Te quero escrita por Ilovefics


Capítulo 30
Conversas e mais conversas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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— Que bela madrugada. – gritava Jau no meio da rua.

— Shhh... por favor Janu, olha hora. Você não é de beber, o que deu para hoje encher a cara? – questionou Bel enquanto a arrastava para casa.

— Nenhum motivo especial. Deu vontade, eu bebi e ainda estou querendo saber porque fiquei tanto tempo sem encher a cara. – respondeu ela.

— É Janu, você não está legal. Vou ficar aqui essa noite, sem condições de te largar sozinha. – disse Bel após chegarem a casa dela. – Me dê a chave.

— Ué, quem te convidou? – perguntou Janu, que aparentemente não estava se aguentando em pé.

— Eu. – respondeu – Agora entra e vai direto para o banho. Vou avisar minha mãe e irei preparar algo para comermos.

No orfanato Raio de luz...       

— Caraca, nunca tinha presenciado uma briga. Que emoção. – falou Pedro, causando risos em Bia e Marcelo. – Estão rindo de que?

— Achei que estivesse claro... de você pastel. – respondeu Bia.

— O que eu mais vi lá na comunidade foi porrada e, bem piores que essa. Dava até policia. – comentou Marcelo.

— Não estou engolindo essa historia, certeza que armaram para o Mosca. – falou bia com convecção.

— Gatinha, esquece isso. Isso não é problema nosso, não fica querendo se intrometer que vai sobrar para você. – disse Marcelo.

— Nem adianta Marcelo, quando essa ai cisma com alguma coisa... deixa ela. – falou Pedro. – Bem queridos, o papo tá fluindo mas o sono tá potente. Vou no banheiro depois vou dormir. – avisou ele saindo logo em seguida.

— O Mosca e a Mili são meus amigos, Marcel. Mesmo eles estando errados, se alguém armou isso, não pode sair impune. Irei ajuda-los. – falou Bia. Em outras palavras, ninguém ira impedi-la.

— Tá bom gatinha, teu primo tem razão. Tua cabeça é oca. – disse Marcelo. – Você sabe o que faz mas, agora esquece um pouco esse assunto e vamos aproveitar que finalmente ficamos sozinhos. – concluiu Marcelo antes de passarem a se beijar.

******

4:00 AM

Mensagem on:

Vivi:

­– Estou te esperando na dispensa. Vem rápido, quanto mais tempo melhor. (4:00)

Thiago:

­– Ok. Hoje o bagulho vai ficar louco.(4:02)

Mensagem off

Alguns minutos depois...

— Porra, me deixou plantada aqui 15 minutos. – reclamou Vivi com os braços cruzados.

— Foi mal, o Binho ainda está acordado e ficou me prendendo no quarto. – respondeu Thiago. Ele passou a olhar Vivi de cima a baixo e deu um sorriso maroto. – Gostei da camisola, é pra mim?

— Vamos ver se valeu esperar... – falou Vivi partindo para cima de Thiago. Eles se beijavam ferormente. Mão ali, mão aqui, beijo aqui, beijo ali... – Trouxe proteção? – interrompeu ela. – Thiago responde puxando uma camisinha do bolso. E novamente eles passaram a se beijar, só que agora começaram a remover as suas roupas e, o resto vocês imaginam...

No dia seguinte...

— Bom dia amiga. – falou Pata enquanto se espreguiçava. – Dormiu bem?

— Claro que não. Além de eu não parar de pensar em ontem a noite, você não parava de roncar. – respondeu Mili rindo.

— O que? Eu ronco? – perguntou Pata constrangida.

— Não, estava te zoando. – respondeu ela. – Bem, vamos descer pro café?

— Vamos. – concordou Pata. Elas fizeram suas higienes matinais e após desceram para o café.

***

— Eu não quero olhar mais na cara do seu irmão. O que ele fez foi imperdoável, quer dizer, o que nós fizemos. Eu no lugar da Julia também teria perdido a cabeça. – dizia Mili enquanto iam para a sala de estar. As meninas estavam tão envolvidas no assunto que nem perceberam que tinham companhia.

— Bom dia meninas. – comprimento alguém que se encontrava na sala de estar.

— Duda!! – exclamou Mili surpresa enquanto corria em sua direção.

— Oi priminha. – disse ele enquanto se abraçavam. – nossa... falar isso em voz alta é estranho.

— Me chama de Mili, bem melhor. – respondeu ela.

— Olá patrícia. – disse Duda levantando-se para falar com ela.

— Ah... Oi. Que bom que voltou. – cumprimentou ela com um aperto de mão. Ela estava super constrangida pois estava com uma camisola um pouco inadequada e percebeu olhares intensivos do Duda. – Se vocês me dão licença irei me retirar pra deixar vocês mais a vontade. – comunicou ela se retirando em seguida.

— E ai cara, como foi lá? – indagou Mili, doida para saber o que rolou lá esse tempo. Então ele passou a contar e ali ficaram por um bom tempo.

******

— Amiga já está indo? – perguntou Mili ao ver Pata arrumando suas coisas.

— Vou sim. Já dei uma assistenciazinha pra você e agora tenho que ver como estão as coisas lá na comunidade. Pelo o que eu conheço do meu irmão, já deve estar arrancando os cabelos por não saber o que fazer. – respondeu ela.

— Claro, você está certa. Agradeço muito pela ajuda. – falou dando um beijo em sua bochecha. – e agora que o Duda voltou, ele pode me ajudar esquecer desses problemas. – concluiu.

— Mas então, como ficou a historia dele com a tal grávida? – perguntou  Pata, aparentemente curiosa.

— Ele não me contou, só disse que na hora certa todos vamos saber. – respondeu ela.

— Ai, se tem uma coisa que eu odeio, é mistério. – falou Pata revirando os olhos. – Já fez a gente esperar um tempão e agora vem com essa palhaçada? Vou mandar tomar naquele lugar já já. – concluiu indignada.

— Calma Pata, as vezes nem ele sabe ainda ou sabe e não quer falar por algum motivo, como exemplo perder a Cris para sempre. – disse Mili.

— Se já não perdeu né Mili... – complementou ela. – Mas enfim, chega de fofoca que já estiquei bastante aqui. O Mosca já teve está puto me esperando. Fica bem hein, qualquer coisa pode ligar. Beijo. – despediu-se ela.

Na Raio de Luz...

— Ah gente foi muito bom dormir aqui, relembrei dos velhos tempos... – falou Bia que nesse momento encarou Binho sendo retribuida. – Depois agradece a Carol pra mim, não vamos poder ficar mais porque meu tio já está enchendo o saco para irmos embora.

—  Já que vocês estão indo vou pegar esse bonde. – falou Vivi.

— Essa sempre vai ser a casa de vocês meninas, podem vir sempre que quiser. Tenho certeza que a Carol nem vai ligar. – afirmou Cris.

— Tirando aquela confusão que acabou abalando um pouco sua festa foi ótima Cris. – disse Tati.

— Foi um prazer conhecer o famoso pessoal do Orfanato. – falou Marcelo.

— Principalmente você, Cris. – disse Pedro lançando um piscadela. Em seguida todos passaram a fazer “HUMMMM” deixando Cris sem graça.

— Meu bem, é só amizade. Lamento, eu sei que sou maravilhosa. – brincou Cris.

— É meu amigo, já que o negocio não tá fluindo com as meninas... vira viado. – brincou Marcelo, fazendo todos rirem, exceto Pedro e Binho (que não achava graça em nada que ele dizia e vocês sabem porque né rsrs). – Pra isso tu tem potencial hein. – concluiu ele.

— Sai pra lá, tá me estranhando? Sou 100% hetero. – disse Pedro. – Tá se achando muito pra quem tá pegando a Bia. – provocou ele.

— Pode tirando meu nome do meio. – falou autoritária. – Então, já enrolamos muito né. Vamos embora antes que esses garotos falem mais merda, porque é aquele ditado né , nosso ouvido não é pinico. – concluiu ela. Bia sentiu a falta de Ana, cada vez mais ela tinha certeza que sua amizade com ela não tinha mais volta. Eles se despediram e foram embora.

Na comunidade.....

— Até que enfim Patrícia, já estava quase indo para casa. – falou Mosca impaciente.

— Você não está em condições de reclamar de nada, nem começa. – respondeu Pata ríspida.

— Já vi que você também está bolada comigo né, então porque veio? Pra ficar me tratando mal e jogar toda a culpa em cima de mim? – questionou ele levantando-se para ir embora.

— Espera Mosca. Eu vim para conversar, como sua irmã e sua amiga, eu devo apoia-lo. – falou, baixando a guarda.

— Você não tem noção de como eu estou mal pela Júlia, Pata. Eu não queria fazer ela sofrer, nunca foi minha intenção. É que a Mili meche comigo deu um jeito, que quando eu a vejo uma vontade de te-la pra mim se apodera e eu não resisto. A verdade é que, a Mili sempre vai ser meu ponto fraco. – concluiu ele.

— Sinceramente, isso tudo começou com você. – começou a falar. – Você que lá no começo terminou com a Mili, que por puro orgulho e machismo não teve a capacidade de aceitar que uma mulher possa pagar uma conta de restaurante pra você. Se não fosse por isso, hoje em dia vocês estariam juntos e felizes, e nada disse estaria acontecendo. Ai dai você se envolveu com a Ju, se iludiu e iludiu ela porque por mais que fosse um relacionamento saudável não era um lance reciproco, sabe? – concluiu Pata, deixando Mosca pensativo.

— E, eu acho, que o pior de tudo é que não estou arrependido. Apenas estou mal por ela ter visto e por termos terminado desse jeito terrível porque, na real, aquilo teria morrido ali. Eu não contaria para ninguém e a Mili provável que guardasse para ela. Sei que seria o errado mas, eu nunca conseguiria contar para a Julia. – falou Mosca.

— Nisso você teve ajuda, ela viu com os próprios olhos. Agora você decidi se corre atrás de umas das duas ou se parte para a próxima vítima.– alfinetou Pata. – Mas perai, se você não quisesse que ela visse você e a Mili se pegando porque enviou uma mensagem para ela pedindo para encontra-lo no pátio? - Questionou Pata.  

— Do que você está falando? Acha mesmo que eu me ferraria dessa maneira? – indagou Mosca desconcertado.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Acho que alguém irá se ferrar... adorooooo.
E ai, gostaram?
Comentem, recomendem... Até a próxima.
Beijussssss



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