Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 10
New friend? Will?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas do meu coração, estou muito feliz, muito mesmo, recebi mais duas recomendações, gostaria de agradecer a Lanah e a Larinhahhhhh por isso, dedico a vocês esse capítulo. Quero meus comentários viu.



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POV. Vargas.

Continuei a seguindo, e ela estava indo para casa, quando a porta se abriu vi o pai de Violetta a abraçando, o mesmo também chorava, queria perguntar o que aconteceu, mas não tinha coragem, apenas fiquei esperando ela sair. Não demorou muito tempo ela saiu de casa, ela parecia desesperada, continuei atrás dela e ela foi buscar a irmã, deu um abraço forte nela e disse algo que a menina também começou a chorar. Engoli meu orgulho e me aproximei.

– Castillo - Chamei - Castillo.

Ela se virou e quando me viu, não conseguia fechar a cara, eu percebi que ela tentava algo, mas não tinha forças.

– O que houve? - coloquei as mãos em seus braços que estavam cruzados, e a irmã dela estava a seu lado segurando em suas calças.

– Não te devo satisfação Vargas - disse num fio de voz.

– Violetta - suspirei - sua mãe morreu? - perguntei com receio.

Ela não respondeu, apenas me abraçou forte, bem forte, e chorou, chorava de soluçar, a irmãzinha dela não parou de chorar um instante. Depois de algum tempo assim, ela se afastou do abraço e ficou olhando para o nada tentando desviar o olhar.

– Violetta, olha para mim - ela hesitou, depois se virou para mim e olhou em meus olhos - Eu sinto muito mesmo. Sei que não sou a pessoa ideal, ou a pessoa que queria que estivesse aqui, mas eu sabia que você precisava de alguém, e aqui estou eu.

– Obrigado Vargas - disse baixinho - Eu realmente precisava. - pegou na mão da sua irmãzinha - Vamos Lari? - a menina assentiu.

– Eu te acompanho, não vou te deixar sozinha. - disse ainda segurando em seus braços.

– Não precisa - disse seco - eu posso ir até a minha casa.

– Nem tente me dizer não porque independente da sua resposta eu vou.

Ela não disse mais nada e as acompanhei até em casa, a Lari entrou rapidamente em casa e Castillo ficou na porta comigo.

– Obrigada Vargas, agora tenho que me virar. - disse com um olhar triste.

– Tem certeza que não precisa de nada?

– Sim, eu te chamo para o velório.

Apenas assenti, e antes que eu pudesse perdê-la de vista a abracei forte muito forte, ela correspondeu o abraço, acho que aquilo seria o começo de uma grande amizade, pois não dizem que os amigos descobrimos nos piores momentos da vida? Eu não estava em um dos meus melhores momentos, mas ela estava pior do que eu, e definitivamente precisava de ajuda.

POV. Castillo.

Hoje recebi a pior notícia da minha vida, minha mãe faleceu, eu não tinha chão. Minha Tia e Federico tinham ido resolver as coisas para o velório e para o enterro e eu fui buscar a Lari.

Eu não estava em condições para nada, até ouvir música não iria resolver, de tamanha dor que eu sentia. Quando a Lari me viu correu em minha direção.

– Violetta, cadê a mamãe? - disse com os olhos brilhando.

– Eu não sei como te dizer isso Lari - disse chorando.

– Ela mo...? - ela não conseguiu terminar e eu apenas assenti, ela me abraçou e chorou muito.

Estávamos assim e escutei ao longe.

– Castillo - me chamaram - Castillo.

Me virei e quando vi quem era quis fechar a cara, mas não consegui, eu não tinha forças.

– O que houve? - disse Vargas colocando as mãos em meus braços que estavam cruzados, e a Lari estava ao meu lado segurando minhas calças.

Porque ele estava atrás de mim? Porque tinha que me seguir? Eu não estava bem para isso, não queria mais discussão, a única coisa que consegui foi dizer.

– Não te devo satisfação Vargas - disse num fio de voz.

– Violetta - suspirou - sua mãe morreu? - perguntou com medo aparente em seus olhos.

Eu não consegui responder, apenas o abracei forte e chorava muito a ponto de soluçar, ele tentou me acalmar e me levou até em casa.

– Obrigada Vargas, agora tenho que me virar.

– Tem certeza que não precisa de nada? - disse ele com olhar preocupado.

– Sim, eu te chamo para o velório.

Ele não disse nada, apenas assentiu e me abraçou bem forte, eu realmente precisava disso, tudo bem, ele não era quem eu queria por perto, mas era ele que estava lá.

Entrei com a Lari, que estava muito triste, e eu já estava com os olhos inchados de tanto chorar.

– Filha, sua tia ligou, disse que o velório será hoje as 19h. E amanhã às 8h será o enterro - disse meu pai, aparentemente tranquilo.

– Você tomou calmante?

Ele apenas assentiu, e eu entendia que a dor dele era complicada, era a esposa dele há anos. Subi para o meu quarto eu precisava me distrair, mas não conseguia, eu não parava de pensar em minha mãe, em como tudo aconteceu tão rápido, e de forma inesperada. Há uns dias atrás eu era esnobada por todos, ignorada por alguns e humilhada por Ludmila e Vargas, e de repente entram Fran e Cami no colégio e mudam tudo de cabeça para baixo. Vargas parou de defender a Ludmila, e se aproximou de mim, minha mãe ficou doente, e não quis se tratar, e eu muito preocupada com ela não conseguia me concentrar em minhas aulas. Resumidamente foi isso que aconteceu nas últimas semanas.

Tomei um banho, me troquei para o velório, e fui até a casa do Vargas, tinha dito que o chamaria para ir comigo ao velório.

Tinha sim raiva do Vargas, mas ele foi tão gentil comigo, que não poderia destratá-lo, a casa do Vargas era incrível, era enorme, era óbvio que eram ricos, a casa tinha um belo jardim, tinham dois cachorros um dálmata e o outro labrador, eram lindos, toquei a campainha e logo uma mulher muito bonita atendeu, estava com um uniforme e já sabia que era a empregada.

– Pois não? - disse me olhando dos pés a cabeça com um olhar superior.

– Leon Vargas está? - digo rapidamente.

– Sim, mas quem é você? - disse enciumada

– Pode chamá-lo? - ignorei a pergunta.

– Não, enquanto não me disser quem é e o que quer com o meu Leon. - disse irritada.

Até que vejo Vargas descendo as escadas, provavelmente tinha ouvido a discussão.

– Tânia, por favor não é assim que tratam-se visitas nessa casa. Segundo você é paga para trabalhar e bem - disse dando sermão na mesma que saiu bufando - Desculpa Castillo, as vezes essa empregada se acha a "dona" da casa.

– Tudo bem Vargas - percebi que ele estava pronto para o velório, estava com uma camisa social preta, uma calça jeans, all star, e o cabelo arrepiado, não pude deixar de reparar, sinceramente ele estava lindo. PARA VIOLETTA, SE CONCENTRA. - É o velório será agora, e como me perguntou se precisava de algo, eu preciso de companhia - disse sem graça.

– Certo Castillo - disse sorrindo - Vamos?

– Claro.

E então fomos caminhando até o cemitério. É Vargas, você está me saindo um ótimo amigo.


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