Sangue Sobre Tela escrita por Noralexia


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, desculpem o atraso, eu estava tentando postar todas as quartas mas, realmente estou perdendo o incentivo então, me cobrem os próximos capítulos pelo Facebook, deixem comentários...
Espero que goste!



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Victor andava pela rua mais movimentada de sua cidade, carros e motos passavam com muita velocidade e a quantidade de pedestres era o suficiente para mal se conseguir andar nas calçadas. Procurava uma nova modelo, mas não achava inspiração, muito menos uma garota que o interessa-se. Estava andando há horas, cansado, parou em um café, a fachada bege clara com toldo vermelho, delicadas mesas na frente do pequeno sobrado, pela grande porta de vidro uma garçonete bem vestida e sorridente veio lhe atender e oferecer uma mesa, o jovem se sentou e pediu um cappuccino. A garçonete, de aparência comum, voltou alguns segundos depois com a bebida e uma comanda escrita em caneta azul e bela caligrafia. Quando o jovem foi dar o primeiro gole em seu café, uma garota de curtos cabelos loiros entrou na cafeteria e sentou-se à mesa ao lado. Linda. O rosto fino, os olhos azuis varriam o estabelecimento a procura de um atendente, a pele alva destacada pelo cardigã rosa claro, os lábios cheios. Em um pulo, o artista caminhou até ela:

–Olá, posso me sentar com você?- A moça levantou os olhos azuis até o dono da voz.

–Claro! Fique á vontade – sorriu simpática e Victor sentou-se na cadeira a frente da jovem- Qual seu nome?

–Victor- devolveu o sorriso- E o seu?

–Anne- esticou a mão com unhas francesinhas para cumprimenta-lo- Anne Murphy.

–Lindo nome, quase tão lindo quanto você! .

–Obrigada. - Conversaram sobre de onde haviam vindo, Anne estava de férias na cidade e iria embora na outra semana. Sobre suas carreiras, Victor contou-a que sempre quis ser ator, como ela, mas infelizmente não era bom e depois de não ser aceito na peça da escola desistiu. – Ah, meu celular esta tocando, só um segundo. – Assim que a jovem levantou-se e caminhou alguns passos para atender o celular que tocava em sua bolsa marrom, Victor tirou um pequeno saquinho com pó branco do bolso e o derramou-o dentro da xícara de chocolate quente de Anne . –Desculpe, era minha irmã?

–Ah! Você tem uma irmã, qual nome dela?

–Megan, ela é mais nova que eu, ainda está no colegial.

Após alguns segundos de terminar a bebida Anne estava zonza, não se lembrava bem onde estava, nem como havia chegado lá, sua memoria estava confusa.

–Eu... Eu... Não... Não estou bem. – A pequena mão com unhas bem feitas tocou a testa. – Eu preciso... Ir pra casa... Desculpa.

–Espere! Eu sou pintor, não gostaria de ser minha modelo?

–Eu? Não posso, sinto muito... – Assim que Anne se levantou para sair do café seu corpo amoleceu e Victor a amparou. Seus sentidos sumiam lentamente e sua consciência se esvaia.

Ao acordar a jovem se deparou com uma cena estranha, estava em um quarto amplo de cores neutras, deitada em uma grande cama de lençóis brancos, usando um vestido longo de renda vermelha e forro de mesma cor. Victor entrou por uma porta que ela ainda não havia reparado estar ali.

–Anne, você está bem? – sentou-se ao seu lado na cama.

–Não sei, estávamos no café e então algo aconteceu, não me lembro. - Victor tocou o braço da garota.

–Você desmaiou, derrubou café em suas roupas, espero que não se importe pedi para que uma das minhas empregadas lhe vestir com roupas limpas. Venha comigo, vou preparar algo para você comer. – A garota quis recusar mas seu estomago roncava, provavelmente havia ficado desacordada por horas.

Foram até uma pequena sala de estar com uma pequena mesa com lugar para dois. Victor serviu-lhe um copo de suco e pediu para que Anne se sentasse. Ela bebeu o liquido e comeu um pedaço de bolo de chocolate.

–Estranho, minhas mãos estão formigando- observou a jovem.

–Deve ser por ficar muito tempo deitada. – Victor usava jeans escuros e uma blusa de mangas longas preta, bebia tranquilamente um copo de vinho.

–Minha garganta esta ardendo, eu... Não... Consigo... Resp... Respirar.

Na semana seguinte, para alegria dos fãs de Victor, mais um quadro foi apresentado: uma jovem garota, sentada em uma cadeira de madeira com o tronco debruçado sobre uma mesa de dois lugares, seus olhos azuis estavam fixos em algo a sua frente e um de seus braços esticado na esperança de tocar o ponto invisível, seu belo rosto estava contorcido com expressões de dor e desespero, pelos castos de sua boca, aberta em busca de ar, filetes de sangue escorriam, sobre a mesa perto da cabeça da jovem uma taça de vinho e um frasco de arsênico.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado e deixem comentários.
Bjus sabor chocolate.



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