Como você me encontrou? escrita por Kethy


Capítulo 13
Como assim? Ethan?


Notas iniciais do capítulo

Oi. Demorei sim por que ontem eu estava passando muito mal mesmo. Mas hj eu já estou com a corda toda... Mentira. Bem esse cap não diz muita coisa, mas é mais ou menos para conhecerem o Ian e tal eu não sei se vou coloca-lo aqui de volta, então mandem opiniões okay.



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–Como assim sangue para todo lado? – disse ele do outro lado da linha.

–Ian? – consegui dizer.

–Sim sou eu. - disse ele.

– Desculpe foi uma brincadeira. - disse ainda perplexo.

–Me deu um susto. – disse rindo como senti falta deste riso. – Ah e antes que pergunte seu pai me deu seu numero, ele foi visitar o jornal.

–Ah... – resmunguei eu estava meio sem palavras.

–Eu sinto sua falta. (No inglês não existe saudades u.u) – disse. – Sabe meu novo chefe consegue ser mais enrolado que seu pai, o filho dele parece àqueles primos chatos. Eu preferia muito mais passar meus sábados com você.

–Também preferia. – disse. – Eu teria ido também se fosse para ver você.

–Nossa já se esqueceu do tio Ian? – disse com falso choro.

–Tio eu não sei onde, você tem 21 anos. – disse.

–Não me diga. Sinto falta daquele magrelo, baixinho me humilhando na aula de norueguês. – Eu o ensinava um pouco afinal ele me levava para o curso.

–Sim também sinto falta disso. – disse rindo.

–Você é muito mal Ethan! – disse.

–Me chame de Hiccup, é meu apelido aqui. – disse.

–Ai que fofinho tem até apelido. – disse meu rosto esquentou ainda bem que ele não podia ver isso.

–Menos Ian, por favor. – disse segurando a risada.

–E então como vão as namoradinhas? – disse e eu sabia que estava com seu sorriso sarcástico. Pense no Greg de ‘Todo mundo odeia o Chris’ o Ian era pior.

–Porra já está difícil arranjar uma e você ainda fala no plural? – disse me levantando e indo em direção as escadas.

–Sem sorte é? Eu por outro lado terminei com a minha mês passado. – disse.

–Ou seja, ela te deu um pé na bunda e fugiu com um cara famoso não é? – disse tentando não rir.

De todas as três namoradas dele que eu conheci todas o chutarão por alguém famoso afinal ele falava muito com esse tipo de pessoa. Aposto que essa fez o mesmo eu já conheci pessoas famosas com ele também, mas nada relevante.

–Como adivinhou? Bem deixa, mas você está ou não com alguém? – ele costumava me perguntar desconfiava das minhas tardes no Central Park.

–Estou. – respondi.

–Nossa preciso conhecer essa garota. – tá como eu explico que não é garota? – Ela entende suas piadas de viking?

–Ah, Ian eu tenho que ir dormir amanha tem aula e... – “eu não vou” completei em pensamento.

–Está tudo bem, eu posso ligar outro dia então?

–Pode é claro. - disse.

–Bom sonhos viking. – desligou.

Bem ao menos ele se lembrava de mim. “Acho que quatro anos olhando para sua cara é meio difícil esquecer.” Talvez. Jack apareceu na porta com uma cara de sono, o que me deu um baita susto, mas ele tinha mania de aparecer do nada.

–Por que me deixou lá sozinho? – perguntou fazendo bico, me deitei de costas e ele ficou por cima de mim se apoiando nos braços. – Eu te amo sabia?

–Eu te amo mais. – disse e segurei seu rosto com as duas mãos o beijando delicadamente, quando o soltei ele sorria largamente. – O que foi? – passei meus braços por seu pescoço.

–Nada... É que é a primeira vez que você me beija, eu estou feliz. – disse e meu rosto voltou a esquentar.

–Bem então terei de fazer de novo. – o puxei de volta senti aquele gosto de sorvete que eu tanto amava.

Conforme o beijo se aprofundava meu ar se tornava mais escasso e eu sentia seus dedos em meus cabelos puxando de leve e a outra mão na minha cintura, por dentro da camisa não estava tão assustado com aquilo quanto da ultima vez. Ele me soltou, mas parecia muito bem eu arfava.

–Com quem estava no telefone? – perguntou se deitando do meu lado e entrelaçando os nossos dedos que segundos antes estavam em minha cintura.

–Ian. – disse apertando sua mão de leve não havia por que mentir. – Ele era assistente de meu pai em NY e também me levava ao curso.

–Sua antiga babá? – questionou divertido, não respondi.

Sua mão fria... Ouvi dizer que as pessoas que possuem mãos frias tem o coração grande, eu estava meio submerso naquela sensação. Olhei para ele que já ressonava baixinho de olhos fechados me aproximei e beijei as testa. Adormeci.

Acordei com Jack ficando mais frio do que deveria, olhei e os detalhes de gelo apareceram em suas roupas. Não entrei em pânico a principio, apenas o abracei com força o que resolveu o problema por que ele acordou e me abraçou de volta.

–Desculpe Hic, foi um pesadelo. – disse.

–Está tudo bem. – disse. – Você pode dormir mais.

Mesmo eu sendo o menor sua cabeça estava enterrada em meu peito. Eu estava muito cansado minha cabeça doía muito e meus braços pareciam pesar uma tonelada eu praticamente desmaiei minutos depois.

Abri meus olhos e havia algo frio em minha testa eu tinha certeza que estava pálido e parecia uma folha de papel de tão fraco. Eu não podia me mexer, bem podia só que estava difícil pois eu não estava conseguindo.

–Ah! Finalmente acordou! – ouvi a voz de Jack e procurei a fonte.

Ele estava sentado em uma cadeira bem ao lado da cama, na qual eu me lembrava de Nancy me interrogando, ele estava jogando o PSP, e parecia concentrado por não olhar para mim me sentia meio tonto.

–O que houve? – perguntei com a voz rouca sentia meus lábios secos.

–Você está com febre. – disse me entregando um termômetro.

–Nossa 39.6°? – murmurei.

–Eu acordei por que você estava me incomodando, suava. Então liguei para Nancy e ela me disse o que fazer, você melhorou um pouco, mas ainda precisa descansar bastante. – disse ele.

–Estou com fome. – disse.

–Eu não sei nem fritar ovo, Hic. – disse.

–Então, me prepara um cereal. – disse e ajeitei a toalha em minha testa.

–Isso eu sei fazer. – disse se levantando e saindo do quarto.

Se tem uma coisa que eu odeio é ficar com febre, minha cabeça dói meu corpo não obedece eu fico grogue sinto calor indescritível e minha pele continua gelada, sem falar que dependo de todos. Mas era inevitável, Jack apareceu minutos depois.

–Você fez bagunça na minha cozinha? – perguntei ao me sentar fiquei muito tonto.

–Não, imagina. – disse ao colocar a bandeja em meu colo.

Não estava ruim, mas meio doce, mas considerando era o melhor que ele podia fazer. Ri de seu olhar a esperar minha opinião, parecia minha mãe quando cozinhava para mim, mas ele era muito mais fofo.

–Está ótimo Jack. – anunciei.

–Ah pare com isso. – disse brincando. – Isso é só leite com cereal.

–Eu sei, mas foi você quem fez, então está ótimo. – disse e terminei de comer. Entreguei a bandeja e ele sumiu por mais um tempo demorando dessa vez.

–Posso tomar banho? - perguntei quando ele apareceu e se sentou novamente.

–Você consegue? – já disse que odeio quando me respondem com outra pergunta?.

–Sim consigo. – disse um tanto irritado.

–Hum... Acho melhor ligar para Nancy. – tomei o aparelho e sua mão.

–Eu estou ótimo e um banho vai ajudar. – me levantei, péssima ideia estava muito mais tonto.

–Já que você insiste, vou encher a banheira. – disse, mesmo irritado decidi não recusar.

Ele desapareceu banheiro adentro, despenquei na cama minha cabeça girava e eu estava com a visão turva. Odeio ficar doente, é quase tortura, conseguia ouvir o barulho da água. Ele saiu segundos depois.

–Já está bom pode... Você está bem? – perguntou me ajudando a levantar.

–Estou sim, só um pouco tonto. – adentrei no banheiro o empurrando para fora com certa dificuldade. – Eu me viro.

Fechei a porta e tranquei para evitar... Sentei-me na tampa no vaso e tirei as roupas. Coloquei a mão na água da banheira estava quente, me levantei e entrei. Me pergunto se ele também colocou a mão nela para ter certeza.

“Como vocês vão tomar banho juntos?” Como assim? “Ué um não toma na água fria o outro não suporta quente.” Não vamos tomar banho juntos. “Uma hora vão...” Se bem que era verdade uma hora ia acontecer.

Eu poderia dormir ali a água me relaxava completamente, me fazendo esquecer a dor de cabeça por um instante. Peguei meu tubarão de borracha que flutuava ali. “Por que patinhos são para os fracos.” Fiquei brincando com ele.

E esquecendo do banho. Era um silêncio a única coisa que eu ouvia era o barulho da água. Depois de realmente tomar banho tirei a rolha do fundo da banheira que foi esvaziando aos poucos. Levantei-me.

Liguei a ducha e tomei banho de banho. Lembrei-me que não tinha trago as roupas. Enrolei uma toalha na cintura e sai. Jack estava sentado na cama com perna de índio jogando no PSP, entrei no armário e peguei as roupas, sai.

–Não tinha percebido. – disse ele.

–O que? – perguntei parando na porta do banheiro.

–Você tem sardas nas costas. – disse sorrindo.

–Até por que da ultima vez estava muito ocupado não me devolvendo a chave. – ele riu e eu bati a porta atrás de mim.

Estava de frente para o espelho, me virei parcialmente olhando por cima do ombro. Era realmente encoberta por sardas, que não ficavam feias até. Balancei a cabeça afastando aqueles pensamentos.

Vesti-me rapidamente e sai. Ele estava na mesma posição só que agora mais concentrado, eu não mexia no PSP há meses. Deitei-me na cama, minha cabeça havia parado de doer, mas eu ainda estava meio tonto.

–Está tudo bem? – disse colocando a mão em minha testa e tirando rapidamente.

–Já disse que sim. – reclamei.

–Eu só estou preocupado. – disse.

–Eu sei é por isso que estou dizendo que estou bem. – me sentei e escorei em seu ombro. – Vou melhorar.

–Tomara. – ligou o jogo novamente.

Jack estava preocupado? Deveria se preocupar em ser espancado. Eu queria quebrar aquela cara de puta dela, mas não vou me rebaixar a esse nível. No final da tarde Nancy me deu remédios que eu tomei a contra gosto.

Eu fiquei no sofá-cama enquanto ela conversava com Jack na cozinha, ela fazia uma sopa para mim. Que eu não iria tomar os dois davam risadinhas como duas amigas fofoqueiras, o que me irritava muito.

Ele tomou um banho e veio assistir um filme comigo logo após Nancy ir. Ele adormeceu no meu colo algum tempo depois. Não consegui dormir eu fiquei em coma a maior parte do dia eu acordei às 15h da tarde.

Vi um seriado até de madrugada quando me forcei a dormir, o que levou certo tempo. Eu devo ter cochilado por umas duas horas por que ainda estava escuro quando acordei “Sim aqui tem janelas que não abrem.”

Já havia melhorado da minha febre e preparava o café da manha. Jack acordou muito tempo depois, passamos aquele dia. “Não foi se pegando no sofá-cama.” Nem em qualquer outro lugar. “Afinal Hic perdia todas as batalhas e ele perderia a guerra também...”

Da para ficar quieta? “Não!” Continuando o que eu dizia, passamos aquele dia jogando, lendo, conversando, não se pegando... Apesar de ter rolado um pouquinho quando o venci em um jogo. “Prêmio de consolação.”

No sábado a mãe (Madrasta ele é “tipo” adotado) dele veio até aqui. Era alta tinha os olhos azuis escuros e profundos, era loira tinha um sorriso amigável e era bonita. Perguntou se ele estava bem e etc, também quis saber se ele iria embora com ela.

Ele negou dizendo que íamos patinar, ela apenas assentiu deu um beijo estalado na testa dele e logo depois me abraçou e sussurrou em meu ouvido: “Cuide bem dele.” E depois se foi em seu carro vermelho chamativo.

–Ela gostou de você. – disse Jack entrando.

–Vamos passear com Banguela? – sugeri.

–Vamos. – disse não muito animado.

Saímos vinte minutos depois, ele quis usar seu moletom azul, os detalhes congelados voltaram assim que ele vestiu e confesso que era bem mais bonito assim. Banguela saltitava rua afora, não havia ninguém nas ruas e o céu estava muito branco, mas o dia estava escuro.

Senti a mão de Jack sobre a minha e logo estavam dadas, essa era a cena mais hétero possível. Ele sorria de cabeça baixa, queria beija-lo, mas Banguela insistia em me puxar com força e ele pesava 100kg.

“Eu só sei que amo estar apaixonado.”


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Notas finais do capítulo

Estou até cansada, e por um pedido colocarei Spencer de novo aqui mesmo que ele não devesse, eu já tenho mais 3 cap prontos então quando atingirem a meta eu posto [/INDIRETA/] Mas caso recomendarem eu posto no mesmo dia que ver [/INDIRETA/] Mas é claro que se tiver um numero razoável de reviews. Sobre a mãe dele o nome dela é Anna e aparecerá, mais um pouco okay? Direito. Bem até o próximo Meta será 25 reviews bjs