...

–Me responde logo Diego!-disse já com raiva.

–É que...

–É que... o que?

–Roberta, você me deixaria assumir o seu filho?

Não sabia o que dizer. Tinha evitado pensar no que diria ao meu bebe quando nascesse. Tinha evitado pensar se diria que o pai o rejeitou. Mas com essa proposta de Diego, ninguém sofreria.

–Diego, eu não sei o que dizer. É difícil, não quero que o meu bebe sofra por ter sido rejeitado mas também não acho justo mentir.

–Tudo bem. Eu não devia ter me entrometido.

–Não pense assim Dieguinho é só que eu preciso de um tempo pra pensar no que vou dizer ao meu filho. Mas independe da escolha eu quero que você me ajude a cria-lo,educa-lo. Quero que fique comigo e com o meu bebe. Quero que independente de qualquer coisa seja o pai dele. Só não posso te garantir ainda que não vou dizer ao meu filho que o Joaquim é pai dele.

–Ah Roberta, eu te amo!

–Também te amo.

O médico entrou no quarto.

–Já te dei alta Senhorita. Já pode voltar pra casa com seu namorado.

Enquanto isso com Lupi.

Fiquei preocupada quando a Mia disse que a Roberta havia passado mal. Depois o Diego ligou e disse que a Roberta e o bebe estavam bem. Menos mal.

A campainha tocou.

–Lupita?

–Alma?

–Oi. A Roberta está?

–O que a senhora que com ela? Como a encontrou?

–Eu paguei um detetive. Vim ver se ela acabou com a ideia idiota de ter um filho.

–O que?

–Isso mesmo. Não vai me chamar pra entrar?

–Claro que não. Eu adorava a senhora, mas abandonou a propia filha gravida na rua, sem nenhum lugar pra ir.

–Isso não é problema seu!

–Alma, a Roberta é minha melhor amiga! Por isso é problema meu sim!

A Alma foi embora. Ainda bem.Não gostei dela falando mal da Roberta.

Continua...