POV Narradora

Os nossos heróis foram navegando na garupa de Kraken, e nenhum deles parecia realmente feliz.

– Eu não acredito... Antes eu do que ela! Ela não merecia morrer... Não deste jeito! – Fernanda chorava e se lamentava, o que já fazia a umas três horas.

– Fer, você sabe que não adianta de nada chorar. Ela já se foi, e garanto que deve estar agora mesmo nos Campos Elísios. – Disse Bae, afagando seu ombro.

– Mas... Mas... Mas... – Fernanda continuava chorando.

– Fernanda para ok? Eu sei que ela era a sua irmã e tal mas ela já se foi e pronto! Para de chorar, limpa essas lágrimas e siga em frente! Seja forte, garota! – Disse Marine. Ela parecia realmente estressada.

E, em todo este tempo – quase 3 horas de viagem -, Piper permanecia calada, pensando em tudo que a havia acontecido. Ser capturada por uma feiticeira não fazia parte de sua lista de coisas para se fazer no inverno. E além disso, ela estava morrendo de vontade de voltar para casa. Ver seu pai, e até ir para a escola. E como ela gostaria de ser apenas mais uma garota normal!

Depois de mais algumas 5 horas navegando no monstro gigante, eles finalmente chegaram.

– Fique bem, Lulu – Bruna disse, acariciando o Kraken.

– Lulu? Que tipo de nome é isso? Para mim, isso é nome de cachorrinhos que cabem na bolça das mulheres multimilionárias – Disse Erika, com um sorriso de canto.

– Lulu é um nome fofo para um bichinho fofo. Tipo o Krakenzinho aqui. – Disse Bruna.

– Ah sim, muuuito fofo. Tão fofo que é conhecido por naufragar navios. – Zombou Anna.

– Cale a boca, pelo menos eu tenho um bichinho e você não! – Exclamou Bruna.

– Chega de criancices, vamos logo. – Disse Erika.

– Esperem, eu estou morrendo de fome! – Reclamou Alex.

– Você não é um bruxo? Faça a comida aparecer para você e pronto! – Disse Marine.

– As coisas não funcionam assim, rainha do sarcasmo – Debochou Alex.

– Hey hey hey, este posto é meu! – Se intrometeu Anna.

– Ei pessoal, eu tenho uma ideia! – Disse Angel – Que tal se irmos lá? – Angel aponta para um Mc Donalds não muito longe dali - Temos dólares nas mochilas. Ou pelo menos eu tenho.

– Eu perdi a minha mochila, se não percebe – Lucy disse, apontando para as suas costas – Mas eu coloco na conta de minha mãe.

– De Afrodite? – Perguntou Bae, e Lucy fechou a cara.

– Há há, que gracinha que você é! – Disse Lucy, dando um puxãozinho na orelha de Bae. – Mas não, na conta de Juliane Everdeen. Na verdade, ela é minha tia mas me cuidava como se fosse minha mãe.

– Uh ok... Vamos logo? Também estou com fome. – Disse Bae.

Nossos heróis caminharam até o Mc Donalds enquanto procuravam alguns trocados em seus bolsos, mas a maioria acabou colocando na conta da “mãe” de Lucy. Esta era a vantagem de ter como amiga uma garota milionária.

Pegaram seus lanches e se sentaram em uma das mesas, a maior que havia ali, afinal, não era sempre que um grupo de 13 pessoas ia no Mc Donalds.

Eles pareciam um grupinho de crianças famintas, engolindo todo seu Mc Lanche Feliz. Sim, eles haviam pedido isso. E eles nem pareciam adolescentes.

E eles ouviram um ruído. Olharam para os lados, se entreolharam e voltaram a devorar seus mini sanduiches.

Então eles voltaram a ouvir o ruído, mas desta vez mais forte. Agarraram seus lanches e saíram correndo dali, ainda assim comendo os sanduiches – que, por sorte tardavam pra extinguir-se.

Os jovens olhavam para trás, ou até mesmo para o chão, quando deram de cara com uma pessoa – ou coisa – muito conhecida.

– Olá criturinhas meio-sangues – A Benevolente falou, batendo suas asas de coiro – Ao Mundo Inferior irão descer, pois a Guerra do Olimpo irá acontecer. – A benevolente riu escandalosamente e simplesmente desapareceu, deixando sua risada ecoar.

– Oh-ou – Disse Lucy.

– Acham mesmo que isso é certo? – Perguntou Thalia.

– Não. O Olimpo não tem problemas pelo que parece. E, bem, se tivesse, creio que já teríamos descoberto. – Disse Erika, pensando bem nas palavras da benevolente.

– Então não temos com o que nos preocuparmos! – Exclamou Bae, arrancando mais um pedaço de seu hambúrguer.

– Talvez... Mas fiquem atentos. Talvez isso seja somente um aviso para o que possa acontecer. E, bem, a benevolente foi nossa mensageira. – Disse Erika.

– A reunião do solstício só começa pela noite, temos exatamente sete horas para rondar pela cidade. – Disse Thalia.

– Cada um vai onde quiser, e nos encontramos pelas 21:40hrs na frente do Empire State. Combinado? – Perguntou Bae.

– COMBINADO! – Todos gritaram em uníssono, e saíram correndo por Nova York, como se nunca tivessem ido lá.

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A tarde de nossos heróis foi bem aproveitada.

Piper, Kristina, Bruna, Erika e Fernanda foram num parquinho de diversões. Alex e Bae foram em um fliperama, e gastaram todo o resto de seus dólares. Angel, Marine, Anna e Clarisse fitavam uma loja de armas por ali e Thalia e Lucy andavam pelo central parque.

Logo cada um tinha ido em alguma loja de roupas, porque, convenhamos, é estranho ver 13 jovens com roupas todas rasgadas como mendigos por Nova York. Compraram roupas normais, agasalhos e casacos de inverno, pois o frio estava de matar.

A neve caía na grama úmida do Central Park, e Lucy não se conteve de girar pela neve e agarrar a alguns flocos de neve antes que chegassem ao chão. Eles até pareciam adolescentes normais curtindo a neve. O dia estava perfeito demais para ser verdade.

Angel queria que o tempo parasse, para poder desfrutar daquilo ao máximo. Mas não podia fazer isso, então gastava as poucos horas que lhe restavam ali para tirar fotos de recordação. Sim, ela havia comprado uma câmera fotográfica. Apesar de eletrônicos não serem permitidos no Acampamento Meio-Sangue, ela queria recordar isso para sempre.

Thalia podia ser uma das Caçadoras de Lady Ártemis, mas estava desfrutando da liberdade. Era a primeira vez em um ano que ficava livre da tarefa de liderar as Caçadoras, e isso era empolgante. Ela simplesmente amava esta chance de se parecer com uma típica garota americana, o que infelizmente ela não era.

Por ironia, todos se encontraram no Central Park antes do combinado, mas já estava mais do que na hora de ir. O grupo resolveu pegar um táxi para ir mais rápido, e pararam o primeiro táxi que viram. Entraram e conseguiram se espremer em somente um táxi, já que não tinham muito dinheiro.

E cá entre nós, o motorista não era nem um pouco agradável e muito mal humorado e carrancudo. Garanto que, por mais que você tentasse, jamais gostaria dele.

O tempo e o trânsito não estavam colaborando muito com os nossos heróis. O tempo estava contra eles, estava demorando muito até que eles passaram muito, realmente muito rápido pelo Empire State. Eles se entreolharam em pânico.

– Hey, senhor, pode parar? Já passamos do nosso destino. – Disse Kristina.

O motorista não respondeu. Só depois de alguns minutos ele disse:

– Creio que o destino de vocês não é esse. – E deu um sorriso cruel e psicopático.

Anna tentava abrir a porta, mas a mesma estava trancada. Todos se debatiam, chutavam até que Alex quebro o vidro.

Angel deu um soco no motorista, então conseguiram abrir a porta e saltaram para fora com o carro em movimento. O táxi saiu da pista e caiu de um barranco, explodindo em chamas. Lucy ficou espantada e maravilhada, com os olhos vidrados no carro pegando fogo.

– Fogo...! – Ela murmurou, dando um sorriso pateticamente psicopático.

– Vamos Lucy – Disse Thalia, pegando seu pulso e a puxando para frente -, acho que é mais seguro ir a pé.

No mesmo instante, todos assentiram e começaram a caminhar.

Depois de exatamente 20 minutos, eles finalmente chegaram ao Edifício Empire State.

Angel se aproximou do recepcionista e disse:

– Seiscentésimo andar.

– Nenhum meio-sangue entra no Olimpo no dia de solstício. – O recepcionista disse.

– Nós sim entramos. Ou... Bem, acho que você não quer conhecer a morte. – Insistiu Angel, lançando um olhar mortal para o recepcionista.

– Ok ok, pegue isto e certifique-se de que não tem mais ninguém no elevador além de vocês. – Disse o recepcionista, entregando um cartão escrito 600 para Angel.

– Obrigada. Nos vemos em breve. – Disse Angel, se dirigindo ao elevador.

Todos adentraram o elevador, no qual tocava uma música muito chata e lenta, tal como todas as músicas de Quíron. Angel passou o cartão em um local de acesso e eles começaram a subir. Muito lentamente, mas iam subindo, subindo... Até que o elevador parou.

– Mas que droga! Logo hoje tudo tem de dar errado, não? – Disse Lucy, caminhando de um lado para o outro do elevador. – Espere... O que é isso? – Lucy mostra a parede do elevador, onde estava gravado o Elmo das Trevas – O símbolo de Hades.

Mas, rapidamente o símbolo desapareceu e o elevador continuou a subir. E os semideuses comentavam sobre o ocorrido: o porquê de o símbolo de Hades ter aparecido ali e se isso teria alguma ligação com o que a benevolente havia dito.

E finalmente as portas do elevador se abriram. Os semideuses formaram uma fila indiana e caminharam por um estreito caminho de pedras no ar, que sobrevoava Manhattan. Degraus de mármore branco subiam em forma de espiral por meio de uma nuvem até o céu. Do topo das nuvens se erguia o pico decapitado de uma montanha, o cume coberto de neve. Na encosta da montanha havia dúzias de palácios com vários níveis – uma cidade de mansões – todos com pórticos de colunas brancas, terraços dourados e braseiros de bronze brilhando com mil fogos. Estradas se enroscavam de um jeito maluco até o pico, onde o maior dos palácios resplandecia contra a neve. Subiram pela estrada principal, rumo ao grande palácio no pico. Degraus levavam ao pátio principal. E, além dele, a sala dos tronos. Doze tronos gigantes em uma forma de U invertido tomavam conta do local, e uma fogueira crepitava no braseiro central. E, sentado cada um em seu trono, estavam os deuses do Olimpo.

– Então agora nem no mar eu tenho direitos? Então de que adianta eu ser o deus das águas? – Perguntou Poseidon a Zeus. Poseidon usava uma camiseta havaiana, short de praia e uma sandália de couro. Sua pele era bronzeada e seus olhos verdes como as águas do mar.

– Tem direitos sim, mas tudo tem limites. E não pense que eu não o avisei – Disse Zeus. Ele usava um paletó azul escuro, e se formavam pequenos raios em seu paletó.

– Por favor, não sejam tão infantis. Não precisam brigar para resolver uma simples questão como essa. – Disse Atena. Ela tinha cabelos cacheados, e usava um vestido de seda verde.

– Deixe eles brigarem. Depois resolvem fazer uma guerra, então Ares coloca ainda mais lenha na fogueira e a rebelião vira o caos. Isso já aconteceu antes, e talvez eles ainda não tenham aprendido com a primeira e a segunda vez que isso aconteceu. – Disse Afrodite. Seus longos cabelos castanhos estavam presos em forma de rabo de cavalo, seus olhos pareciam mudar de cor constantemente, maquiagem perfeita, e usava um lindo vestido vermelho com pequenas bolinhas pretas.

– A guerra não é tão ruim assim, algum dia vocês se acostumam – Disse Ares. Ele estava – aliás, como sempre – com uma jaqueta de couro, calça jeans, óculos de sol pretos. Típico de Ares.

E então começou a discussão, até Anna pigarrear para mostrar que haviam pessoas ali.

– Ahn... Com licença, desculpem-nos por interromper vocês. Eu sou Lucinda Ever – Lucy começou a falar, mas foi interrompida.

– Sim, sabemos quem você é. – Disse Atena.

– E sabemos o que você veio fazer aqui – Disse Zeus. – Não adianta implorar por misericórdia, você já está predestinada.

– Mas, bem, não há mais nada que eu possa fazer? – Perguntou Lucy.

– Infelizmente não. – Disse Apolo.

– Mas... Vejamos bem, Eros também é filho de Ares e Afrodite. E ele não foi morto. – Disse Lucy.

– Isso é outro caso. Pense bem, como uma filha de Atena. Se você continuar como uma deusa, terá de ser morta. Não existe outra possibilidade. E não se pode renunciar. – Disse Afrodite. Lucy se espantou pelo tanto que ela se parecia com Piper.

– Mas... Espere, talvez eu possa. Ártemis... Lady Ártemis. – Disse Lucy, olhando para a deusa.

Ártemis assentiu, como se soubesse o que Lucy queria, e perguntou:

– Lucinda. Lucinda Everdeen. Você deseja se juntar às Caçadoras?

O silêncio tomou o local por alguns segundos. Todos – exceto Ártemis e Lucy – ficaram pasmos, boquiabertos.

– Sim. – Por fim respondeu Lucy. – Eu desejo.

Agora todos ficaram mais boquiabertos ainda – se aquilo era possível. Lucy caminhou até o trono de Ártemis e se ajoelhou diante dela.

– Eu me submeto à Deusa Ártemis. E abandono a companhia dos homens, aceito eterna virgindade, e me junto á Caça. – Disse Lucy. Um brilho prateado tomou o local, mas Lucy parecia igual. Ela se levantou e sentou-se ao lado do trono de Ártemis.

– Pronto Zeus, agora a pobre garota se juntou a mim e não precisará morrer. – Disse Ártemis. A Deusa era a mais tranquila do local.

– Afinal, vocês – Zeus apontou para os semideuses – O que fazem aqui?

– Nós viemos para acompanhar Lucy, mas agora que ela se aliou à Caça... – Disse Kristina que, pela primeira vez, deixou de ser tão tímida.

– Irmão – Poseidon falou – Acho que eles merecem o reconhecimento grandioso. Afinal, eles derrotaram a feiticeira Circe. Você deveria bem saber que aquela bruxa que causou estragos por aqui. E ainda por cima, nos ameaçou. E Bruna, Marine, saibam que eu tenho um grande orgulho de vocês.

Bruna e Marine começaram a pular e dar gritinhos. Afinal, não é sempre que um dos Três Grandes agradece a suas filhas.

– Erika – Atena disse -, você mostrou inteligência achando aquele diário velho no naufrágio e o decifrando. E além disso, coragem é o que não falta em você. Sinto um imenso orgulho de você.

– Baelfire – Disse Hefesto – Eu sei bem que você quer encontrar seu pai de criação. Afinal, ele é igualmente, de algum modo seu pai. Espero que isso ajude em sua busca. – Hafesto arremessou para ele um velho cartaz com algumas coisas escritas, e Bae parecia entender.

– Alex e Kristina – Disse Atena – sei que nem Hécate e tampouco Éolo está aqui, mas tenho orgulho de dizer-lhes que seus pais viram tudo o que fizeram. Alex, sua mãe não ficou muito feliz por você ter matado sua irmã, mas ficou também orgulhosa de você. E Kristina... Saiba que seu pai a está vendo sempre. E nunca se esqueça da direção em que sopram os ventos. – Atena deu uma piscadela para Kristina.

– Anna, Angeline – Disse Hades – Sinto orgulho de vocês. Até pareceram legitimas filhas de Atena, pois souberam usar sua inteligência. Continuem assim.

– Clarisse La Rue – Disse Ares – Muito bem, filha. Mas da próxima vez, quero ver mais cabeças rolando! – Clarisse sorriu, orgulhosa de si mesma.

– Piper – Disse Afrodite – Finalmente conseguiu uma missão, não era isso que queria? Acredito que tenha percebido o quão difícil é ser líder, e espero que tenha, pelo menos um pouquinho de orgulho próprio. Você é uma líder exemplar. Jason vai ficar orgulhoso de você. – Piper apagou seu sorriso. Fazia muito que não via Jason, e sua saudade já a estava sufocando.

– E, por último mas não menos importante, Fernanda – Disse Zeus – Voce foi forte, valente, destemida. Isso são qualidades dos meus filhos. E assim eu quero que seja. Você demonstrou bravura, e inteligência, e lealdade. O mais importante. E sinto muito por sua irmã. Tenho que concordar com você, ela não merecia morrer daquela maneira. Mas algumas coisas não se pode prever e nem mudar.

Fernanda assentiu, triste, mas tentando forçar um sorriso.

– Lady Ártemis, Thalia e eu podemos levá-los Acampamento Meio-Sangue? Eu precisava me despedir de lá... – Disse Lucy.

– Claro, mas não demorem muito. – Ártemis respondeu e Thalia assentiu.

Todas as respostas que Piper não sabia sobre a profecia já haviam sido respondidas.

TREZE SEMIDEUSES DEVEM VIAJAR – Piper, Lucy, Anna, Kristina, Angel, Erika, Bae, Alex, Isabella, Fernanda, Clarisse, Bruna e Marine.

PELAS ÁGUAS DE LONG ISLAND NAVEGAR – Eles haviam navegado durante três ou quatro dias sobre as águas de Long Island.

E A ILHA AMALDIÇOADA ENCONTRAR – Eles encontraram a Ilha de Alcântara, que era habitada por diversos tipos de monstros e pela feiticeira Circe.

DOIS MEIO-SANGUES DA VIAGEM NÃO VOLTARÃO – Isabella havia morrido e, bem, Lucy não iria voltar para o Acampamento.

E, NO FINAL, A DECISÃO QUE RESTARÁ NA NOSSA SALVAÇÃO OU DESTRUIÇÃO – Anna e Alex haviam tomado a decisão de matar Circe e salvar todos, o que foi a decisão da salvação.

Era incrível o jeito como tudo se conectava.

Todos saíram do Olimpo melhores do que nunca. A felicidade sincera estampava os olhos de cada um deles, e ninguém se preocupou com a possibilidade de cair sobre Manhattan, pois nem o medo era mais importante do que eles estavam sentindo naquele momento.

A lua pairava no céu e a neve ainda caía, e fazia como se a noite tivesse um efeito visual incrível. Mesmo estando nevando, as estrelas apareciam e pareciam piscar para cada um dos heróis.

Thalia parecia radiar luz e felicidade por onde passasse, e ninguém bem entendia o porquê. Talvez fosse porque ela tivesse uma nova amiga Caçadora, ou porque ela enfim tinha visitado o Olimpo mais uma vez, mas ninguém sabia o real motivo – a liberdade por algumas horas de Thalia.

E nossos heróis seguiram caminhando para chegar ao Acampamento Meio-Sangue, pois ninguém queria pegar um táxi agora por um bom tempo.

Todos conversavam alegremente e espontaneamente, e nem ligavam por serem já 03:00hrs da madrugada. Qualquer um que olhasse para eles poderia denominá-los em loucos, por ficarem a esta hora rondando por Nova York, mas eles nem ligavam para o que estava acontecendo o seu redor – o que foi um erro fatal.

Eles estavam passando pelo Central Park, e Thalia, Lucy, Fernanda, Bruna e Marine ficaram um pouco para trás. Elas conversavam despreocupadas, quando algo aconteceu.

Uma cratera se abriu no chão, onde estavam estas garotas antes mencionadas.

E assim elas adentraram o Mundo Inferior.