The One - A única. escrita por Carlynha Fernanda


Capítulo 8
A fuga!


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas! Me perdoem pela demora! Aconteceu alguns imprevistos, mas já estou de volta com força total! Espero que vocês gostem deste capitulo ele é narrado pelo Maxon! Está cheio de surpresas e fortes emoções.

Comentem! Quero saber o que vocês estão achando! Fico muito feliz com os comentários lindos de vocês!

Abraços.



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Estou atormentado meu pai não entende que devo salvar America? Eu a amo! Ao invés disso ele manda guardas me prenderem, estou desesperado! Mas o que eu menos esperava que Aspen me lançasse uma espada e me trouxesse a oportunidade de lutar. Olho para trás e vejo Aspen lutando também a meu favor! Porque ele está fazendo isso?

Ouço minha mãe gritando desesperadamente para meu pai fazer os guardas pararem, porém eles não param. Então a única coisa que posso fazer é lutar! Sei do meu dever, sei das consequências que causarei saindo desta forma do palácio, ainda temos a seleção em curso afinal? Mas eu preciso entender o que se passa no país, não posso deixar mais que meu pai tome as decisões por mim, cansei de ser manipulado e tenho opinião própria! Eu já fiz a minha escolha e acredito que tenho idade suficiente para arcar com qualquer consequência.

Kriss está aos prantos, sinto pena dela. Mas ela estava ciente de meu amor por America, sempre senti um grande carinho por Kriss, ela sabia das consequências da seleção que apenas podia haver uma escolhida e talvez não fosse ela. Mas não quero me sentir culpado por isso! Não posso deixar este tipo de pensamento roubar minha coragem e determinação de ir atrás de minha America.

Celeste começa a gritar desesperadamente:

– Maxon, eu não fiquei aqui tantos meses para nada! Trate de parar com esse teatrinho e obedeça seu pai! Agora!

Estou tão concentrado que nem perco meu tempo para responder a ordem ridícula de celeste.

Aspen é um excelente guerreiro, onde será que aprendeu essas técnicas de combate? È impressionante temos uma sincronia incrível na luta, Aspen fica no ataque enquanto eu fico na defesa de nós dois, meu pai está furiosa quando estamos chegando quase perto do portão, rumo ao estábulo onde se encontra os melhores cavalos de toda Illea.

Assim que chegamos Aspen logo diz:

– Vamos Maxon, não temos tempo a perder, America deve estar correndo perigo.

Ele se preocupa com ela apesar de tudo seu desejo é o mesmo que o meu , salvar America!

– Sim,vamos! – Digo lhe oferecendo um cavalo.

Quando chegamos ao portão um guarda nos barra, dizendo que não tem ordens para nós deixar sair do castelo. A raiva me invade, como assim? Vou mostrar a este homem que é Maxon! Cansei de boas maneiras, estas pessoas estão lutando com todas as forças para me impedir de sair.

– Guarda, Abra esta porta! Eu ordeno!

O guarda aparenta medo, porém resisti aos meus gritos. Perco a paciência e digo retirando a espada e apontado para seu rosto.

– Guarda! Não estou de brincadeiras! Abra este portão ou não respondo pelos meus atos.

Eu disse seriamente para o guarda que logo percebeu minha fúria e abriu os portões, imediatamente, umas patrulhas de guardas nos seguem. Para onde iremos? Aspen dá um sinal para que possamos parar logo em uma floresta próximo ao castelo, sinceramente nunca tinha visto este lado da floresta, é um lado sombrio onde as árvores não possuem vida e aparentam estar no outono, mesmo na primavera onde nos encontramos.

Ao entrarmos na floresta percebo que conseguimos finalmente despistar os guardas.

Aspen desce de seu cavalo e eu faço o mesmo, ele aparenta cansaço. Porém se aproxima e diz:

– Para onde vamos agora?

– Bom, temos que pensar estrategicamente Aspen. Sabemos que não tem apenas um grupo de rebelde, existem dois grupos. Quais deles levaram minha America.

– Você poderia por favor parar de chamá-la de sua? Isso me tira do sério cara! – disse Aspen.

– Ora, por favor, eu digo que ela é minha quantas vezes eu quiser cara! Não tenho culpa se você a perdeu.

Tenho que jogar isso na cara dele, que ele a perdeu! Não sei quais são os motivos dele de querer me ajudar já que sou o homem que sua amada ama.

– E você? Em Maxon! Você a destruiu! A transformou em que ela não era! Ela não quer ser rainha, ela não nasceu para isso!

Agora entendo porque America se recusava tanto a aceitar a coroa. Aspen devia ficar enchendo a cabeça dela de bobagens, a diminuindo, dizendo que ela não servia para este cargo.

– Então foi você Aspen! Que dizia a ela que não servia para ser rainha! Como alguém que diz amá-la como você diz, pode fazer umas coisas dessas!

– E eu amo!Muito mais que você a ama, Maxon! Sabe por quê? Eu a amei quando ela não era nada! Quando ela era uma simples garota das cinco,onde o destino era viver miseravelmente nesse país desigual! – Disse Aspen, sua expressão era de desespero.

– Olha só como você a via! A via como nada! Eu Aspen, desde a primeira vez que a vi, percebi que ela tinha algo de especial, que envolvia coragem e nobreza! Eu a quis desde a primeira vez que a vi, porque ela se encontrava em pedaços e eu isso me fez querer ampará-la, protegê-la! Por sua culpa!Então não me diga que eu não a amo!

– Eu sei que errei Maxon, jamais deveria ter sido orgulhoso, esse foi meu erro! Será que ninguém é capaz de me compreender! Eu era pobre demais Maxon, não podia oferecer nada a ela. Apenas um futuro terrível ao meu lado.

Por um momento estas palavras me tocaram, e se fosse eu? Lembro-me de um dia quando America me fez ver como seria passar fome. Eu me toquei de algumas falhas da seleção. Mas agora eu consigo ver as falhas que meu país possui. São tantas desigualdades, as pessoas deviam ser livres para escolher a quem amar! Deveriam ser livres para escolher o que ser na vida. O povo de Illea nascem sendo impostos a algo, como a coroa foi imposta a mim! Tudo isso me faz refletir sobre o quanto minha missão para com este país é enorme! Talvez só um caos, poderia mudar tudo! Pressinto que isso logo chegará, de que lado ficar? Eu teria que tomar esta decisão cedo ou tarde! De que lado America ficará?

America? Onde será que ela está? Precisamos correr! Eu estou morrendo por dentro, pois agora sei que preciso dela mais do que nunca!

– Tudo bem Aspen, eu o entendo! Mas você deve aceitar que eu sou a escolha dela como ela é a minha! E isso já está feito! – disse.

– Por hora Maxon! Mas eu estarei caso você a decepcione. O que eu acho que com certeza acontecerá. Bem que a sua atitude para com seu pai me surpreendeu um pouco. – disse Aspen.

– Não irei decepcioná-la! E essa conversa termina aqui! Não quero mais falar sobre isso! Temos um objetivo em comum e esse objetivo é salvar America.

Volto a refletir sobre os rebeldes. Naquela noite eles não atacaram ninguém apenas com a bomba de gás. Mas foi para tampar nossa visão para levarem a America. Geralmente esses rebeldes são os NORTISTAS!

– NORTISTAS! São os rebeldes nortistas que levaram America!

– Como tem tanta certeza Maxon? – disse Aspen

– Porque vivo naquele castelo, há muitos anos! Se fossem os sulistas eles teriam atirado, e matado guardas! Os nortistas apenas invadem, mas nunca ferem ninguém.

– Tudo bem! Vamos para o norte! Mas já vou logo dizendo que aquelas estradas são perigosas e escuras. Está na hora de você conhecer este país, fora dos muros do palácio! E outra os nortista são bastante astutos, não pensem que eles não irão matar! Não seja inocente. - disse Aspen.

Aspen devia saber o que tava falando. Ele era um guarda, já combateu muitos rebeldes. Mas eu sinto que ela está insinuando que sou um covarde, então digo:

– ok Aspen. Já entendi! Mas eu não tenho medo algum. Já enfrentei coisas piores! Não é só porque fui criado com luxo, que nunca sofri na vida!

– Sei, não acredito em nada do que diz Maxon! – Disse Aspen duvidoso.

– Não irei discutir com você! Pouco me importa o que você pensa de mim.

E com isso saio cavalgando para o norte, Aspen me segue. Estamos indo na mais alta velocidade possível! Como Aspen tinha dito as estradas eram escuras, não possuem vegetação alguma.

Estamos quase no meio das estradas, quando seis homens saem da carroça abandonada que se encontra a direita da estrada. Estão todos armados, imediatamente, estou aposto com minha espada na mão, ao contrário de mim Aspen se encontra tranquilo, porém com uma expressão estranha no rosto.

Um homem alto, moreno de olhos castanhos diz:

– Ora, Ora o príncipe resolveu abandonar seu castelo! Acho que você não devia ter feito isso! Apontando uma arma para mim, ele atira.

Não sinto e não vejo mais nada, e mergulho na escuridão profunda.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai! Não me matem, por favor! hahahaha

Comentem! Recomendem!

Muitas surpresas vêm por ai! Não percam.



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