Don't be fear of the darkness escrita por ABNiterói


Capítulo 4
Capitulo 3




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No último capitulo...

– Estarei – jurou Snape e a terceira língua, agora formada pelo ar, se juntou as outras duas selando para sempre o destino daquele homem, mas ele não se importava. Mesmo sem voto algum ele cumpriria aquelas promessas. Era o mínimo que um Bakant podia fazer por sua companheira.

Capitulo 3

POV Autora

Se antes Hermione era uma bebezinha com cara de nada, agora ela era uma linda bebe de olhos cor de mel e cabelos da mesma cor que os do pai, que caiam em cachos perfeitos até quase a sua cintura.

Aqueles dois anos desde o nascimento de sua filha foram os que passaram mais rápido, e ao mesmo tempo foram os mais importantes para Tom e Bellatrix Riddle.

Hermione era uma criança muito inteligente e de poucas palavras, e para o completo desagrado de Bella, seu maior passatempo era observar o “Tio Sev” fazendo poções. À seu modo inconsciente e inocente, a pequena amava aquele homem.

Severus deixava Hermione sentada na bancada ao lado do caldeirão e ia preparando as poções ao mesmo tempo em que explicava à pequena para que cada ingrediente servia e o melhor modo de usa-lo.

Hermione sabia que tinha que ficar quietinha e não mexer em nada, se não o Tio Sev iria chamar a mamãe dela e ela teria que ir embora do laboratório e brincar com seu primo Draco.

Não que ela não gostasse do primo, na verdade ela amava Draco, mas ninguém era mais legal que o Tio Sev, e ela amava ouvi-lo falando sobre as poções.

Mas neste dia em especial, tanto Severus quanto Hermione estavam tristes. Tristes porque, no auge do poder de Lord Voldemort, Severus havia ouvido uma profecia sobre uma criança que teria o poder de matar o Lorde das Trevas, e agora Tom Riddle havia armado um plano, mas este plano iria separar o Bakant de sua companheira por um tempo.

Severus iria até Dumbledore e diria que estava arrependido de tudo o que fez, então ele daria o golpe que faria Albus abrir-lhe os braços: Snape diria que amava Lily Evans, e que seu lorde iria mata-la por causa de seu filho.

E foi exatamente isso que aconteceu. Voldemort tinha o espião perfeito protegido nas asas de Dumbledore e infiltrado na Ordem da Fênix.

Agora a derrota de Albus Dumbledore começaria. Naquela noite de 31 de outubro os últimos Potter morreriam, e o Diretor era o próximo da lista.

Por mais incrível que pareça, Bellatrix era contra a ideia de matar os Potter. Desde o dia que ficou sabendo do plano uma sensação ruim a acompanhava, mas nada do que ela dizia era o suficiente para mudar a mente do marido.

Depois de tentar fazer com que Tom não fosse até os Potter e falhar mais uma vez, Bellatrix chamou Severus e pediu-lhe que cuidasse de sua filha naquela noite, e que se algo desse errado era para ele entregar Hermione a elfa Maya que ela saberia o que fazer.

Mesmo estranhando o pedido Severus estava feliz de passar uma noite com sua pequena companheira.

O casal Riddle se despediu e, depois de dizerem boa noite à filha que tentava ler um livro em frente à lareira, se separaram.

Tom iria à casa dos Potter para mata-los.

Bella iria à casa dos Longbottom tortura-los.

Quando viu que os pais haviam ido embora, Hermione subiu na poltrona que o Tio Sev estava sentado, e sentou-se em seu colo.

– Tio Sev – chamou docemente enquanto Severus acariciava seus cachos. – vai ficar tudo bem com o papai e a mamãe?

– Claro que sim carinho. Porque você pergunta isso?

– Porque a mamãe está preocupada – respondeu a menina se enrolando para pronunciar os erres. – Ela não queria que o papai fosse embora.

– Mas seu pai não foi embora. Ele apenas foi fazer algo muito importante, e logo logo estará de volta – tranquilizou-a e deu-lhe um beijo na cabeça – Agora, o que você está lendo?

– O coração peludo do mago. Você quer que eu conte para você?

Severus afirmou, e a menina passou a ler o conto em voz alta, contando com a ajuda do tio para desvendar as palavras mais complicadas.

Eles liam o terceiro conto quando Severus sentiu uma dor horrível em seu braço.

– O que aconteceu Tio Sev? – perguntou a menina observando Severus que olhava sua Marca Negra com a mesma duvida que a criança.

A pergunta de ambos foi respondida pela chagada de uma mensagem de Bella que dizia: “Aconteceu algo a Tom. Os Aurores estão aqui, não vou conseguir fugir. Você sabe o que fazer. Mantenha a confiança de Dumbledore”.

Mal Severus pode raciocinar sobre o que estava acontecendo e as proteções da casa foram destruídas pelos Aurores. Um feitiço explodiu as janelas e Hermione foi lançada para longe dele por conta da força apresentada na execução da magia. Outro feitiço deixou a casa na mais completa escuridão e Hermione passou a gritar de medo.

– Calma carinho. Você tem que ficar quietinha, entendeu?

– Eu estou com medo... por favor! – a pequena implorou, mas parou de gritar.

Severus conseguiu ir até onde sua menina estava caída, e a abraçou fortemente conseguindo acalma-la um pouco. Hermione ainda estava agarrada a sua blusa com o rosto enterrado em seu peito, manchando a roupa com suas lágrimas quando os dois ouviram vozes se aproximando, e ao longe podiam ver luzes se aproximando.

– Maya! – chamou Severus o mais baixo que pode e a elfa instantaneamente apareceu em sua frente. – Pegue Hermione e siga as ordena de sua senhora.

– Sim senhor Snape. Maya faz.

A elfa tentou tirar a sua pequena sonhorinha dos braços de Snape, mas a menina não queria se separar de seu companheiro por nada, e por mais que doesse, Severus sabia que era necessária essa separação.

As vozes já estavam muito mais próximas quando Severus conseguiu desgrudar o pequeno corpo do seu, instantaneamente sentindo falta do calor que ele exercia sobre si, mas não pode dizer ou fazer mais nada, pois no segundo seguinte a elfa já havia aparatado com a sua companheira para longe. Ele apenas ouviu mais uma vez a sua pequena chorando e dizendo que queria ficar com ele.

Antes que os Aurores finalmente chegassem à biblioteca, Severus aparatou de volta a casa que era de seu pai, e esperou que Albus entrasse em contato, o que aconteceu depois de um pouco mais de uma hora.

Snape aparatou em Hogsmead e foi até o castelo, onde ficou sabendo que Lord Voldemort foi derrotado pelo menino Potter; Bellatrix foi levada a Azkaban por torturar os Longbottom à loucura; e que sua “amada” Lily Evans morreu protegendo o filho. Severus fingiu chorar perante a última noticia, mas ele apenas podia sentir a falta que Hermione já lhe fazia.

Sentido pela dor do homem a sua frente, Albus prometeu que Severus não precisava temer nada, pois ele deporia a seu favor livrando-o de Azkaban, e disse que, a partir daquele dia, ele seria professor de Hogwarts e “evitaria que o sacrifício de Lily fosse em vão”. Severus pode apenas resignar-se com seu destino, mas ele esperaria que seu lorde voltasse, pois ele tinha certeza que Voldemort não estava verdadeiramente morto.

Muito longe dali, Hermione andava perdidamente por uma rua, acompanhada por sua elfa, quando um casal a encontrou. Eles estranharam ver aquela menina vagando sozinha por aquele bairro, já que nenhum de seus vizinhos tinha filhos pequenos.

– Olá – cumprimentou o homem agachando-se em frente a menina – como é o seu nome?

– Hermione.

– Que belo nome você tem! – disse percebendo o quão assustada a garota estava. – Onde estão seus pais, Hermione?

– Não sei – ela ia dizer que Maya a havia tirado de casa quando a elfa, que estava invisível ao seu lado, disse que aqueles eram trouxas, e explicou o que a menina devia dizer. - Acho que eles morreram... eu estava em casa com o Tio Sev quando tudo ficou escuro e ele me mandou fugir.

Sentindo pena da garotinha, a mulher agachou-se ao lado do marido e perguntou:

– Você sabe onde seu tio mora? Nós podemos leva-la até ele.

– Tio Sev não é meu tio de verdade, ele é apenas um amigo dos meus pais.

– Faremos assim então – disse a mulher – você irá para casa conosco, tomará um banho e dormirá tranquilamente, ok? Amanha tentaremos achar seus pais.

– E se não achar?

– Então quem sabe nós não possamos ser seus novos papais... – respondeu o homem pegando Hermione no colo e indo porá casa junto da esposa.

– Como vocês chamam?

– Eu sou Jean, e este é o meu marido, Paul Granger.

Hermione estava deitada em uma cama bem quentinha com o abajur ao seu lado ligado quando Maya apareceu.

– Maya! Eu quero ir para casa! – ordenou.

– Desculpa, mas a Senhora mandou Maya fazer isso, e Maya não vai desobedecer a sua senhora – a elfa encostou os dedos na testa de Hermione e disse – A senhorita vai dormir agora, e amanha quando os Granger perguntarem, a senhorita vai dizer que quer ser filha deles. Então a senhorita será Hermione Jean Granger... – a elfa passou a menina mais algumas ordens que haviam sido lhe dadas e voltou para a Mansão Riddle que estava abandonada.

Na manha seguinte os Granger tentaram achar qualquer coisa sobre a bela menina que dormia em sua casa, mas era como se ela não existisse. Não foi difícil para o ótimo advogado que eles contrataram conseguir a guarda permanente da criança, e desse modo à família Granger ganhou sua mais nova integrante.


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Notas finais do capítulo

Não vou pedir desculpa pela demora do capitulo, ele já estava pronto há alguns dias, e o próximo também já está escrito...
Quem sabe quando vou posta-lo...