Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

"Amo como ela faz eu me sentir, como se tudo fosse possível, tipo... como se a vida valesse a pena." (500 dias com ela)



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Agosto passou tão rápido que logo estávamos vendo Renata e Dan comemorando um mês de namoro, sim eles estavam namorando. No dia anterior que eu havia conversado com a Rê o Dan mandou uma solicitação de relacionamento no facebook. Setembro já estava quase acabando e eu já estava com o ingresso da 4street na mão, a Carol já tinha confirmado que estaria comigo nesse dia tão especial, eu já havia pegado o meu passaporte e o meu visto para Londres, agora era só esperar chegar novembro. Estava mega ansiosa, tinha feito todos os meus exames e o médico me deu o aval para poder viajar, nada mais poderia dar errado, não mesmo.

Outubro chegou e com ele chegou a esperança, a felicidade e a ansiedade de ver os meus meninos, ve-lôs brilharem no Brasil, no meu país, o país das melhores fãs, das mais dedicadas, das mais loucas... Digo isso não só das streeters, mas de todas as fãs em geral, pois é mais do que comprovado que nós, brasileiras, temos o maior amor do mundo, omais puro e verdadeiro. E agora os meus garotos iriam perceber isso, iriam sentir de perto tudo, todo o nosso amor. Quando chegou o dia 10 eu fiquei louca, mas do que já era, faltavam 2 dias para show e no dia 11 iria para Rodoviária buscar a Carol, tínhamos combinado dela vir um dia antes para eu mostra-la tudo e ela poder descansar para o dia seguinte, o dia do show.

...

Na manhã do dia 11 acordei muito feliz, me arrumei rápido, tomei café e entrei no carro antes dos meus pais, estava mega ansiosa para a chegada da Carol. Chegamos na rodoviária e cada vez mais ficava mais nervosa, andava de um lado pro outro, olhava para o relógio e o tempo parecia estar contra mim, ainda era 09h40 e o ônibus dela só chegaria 10h10. Olhava a cada 5 minutos para o relógio com a esperança de que o tempo passasse mais rápido, em vão.

– Luna da pra você ficar quieta e calma, por favor? – disse meu pai impaciente.

– Não dá pai, que demora. Será que o ônibus não quebrou no meio do caminho, sei lá? – disse eu olhando pra pista de ônibus.

– Não senhorita, você que acordou tão cedo que quase abrimos a rodoviária junto com os funcionários, ainda falta 30 minutos para a Carol chegar, dá pra esperar? – disse ele

– Dá não dá né, mas tem outra opção? – disse eu olhando para ele.

– Preciso responder mesmo?

– Não, não precisa.

– Então fica calma.

– Tentarei. – disse eu sorrindo para ele.

Sentei num dos inúmeros bancos que tinha ali e me forcei a ficar sentada e não pensar no tempo, tentei assistir televisão, mas a que tinha lá não ajudava muito. Pedi dinheiro promeu pai pra comprar refrigerante e lá fui eu. Quando voltei meu pai falou:

– Aquela não é a Carol? – apontando para um aglomerado de pessoas.

Olhei para trás e sim, em meio a tanta gente era ela; Carol. Corri até ela e dei um abraço bem forte. Nunca tinha dado um abraço nela, aliás, nunca tinha a visto pessoalmente, mas gostava tanto dela que parecia que nos víamos todos os dias. Fui até meu pai com ela, ele pegou as malas dela e fomos para o carro. Começamos a conversar, rir e planejar como seria o nosso dia e como seria no show. Era maravilhoso estar com ela ali do meu lado, porque eu realmente a tinha como uma amiga, mas era diferente agora, porque eu poderia tocá-la, abraça-la e ouvir a voz dela, coisas que foram impossíveis por conta da distância, apesar dela ter me ligado uma vez a voz dela era muito mais encantadora pessoalmente. Chegamos em casa e fomos direto para o quarto, coloquei o CD da 4street e mostrei para ela tudo o que tinha deles, contei sobre o intercâmbio, sobre o Roberto...

– Nossa amiga, sério que ele te deu rosas? – disse ela

– Sim, lindo né?

– Queria eu receber flores.

– Ah, como se fosse difícil né? Você linda desse jeito poderia muito bem ganhar flores e mais flores todos os dias.

– Será? Mas você sabe de quem eu quero ganhar flores né? – disse ela olhando pra mim.

– Sei, claro que sei. E tenho certeza de que ele vai te dar muitas flores ainda.

– Não sei amiga, ás vezes sinto que eu nunca vou poder tê-lo sabe? Como se fosse apenas um sonho, que só ficará na minha imaginação...

– Não diz isso, eu ainda vou ver vocês dois juntos entendeu? Ele é o seu sonho e você não vai desistir dele. Todo mundo tem um sonho na vida e todos temos que realizá-lo, se você não acredita no seu sonho quem mais vai acreditar? NINGUÉM! Então lute por ele, e se for verdadeiro, esse seu desejo, garanto que você vai conseguir realizar e eu sei como é puro esse seu amor.

Ela olhou para mim e sorriu.

– Obrigada, de verdade. Você está certa, temos que lutar pelo nosso sonho não é? Então lutarei pelo meu, haja o que houver.

Ela me abraçou, passei todas as energias boas que eu tinha para ela. O amor dela pelo seu ídolo era uma das poucas coisas que eu conseguia admirar tanto a ponto de torcer para que aconteçesse. Fiquei ali abraçada com ela, não sei quanto tempo, mas o suficiente para perceber que eu também não poderia desistir do meu sonho, da minha estrela.


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Notas finais do capítulo

Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com

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Te vejo no próximo Capítulo,

xx



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