Trick Master: The illusionists escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 2
The reunion and the last knights


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Pessoal eu sei que demorei, mas eu optei por encerra uma de minhas fics primeiro. Quero agradecer ao reviews recebidos, para um primeiro capítulo os resultados foram bons. Também queria agradecer por quem favoritou :D

Bom, eu queria dizer que os primeiros capítulos são meio parados, pois vocês tem que conhecer a história de cada um dele. Mas para agradar vocês eu dou um jeito de colocar Leonetta, nada muito sério pois a fic está no começo e eles acabaram de se conhecer.

Espero que gostem, amanhã postarei novamente, e já posso adiantar que as coisas começam a ter mais emoção, bom é isso, peço que leiam as notas, são importantes. :D



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Trick Master adverte: Leia com atenção, você não vai querer ser enganado pelos ilusionistas...

Pov’s Leon

Nova Iorque madrugada do dia 12 para o dia 13 de janeiro...

Eu admito, estava confuso, aquele simples pedaço de papel dourado havia mexido comigo, decidi dar uma volta por aí, esfriar a cabeça. As ruas de Nova Iorque não eram seguras a essa hora da madrugada, mas mesmo assim eu não liguei, e eu não tinha nada a perder, nem vida direito eu tinha. Eu era um homem de 22 anos, sem trabalho, não tinha namorada e minha vida social estava péssima.

Caminhei, caminhei, caminhei, cheguei perto de uma estação de metro que ficava próxima de minha casa. Decidi entrar no subterrâneo, quem sabe pegar um trem para algum lugar distante. Sentei-me naquelas cadeiras duras do metro, aguardando que algo de interessante acontecesse.

–Aproximem-se! –Ouvi uma voz conhecida falar, havia um homem a uns três metros de mim, ele era baixinho e estava com um blazer cinza. Me encostei em uma pilastra que estava ali e fiquei o observando de longe.

–Já passou por algum truque de adivinhação? –O pequeno homem perguntou, havia apenas duas pessoas prestando a atenção no truque, um casal eu suponho.

–Não acredito nessas coisas. –Um outro homem disse.

–Nunca duvide de um ilusionista. –Então o pequeno homem era ilusionista? Interessante. –Vamos começar, meu nome é Maxi e provavelmente farei de sua noite um pesadelo. –Maxi disse rindo, o homem riu. Sabia que conhecia aquele baixinho, digamos que ele era um velho amigo.

–Essa é sua esposa? –Maxi perguntou e o homem assentiu, a mulher permanecia quieta, vi Maxi sorrir malicioso.

–Uma letra: A,B,C..C bom essa foi fácil, vejamos uma silaba: Ca...Ca, isso está muito fácil, não tem graça: Cas, Cal, Cat, Cam, Car...Car fácil demais, vejamos agora um nome: Carmen? Não, não é Carmen....Carla? –Maxi falava com sigo mesmo, e a cada palavra que Maxi dava o homem ficava mais tenso. –Vocês conhecem alguma Carla? –Maxi perguntou para o casal.

–Sim, minha irmã. –A mulher disse e o homem apenas ficou quieto.

–Interessante, falo diretamente com você agora. –Maxi disse apontando para o homem. –Você tem um bom relacionamento com a sua cunhada? –Maxi perguntou, o homem olhou para todos os lados, ele suava frio e estava evidentemente nervoso.

–Te..tenho. –O homem disse.

–E sua mulher sabe que você anda fazendo visitinhas noturnas na casa de sua cunhada? –Maxi disse, e eu dei risada, outro casal destruído por conta do Máxi. A mulher virou uma bolsada no marido, e o marido ficou calado. Maxi estalou os dedos e a mulher parou aonde estava, como se estivesse paralisada.

–O que você fez com ela? –O homem perguntou assustado.

–Calma ela só está hipnotizada. –Maxi disse tranquilamente.

–A faça voltar ao normal. –O homem ordenou e Maxi riu sarcástico.

–Você quer que ela volte ao normal? Tudo bem, mas aí vocês se divorciam. –Maxi disse e se aproximou do homem. –Francamente, você traiu sua esposa com a própria irmã dela? –Maxi perguntou rindo.

–Isso não é da sua conta. –O homem disse nervoso.

–Fazemos o seguinte, você me dá 100 dólares, e aí eu faço sua esposa esquecer-se de tudo que passou nos últimos dez minutos, fazendo assim que ela se esqueça da sua traição. –Maxi disse e estendeu a mão, o homem relutou um pouco, mas deu o dinheiro. –O grande Maxi agradece. –Maxi disse irônico.

Quando eu estalar os dedos, a senhora irá esquecer tudo o que se passou nos últimos dez minutos, incluindo o fato que seu marido é um traiçoeiro desgraçado. –Maxi disse e estalou os dedos, assim que a mulher voltou ao normal o marido a puxou pelo braço e saiu correndo.

–Essa mereceu palmas. –Eu disse me aproximando, Maxi não havia notado minha presença e se assustou quando me viu. –Continua o mesmo de sempre, baixinho e safado. –Eu disse rindo.

–Leon? Há quanto tempo! –Ele disse se aproximando e me cumprimentando animadamente.

–Verdade! Faz o quê? Uns dois anos? –Eu perguntei.

–Pois é, dois anos, depois de tanto tempo eu ainda não me conformo com tudo o que aconteceu- Maxi disse. –Tem falado com a Lara? –Ele perguntou e eu revirei os olhos.

–Não, e espero nunca mais falar. –Eu disse.

–Ainda não esqueceu tudo o que ela te fez não é? –Maxi perguntou apoiando o cotovelo em meu ombro, dois anos, o mesmo Maxi.

–Como esquecer? –Eu perguntei. –Mas não quero falar sobre isso, como anda a vida? –Eu perguntei.

–Péssima, não arrumo um emprego desde que separamos o grupo. –Maxi disse. –E você?

–Na mesma. –Eu disse.

–Nem uma namorada? –Maxi perguntou rindo, e eu neguei. –Fala sério! O grande Leon Vargas solteiro? –Maxi disse sarcástico.

–Eu não sou esse tipo de pessoa que você está falando, não mais. –Eu disse.

–Nenhuma garota? –Ele perguntou rindo.

–Não... Quer dizer, eu conheci uma garota hoje, senti algo especial, mas acho que foi somente atração. –Eu disse me lembrando de Violetta.

–Garota especial? Sei. –Maxi disse em um tom malicioso.

–Cala a boca. –Eu disse brincando e dando um tapa em sua cabeça, ele era bem mais baixo que eu. –E você?

–Bom, eu....eu...estou solteiro também. –Ele disse e eu ri. Trocamos os números dos celulares, afinal éramos bons amigos, e fora o Maxi, eu não tinha mais ninguém.

–Maxi, eu vou indo, sabe já está de madrugada e é uma boa caminhada até minha casa. –Eu disse dando um tapa em suas costa.

–Sem problemas, qualquer dia nos encontramos. –Ele disse e eu fui em bora.

Pov’s Maxi

Leon parecia mais solitário do que nunca, ele sempre foi meio sozinho, eu tenho pena às vezes, nós sempre fomos bem amigos por isso sei de muita coisa sobre ele. Ele é o tipo de pessoa que teve que se virar sozinha muito cedo, foi bom reencontra-lo.

Continuei a guardar minhas coisas, que não eram muitas aproposito, quando vi algo dourado sobre um caixote que eu usava como apoio. Peguei e vi que era uma carta, comecei a lê-la.

Medo X Coragem

Estava escrito na carta, eu não sou medroso, talvez só um pouco. Mas que raio de carta era essa, deveria ser uma brincadeira do Leon, no mínimo. Reparei que havia algo escrito no canto inferior.

Aposto que negou seu verdadeiro caráter! Não se preocupe, você irá superar seu medo, encontrará pessoas que te ajudarão. Você descobrirá o sentido de tudo isso quando for a hora certa. Você é o terceiro cavaleiro. Quer entender melhor? Vá até o endereço abaixo no dia 15 de janeiro, creio que você não tem nada a perder...

Pov’s Marco

–Péssimo show garoto. –Disse um dos seguranças da “Casa de talentos do Benny”

–Obrigado pelo apoio. –Eu disse e o cara deu risada.

–Arruma outra profissão. –Ele disse e entrou na casa.

–Pelo menos eu fiquei com a sua carteira. –Eu disse baixinho, peguei a carteira do segurança e enfiei em meu bolso. Eu tinha sido despejado do local pela porta dos fundos que dava direto em uma espécie de beco, minha mala estava ali, era pequena e preta, eu não tinhas muitas coisas, na verdade eu não tinha quase nada. Eu tinha um sonho: Tornar-me um grande ilusionista. Parece estranho, mas não é sempre me interesse por truques.

Percebi que havia algo prateado sobre minha maleta, brilhava tanto naquela escuridão que chegava a dar dor de cabeça. Aproximei-me e pude perceber que era uma carta, a peguei com cuidado.

Falsidade X Honestidade

Não entendi muito bem o que essa carta queria dizer, porém havia algo escrito no canto inferior.

Confuso? Imaginei que estaria, deve estar se perguntando o que exatamente você tem em mãos. Você descobrirá o sentido de tudo isso quando for a hora certa. Você é o quarto e último cavaleiro. Quer entender melhor? Vá até o endereço abaixo no dia 15 de janeiro, creio que você não tem nada a perder...

Pov’s Violetta

O despertador tocou às seis da manhã, resmunguei um pouquinho, mas tive que levantar, precisava arrumar emprego hoje imediatamente, o dinheiro para pagar o aluguel do condomínio tinha acabado, e se eu não pagasse acabaria sendo despejada. Olhei para o meu criado mudo e percebi que a carta ainda estava lá, para ser sincera eu não sabia se iria. Meu telefone tocou e eu fechei a cara, quem liga para você às seis da manhã?

–Alô? –Eu disse com voz cansada.

–Violetta, sou eu, o homem do bar, nos conhecemos ontem, você deixou seu telefone dentro do meu sanduiche. –Ele disse, infelizmente aquilo soou pior do que eu pensava.

–Ah sim, como sabe meu nome? –Eu perguntei confusa.

–Eu sei de tudo. –Ele disse se gabando (outra vez).

–Se soubesse de tudo, você não teria me ligado às seis da manhã, provavelmente saberia que eu estou morrendo de sono. –Eu disse mal humorada.

–Tecnicamente são seis e meia. –Ele disse tentando amenizar o clima, o que não adiantou.

–Olha eu vou desligar. –Eu disse, e para ser sincera eu havia me sentida atraída por ele, mas o mal humor que eu estava sentindo tomava conta de mim

–Espera! Sai comigo um dia desses? –Ele perguntou.

–Acho melhor não. –Eu disse, eu assumo que queria sair com ele, ele era um cara legal, mesmo tendo conversado pouquíssimo com ele, eu tinha plena consciência do tipo de pessoa que ele era.

–Fazemos o seguinte, nos encontramos na “Casa de Talentos do Benny” hoje no mesmo horário de ontem. Feito? –Ele perguntou, eu relutei um pouco mas acabei cedendo.

–Feito! Mas pelo menos me diz seu nome? –Eu disse rindo.

–Oh sim, me desculpe, meu nome é Leon Vargas. –Ele disse.

–Tudo bem, então nos encontramos hoje a noite na “Casa de talentos do Benny), agora eu tenho que desligar.

–Tudo bem, tchau, ah e boa sorte para achar um emprego hoje. –Ele disse rindo.

–Como sabe? –Eu perguntei indignada.

–Eu já disse, eu sei de tudo Violetta, agora se me dá licença eu tenho que ir. –Ele disse desligando o telefone, eu acabei sorrindo involuntariamente, era um encontro para nos conhecermos mais, não tinha nada demais. O que me preocupava era que eu nem o conhecia, mas afinal era para isso que serviam os encontros, certo? Bom eu sei que estava confusa com tudo isso, só me restava esperar, e ver como será o encontro com Leon Vargas...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Eu sei que está meio parado, mas é só o começo, e como eu avisei, no próximo cap as coisas ficam mais interessantes. Peço que deixem seus reviews com a opinião de vocês... Até breve :D