Capítulo 6 -> Mais brincadeiras...

Salão Principal – Janta
Mesa da Grifinória:

“ATAQUES A TROUXAS!”

-Quem será esse psicopata? – perguntou-se Remus ao ler a manchete do profeta diário.

-Do que esta falando lobinho? – perguntou Belle.

-É que tem um maluco por aí matando mais trouxas, sem motivo algum aparente. 

-Deixe-me ver. – pegou o jornal das mãos deles.

[...] Hoje foi datada a morte de mais de 50 trouxas. Essa será a chacina mais bem preparada de todos os tempos, onde não se têm suspeitos e nem pistas.

Após tantos anos em paz, será que teremos mais uma guerra pode acabar com todos os nossos sonhos? Será que essa será a pior guerra de todas? 

“Tudo o que posso dizer é que estamos tomando nossas devidas providencias sobre o assunto. ” disse o ministro Jonh Dear. Agora devemos esperar. 

-Esse cara tem idade para ser meu irmão. – disse Lene. – Como ele pode estar no poder.

-E alguém se opõem?

-Isso logo acaba. – comentou Sirius. – Vocês sabem como o profeta diário é sensacionalista. 

-Mas isso pode piorar. – falou Lily. – E pode ser bem mais perigoso do que pensamos.

-Não precisa se preocupar Red, tio Dumby deve ter algo em mente, ele sempre tem.

-Eu sei, mas estamos em perigo querendo ou não. – suspirou. 

-Tudo vai acabar bem. – disse Lene. – E vamos todos viver “felizes para sempre”.

-Isso não é um contos de fadas Lene. Eu tenho familiares trouxas.

-Dumbledore deve estar tomando conta, não se preocupe. – disse Remus.

-Eu espero, por que saber que meus pais podem estar correndo perigo é muito ruim.

-Tudo vai ficar bem. – disse James. – Mas será que você podia me passar a travessa de batatas?

-Só você, Potter! – disse lhe entregando a travessa.

-Era só pra descontrair. – deu de ombros.


*-*-*


Mesa da Corvinal:

-O que ele vê nela? – perguntou-se Christina New.

Era corvinal e estava no 6º. Tinha cabelos loiros e lisos que faziam seus olhos azuis brilharem intensamente. Tinha um corpo acentuado para seus 15 anos. Podia se dizer bonita, mas era uma patricinha de primeira. 

-Ela nem é bonita. – disse olhando com desgosto para Lene que era cantada por Sirius.

-Boa pergunta.

Falou Kelly Courier. A culpa pelo término de Amos e Lily. Tinha cabelos loiros e cacheados, e seus olhos também eram azuis. Era mais alta que Christina, tinha 16 anos e era da corvinal. Apesar de mil vezes mais patricinha que a outra loira ela consegui chamar muito a atenção dos meninos.

-Só sei que o James esta na minha mira. – falou com um sorriso safaso para James que alisava o rosto de uma Lily vermelha de raiva ou vergonha, não se sabia.

-Você tem tara de implicância com a Evans não?

-Só um pouco. 

-Um pouco?

-Eu posso fazer o que se ela sempre esta no meu caminho quando to afim de algum garoto. – deu de ombros.

-Ou é ao contrário. – sussurrou.

-Disse algo? – virou-se para encarar a amiga.

-Não. – apressou-se a disser.

-De qualquer jeito eu sei de alguém que pode nos ajudar. – disse apontando discretamente para um rapaz moreno de olhos verdes.

-O que tem ele?

-Eu reparei que ele não tira o olho da novata desde que ela chegou em Hogwarts. E ele não parece nem um pouco feliz pelo fato dela dar mole pro Lupin.

-Você esta falando do Jonh Heavey? – disse reparando nos olhares que o rapaz mandava para a mesa da grifinória. – Se bem que... é verdade, nem tinha reparado. 

-Você na repara em nada.

-Será que ela aceita? – virou-se para a amiga e ignorando seu comentário.

-Não sei, mas ele é sonserino, deve aceitar na hora. 

-Você tem razão. Mas e SE ele não aceitar?

-Para de jogar praga Chris! Ele vai aceitar.

-Espero, por que to achando que a McKinnon ta se libertando da camada de pedra. – disse voltando o olhar para a mesa da grifinória.

-E a Evans também. Mas não por muito tempo. – terminou com um sorriso.


*-*-*


De volta a mesa da Grifinória:

-Para! – exclamou Lene. – Tira essas patas do meu cabelo Black.

-Odeio quando você me chama pelo sobrenome. – disse emburrado. 

-Tadinho! – disse falsamente.

-Sério? 

-Não.

-Maravilha. – voltou a mexer nos cabelos da menina.

-Ô, tentação do capeta.

-Obrigado, eu sei. Mais conhecido como Luxúria. – falou com um sorriso atrevido no rosto.

-Sirius, vai pra aquele lugar bem escondido ta?

-Só se você for comigo, ai quem sabe a gente não pode colocar a conversa em dia, ou não.

-Ah, cala aboca!

-Cruzes! – exclamou Remus. – Estão piores que os dois ali. – apontou para Lily e James discutiam ativamente, pelo menos era o que a ruiva fazia.

-Estão discutindo? – perguntou Belle. – Estavam tão amiginhos uns dias ai.

-Eh, esse pessoal é mó di-lua, não acha. – falou Sirius. – Fica brigando á toa. – completou olhando descaradamente para Lene.

-Nem vem, que o meu motivo pra briga é essa sua cara...

-Perfeita. – disse.

-Perfeita. Não! Para com isso Black!

-Para de falar meu sobrenome. – pediu. – Por favor?

-Porque faria isso?

-Por que eu estou pedindo por favor.

-Você não gosta do seu sobrenome?

-E eu tenho motivo? Todos eles são nojentos e sem cérebro.

-Vou pensar.


*-*-*


-Sabe o que eu estava percebendo? – comentou Sirius com a voz risonha. – James não cumpriu o desafio da Lily.

James olhou para o amigo com a cara do tipo “Sirius-seu-filho-de-uma-boa-parideira-vou-te-matar-até-você-pedir-penico” [N/A: Dexa baixo ‘--]

-Verdade. – sorriu Lily. – Vamos lá, me mostra como é frouxo. – disse em desafiou.

-Ah, não. – atentou Lene. 

-Você vai me pagar, sabe disso, certo? – disse ameaçadoramente se levantando.

-Vou esperar Jay. – disse divertida.

James caminhou decido até a mesa da sonserina. Snape estava sentado ao lado de Lucius. Que por sua vez estava sentado ao lado Narcisa.

-O que foi Potter, perdeu alguma coisa? Talvez um pente? – disse Lucius quando James aproximou-se do grupo. “Essa foi péssima.” Mas mesmo assim os sonserinos riram demasiadamente.

-Na verdade eu vim aqui perguntar, o que você usa no cabelo? – tomou coragem. – Eles são tão... tão sedoso e charmosos, brilham como raios de sol. Sabe como é, meu cabelo não tem jeito. – disse de forma mais afeminada. Sentou-se ao lado dele com as pernas cruzadas. – Vai me dizer?

-Potter? Você anda bebendo? – perguntou Snape espantado.

-Não precisa ficar assim Sev. – disse segurando a mão do sonserino de cabelos sebosos. – Você também é um gato. – piscou pra ele. 

Snape o encarou com um olhar assustado. No outro lado do Salão o grupo se acabava de rir no cômodo, que se encontrava em silêncio.

– Eu me casaria com você, se você não fosse tão esnobe com meu pobre coraçãozinho. – falou com falsa magoa. - Você que é porque que eu implico com você? É uma forma de chamar sua atenção. É o amor reprimido. - Virou-se para Malfoy que deu um salto da cadeira com o susto. – Depois você me manda uma coruja ta? – segurou alguns fios de cabelos loiros e olhou com os olhos brilhando. – Perfeito. – suspirou. Levantou-se e saiu rumo a saída do salão, sem deixar de rebolar afeminadamente. Apesar de todos da mesa estarem sério e confusos Narcisa ria escondida.

Sirius gargalhou exageradamente.

-Gostosa! – gritou para James que apenas lhe deu um gesto obsceno.

Dumbledore deixou escapar um ligeiro sorriso. “Jovens “.


*-*-*


-Qual é Potter? Você cumpriu o desafio perfeitamente. – disse Lily. – Não sei do que esta reclamando.

-Nada. Só que se eu ficar com fama de biba você vai me ajudar a virar homem de novo.

-Credo! – disse um pouco assustada.

Estavam novamente na roda, prontos para mais uma partida de Verdade ou Desafio.

-Foi demais, Jimmie. – completou Belle. – o pessoal da sonserina ficou olhando para a porta do salão sem enteder nada por um bom tempo.

-Sim, sim. Mas vamos logo com isso, por que não podemos ficar até tarde no salão comunal. – disse Remus em pose de monitor-chefe. – Se a Minnie chegar ai, estamos ferrados.

-Ok. – falou Lene. - Roda ai Sirius.

-Como você quiser minha linda. – disse galante para Lene.

•Marlene x Sirius:

-Verdade ou desafio? – perguntou a morena.

-Verdade.

-É verdade que você já ficou com a aquela pentelha da corvinal? A Christina New?

-Christina? Ah, acho que sim. – disse pensativo.

-A menina tem 15 anos seu pedófilo.

-Hey, eu não obriguei ta? Ela que veio pra cima de mim.

-Claro, ela que te comeu, não você. – disse cínica.

-Expressão feia Lene. – disse com uma voz de susto falsa.

-Inocente você, não? – ironizou.

-Sou e você fica tentando tira-la com seu palavreado.

-Ah, cala a boca e roda logo essa merda.

•James x Lily:

-Verdade ou Desafio?

-Verdade. – respondeu Lily. 

-Porque você não vai a Hogsmeade comigo? – disse com um sorriso maroto.

-Por que eu não to a fim de ser mais uma na vida de um garoto que só pensa em curti.

-Mas...

-Só uma pergunta, Jay. – disse Belle.

•Sirius x James: 

-Verdade ou Desafio, mermão?

-Desafio.

-Essa é fácil. 

Todos já sabiam que coisa boa não viria. Os dois haviam ficado mais unidos desde o começo do ano, quando o moreno foi morar na casa de James, por não agüentar a família e sua obsessão pelas Artes das Trevas. Sirius fora bem recebido e é tratado como o segundo filho dos Potter.

-Beija a Lily. – disse diretamente.

-O QUE?! – gritou a ruiva. – Nem vem Sirius Black. O desafio é para ele não para mim.

-Putz. – disse James. – Agora fiquei arrasado.

-Vai, eu quero que meu desafio seja cumprido. – disse de forma possessiva. 

-Vai Lily, é só m beijo. – falou Lene.

-É meu beijo. – disse ficando com raiva. – Com oo Potter ainda, não mesmo. – falou com uma expressão de nojo.

-Você não reclamou lá no lago. – levantou-se a encarando ameaçadoramente perto.

-Você me agarrou. – justificou fazendo o mesmo movimento que ele.

-Você não reclamou. 

-Você... você não me deixou alternativa. 

-Não sei por que. – aproximou-se mais.

-Você me prendeu, Potter.

-Eu?

-Você me forçou.

-Eu nunca forço ninguem a fazer nada.

-Ah, não. E aguela vez que você me agarrou no corredor, ou na sala de estudos. Também teve a vez na biblioteca.

-E você lembra de todas. – disse malicioso.

-Claro! Quer dizer... Não! Mas é impossível se esquecer dos piores momentos de sua vida.

-Ou melhores. Vai dizer que você não gostou. – sussurrou por estar perto demais.

-Eu... eu... – não sabia o que dizer. Encaram aqueles olhos era quase hiponotizante, parecia que se perdia por completo.

Só saiu de seu devaneio quando sentiu lábios quentes juntos ao seu. Sentiu mãos em seu queixo fino a puxando para mais perto. Seus cabelos eram massageados carinhosamente, e sua boca fora aberta tão delicadamente que cedeu a tal gesto. Trêmula levou sua mão direita ao rosto da pessoa a sua frente. 

Só se ouvia o silencio ao redor, e poderia adivinha que estava sozinha no salão. Apenas ela e quem a beijava. E parecia não ligar. A sensação era única, era um bom jeito de terminar uma brincadeira. Com uma brincadeira de sentimentos e sensações desconexas. 

Com os olhos fechados ela parou para sentir o gosto de como é bom ser beijada por James Potter, mais uma vez. Mas não a última.