E se Você não Lembrar? escrita por bellsanded


Capítulo 7
Capítulo 7-Recuperação.




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(Lucy Povs)

 

 Acordei num quarto de hospital com minha em lagrimas ao lado da minha cama, e Gaby deitada no sofá ao lado da cama, eu ainda estava confusa me perguntando como viera parar ali.
- Mãe ... Eu sussurrei
- Oh, Lucy pensei que algo grave tivesse acontecido. Minha mãe sempre dramática
- Calma mãe, foi apenas um braço quebrado... Eu respondi tentando acalma-la
- O que Gaby ainda faz aqui? Perguntei
- Desculpe querida, mas sua amiga não quis ir para casa, enquanto você não receber alta.
Minha mãe respondeu.
- E ele ? Deixei escapar
- Ele quem minha filha? Minha mãe perguntou preocupada
- O cara que me atropelou? Perguntei
- Ele assumiu a responsabilidade, e mandou trazer você para cá, ele e filho do médico que te
Atendeu quando chegou aqui. Minha mãe me informou
- Quando poderei voltar as aulas? Perguntei ansiosa para procurar pelo dono da voz dos meus pesadelos.
- Acho que hoje mesmo você poderá ir. Mamãe sempre otimista.
-Mãe me desculpe a culpa foi minha... Eu disse tentando amenizar a situação.
- Ah filha foi só um braço quebrado como você mesma disse. Minha mãe concordou
De repente aquela voz suave e doce quase tão melodiosa como a voz dos meus pesadelos 
adentrou no quarto, olhei em sua direção e ele era fantásticamente lindo, alto, com seus cabelos loiros, e olhos azuis, e um sorriso fascinante.
- Lucy creio que você já está liberada. O médico bonitão me disse.
- Obrigada Dr.Cullen... Eu respondi lendo seu sobrenome em seu jaleco.
Em algum momento uma sensação estranha de deja vu me invadiu, era como se eu conhecesse aquele nome de algum lugar, mas provavelmente seria das revistas de medicina que haviam la em casa quando meu pai ainda era vivo, ele queria se formar em medicina.
-Vamos... Eu disse levantando da cama animada.
-Diga ao seu filho que nós o perdoamos pelo acidente, mas que ele preste mas atenção. Minha mãe pediu ao Dr.Cullen.
-Gaby acorde querida... Eu a chamei
-Oh, Lucy pensei que você estivesse morta quando aquela moto te pegou.... Gaby disse sendo dramatica
- Você o viu Gaby? Perguntei 
- Quem o bonitão que te atropelou, sim eu o vi.... Gaby respondeu suspirando
- Lucy ele era fantasticamente tão lindo quanto o Dr.Cullen. Gaby disse fechando os olhos e suspirando novamente...
-Ha, agora vamos para casa que eu não suporto mas esse hospital.. Eu resmunguei enquanto caminhava me direção as portas de vidro que abriam e fechavam deixando passar o vento que 
soprava lá fora.
-Adeus Dr.Cullen... Eu me despedi do médico tão fascinante.
-Adeus pequena.. Ele respondeu de forma carinhosa como se falasse com uma filha ou alguém muito querida, o que de certa forma me fez estranhar, mas deixei passar, era bom saber que ele
gostava de mim.
Chegando em casa, subi as escadas correndo em direção ao quarto, eu precisava realocar meus pensamentos que estavam todos confusos, aquelas vozes, tão familiares, tão doces como melodias ainda ecoavam em minha mente, mas a voz do meus pesadelos era a única que me atormentava ainda, eu precisava descobrir quem era o dono daquela voz que me atormentava desde que eu nasci.
Eu precisava encontrar o dono das luvas de couro que me apararam antes que eu encontrasse o chão de concreto frio e duro, o dono da voz doce e suave que pedia desculpas por ter me atropelado.
Passei quase toda a noite em claro, me virando na cama, agoniada pelo dia seguinte, esperando 
por uma única oportunidade de encontra-lo, de ver seu rosto, de ver seus olhos.
Pela manhã eu me sentia absolutamente horrivel, era como se todo o meu corpo tivesse sido jogado conta uma parede, demorei alguns minutos para conseguir me levantar da cama, e me vestir, desci as escadas , e fui logo me sentando na mesa, aonde minha mãe havia preparado meu café predileto, panquecas com mel, enquanto eu tentava comer com uma mão só, minha mãe me observava sorrindo, ela concerteza estava aliviada que fora apenas um braço quebrado.
-Hmm que foi mãe? perguntei
- Nada, apenas estou feliz que você esteja bem.. Ela respondeu beijando-me a testa
-Mãe, agora eu preciso perguntar, você o viu, você viu o cara que me atropelou? Eu perguntei agoniada e curiosa
-Sim filha eu o vi, mas não prestei atenção nele, não tinha como eu estava desesperada para saber de você... Ela respondeu por fim..
Enquanto eu terminava de comer, uma buzina soou em frente a casa, espiei pela a janela, e logo reconheci o carro de Gaby.
Peguei minhas mochilas e caminhei em direção ao carro, Gaby saiu de dentro do carro abrindo a porta do carona para mim, e puxando meu cinto, o que me deixou meio irritada,e me fez dizer:
-Caçamba eu só quebrei o braço, não estou aleijada nem nada... Eu resmunguei
-OH desculpe só queria te ajudar..Gaby retrucou amargamente.
-Desculpe amiga, é que ando meio agoniada com algumas coisas. Eu resmunguei
-Você não quer me contar que é? Gaby perguntou curiosa
- Digamos que o cara que me atropelou tem a mesma voz que me atormenta naquele meu pesadelo. Eu disse deixando Gaby incredula, seu olhar era de espanto, como se aquilo fosse algo surreal.
-Hmm, Lucy você deve estar enlouquecendo... Gaby disse cetica...
-Não, eu não estou.... Eu retruquei.
-Agora vamos senão chegaremos atrasadas. Gaby disse acelerando o carro, e em poucos minutos
havíamos chegado a nossa escola.




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