A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 10
Capítulo 10 - Soco na Cara.


Notas iniciais do capítulo

Oie!! :) :)

Tudo bem gente??
Só tenho uma coisa para perguntar antes de começar o cap: Gostaram da nossa nova capa? EU QUE FIZ! :)

Beijocas!!



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– May! – gritei com toda a força que meus pulmões me permitiram. Alguma coisa estava acontecendo. O Palácio estava tremendo e bombas estavam começando a ser soltas. Será que alguém estava invadindo o castelo? Alguém teria coragem de fazer isso?

A morena não respondeu. Eu estava em frente ao quarto dela, batendo na porta desesperadamente. Nada. Nenhum barulho a não ser os dos rebeldes.

A minha respiração começou a ficar falha e eu não consegui prestar mais atenção em nada. Eu tinha que salvar ela de algum jeito.

Sem nem pensar empurrei a porta com toda a força do meu corpo. De primeira, a porta nem se mexeu. Tentei pela segunda vez. Nada. Pensei em May lá dentro, desprotegida e sem responder aos meus chamados. Na terceira empurrada coloquei mais força, toda a que eu tinha. Eu precisava salvar ela. May é o amor da minha vida. Depois de mais algumas estocadas a porta foi derrubada.

– May! – rolei os olhos pelo quarto, a achando caída ao lado da cama. Não faço a menor ideia de como ela foi parar lá. Não a indicio de nada que tenha caído em sua cabeça e nem que alguém tenha entrado aqui.

Peguei seu pequeno corpo nos braços e o ergui, olhando para os lados a procura de algum lugar para me esconder. Tomei a decisão de sair do quarto, procurar um guarda e tentar deixar May viva.

– Socorro! – gritei com a morena nos meus braços. Ela ainda estava desacordada e isso me deixava ainda mais preocupado.

Senti alguém entrando pelo outro lado do corredor. Olhei em sua direção e vi uma menina e um menino, com roupas marrons e pedaços de madeira nas mãos. Deixei May no chão e me preparei para briga. Quer dizer, se eles quisessem conversar não viriam para cima como estavam vindo agora.

Primeiro o menino quem veio para cima de mim. Como eu estava preparado consegui desviar do seu primeiro golpe e dar um empurrão nele. Logo ele se aproximou de novo e eu consegui asertar um soco em seu rosto. Ele caiu no chão com o impacto.

A menina estava indo em direção onde May estava deitada, então corri até ela e lhe dei um chute. Não me leve a mal. Não queria bater em uma menina mais faria tudo para proteger May. Ela caiu no chão, perto do garoto que já se levantava.

A menina loira de roupas marrons me olhou com os olhos pegando fogo. Senti o garoto vir para cima de mim tarde demais, batendo com tudo na parede por seu impacto com o meu corpo. Ele me deu uma serie de socos na barriga, no rosto e no peito. Quando não estava mais sentindo meus músculos um guarda chegou. A menina loira estava caída no chão, morta por um tiro.

O menino foi tirado de cima de mim e algemado. Quando ele viu a sua companheira no chão, caída e sem exercer nenhum movimento começou a chorar. E foi ai que eu vi que essas pessoas também sofrem. Foi ai que eu tive dó delas. Outro guarda apareceu e pegou o menino algemado, o levando corredor a fora.

Minha visão ainda estava turva, então fui até May com dificuladade. Ela estava sendo levantada pelo mesmo guarda que havia dado o tiro na garota loira. Isso me fez querer tira-la de seus braços imediatamente, mais me controlei.

– Ela está bem?

– Acho que ela só desmaiou. Precisa ficar na ala medica, mais não agora. Por favor venha comigo senhor.

Segui o guarda até um abrigo, que ficava muito bem escondido. Ele ainda tinha May nos braços e isso me incomodava um pouco. Eu poderia muito bem carrega-la. Mais você não pode Zack. Está aqui pela princesa! – minha consciência teve o desprazer de me lembrar.

– Fiquem aqui até alguém abrir a porta. – Ele colocou May lá dentro, em cima de um pequeno colchão. – Tem mantimentos suficientes para dois dias. Depois disso a porta se abrira automaticamente.

– Tudo bem. Obrigada. – falei antes de vê-lo sair e fechar a porta. Ótimo! Agora eu estava aqui, sozinho com o amor da minha vida desacordado.

Sente-me ao lado de May e a olhei preocupado. Se acontecesse algo de mais grave com ela eu não me perdoaria por nenhum minuto. Droga!

– Zack?

– Graças a Deus! Eu estou aqui May. Como você está? – perguntei olhando dentro de seus olhos verdes intensos. Ela ainda estava fraca, pois não conseguia se levantar nem se quisesse. Seus olhos estavam entreabertos e ela parecia tentar controlar a entrada de luz em sua visão.

– Minha cabeça... Doi muito. – murmurou com dificuldade. E agora é que eu percebi. Ela tinha um galo enorme do lado direito da cabeça. Tratei de agir. Tirei a minha camiseta e a rasguei, molhando-a na pia. Depois dei para May a parte molhada, a qual ela colocou em sua cabeça.

– Está melhor?

– Sim. Obrigada. – sua voz estava fraca e ela não conseguia se mexer direito. Será que ela tinha sofrido algo mais serio? – Onde estamos?

– Em um abrigo. O Palácio foi invadido por rebeldes e nos colocaram aqui.

– O que aconteceu com o seu rosto? – só ai que eu fui notar o meu lábio, sangrando e latejando do lado esquerdo.

– Acho que foi quando dois rebeldes nos atacaram. Um deles me deu muitos socos. – peguei o resto da minha camiseta e coloquei-a na minha boca. May olhava para o meu corpo. Sorri travesso com isso.

– Rebeldes? Eles conseguiram chegar até aqui?

– Parece que sim. – respondi. Agora ela tentava ficar sentada. Eu a ajudei e acabamos ficando cara a cara. Nossa respiração já estava conjunta e eu conseguia sentir sua pele arrepiada. Coloquei uma das minha mãos no seu rosto, fazendo carinho na sua bochecha com o dedão.

– Senti sua falta. – ela confessou olhando fundo nos meus olhos. Eu amo ela. Amo com todas as forças do meu corpo e com todo o meu coração. Não vou deixar de sentir isso nunca.

– Eu também pequena. – falei me aproximando e tirando toda a distancia que nós tínhamos com um beijo. Sua boca estava doce como de costume e eu podia sentir o seu cheiro de frutas. Nossos lábios se encaixavam perfeitamente um no outro. Sua mãos direita foi para a minha nuca e a esquerda para o meu rosto. Mesmo com o lábio machucado eu não queria parar. Era como se nós não tivéssemos respirando antes desse beijo. Como se não tivéssemos sobrevivido. Nossas línguas travavam uma batalha e eu estava começando a ficar sem ar. Mais por mim, eu morria beijando May.

Paramos quando nosso ar ficou zerado. A minha respiração estava rápida e nossas testas ainda estavam encostadas. Nós nos olhávamos, sorrindo com toda a força que tínhamos.

– Eu te amo. – quando recuperei o fôlego, disse. Ela pareceu ficar mexida. Olhou com ternura para mim.

– Eu também te amo Zack Tyler.


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Notas finais do capítulo

Ahmmmmmm...

Gostaram? Comentem!

Até o proximo! Beijocas!!



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