No dia seguinte, Raito acorda meio tenso sobre voltar para a casa da sua família, Misa e Ayame percebem isso e logo decidem ver o que houve com ele.

 

Raito – (Como será que eles estão)?

 

Misa – Ayame, o Raito esta meio estranho hoje não é?

 

Ayame – Deve ser por causa de amanha.

 

Misa – Pode ser?

 

 Durante o horário de saída as duas esperam ele para irem juntos para casa, mas ele parece não ir.

 

Misa – Onde ele esta, já devia ter chegado?

 

Jin – Isso sempre acontece. Quando ele pensa na família dele ele fica tão tenso que se esquece do resto do mundo.

 

Misa – Por que?

 

Jin – A família dele aceitou que ele fosse para outra casa, mas...

 

 Raito decide, finalmente, se levantar da mesa dele e ir embora, mas só depois de ter saido da sala ele nota que deixou as duas esperando na frente da escola.

 

Jin – Acontece que a mãe dele morreu quando ele tinha 7 anos, o pai dele era meio ocupado por um tempo, por isso, as irmãs dele simplesmente o admiravam, tanto que ele era o único membro da família que passava mais tempo com elas depois que a mãe deles morreu.

 

Ayame – Então quer dizer ao sair de casa, ele praticamente as deixou sozinhas.

 

Jin – Exatamente. Até hoje ele não se perdoa por isso.

 

Raito – Me deculpe, eu perdi a noção do tempo.

 

 Misa e Ayame evitam mostrar preocupação com o que houve com ele.

 

Misa – Não se preocupe, não esperamos tanto tempo assim.

 

Ayame – Misa esta certa, ficamos conversando com o Jin.

 

Raito – Certo, então vamos.

 

Jin – Ate mais pessoal.

 

Raito – Até mais.

 

 No caminho para a casa do Raito as duas estavam tão tensas quanto ele, Raito nota isso e decide desviar um pouco o caminho para poder anima-las.

 

Misa – Raito, a sua casa não fica por aqui.

 

Raito – Eu sei, eu só quero perguntar uma coisa para vocês. Por que estão assim?

 

Misa – É que...

 

 No mesmo momento Hikaru aparece e atrapalha a conversa dos tres.

 

Raito – O que houve Hikaru?

 

Hikaru – Um Phantom esta vindo, preciso da sua ajuda.

 

Misa – Certo.

 

Hikaru – Garotas continuem aqui, não estão em condições para poderem lutar contra um Phantom.

 

 Hikaru faz uma cara para explicar o porque disso e Ayame nota.

 

Ayame – Entendemos.

 

 Hikaru sai atrás do Phantom com o Raito e as duas continuam no mesmo lugar no meio da estrada.

 

Ayame – Vamos Misa.

 

Misa – Certo. Mas por que ela não deixou ajudarmos ele?

 

Ayame – Misa entenda. Raito esta muito tenso se soubesse que nós também ficamos preocupadas pelo que houve com ele Raito não iria suportar saber que algo que houve com ele esta nos preocupando.

 

Misa – Mas...

 

Ayame – Por que você acha que ele nunca falou sobre isso conosco?

 

Misa – Ayame...Tem razão, vamos logo.

 

 Raito e Hikaru vão indo embora para pegar o Phantom e ao encontra-lo, Raito o derrota com um só golpe sem muita dificuldade.

 

Hikaru – Muito bem, parece que esta melhorando um pouco nisso.

 

Raito – Hikaru, qual foi o motivo de me trazer aqui?

 

Hikaru – Como?

 

Raito – Não adianta tentar me enganar, esse Phantom era bem fraco, eu o derrotei com um golpe e nem tive que me preocupar, se fosse você ele não teria chance nenhuma.

 

 Hikaru nota que não da para engana-lo, então abre o jogo com ele.

 

Hikaru – Entendo. Acontece que eu queria que você matasse ele para ver se melhora em suas habilidades como Makyou Senshi. Além do mais como pode ver as duas estavam com problemas para falar o que estava acontecendo com elas, por isso, eu levei só você, para não causar muita pressão a elas.

 

Raito – Entendo. Eu percebi isso também, mas eu tenho que ir logo para casa, tem algo que eu devo dizer para elas.

 

 Raito então volta para a casa dele e encontra Misa e Ayame esperando ele.

 

Raito – Da próxima vez me avisem que vão para casa.

 

Misa – Por que?

 

Raito – Eu fui até o lugar onde nos separamos e procurei vocês até agora.

 

Ayame – Desculpa.

 

Raito – Esquece. Olha eu tenho algo para avisa-las, amanha vamos todos para a minha casa, eu vou voltar a morar lá.

 

Misa – Certo, mas por que?

 

Raito – Eu achei que soubessem sobre o que houve na minha família.

 

Ayame – Sobre você estar com medo de mata-los porque achava que era um Youkai.

 

Raito – Sobre isso, sobre minhas irmãs, minha mãe.

 

Misa – Como?

 

Raito – O Jin contou para vocês sobre tudo isso certo.

 

Misa – Como você sabia?

 

Raito – Eu percebi o quanto vocês estavam preocupadas e sabia que se o Jin contou sobre o meu medo com certeza falou sobre isso também.

 

 Misa e Ayame ficam impressionadas pela forma de como ele reage sobre isso, além disso ele deixou de ficar tenso sobre isso.

 

Raito – A Hikaru me disse que não as chamou por causa que seriam pressionadas, logo eu decidi deixar isso para depois.

 

Misa e Ayame – Certo.

 

 No dia seguinte, enquanto eles iam para a casa da família do Raito, que era mais perto do resto da cidade de Kimigairu.

 

Raito – Chegamos, essa é a minha casa.

 

Misa – Nossa Raito, eu não sabia que seu pai tinha uma casa tão grande.

 

Raito – Eu não acho tão grande. (Só se compararmos com a minha outra).

 

 Raito bate na porta da casa e espera alguem chegar para atende-lo, quando então uma garota aparece na frente da porta e quando o ve ela não acredita.

 

Garota – Raito-niisan.

 

Raito – Ohayo, Yuka-neechan.

 

Yuka – Pai, o Raito-niisan voltou.

 

 De um outro quarto da casa a outra irmã de Raito, Satsuki, ouve os gritos de Yuka e fica pensando.

 

Satsuki – (Raito-nii...Ele finalmente chegou)?

 

Pai – Yuka não seja mentirosa, ele mesmo disse que não ia voltar mais.

 

Raito – As vezes você leva muito a sério o que eu digo e as vezes entende errado o que eu digo.

 

 Quando ela ouve a voz do Raito ela fica paralizada, e não sabe o que deve fazer, e acaba indo ver.

 

Satsuki – (Não pode ser verdade).

 

Pai do Raito – Raito é você mesmo?

 

Raito – Claro que sou eu, onde esta a Satsuki.

 

Pai do Raito – No quarto dela, acontece que depois que recebemos uma ligação ela entrou no quarto dela e disse que só ia sair quando você voltasse.

 

 De repente, Satsuki desce as escadas e olha para o Raito, mas não acredita no que ve. Ela não tira os olhos de seu irmão e tenta evitar parecer muito desesperada pela volta dele.

 

Satsuki – Ohayo, Raito-nii.

 

Raito – Ohayo, Satsuki-neechan.

 

 Satsuki não aguenta e corre para abraçar o Raito e Misa e Ayame apenas observam a cena.

 

Misa – (Já era de se esperar uma reação assim).

 

Ayame – (Após anos sem vê-lo e ainda ele prometeu nunca mais voltar, é óbvio que ela estaria com saudades dele).

 

Satsuki – Eu sabia que aquela garota falava a verdade.

 

Raito – Garota?

 

Pai do Raito – Uma garota ligou para nós dizendo que você ia voltar para casa hoje eu não acreditei e falei para ela que você tinha me dito que não ia mais voltar, mas a Satsuki acreditou naquela garota e disse que só ia sair do quarto quando você chegasse. Eu acho que o nome dela era Hikaru, alguma coisa assim.

 

Misa – A Hikaru ligou para vocês?

 

Yuka – Raito-niisan eu estava querendo saber uma coisa desde que você chegou, quem são elas?

 

Misa – Eu me chamo Makechi Misa.

 

Ayame – Eu me chamo Kimigen Ayame.

 

Yuka – Muito prazer, eu sou Kairen Yuka.

 

Satsuki – Me chamo Kairen Satsuki.

 

Pai do Raito – Eu sou Kairen Ryuuki. Podem nos dar um segundo, Raito vem aqui.

 

Raito – Claro.

 

 Ryuuki leva Raito para conversarem sozinhos, mas assim que finalmente chega na cozinha Ryuuki se vira para ele com uma cara de curiosidade.

 

Ryuuki – Raito onde você conheceu essas duas garotas?

 

Raito – Por que quer saber?

 

Ryuuki – Eu só acho meio estranho você, que sempre gostou ser o garoto que ficava com apenas seu grupo, andar por aí com essas duas gatinhas. Qual é, eu pelo menos nunca tinha visto você com alguem além da Kasumi, Jin ou a Mai.

 

Raito – (Ele ainda é meio doido, mas fazer o que). Aconteceu o seguinte...

 

 Enquanto Raito conta a história sobre como conheceu Misa e Ayame para o pai dele, Yuka e Satsuki tentam se enturmar com as duas.

 

Yuka – O que vocês duas são do Raito-niisan?

 

Misa – Amigas.

 

Ayame – Isso mesmo, por que a pergunta?

 

Satsuki – Quem diria? O Raito nunca gostou muito de conhecer pessoas novas.

 

Yuka – Pra falar a verdade, eu nunca vi ele com outras pessoas que não fossem o Jin e a Mai, só a Kasumi, mas eu quase não a via, ele gostava de ajudar as pessoas, mas conhecê-las, ele preferia evitar.

 

 Misa e Ayame pensam no assunto e começam a sorrir.

 

Misa – Nem parece ele mesmo.

 

Ayame – É até difícil de acreditar.

 

 Quando as três estam conversando, o pai do Raito da um grito.

 

Ryuuki – Como assim elas são suas colegas de classe?

 

Raito – Isso mesmo, pai. Elas vieram de uma outra cidade e se matricularam na minha escola desde então nos três somos amigos.

 

Ryuuki – Como é que você conseguiu, antes preferia não conhecer mais tanta gente, e de repente, se torna amigo de duas gatinhas como essas.

 

Raito – (O que houve com o velho, ele era meio estranho, mas eu não me lembro de ele ser tão exagerado desse jeito).

 

Ryuuki – Entendo. E onde você vai ficar Raito?

 

Raito – Cansei de deixar a Yuka e a Satsuki preocupadas comigo, vou voltar a morar aqui. Finalmente eu consegui entender melhor aqueles poderes.

 

Ryuuki – Poderes, quer dizer aquilo que você dizia que era poder youkai.

 

Raito – Sim, na verdade, era poder espiritual que eu estava desenvolvendo.

 

Ryuuki – Você também. Yuka e Satsuki começaram a desenvolver poder espiritual assim como você, pelo menos era isso que parecia.

 

Raito – O que?

 

 Após eles terminarem de conversar Raito percebe que a Misa, Ayame, Yuka e Satsuki estavam ouvindo tudo por trás da porta.

 

Raito – (Essas quatro são iguais até o ponto disso. Pelo menos nem tudo mudou, meu pai ainda é doido, mas consegue ter seus momentos de seriedade, quase como se fosse duas pessoas).

 

 Quando elas finalmente se arrumam na casa do Raito, ele decide ver como esta o quarto dele.

 

Raito – (Satsuki me disse que ninguem vem aqui desde que eu sai).

 

 Quando ele abre a porta ele fica impressionado com a quantidade de poeira que se acumulou, após ele finalmente dar uma arrumada lá Misa e Ayame decidem ver como é o quarto dele.

 

Misa – Esse é o seu quarto Raito?

 

Raito – Pois é, só que por que vocês vieram ve-lo, afinal vocês vão ficar aonde agora?

 

 As duas dão risadas sinistras enquanto olham para a cara do Raito que entende na hora o que elas querem dizer.

 

Raito – Vão querer morar aqui também?

 

Ayame – Sim. Nós não falamos nada antes porque se sua família soubesse que iriamos morar na sua casa poderiamos preocupa-los caso algo acontecesse conosco.

 

Raito – Mas aqui não dá por que...

 

Hikaru –...Porque já tem uma pessoa a mais por aqui.

 

Raito – Exatamente... A Hikaru que disse isso?

 

 Quando Raito pergunta, a porta do armário dele abre e a Hikaru aparece de lá, Raito se assusta no inicio, mas depois ele se acalma um pouco.

 

Raito – O que você faz aí?

 

Hikaru – Eu queria um lugar para ficar por um tempo, Raito, e como é muito provável que eu precise ajudá-lo em algum momento eu achei melhor aqui, e para evitar preocupação preferi entrar sem que sua família soubesse.

 

Raito – (Isso explica o porque estar aqui, mas não explica o porque estava no meu armário).

 

Hikaru – Eu acho melhor você se reacostumar rápido com o fato de estar na casa da sua família.

 

Raito – Tem razão. Amanha é bom avisarmos para todos que estamos morando aqui então. Mas como você sugere que façamos?

 

Hikaru – Eu, Misa e Ayame estamos em três, podemos nos dividir nas casas de seus amigos. Misa na casa da Mai e Ayame na casa do Jin.

 

Raito – Boa idéia. Mas, espera ai, não muda de assunto. Por que tem que ficar no meu armário?

 

Hikaru – Prefere que eu fique em um lugar mais visivel para sua família?

 

Raito – Não vejo problema, é só dizer que é minha amiga. Eu arrumo um jeito.

 

Hikaru – Que tal se eu dormir na sua cama.

 

 Raito não sabe se fica pasmo ou irritado com a pergunta enquanto as duas ficam tentando imaginar.

 

Ayame – Espera, se ela dormir na cama dele, aonde ele vai dormir?

 

Hikaru – No chão, ou você esperava que eu dissesse que seria comigo?

 

Raito – Muito espertinha, por que não ao contrario?

 

Hikaru – Você realmente me deixaria dormir no chão?

 

 Hikaru faz cara de pena para o Raito esperando que ele amolecesse, o que de fato acontece.

 

Hikaru – Boa noite.

 

Raito – (Ela ainda me paga por isso).

 

 Quando ele tenta dormir ela acaba por jogar o braço dela encima do rosto dele. Raito fica irritado, mas ao se levantar para acordá-la ele olha para o rosto calmo dela, como se não houvesse nada com o que se preocupar.

 

Raito – (Como ela consegue... Ela é forte e uma grande guerreira, mas esse rosto dela não reflete força, reflete mais um pouco de incerteza e tristeza. Mas o que me impressiona mesmo é que agora, ela não me parece triste, ela me parece muito calma, como se ela se sentisse segura por aqui).

 

 Ele não consegue entender o porque dela estar tão feliz, mas entende menos ainda o porque isso importa tanto assim para ele. No dia seguinte, Jin e Mai que esperavam pelo Raito ficam surpresos por verem seu amigo vindo junto da Misa, Ayame e Hikaru.

 

Raito – Ohayo Jin, Mai.

 

Jin – Ohayo.

 

Mai – Ohayo. O que vocês fazem juntos.

 

Takuya – Ohayo, pessoal.

 

Todos – Ohayo.

 

Takuya – Como vocês quatro chegaram juntos tão rápido?

 

 Quando o Raito termina de explicar o que houve Jin e Mai ficam surpresos e Takuya fica um pouco confuso.

 

Jin – Quer dizer que a Hikaru vai morar na casa do Raito e eu vou ter que arranjar lugar para a Ayame e a Mai tem que arranjar lugar para a Misa?

 

Misa – Vamos conseguir fácil.

 

Ayame – Se não aparecermos na frente dos seus familiares não haverá problemas.

 

Raito – Sim.

 

Takuya – Eu achava que a Hikaru não iria querer morar em uma casa aqui, afinal, ela nunca falou sobre isso com vocês certo?

 

 Eles se impressionam por Takuya se tocar disso tão rápido.

 

Mai – É verdade.

 

Hikaru – É que eu tenho que me manter próximo de vocês quando algo ocorrer entende.

 

Takuya – Algo como isso?

 

 Takuya acaba apontando para um Phantom que esta a caminho da escola, mas Hikaru apenas olha para ele e todos liberam o poder Makyou Senshi.

 

Hikaru – Vamos.

 

 Mas o Phantom acaba conseguindo de defender dos golpes dos quatro, que são jogados no chão na mesma hora, mas Misa e Ayame se transformam em Valkírias espirituais e enfraquecem bem o Phantom.

 

Misa – Hikaru.

 

Hikaru – Esse é mais forte do que os outros. rai no Shinrei– Fukurai.

 

 O poder que ela usa consegue atingir o Phantom, mas não afeta muito ele que tenta contraatacar, mas ela escapa do golpe dele.

 

Hikaru – Droga, como ele consegue receber uma técnica desse nível e ainda assim continuar de pé.

 

Jin – Temos que acabar com ele agora, se não ele vai entrar na escola e devorar a alma de todos lá dentro.

 

Raito – (Eu não vou permitir isso).

 

 De repente, ele ve a imagem da garota que ele encontrou quando liberou seu poder.

 

??? – Quer realmente salvar seus amigos?

 

Raito – É claro que sim.

 

??? – Então deixe de ser medroso Raito.

 

Raito – O que você quer dizer?

 

??? – Você não esta atacando os Phantom diretamente na cabeça porque assim matará eles, mas sim porque tem medo que a luta fique muito difícil e que você talvez não possa salvar seus amigos ou você. Você demosntra tanto medo que acaba atingindo o único ponto que seria impossível do Phantom acabar sobrevivendo.

 

Raito – O que você quer que eu faça?

 

??? – Primeiro, pare de se preocupar tanto, você é forte ira conseguir derrotar esse Phantom sem problemas desde que acabe primeiro com o ataque dele, segundo, deixe de se preocupar tanto em matá-lo com um único golpe, isso além de dificultar mais chega a deixa-lo vuneravel.

 

Raito – Entendo.

 

 Quando Raito se levanta ele esta mais confiante e quando Phantom tenta atacar ele com um de seus braços, o Raito se esquiva.

 

Raito – Acabe primeiro com o ataque dele.

 

 Raito então ataca o braço do Phantom e o arranca dele que fica mais irritado ainda e tenta de novo acertar o Raito, mas Misa corta o outro braço do Phantom.

 

Ayame – Hikari no Bakuhatsu.

 

 Ayame atinge um golpe que derruba o Phantom, mas ainda não o derrota.

 

Raito – Hikaru manda outra técnica eu chamo a atenção dele se for necessário.

 

Hikaru – Obrigada, dessa vez vai demorar um pouco mais mesmo.

 

Raito – Não tem problema.

 

Hikaru – A força que reside dentro de minha alma, traga a força necessária para destruir, exiba a sua grandiosa forma em frente a todos. Rai no Shinrei – Rai Orochi.

 

 Após recitar essa técnica a Lamia de Hikaru toma a forma de uma serpente gigante de eletricidade e começa a usá-la para atacá-lo e depois ela simplesmente para, mas ainda não o derrotou.

 

Jin – Ele ainda esta vivo?

 

Mai – Como?

 

Hikaru – Como eu pensei. Vai Raito.

 

 Raito atinge o Phantom com um golpe certeiro que o purifica na mesma hora.

 

Raito – O que foi tudo aquilo Hikaru?

 

Hikaru – Aquilo foi o canto de reforço da Oni no Jutsu, uma Oni no Jutsu é uma a técnica de ajuda, mas se não for o suficiente então é recitado o canto de reforço para ele ser utilizada com muito mais força, pois, irá unir a sua força espiritual com a energia que esta evocando com a Oni no Jutsu, porém, é dificil de utilizar e por usar sua própria energia pode ser que você não ature usar uma técnica por muito tempo.

 

Raito – Por isso disse que iria demorar mais um pouco, porque você ia recitar o canto de reforço?

 

Hikaru – Os cantos são como pequenas orações para o espirito e demoram o tempo necessário para você conseguir energia para controlar o golpe e unir sua energia ao do espirito.

 

Raito – Entendo, mas não acha que nos devemos voltar para os nossos corpos logo, antes que algo ocorra com eles?

 

 Hikaru, Jin e Mai ficam um tempo pensando até cair à ficha, então, se desesperam para poder voltarem logo para seus corpos e irem para a aula.

 

Raito – Vai demorar um tempo até conseguirmos nos acostumar com isso.