Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

"Às vezes, o inesperado acontece." (A Fera)



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Depois de um dia maravilhoso com a Rê voltei pra casa. Abri a porta e fui direto para o meu quarto, deitei na cama e fiquei pensando em tudo o que conversei com ela ontem, pensei principalmente no que conversamos sobre o Roberto, ele gostava de mim e eu não havia percebido, como? Claro ele sempre falava que me amava, me chamava de amor, me abraçava mais do que as outras, mas eu não percebi e nem imaginei que nisso tudo tivesse algo a mais, muito menos um amor. E agora que eu sabia disso o que eu faria? Não sei. Não sabia como poderia olhar pra ele mais uma vez e não pensar nisso, não sabia o que dizer, não sabia de nada. Estava pensando nisso quando a minha mãe de repente aparece:

– Luna?

– Oi, mãe. – sorri para ela.

– Oi! Faz tempo que você chegou? – perguntou ela.

– Hm, não. – na verdade eu não tinha certeza, tinha me perdido em meus pensamentos, poderia estar ali á um minuto ou á horas, não sabia...

– Ah, tudo bem. Você pode descer daqui a pouquinho? É que eu e seu pai precisamos conversar com você.

– Claro, só vou tomar um banho e já desço.

– Tudo bem. Não demore – ela nem me deu tempo para responder e fechou a porta.

O que será que eles queriam? Bom, só iria saber quando chegasse lá embaixo.

...

Desci as escadas lentamente, não estava animada para mais uma conversa com meus pais, já que a última não foi a melhor das conversas. Olhei para cozinha e lá estava meu pai na costumeira cadeira da baia, e minha mãe sentada á sua diagonal no lado direito, tinha um lugar vazio e claro só podia ser o meu, mas ao chegar mais perto vi que tinham dois lugares vagos; o meu e o outro que sobrava. Olhei ao meu redor procurando alguém, mas só vi minha mãe e meu pai sentados. Andei em direção á eles.

– Estamos esperando alguém?

– Ah, sim querida. – disse minha mãe sorrindo.

– Posso saber quem é? – estava desconfiada, admito.

– Bom, acho melhor você esperar. Não quero estragar a surpresa.

– Surpresa? – Eu não estava gostando nada dessa história.

– Sim, Luna. – disse meu pai impaciente com a minha curiosidade.

– Boa ou ruim?

– Isso importa? – minha mãe estava tirando graça da situação.

– Claro que importa... – disse eu como se fosse algo óbvio.

“Ding Don...”Tocou a campanhia e eunão sei por que fiquei nervosa e tremendo esperando alguém abrir a porta. Minha mãe levantou- se e foi em direção porta. De repente a Rosângela apareceu, sim, a coordenadora. Mas o que ela estaria fazendo aqui? Eu não sei... Na verdade eu queria saber e logo.

– Oi Luna. – disse Rosângela ao entrar com um sorriso de orelha a orelha no rosto.

– Oi. O que você está fazendo aqui? – Opa, essa frase tinha saído mais rude do que pensei que fosse. Não me entendam mal, mas é que a coordenadora do meu colégio estava na minha casa e ao que tudo indicava ela iria jantar com a gente e eu não sabia o porquê disso, não poderia simplesmente dizer: “Oi, Seja Bem Vinda á minha casa e blábláblá”. Mas a minha mãe parecia não concordar com essa minha percepção.

– Isso é jeito de falar com a coordenadora do colégio Luna? – disse minha mãe um pouco brava.

– Oh, desculpa Rosângela, foi sem querer.

– Tudo bem querida, não precisa se desculpar. Daqui a pouquinho você estará em Londres... – disse ela mega feliz.

Meus pais não tinham contado á ela que eles não haviam deixado? Será que esse jantar era exatamente para fazer isso? Ah, meu Deus. Porque eles simplesmente não ligaram? Queriam tornar isso ainda mais difícil para mim? Já não bastava eles terem dito não, eles também queriam que eu falasse para a Rosângela que não iria? Não, por favor, não...

– Rosângela, meus pais não falaram pra você que eu não vou?

– O que? Você desistiu? Agora que eles haviam deixado? Não acredito. – disse ela desanimada.

Opa! Espera um pouco. A Rosângela falou que eles haviam deixado? É isso mesmo? Será?

– Deixaram? – perguntei a ela meio em dúvida.

– Sim, eles me ligaram para eu vim aqui para poder contar a novidade para você junto com eles, mas ao que parece eu estraguei tudo e contei primeiro.

Não acreditava no que estava ouvindo. Eles tinham voltado atrás... Não conseguia acreditar.

– Sério? – mas desta vez não olhava só para a Rosângela e sim para os meus pais também.

Os três sorriram simultaneamente pra mim e eu sorri junto. Era o melhor dia da minha vida. Abracei os três zilhões de vezes e poderia abraçar muitas e muitas vezes, mas tive que soltá-los para podermos comer. Jantamos e ficamos conversando sobre a viagem, que apesar de ainda estar um pouco distante me fazia sonhar mais alto e sorrir a cada 2 minutos. Londres mais uma vez estava em minhas mãos e com ela vinha os garotos da 4street, vinha o Henry...


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Notas finais do capítulo

Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com

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Te vejo no próximo Capítulo,

xx



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