Como Destruir Damon Salvatore escrita por QuinnySalvatore


Capítulo 7
1x07 - The Break-Up


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo do dia meninas, vou voltar a postar dois capítulos por dia *o* Espero que gostem, boa leitura!! E obrigado as lindaas que comentaram no capítulo anterior s2



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Caroline abriu a porta do quarto de Damon e puxou Klaus pelo colarinho para dentro do comodo. Já dentro do quarto ela o empurrou pelo peito contra a porta fazendo a mesma bater e se fechar, Klaus segurou em sua cintura enquanto ela se agarrou a sua nuca.
O beijo era ofegante e rápido, ambos pareciam querer muito aquilo. As mãos de Klaus deslizavam pelo quadril e as pernas de Caroline enquanto ela tirava os sapatos de salto e ficava centímetros mais baixa que ele. Caroline fez uma pausa no beijo se afastando dele e tirando o seu vestido completamente.

― Qual é seu nome mesmo? ― Klaus perguntou passando a língua pelos lábios e tirando os sapatos e a camisa.

― Caroline. ― Caroline mordeu o lábio inferior e deu um sorriso cheio de malícia.

Ela se aproximou de Klaus novamente e o puxou pela cintura para mais perto, voltando a beijá-lo. Eles andaram juntos até trombarem na cama e ele cair por cima dela.

― Quantos anos você tem? ― Klaus perguntou enquanto beijava e mordia o seu pescoço.

― O suficiente para estar aqui. ― Caroline respondeu arranhando as suas costas.

Eu estava deitada no sofá da sala de estar da mansão, a casa já estava vazia e tudo o que tinha sobrado ali era o resto da festa. Copos plásticos e garrafas de bebidas espalhados pela casa inteira, empilhados em cima de todos os móveis de maneira que eu acho que nem é fisicamente possível.
Stefan se aproximou de mim com as mãos no bolso e se sentou no braço do sofá me olhando.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Ei... ― Sorri ao vê-lo. ― Onde está o diabo loiro?

― Eu não faço idéia. Eu acho que ela não reagiu muito bem ao você me tirar dela e acabou que ela sumiu pelo resto da noite. ― Ele disse desapontado.

― Eu te fiz um favor, né. Você deveria me agradecer. ― Falei me sentando no sofá.

― Eu acredito que todo mundo já tenha ido embora. ― Damon disse invadindo a sala com um copo na mão ainda.

― Graças a Deus, eu finalmente posso ir embora. ― Falei apoiando na perna de Stefan para levantar. ― Kat, vamos embora! ― Gritei.

― Eu vou mais tarde. ― Katherine veio da cozinha com uma vasilha de batatinhas, comendo uma atrás da outra. ― O quê? Eu estou com fome. ― Ela deu de ombros e veio se sentar onde eu estava sentada.

― Tudo bem então, vamos Steffy. ― Sai andando na frente e quando passei ao lado de Damon sussurrei. ― Usem camisinha.

― Cala a boca. ― Ele disse com um sorriso debochado.

Stefan veio atrás de mim e nós saímos juntos. Ele olhou para o jardim da frente vazio, o lugar era enorme sem todos aqueles carros estacionados ali.

― Olha, eu estacionei o carro do outro lado, se você quiser esperar aqui. ― Ele disse.

― Tudo bem. ― Sorri. ― Vai lá.

― Eu já volto. ― Ele disse saindo dali.

Coloque a música antes de continuar lendo.

Um vento frio da madrugada sobrou fazendo os copos plásticos e folhas voarem pelo jardim, o frio fez a minha pele se arrepiar com o vestido aberto. Me abracei, tentando me proteger ao menos um pouco do frio.
Foi então que me virei apenas o suficiente para ver por cima dos meus ombros pela janela da mansão, ela dava direto para a sala. Katherine estava sentada com a vasilha de batatinhas no seu colo e Damon estava sentado ao seu lado com os braços em torno do seu corpo e os dois estavam rindo juntos.
Todos esses anos eu construi essa imagem de garota do contra, o oposto da irmã não porque eu e Katherine brigassemos demais ou porque eu queria que as pessoas gostassem de mim, é claro que tem uma parte disso mas o motivo real, é Damon. Sempre foi e sempre vai ser. Eu estava chateada demais para aceitar o fato de que ele escolheu a minha irmã ao invés de mim e isso acabou comigo. E que forma melhor de disfarçar o amor do que com o ódio? A verdade é que eu nunca deixei de gostar dele e talvez eu nunca vá, tudo o que eu estou fazendo é apenas porque eu não consigo ver ele e minha irmã felizes sem sentir essa pontada horrível de ciúmes e inveja.
Ciúmes e inveja são sentimentos que trabalham juntos, não que eles sejam a mesma coisa até porque o ciúmes é quando você tem uma coisa que é sua e não gosta de vê-la com outras pessoas e na inveja, sentimos o desejo de uma coisa que não é nossa. Eu quero que Damon seja meu mas nem por isso eu posso ter ciúmes dele.
Alguém uma vez disse que onde tem ciúmes, tem amor. Acho que ele estava certo.

― Pronta para ir para a casa?

A voz de Stefan me trouxe de volta a realidade, ele estava com o carro parado na minha frente e a porta já estava aberta. Olhei para a frente e então entrei no carro, colocando o sinto de segurança.

― Se torturando? ― Ele disse perguntou saindo com o carro.

― Como assim?

― Eu vi o que você estava olhando. ― Ele encolheu os ombros e olhou para mim sentindo muito.

― Se torturando? ― Perguntei para ele também, sorrindo.

― Nós não escolhemos de quem nós gostamos, né? Só acontece. ― Ele disse com as duas mãos no volante.

― É, realmente. ― Forcei um pequeno sorriso e então me virei para a janela, olhando as luzes da cidade passarem.

Quando eu e Stefan fomos embora, Katherine e Damon finalmente ficaram sozinhos.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Então, aproveitou a festa? ― Ele perguntou a ela enquanto deslizava a ponta dos seus dedos pelo seu braço.

― É, aproveitei. ― Katherine forçou um sorriso e então colocou a vasilha sobre o criado mudo ao lado do sofá. ― Damon, nós precisamos conversar.

― Claro, só me deixe tomar um banho primeiro, ok? ― Ele se inclinou para beijar ela mas Katherine se esquivou.

― Damon, espera... Nós precisamos conversar primeiro. ― Katherine disse segurando o braço dele, não o deixando se levantar.

― O que pode ser tão importante que você não pode esperar eu tomar banho? ― Damon sorriu confuso.

― Nós precisamos ter uma conversa séria... ― Katherine disse séria, olhando em seus olhos. ― Damon, ― Ela começou e se virou mais para ele no sofá. ― eu acho que nós precisamos de um tempo para colocar algumas coisas no lugar.

― Claro, o que você precisar. ― Damon sorriu. ― Eu estou aqui para você, é algum problema com seus pais ou o que?

― Damon, pare de falar. ― Katherine disse desviando seus olhos do dele e os dois fizeram silêncio por um momento.

― Você está terminando comigo? ― Ele sussurrou, sem acreditar no que estava acontecendo.

― Damon, eu acho que é a melhor coisa a se fazer no momento. ― Katherine disse sem olhar nos seus olhos.

― Isso é sobre o que sua irmã está fazendo? Porque se for nós podemos dar um jeito, nós vamos resolver as coisas... ― Ele disse quase desesperado.

― Não Damon, isso não tem nada a ver com a minha irmã. Na verdade, com o que aconteceu com a minha irmã até serviu como uma coisa para me fazer enxergar. ― Katherine fez uma pausa. ― Eu sinto como se nós estivessemos juntos apenas porque é o que as pessoas querem. Nós costumávamos ser melhores amigos, Damon. Nós... nós podiamos contar um com o outro, falar sobre qualquer coisa e agora nós podemos passar dias sem ter uma conversa que tenha sentido. É como se eu passasse meus dias interpretando uma personagem ao seu lado, porque nós não conhecemos mais um ao outro.

― Você não me ama mais? ― Ele perguntou temendo a resposta.

― Não é disso que se trata, Damon. Não é... eu amo você, sempre vou amar. Mas não dessa forma. Me desculpe. ― Katherine comprimiu os lábios e apertou o choro na garganta.

Damon ficou em silêncio, ele deu um longo suspiro e se ajeitou no sofá, levando a mão até o rosto e esfregando o mesmo.

― Mas eu amo você. ― Damon sussurrou e olhou para ela uma última vez.

― Não, você não ama. Isso não é amor Damon. Me desculpe. ― Katherine se esticou no sofá e lhe deu um beijo no rosto, então se levantou.

― Ao menos me deixe te levar para a casa. ― Damon falou.

― Não, não esta noite. Boa noite, Damon.

Katherine saiu da sala em silêncio, carregando os seus sapatos de salto nas mãos. Damon permaneceu sentado e imóvel no mesmo lugar, fitando o vazio com os olhos.
Do lado de fora da mansão estava tudo deserto, o que estava lotado algumas horas atrás parecia uma cidade fantasma. Ela poderia ir andando mas já passava das três da manhã e não seria a melhor idéia mas ela também não poderia ir com Damon.
Pegou o celular e olhou a sua lista de contados.

Mãe
Pai
Katherine
Stefan
Mystic Grill

― Você só pode tá zuando comigo. ― Ela olhou para os números e fez uma careta, então pressionou o número que seria o mais provável a ligar agora. O telefone tocou duas vezes e então a voz do outro lado atendeu. ― Oi, sou eu. Você pode vir me buscar na casa de Damon?

Alguns minutos de espera sentada do lado de fora da mansão até a Range Rover preta parar ali na frente, Katherine correu até o carro na ponta dos pés e entrou. Jogou os sapatos no carpete e então se virou para o motorista.

― Você está bem? ― Stefan perguntou preocupado, olhando para os inchados de chorar dela.

― O que você acha, gênio? Vamos embora. ― Katherine disse com a voz rouca e mal humorada, se virando para a janela.

Katherine passou o caminho todo chorando em silêncio e olhando pela janela como eu. Só quando Stefan parou o carro na frente da nossa casa foi quando ela olhou para ele novamente pela segunda vez na noite.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Eu sei que você deve me achar um vadia sem coração e alma mas, obrigado por fazer isso por mim. ― Ela fez uma longa pausa. ― E respondendo a sua pergunta, eu não estou bem.

― Eu sou um gênio, posso notar. ― Ele sorriu, bem humorado a fazendo sorrir também.

― Você já fez mais do que o suficiente vindo aqui mas pode fazer mais uma coisa por mim? ― Ela perguntou chorosa e ele acenou positivamente. ― Pode me dar uma abraço? Até os maus precisam de um pouco de carinho as vezes.

― Claro. ― Stefan deu um pequeno sorriso.

Os dois se esticaram no banco do carro, Katherine envolveu seus braços em torno de Stefan primeiro, encostando seu queixo no seu ombro e fechando os olhos. Ele envolveu seus braços em torno dela com cuidado.

― Obrigado por me salvar. ― Ela disse chorando.

― Sempre que você precisar. ― Ele respondeu.

Katherine abaixou a cabeça e escondeu o rosto no seu pescoço, ela respirou fundo sentindo o seu cheiro, deixando ele tomar conta dos seus pulmões.

― Você sempre cheirou bem. ― Ela disse o fazendo rir e rindo também. Então ela se afastou. ― Boa noite.

― Boa noite, Katherine.

Ela pegou seus sapatos e abriu a porta, saindo do carro. Stefan ficou parado ali na frente até ela já estar segura dentro de casa, então ele finalmente saiu com o carro.
Katherine trancou a porta da frente e colocou os sapatos embaixo da mesinha na entrada, ela finalmente estava dentro de casa, no seu lugar seguro e finalmente pode desabar alíviada em choro. Tudo o que ela desejou naquele momento foi uma amiga, ela sabia que poderia ter uma, bastava ela querer.
Então subiu as escadas e ao invés de ir para o seu quarto ela foi até o meu, abriu a porta devagar e ficou ali chorando e soluçando baixinho até criar coragem para falar.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Elena, você está acordada? ― Acordei com o som da sua voz me chamando.

― Kat, que horas são? ― Eu me sentei na cama e esfreguei os olhos com as mãos, finalmente conseguindo enxergá-la no escuro, foi então que percebi que ela estava chorando.

― São quase quatro horas. ― Ela respondeu chorando.

― O que aconteceu? ― Eu pulei da cama e a alcancei com dois passos. ― Hei, o que foi? ― Coloquei as duas mãos em seus ombros, olhando em seus olhos vermelhos de chorar.

― Eu terminei com Damon. ― Ela disse chorando e então me puxou para um abraço. De primeiro eu não retribui porque fiquei até assustada com o que estava acontecendo, minha irmã não me abraçava a mais de anos e agora ela estava ali, me abraçando e pedindo conforto por terminar com o cara que eu amo.

É claro que eu poderia negar a ela, dizer que era o que eu realmente queria e que ela merecia sofrer, seria a vingança perfeita. Mas independente do amor de qualquer cara, pode ser o mais bonito do mundo, que seja, nós sempre seremos irmãs e amigas primeiro. E é algo que eu nunca vou poder negar a minha irmã sempre que ela precisar.

― Eu sinto muito, Kat. ― Falei a abraçando de volta enquanto ela chorava no meu ombro. ― Eu sinto muito.

― O que eu vou fazer? ― Ela disse me soltando sem parar de chorar.

― Primeiro... ― A segurei pelos ombros e a guiei até a minha cama, onde a fiz sentar ao meu lado. ― nós vamos sentar e depois... ― Eu a puxei para mais perto, fazendo ela deitar a cabeça no meu ombro. ― você vai chorar no meu ombro o quanto você precisar. Está tudo bem. ― Abracei ela de forma carinhosa, apertando ela contra meu peito e descansando meu peito na sua cabeça, enquanto ela soluçava sem parar.

Irmãos brigam, ás vezes gostamos de brigar até como um esporte. Sempre disputando por alguma coisa, não existe um irmão que nunca tenha brigado e vai ser sempre assim. Mas no fim do dia, quando as coisas ficam realmente ruins, eles estão sempre lá por nós. Para tudo o que for preciso.


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram? Então é isso meninas, essa festa rendeu aluna indo para a cama com professor, damon e katherine terminando, damon quase beijando elena e até elena e katherine finalmente parando de brigar e se tornando amigaas, as consequencias da festa vão ser grandes e vamos ver no próximo capítulo, não esqueçam de comentar heinn, bjss!!



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