Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza
Notas iniciais do capítulo
"Amo como ela faz eu me sentir, como se tudo fosse possível, tipo... como se a vida valesse a pena." (500 dias com ela)
Agosto passou tão rápido que logo estávamos vendo Renata e Dan comemorando um mês de namoro, sim eles estavam namorando. No dia anterior que eu havia conversado com a Rê o Dan mandou uma solicitação de relacionamento no facebook. Setembro já estava quase acabando e eu já estava com o ingresso da 4street na mão, a Carol já tinha confirmado que estaria comigo nesse dia tão especial, eu já havia pegado o meu passaporte e o meu visto para Londres, agora era só esperar chegar novembro. Estava mega ansiosa, tinha feito todos os meus exames e o médico me deu o aval para poder viajar, nada mais poderia dar errado, não mesmo.
Outubro chegou e com ele chegou a esperança, a felicidade e a ansiedade de ver os meus meninos, ve-lôs brilharem no Brasil, no meu país, o país das melhores fãs, das mais dedicadas, das mais loucas... Digo isso não só das streeters, mas de todas as fãs em geral, pois é mais do que comprovado que nós, brasileiras, temos o maior amor do mundo, omais puro e verdadeiro. E agora os meus garotos iriam perceber isso, iriam sentir de perto tudo, todo o nosso amor. Quando chegou o dia 10 eu fiquei louca, mas do que já era, faltavam 2 dias para show e no dia 11 iria para Rodoviária buscar a Carol, tínhamos combinado dela vir um dia antes para eu mostra-la tudo e ela poder descansar para o dia seguinte, o dia do show.
...
Na manhã do dia 11 acordei muito feliz, me arrumei rápido, tomei café e entrei no carro antes dos meus pais, estava mega ansiosa para a chegada da Carol. Chegamos na rodoviária e cada vez mais ficava mais nervosa, andava de um lado pro outro, olhava para o relógio e o tempo parecia estar contra mim, ainda era 09h40 e o ônibus dela só chegaria 10h10. Olhava a cada 5 minutos para o relógio com a esperança de que o tempo passasse mais rápido, em vão.
– Luna da pra você ficar quieta e calma, por favor? – disse meu pai impaciente.
– Não dá pai, que demora. Será que o ônibus não quebrou no meio do caminho, sei lá? – disse eu olhando pra pista de ônibus.
– Não senhorita, você que acordou tão cedo que quase abrimos a rodoviária junto com os funcionários, ainda falta 30 minutos para a Carol chegar, dá pra esperar? – disse ele
– Dá não dá né, mas tem outra opção? – disse eu olhando para ele.
– Preciso responder mesmo?
– Não, não precisa.
– Então fica calma.
– Tentarei. – disse eu sorrindo para ele.
Sentei num dos inúmeros bancos que tinha ali e me forcei a ficar sentada e não pensar no tempo, tentei assistir televisão, mas a que tinha lá não ajudava muito. Pedi dinheiro promeu pai pra comprar refrigerante e lá fui eu. Quando voltei meu pai falou:
– Aquela não é a Carol? – apontando para um aglomerado de pessoas.
Olhei para trás e sim, em meio a tanta gente era ela; Carol. Corri até ela e dei um abraço bem forte. Nunca tinha dado um abraço nela, aliás, nunca tinha a visto pessoalmente, mas gostava tanto dela que parecia que nos víamos todos os dias. Fui até meu pai com ela, ele pegou as malas dela e fomos para o carro. Começamos a conversar, rir e planejar como seria o nosso dia e como seria no show. Era maravilhoso estar com ela ali do meu lado, porque eu realmente a tinha como uma amiga, mas era diferente agora, porque eu poderia tocá-la, abraça-la e ouvir a voz dela, coisas que foram impossíveis por conta da distância, apesar dela ter me ligado uma vez a voz dela era muito mais encantadora pessoalmente. Chegamos em casa e fomos direto para o quarto, coloquei o CD da 4street e mostrei para ela tudo o que tinha deles, contei sobre o intercâmbio, sobre o Roberto...
– Nossa amiga, sério que ele te deu rosas? – disse ela
– Sim, lindo né?
– Queria eu receber flores.
– Ah, como se fosse difícil né? Você linda desse jeito poderia muito bem ganhar flores e mais flores todos os dias.
– Será? Mas você sabe de quem eu quero ganhar flores né? – disse ela olhando pra mim.
– Sei, claro que sei. E tenho certeza de que ele vai te dar muitas flores ainda.
– Não sei amiga, ás vezes sinto que eu nunca vou poder tê-lo sabe? Como se fosse apenas um sonho, que só ficará na minha imaginação...
– Não diz isso, eu ainda vou ver vocês dois juntos entendeu? Ele é o seu sonho e você não vai desistir dele. Todo mundo tem um sonho na vida e todos temos que realizá-lo, se você não acredita no seu sonho quem mais vai acreditar? NINGUÉM! Então lute por ele, e se for verdadeiro, esse seu desejo, garanto que você vai conseguir realizar e eu sei como é puro esse seu amor.
Ela olhou para mim e sorriu.
– Obrigada, de verdade. Você está certa, temos que lutar pelo nosso sonho não é? Então lutarei pelo meu, haja o que houver.
Ela me abraçou, passei todas as energias boas que eu tinha para ela. O amor dela pelo seu ídolo era uma das poucas coisas que eu conseguia admirar tanto a ponto de torcer para que aconteçesse. Fiquei ali abraçada com ela, não sei quanto tempo, mas o suficiente para perceber que eu também não poderia desistir do meu sonho, da minha estrela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com
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Te vejo no próximo Capítulo,
xx