para as meninas.

– Eu não sei. Se vai tomar o remédio para o seu probleminha? – respondeu Dean sem muito entusiasmo.

– O que vou comer no jantar hoje. – respondeu Henriksen e os quatro olharam para o homem. – Filé ou lagosta? Que se dane, eu como os dois. Eu tenho muito a comemorar, afinal de contas, ver vocês quatro acorrentados...

– Seu filho da mãe tarado. – falou Dean sorrindo. – Nós não curtimos essas coisas. – ele fez um bico. – As meninas curtem as vezes, mas não vai rolar.

– Engraçado. – falou Victor.

– Se eu fosse você, ainda não cantaria vitória. Não pôde nos pegar no banco, não pôde nos manter naquela prisão...

– Tem razão. Fiz besteira. – Henriksen começou a falar. – Eu os subestimei. Não achei que fossem tão inteligentes, mas agora, eu estou pronto.

– Pronto para nos perder de novo?

– Para mandá-los para um presídio de segurança máxima até o julgamento. – falou ele e conseguiu a atenção dos outros três que até o momento, não devam a mínima importância para ele. – Eu estou pronto para por vocês em uma cela tão minúscula que, cá entre nós, deve ser inconstitucional. O que acham disso? – Ele encarou os rapazes e Dean respirou fundo. – Dê uma boa olhada no Sam e nas meninas, porque vocês nunca mais vão se ver. - ele sorriu. – E vocês também garotas, aproveitem bem esse momento, porque vou colocar cada uma de vocês em uma prisão diferente. Talvez eu mande a Annie para o complexo prisional federal e Abela, para ADX Flourence... Conhece? É a prisão de maior segurança dos Estados Unidos. Vai ficar em sua cela o dia todo e não vai receber nenhuma visita sequer. – Ele olhou para as garotas e para os meninos, outra vez. – Onde está o sorriso arrogante? Eu quero ver.

– Pegou as pessoas erradas. – falou Dean seriamente.

– Ah, é. Eu esqueci. – Victor debochou. – Vocês combatem monstros. A verdade é que o seu pai fez a cabeça de vocês com aquela conversa de diabo e vocês dois se deixaram levar. – ele olhou para as meninas. – vocês também, embora eu ainda não consiga entender como uma médica famosa onde trabalhava, pôde se juntar a esses três malucos. – ele olhou novamente para os meninos que se ajeitaram na cama. – Só isso. É a realidade.

– Porque não cala essa boca? – pediu Dean.

– E daí? A vida é uma droga mesmo. É isso. Todos têm uma história triste, mas nem todos viram assassinos. – Assim que Victor se calou, o barulho de helicóptero tomou o lugar e Sam olhou para a luz que entrava pela janela. – E agora são quatro a menos para eu me preocupar. – ele olhou para o relógio e sorriu. – Está na hora do meu jantar.

Henriksen deixou o lugar gargalhando o que irritou completamente os quatro caçadores.

– É isso que recebemos por salvar as pessoas. – falou Abela e começou a rir de nervoso. – Malditos.

– Vai ficar tudo bem, Bel. – falou Annie e puxou a irmã para mais perto.

– O que vamos fazer? – perguntou Sam.

– Eu não tenho a mínima idéia. – respondeu Dean passando a mão no rosto.

[...]

Os quatro permaneciam sentados em suas camas, quando um homem entrou no complexo. Olhou ao redor e então, fechou a porta de acesso. Dean se levantou e olhou para ele.

– Sam e Dean Winchester. – ele colocou as mãos na cintura. – Isabela e Anita McAllen. Sou o superintendente Steven Groves. É um grande prazer.

– Eu já não posso dizer o mesmo. – falou Dean.

– Nem você e nem ninguém. – concluiu Abela.

– Eu esperei bastante tempo para que vocês saíssem da toca. – ele sorriu e sem que ninguém esperasse, puxou a arma de dentro da roupa e disparou contra os irmãos.

– Dean. – gritou Abela quando viu que o loiro foi atingido. As duas garotas se levantaram rapidamente. Sam correu para cima do homem, tentando tirar a arma da mão do agente, mas ele permanecia atirando. Só ai Sam encarou o homem e então, percebeu seus olhos negros.

– Demônio. – falou ele. – Abela. – pediu ele que a garota exorcizasse da forma que pudesse matá-lo. A garota começou a pronunciar as palavras, mas o demônio apenas sorria.

– Não está funcionando. – falou a loira.

– Achamos uma forma de fazer com que esse exorcismo não funcione mais, docinho.

– Então, que tal esse? – falou Sam. - Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica… – O demônio começou a se contorcer, mas então, parou de uma vez.

– Lamento, eu preciso ser breve. Será uma noite bem longa, rapazes. – falou ele e então, o homem começou a gritar e o demônio saiu de seu corpo. Caiu morto em seguida. Imediatamente depois, os policiais entraram na sala correndo, portando armas de fogo e apontando para os quatro que estavam na sala.

– Largue a arma. – gritou o policial.

– Espere ai. – falou Sam.

– Ele atirou nele. – falou o outro policial.

– Não atirei nele. Não atirei. – falou o moreno.

– Ele não atirou. – falou Annie

– Ele atirou em mim. – falou Dean segurando no ombro e se referindo ao agente caído no chão.

– De joelhos, agora. – falou Victor apontando a arma para os dois irmãos.

– Certo. Não atire, por favor. Aqui. – Sam colocou a arma no chão. – pronto. Certo, certo. - Os homens encaravam seriamente os quatro detentos. – Não atiramos nele. Veja o corpo. Não tem sangue. Nós não o matamos. – os homens se olharam. – Vá em frente, podem checar. – Um dos policiais correu até o homem que estava no chão.

– Vic, sem ferimentos de balas. – falou o homem.

– Ele já deve estar morto há meses. – falou Dean gemendo de dor.

– O que vocês fizeram? – perguntou Victor.

– Nós não fizemos nada. – respondeu Dean gritando.

– Dá para ajudar o Dean, ele está sangrando. – falou Abela e Henriksen mirou na cabeça da mulher.

– Falem, ou eu atiro.

– Não vai acreditar em nós. – falou Dean.

– Ele estava possuído. – respondeu Sam.

– Possuído, certo. – falou o homem tirando a mira da cabeça de Abela e virando para os homens, que se olharam perplexos. – prepare o helicóptero, vamos tirá-los daqui.

– É, faça isso. – o loiro falou ao gemer novamente. O agente que estava com Henriksen, pegou o comunicador.

– Bill. – chamou ele a primeira vez. Sem resposta. – Bill, está na escuta? – o homem olhou para Victor que com um aceno de cabeça, ordenou que ele fosse ver o que estava acontecendo.

Minutos depois, o comunicador recebe a mensagem de que “todos estão mortos” e em seguida, ouvi-se uma explosão muito forte.

– Mas o que foi aquilo? Reidy? – perguntou Victor pelo aparelho. – Reidy? O que está havendo ai? Reidy, responda. – falou o homem e encarou os outros que estavam com ele no lugar. – Vamos, agora.

Todos eles saíram correndo em direção a entrada do lugar.

– Você está bem? – perguntou Abela.

– Eu estou sangrando, droga. – falou ele seriamente. – Eu não estou bem.

– Desculpa se me preocupo. – falou a loira.

– Primeiro diz que precisa de um tempo, o que para mim é terminar o namoro, e agora está preocupada se eu estou bem ou não? Eu simplesmente não lhe entendo. – respondeu Dean e então, as luzes se apagaram. – Ah, não é um bom sinal.

– Não brinca. – falou Annie.


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Notas finais do capítulo

Mas gente, ninguém conseguiu se lembrar da mulher que pegou nossos meninos.. que coisa...
Olha, a Flá disse que era para eu fazer outra pergunta e manter a mesma pergunta, só que dando uma dica...

Okay, a minha pergunta de hoje é superfácil...
1ª) Qual é o episódio e o nome do ator que interpretou o Dean velho???? (1 Ponto)

E mantendo a pergunta de ontem:
2ª) Tem uma caçadora que já pegou o Bobby, o Dean e o Sam. Qual é o nome dela? - (2 Pontos)
Dica: Ela aparece em um episódio da sétima temporada, quando os rapazes investigam o desaparecimento dela, depois de visitar uma casa que o povo dizia ser mal-assombrada. Ela morre nesse lugar e descobre que existem vários fantasmas por lá. Bobby aparece (fantasmagoricamente) nesse episódio...

Agora eu entreguei a pergunta... u.u

É isso amores!!
Um mega beijo para vocês...

A.A.W.
E.W.
Karol