As relíquias dos Imortais-Reino dos Elementais escrita por Kai


Capítulo 18
Cortando os Céus


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Cada vez mais Fang se afastava da ilha Tartária e Jack podia ver de longe os elementais alunos treinando e aprendendo a conjurar seus elementos, viu golens andando pelos muros de rocha e todo o rochedo que guarda a ilha além da campina e da vegetação temperada, mais a diante ele viu o caminho de pedra rodeado pelo mar e a gruta do goblin Demitry, o mundo que ele conhecia que Jack conhecia tinha sumido, desvanecido, agora ele se encontrava em uma aventura;

–Alguém pegou roupas e comida, gente?- perguntou Katherine com receio;

–Sim, Gaio me disse que seria prudente trazer roupas e comida também no meu gorro!- quase gritava Klaus que tremia de medo em cima da fênix que cortava as nuvens mas se abaixava com o comando de Jack que estava na frente e liderava o voo;

–Então... precisamos achar as quatro relíquias imortais, por meio dos quatro pergaminhos- falava Suzana -Mas a pergunta é, por qual começar?- todos se entreolharam e Katherine disse;

–O melhor seria darmos uma olhadinha nos pergaminhos- Klaus passou para Suzana o gorro que passou para Katherine, o primeiro que ela pegou era o pergaminho da água escrito em uma língua a qual ela não entendia;

–Que língua é essa?!- perguntou, parecia ser composta por símbolos ou ideogramas, Klaus deu uma olhada e disse;

–Chinês- Suzana rapidamente sem precisar do chamado de um deles leu o pergaminho e seu queixo ficou caído. Apesar de ser uma elemental da água ela era chinesa, seus pais eram elementais mestres, e sua família era uma das maiores no clã asiático;

–Oh não, não...não...- falava Suzana temendo o futuro;

–Qual o motivo dos nãos ?- perguntou Klaus com medo. Na verdade ele estava com mais medo do que nunca, o lugar de gnomos não era no céu, todos sabiam que a maioria tinha um grande medo de voar pois eles eram elementais da terra e a grande maioria não tinha grande conexão com as nuvens... aviões... por isso tinham a lenda de que moravam em jardins e lugares rochosos;

–A relíquia do espírito da água não fica muito longe daqui mas... o elemental que a protege não é nada nada bonzinho, minha família tem lendas e mais lendas acerca dele mas nunca pensei que fosse real!- Jack se arrepiou com aquelas palavras. Como elemental do fogo, mesmo que neófito, ele temia a água que inclusive correspondia a grande parte da superfície do planeta. A maioria dos seus pesadelos estavam ligados a se afogar, ficar preso debaixo da água e tortura intensiva como se ele fosse um brinquedo tortuoso de alguém. Jack tinha que afastar aqueles pensamentos, afinal não iriam ajudar em nada na missão;

–Se não fica muito longe daqui fica na Ásia ainda não é?- perguntou Jack, ele não tinha muitas noções de geografia mas sabia que estavam entre a Rússia e uma ilha pertencente ao Japão. Paracelso era muito inteligente para ter feito justamente a Academia dos Elementais em um local único que fica entre dois mundos diferentes, ou melhor, duas civilizações: nipônica e europeia, oriental e ocidental, o lugar ideal para adolescentes de todo mundo continuarem a cultura e o legado de seus pais, dos pais de seus pais, dos pais dos pais de seus pais etc.

Fang parecia animado algumas vezes ele olhava para Jack como se estivesse pela primeira vez numa grande aventura desde muito tempo. Suas penas vermelhas-alaranjadas e meio amareladas as vezes chamuscavam e indicavam que ele estava muito animado.

–Exatamente, vamos para o Tibete- respondia Suzana -resumindo vamos ter que mudar de direção e quem sabe dar uma parada-


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Notas finais do capítulo

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