Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 40
...Outra vez?


Notas iniciais do capítulo

Isso não é um milagre! é sim! kkkkkkkkkkk Desfrutem desse cap... e pra quem não lembra o último... Lina e CD acabaram de transar majestosamente... kkkk beijos e desfrutem! Obrigada leitoras que não desapareceram! beijoooooo



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Após estarem saciados, Paulina jogada sobre a cama sentia a maciez dos dedos de Carlos Daniel correrem por sua pele nua.

–Sua pele nunca vai mudar... -murmurou ele em um tom mínimo, tocando os noz da coluna de sua amada. -...O mesmo cheiro, o mesmo toque. Deliciosa e viciante.

Paulina sorriu, virando-se na cama, ficando de frente para ele. Seus dedos correram pela barba dele, acariciando seus lábios vez que outra, e sem deixar de sorrir, murmurou antes de beija-lo.

–Quero ver dizer isso quando eu tiver com 80 anos.
Carlos Daniel não pode deixar de rir, e rapidamente a envolveu em seus braços, beijando o topo de sua cabeça.

–Você é incrível.

–Hm... -disse ela manhosa, correndo os dedos pelo peito dele. -Concordo com você.

–Vou fingir que essa sua humildade é culpa dos hormônios, amor meu. -riu ele acariciando o ventre dela, deslizando suavemente seus dedos para o triângulo que se formava no meio das pernas de Paulina.

–Finja o que quiseres. Sou tua e te pertenço completamente.

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Na manhã seguinte, Paulina acordou antes de seu amado, e após um banho quente, vestiu apenas uma lingerie leve e um roupão. Após mirar seu amado que descansava sobre seus travesseiros, a apaixonada mulher desceu as escadas e preparou um café da manhã. As torradas acabavam de ficar prontas quando os braços de Carlos Daniel rodearam a cintura de Paulina.

–Deveria ter me acordado. -sussurrou ele beijando a nuca exposta dela, onde uma caneta segurava seus cabelos em um coque.

–Não vi necessidade. E dormias tão tranquilamente... -afirmou ela encostando sua cabeça ao peito dele.

–O que está fazendo de bom? -perguntou a ela que batia alguns ingredientes em uma vasilha.

–Creme de frutas, iogurte e nozes.

–Parece bom.

–É bom.

Carlos Daniel sorriu, empurrando-a de leve contra o balcão da cozinha, empurrando seu quadril a ela. Paulina, com as mãos já trêmulas, conhecendo seu amado, largou a tigela sobre a pia, e levou uma das mãos até as dele, que envolviam seu ventre, ameaçando deslizar para qualquer lado.

–Tão Gostosa... -sussurrou ele desfazendo o nó do roupão, acariciando aquela barriga pouco saliente, correndo os dedos sem piedade.

–Carlos Daniel... -gemeu ela com a respiração já acelerada.

–Não Paulina, não... -murmurou ele beijando o pescoço dela, puxando de leve o tecido do roupão, amarrando-o outra vez.

–O que te passa? -questionou Paulina vendo-o vestido, até de sapatos, mirando-o confusa. -Arrependeu-te? -disse-lhe com as lágrimas pinicando seus olhos.

–Não! -respondeu-lhe de pressa, abraçando-a firme. -Jamais. Apenas... quero levar-te para ver algo... Agora.

–Agora?

–Bem, depois de provar esse creme que estavas fazendo.

Paulina sorriu-lhe, acariciando seu rosto com delicadeza, e com suas miradas brilhantes e realizadas de encontro uma a outra, ela o puxou, ficando na ponta dos pés, o beijou com doçura, apenas em um leve roçar. Carlos Daniel firmou o quadril dela com uma das mãos, e com a outra, apoiou sua nuca, invadindo sem demoras a boca de Paulina com a língua, deixando-a a temblar.

Ele afastou-se, acariciando suas bochechas avermelhadas, beijando com carinho a ponta de seu nariz, fazendo-a sorrir.

.

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Após o Café, Paulina vestiu-se e desceram para as ruas de Miami de Mãos dadas, exalando aquele amor sufocado. Ambos não conseguiam conter o sorriso em seus lábios. Afastando-se um momento, Paulina ligou para Manuela e contou o que houve com Juan, e seu reatamento com Carlos Daniel. Manu ficou de deixar as crianças na casa de Paulina antes do Almoço. Carlos Daniel fazia questão de almoçar com os filhos. Quanto tempo que um contato desses não era vivido?

–Trouxe um presente pra você. -Disse ele ao chegarem frente ao hotel que Carlos Daniel estava hospedado.

–Pra mim? -questionou ela com um sorriso, abraçando-o pelas costelas.

–Sim, pra você. -Carlos Daniel acariciou o rosto de sua amada, e assim que o recepcionista o reconheceu, acompanhou-os até o elevador.

Paulina, de mãos dadas com seu amado, acariciava-lhe sobre a mão com seu polegar, e quando suas miradas se encontravam, sorriam com amor.

Paulina o olhou questionadora, quando viu o elevador parar para o andar das garagens.

–Carlos Daniel... -tentou questionar.

–Sh... vem.
Assim que sairão do elevador, Carlos Daniel parou entre uma das colunas do primeiro bloco, e soltando a mão de Paulina, colocou uma em cada um dos bolsos de seu paletó. Com os punhos cerrados, esticou as mãos para ela, sorrindo feito criança.

–Escolha uma das mãos. -disse a ela, risonho.

–Não confio em ti. -disse ela também sorrindo, o mirando atravessado.

–Não minta... -sorriu-lhe malicioso. -Confias-te em mim para coisas bem maldosas...

–Sim, e que não me arrependo. -riu com o rosto corando.

–Anda Paulina, escolha uma delas... -insistiu mirando-a.

–Hm... -olhou ela, para as mãos dele, mirando-o com o olhar fixo.

–A Esquerda.

Carlos Daniel sorriu, e com delicadeza, abriu a palma da mão. Ali, estava um chaveiro de prata, com as iniciais dela e de Carlos Daniel. Presente dele junto com o...

–Não... -murmurou incrédula. -Você...

–Reconhece este chaveiro? -riu ele, as gargalhadas.

–Claro que reconheço! -disse ela quase que apavorada.

–Tharam! -Disse ele, abrindo a outra mão, onde estava a chave do BMW que ele lhe presenteou no ultimo aniversário de casamento deles.

–Carlos Daniel! -disse ela colocando a mão sobre os lábios, completamente sem conseguir agir. -Está aqui? -perguntou-lhe.

–Sim...

–Você está brincando? -perguntou sorrindo, encarando-o travessa.

–Não, é verdade. Venha.

De mãos dadas, o Casal esboçando um sorriso caminhavam pela garagem quase vazia daquela manhã. Paulina perdeu a cor do rosto quando viu que seu BMW realmente estava ali.

–Carlos Daniel... -murmurou ela aproximando-se do carro. -Você é louco.

–Sempre fui louco por Ti, vida minha.
Andando daquele jeito divino, ele deu a volta no veículo e abriu a porta do motorista para Paulina. Ela, com a expressão ainda entorpecida, entrou no carro acariciando o volante com seus dedos tão pequenos. Carlos Daniel sentou-se no banco do passageiro, mirando-a encantada com o carro.

–Não imaginei que iria gostar tanto assim do carro.

–Como não? Sabe o quanto ele é especial... -disse virando-se para ele, com seu rosto começando a corar. -... em todos os sentidos.

–Oh Paulina... você é incrível. -Disse-lhe estendendo a mão, acariciando-lhe as bochechas. -Mas...

Carlos Daniel moveu-se no banco, e em um pequeno movimento travou as portas do carro. Paulina o mirou, completamente perdida, buscando respostas enquanto ele parecia pensar em algo.

–O que passa Carlos Daniel? -Questionou Paulina virando-se para melhor mira-lo. -Tem algo...

–Sim Paulina, tem algo. -Ele suspirou, e jogou as palavras sobre ela. -Não imagina como estas linda, e como desejei ver-te esperando um filho nosso outra vez. Mas realmente não sei se conseguiria ficar longe dele, de você das crianças...

–Carlos Daniel... eu...

–Paulina, -interrompeu-a. -Escute. Não sei o que você quer pra si, o que quer pra... pra nós. Estou apavorado. Tivemos uma noite linda, te amei como desejei a vida inteira, e como nunca me cansarei, mas não sei se poderia suportar você desaparecendo na manhã seguinte outra vez.

Paulina que já tinha lágrimas nos olhos, agora não mais o mirava, mirava seus dedos abandonados sobre o ventre.

–Olha Paulina, sabe que te amo como louco, e que arrependo-me de todas as lágrimas que esses lindos olhos choraram com dor. infelizmente, não posso mudar o passado, mas... posso tentar acrescentar no futuro.

Em um movimento rápido, Carlos Daniel abriu o bolso interno do paletó, tirando de lá uma caixa de veludo cinza. Sem demoras a abriu, virando-a para Paulina que permanecia sem se mover.

–Paulina, Aceita casar-se comigo... outra vez?


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Notas finais do capítulo

Cadê as lágrimas povo? beijos e até mais. beijos