Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 2
I Miss You, I'm So Sorry - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde gente!
Estou passando rapidinho para deixar a segunda parte do nosso primeiro capítulo!!! Espero que gostem!!
Cada um deles terá a chance de ter o seu "Point of View" então, vamos começar com a nossa Bells!!!



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P.O.V Isabela McAllen

Chegamos em casa por volta das quatro da tarde, porque Annie me lembrou que não tínhamos mais leite, ovos e nem sorvete. Passamos no mercado antes de irmos para casa e o tempo todo eu fiquei me perguntando como foi que passamos de matadoras de coisas sobrenaturais para donas de casa?

Não estava reclamando, longe disso. Havia sido a minha escolha abandonar tudo aquilo, mas depois de um tempo, eu passei a sentir falta das caçadas.

Você não deixa de ser caçador quando abandona essa vida. Porque por mais que você tente, você simplesmente não consegue deixar de colocar a água benta, a barra de ferro e a arma de sal grosso embaixo da sua cama, antes de dormir. Também não consegue evitar colocar a armadilha do diabo, embaixo de cada tapete da sua casa ou salgar todas as portas e janelas quando for sair.

Tente imaginar o que era para mim, ser professora de crianças carregando uma cano cerrado embaixo da roupa ou ter que comprar sal cada dia em um local diferente, para que o dono da loja não achasse que éramos loucas. Então vem a pergunta: Como simplesmente podemos abandonar essa vida se a cada segundo ela nos persegue?

Eu nunca disse que seria fácil, mas foi nos imposto essa árdua decisão. Poderíamos ficar com os rapazes e selar as suas mortes ou abandoná-los e sendo assim, o amor que sentimos por eles falou muito mais alto. Eu não ia suportar perder o Dean e Isabela também não suportaria perder o seu “menininho”, como ela mesma chamava.

Então a decisão foi tomada, nos despedimos quando nosso pai foi morto e seguimos caminhos diferentes. Sam e Dean continuaram caçando, embora Sam estivesse mais preocupado em como desfazer o pacto. E por mais que Annie tentasse esconder, eu sabia que ela também estava preocupada com isso. Quantas e quantas vezes eu peguei o computador dela e vi algumas buscas estranhas no histórico?

Buscas como “Pessoas que sobreviveram a pactos” ou “como se livrar de um”, apareciam aos montes e eu nada podia dizer. Se ela se sentia bem fazendo isso, eu simplesmente deveria permitir, correto? Ou deveria contar que não podíamos desfazer o pacto ou ela e Sam morreriam? Não sei o que era pior.

Annie não parou o Mustang na garagem, como era o costume. Ela deixou o carro na entrada, já que o hospital a deixou de sobreaviso, caso alguma coisa acontecesse, eles ligariam para ela.

Peguei um das sacolas de papel que estava no banco de trás e Annie pegou a outra. Seguimos caminhando até a porta e antes que eu pudesse colocar a chave na fechadura, eu vi uma sombra caminhar dentro de casa. Abaixei imediatamente e Annie fez o mesmo. Colocamos as sacolas no jardim e pegamos as armas embaixo do casaco.

– “Vou dar a volta”. – falou Annie sem fazer barulho, apenas mexendo os lábios, e eu concordei.

– “Vou entrar pela lateral” – respondi lembrando-me das pequenas modificações que fizemos na casa, no mês passado. Colocamos quatro passagens em diferentes pontos, para facilitar uma fuga, se fosse necessário. Annie me acompanhou até certo ponto, e de lá, ela seguiu. Eu abaixei ao lado da janela. Apertei em um lugar estratégico e uma pequena porta, com espaço para passar uma pessoa, se abriu.

Estendi a arma e caminhei devagar pela casa. A primeira coisa que fizemos ao nos mudarmos para lá, foi fazer um reconhecimento noturno do lugar, ou seja, saber andar de olhos fechados por ali. Segui em direção a casa e lá estavam dois vultos, um mais alto que o outro.

Esgueirei-me devagar, sem fazer barulho e encostei a arma na nuca do menor.

– Me dá um bom motivo para eu não espalhar os seus miolos pelo chão. – falei seriamente e eu ouvi uma risada.

– Porque seria complicado limpar depois. – respondeu o homem e eu reconheci de imediato aquela voz. – Sem contar que sentiria a minha falta.

Abaixei a arma e segui até o interruptor, ao acendê-lo, dei de cara com Sam e Dean em pé, me observando.

– Oi Bel. – falou Sam e sorri. Meu Deus, como era bom revê-los.

– Sammy. – Corri até ele e o abracei. Sentia muita falta de nossos papos cabeças. Está certo que Annie era tão centrada quanto ele, mas não era a mesma coisa. Dean pigarreou.

– Eu também estou aqui e ainda estou com sensação do cano gelado de sua arma em minha nuca. Estou muito abalado e precisando de um abraço. – falou ele e eu paralisei no lugar. O sorriso dele era algo que por mais tempo que eu ficasse longe, eu nunca esqueceria. Os olhos verdes claros me miravam de uma forma carinhosa e os braços estavam abertos, me chamando. Aconcheguei-me ali, sentindo o cheiro de seu perfume e sentindo aqueles braços ao meu redor, me protegendo sem que eu precisasse de proteção.

– Sam? – falou Annie do outro lado da sala.

– Oi pequena. – respondeu ele e minha irmã saiu correndo, se impulsionou e pulou em seus braços, enlaçando o corpo dele com as pernas e o beijando. Parecia realmente um reencontro feliz se não fosse por aquela sensação de que alguma coisa estava errada.

– O que fazem aqui? – perguntei me afastando de Dean que tirou uma manchinha de terra do meu rosto, com o polegar. Meu coração disparou ao toque.

– Precisamos de ajuda. – falou Sam quando Annie deixou que ele falasse. Ele a colocou no chão e ela pediu desculpas por ter deixado marcas de batom em seus lábios. – Sintam-se a vontade para dizer não.

– O que houve? – perguntei.

– Estamos em uma caçada muito difícil e precisamos entrar em uma festa, mas não conseguiremos sozinhos.

– Está brincando? Vocês podem entrar em qualquer festa que quiserem.

– Não nessa, acreditem. – respondeu Dean.

– Porque não?

– Porque é uma festa exclusiva para garotas. – falou Sam. – Os únicos homens que conseguem entrar lá são os seguranças dessas garotas.

– Entendi. – concluiu Annie. – Por isso precisam da gente.

– Exatamente. – respondeu Dean e me olhou. – Eu vou entender se você disser não, Bel. Não posso forçá-la a isso.

– Está brincando? – respondi sorrindo. – Eu adoraria ajudar.

– Eu também. – respondeu Annie e então, o bip em seu bolso apitou. – Merda.

– O que foi? – perguntou Dean.

– O hospital está me chamando. Houve um acidente de trem e vinte pessoas estão sendo levadas para lá. – respondeu Annie e olhou para os meninos. – Eu sinto muito, mas tenho que ir.

– Tudo bem. – respondeu Sam.

– Tem previsão de saída? – perguntei para minha irmã

– Amanhã de manhã, provavelmente. – respondeu pegando o jaleco, a bolsa e seguindo para a porta. – Se quiserem partir sem mim, tudo bem. Eu fico e os aguardo.

– Nada disso. – concluiu Dean. – Vamos para a Califórnia amanhã, quando você voltar.

– Obrigada. – respondeu Annie e sorriu. Beijou Sam novamente e seguiu para o Mustang.

– Então, é melhor a gente ir. – falou Sam descendo as escadas, sendo acompanhado por Dean. – Amanhã a gente volta para apanhar vocês duas.

– Irem para onde?

– Dormir. – falou Dean.

– E vocês realmente acham que eu e Annie, tendo uma casa só nossa, vamos deixar vocês dormirem em um motel de quinta?

– É que pensamos que...

– Seu forte não é pensar, Dean. – Sam sorriu olhando para o irmão que ficou sério. - Estacione o Impala na garagem e vamos jantar. – falei dando as costas para os dois. Ainda consegui ouvir o Dean resmungar algumas coisas e no fim dizer “Senti falta dessa mandona”. Sorri para mim mesma, era bom estar com eles outra vez. Principalmente estar com o meu Dean.

Fim do P.O.V.


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Notas finais do capítulo

É isso gente!!
Amanhã, o P.O.V. de Dean winchester!!!
Um mega beijo em todos vocês!!!

E.W.



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