Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 31
–Eu e Juan teremos um bebê. Eu estou grávida.


Notas iniciais do capítulo

Oii geeenteney! ai q delicia poder aparecer por aqui, e olha q faz tempo hein? nem tanto, menos de um mês kkk
Hey, espero que gostem desse cap q ficou um pouco choroso, e q ah... meu core se derrete com a Lina Gravidinha! Aviso aqui, que tentarei escrever os seguintes caps o mais rápido possível, (mesmo eles ficando uma merda como esse) Como eu disse na outra fic, estou com dificuldades para escrever em 3ª pessoa, então.. me odeiem kkkk
Desfrutem...



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O Dia amanhecia. Juan acordou-se quando sentiu um largo raio de sol bater em seu rosto, cuidadosamente moveu-se sobre a cama e abriu os olhos. Relembrando a noite anterior, sorriu ao lembrar-se de tudo que havia acontecido, e seu sorriso alargou-se lembrando do voto de confiança dela.
Afastando as cobertas com todo o cuidado do mundo para não acorda-la, levantou-se da cama e vestiu-se. Percebendo que ela dormiria por mais algum tempo, calçou seu sapato e caminhou até o andar de baixo da casa. Entrando no escritório de Paulina, pegou um bloco de papel e fez um bilhete. Voltando ao quarto, o largou sobre a cama e a beijou cuidadosamente.
–Volto logo. –murmurou. Paulina suspirou, fazendo o coração dele, suspirar também.
Como um furação, Juan desceu as escadas e pegou as chaves do carro. Saindo da casa dela, foi até a sua. Precisava tomar um banho. Chegando lá, tomou uma ducha rápida e fez suas higienes. Enquanto vestia-se, pensava em o que fazer para a noiva. Tinha de ser Especial, era a primeira noite em que dormiam juntos. Saindo do quarto, o olhar de Juan chocou-se com a Câmera Fotográfica. Ele era apaixonado por fotos, e seria incrível poder fotografar a amada. Em instantes, um milhão de ideias correram na mente dele. Juan procurou seu celular e não o encontrou. Caminhou até a sala, e usando o telefone fixo, ligou para um de seus melhores amigos, que trabalhava com ele. Pediu que levasse dentro de uma hora algumas malhas de tecido coloridas para a casa de Paulina, passou-lhe o endereço, e mesmo sendo cedo, o amigo concordou. Saindo da casa as pressas, passou em uma padaria e comprou um monte de salgados para a amada.
Enquanto isso, Paulina ainda adormecia. Seu sono foi interrompido pelo toque insistente do celular de Juan, que estava ao lado da cama. Paulina sem perceber que era o celular dele, esticou o braço e o atendeu.
–Alô? –perguntou sonolenta.
–Juan é a Manue... pera! Paulina! –berrou ela.
–O que você quer pra me acordar tão cedo? –perguntou Paulina jogando-se na cama, passando a mão no rosto.
–O que você esta fazendo com o celular de Juan? –perguntou ela boquiaberta do outro lado da linha. Paulina olhou para o celular e despertando-se completamente, respondeu.
–Ele dormiu aqui comigo. –falou normalmente. Manuela surtou.
–AI MEU DEUS! –gritou. –O que aconteceu ai?
–Bem, ele disse que queria ser o pai do meu filho e eu pedi a ele que ficasse e dormisse comigo. Isso é realmente a parte que você quer saber, não é mesmo? –bocejou.
–Vocês transaram? –perguntou com um gritinho.
–Não! –agora sim ela despertou completamente. –não, mas dormimos juntos, já é um avanço.
–Porra Paulina, você me preocupou, te liguei pra caramba e você não atendeu. Me obriguei a Ligar pro Juan.
–Eu vou lavar essa sua boca com sabão. E desculpe, meu celular ficou lá em baixo. Como estão as crianças?
–Estão dormindo. Comeram um balde de pipocas com chocolate ontem a noite e depois fizemos uma guerra de travesseiros, foi divertidíssimo. –Sorriu.
–Você é pior que eles Manuela. –Riu ela.
–Eu sei. –gargalhou. –Agora vá curtir seu dia, gravidazinha, que tens só mais hoje e amanhã de folga. –riu.
–Ok... –riu também. –Que horas irá trazer as crianças?
–A noite. Quero que descanse. Se é que não fará nenhuma atividade prazerosa, né amiga? –gargalhou.
–Manuela! –teve de rir também.
–Um bom dia pra você.
–Pra você também.
Quando Paulina desligou o celular, seu olhar correu o quarto e viu Juan parado a porta com uma bandeja de café nas mãos.
–Por isso que não encontrei meu celular. –sorriu caminhando até ela. –Bom dia.
–Bom dia. –sorriu.
–Desculpe a demora, queria que estivesse dormindo quando eu voltasse. –acariciou o rosto dela.
–Você saiu? Eu nem percebi. Acordei agora, com o telefone tocando. –rolou os olhos. –Eu poderia dormir mais umas 10 horas. –deitou-se a cama, tapando os olhos com as mãos.
–Eu acredito. Mais agora você vai comer. Comprei um monte de coisas gostosas pra você, e mais tarde te darei o primeiro presente de grávida. –Sorriu empolgado.
–Presente? –o olhou curiosa sentando-se outra vez.
–Sim, agora coma meu amor. Eu posso arrumar seu presente no escritório?
–Pode. –o olhou levando um croissant na boca. –hum, está divino. Obrigada.
Juan acariciou a bochecha dela e logo saiu do quarto. Alguns minutos depois, a campainha tocou. Era o amigo dele com as malhas. Ele agradeceu e foi para o escritório. Passados mais alguns minutos Paulina terminou de tomar seu café com leite e comeu alguns croissants e foleados. Ela tomou outro banho e colocou um vestido branco, que prendia os seios, bem simples. Ele era pouco mais acima do joelho. Calçou uma rasteirinha branca com pedras brilhantes e escovou o cabelo, prendendo metade dele para trás com um pregador prata.
–Você estragou a surpresa. –Disse ele fazendo beicinho quando a viu parada na porta do escritório.
–Desculpe, mas o que você está fazendo? –perguntou entrando no ambiente.
–Montando um cenário. Vamos tirar fotos suas. –Sorriu. –Suas primeiras fotos grávidas.
–Mas eu nem tem tenho barriga ainda. –protestou.
–Mas vai ter logo-logo, e faremos isso mais vezes. –sorriu empolgado.
–Tens certeza? –sorriu.
–Claro. –aproximou e a beijou.
Depois de arrumar o escritório, Juan levou Paulina para o Andar de cima e escolheram algumas roupas para as fotos, entre elas, a Lingerie que ela vestiu na noite anterior.
–Só com isso? –perguntou ela incrédula.
–Sim, e vão ficar lindas. –sorriu.
Paulina vestiu a lingerie, e mesmo encabulada, saiu do banheiro. Juan a admirou por alguns instantes.
–Uau. Você está... deslumbrante. –ficou serio.
–Não me olhe assim que eu vou me trancar no banheiro. –ameaçou. Ele riu.
–Tudo bem! –gargalhou. –Vamos lá. E esqueça as outras roupas, assim as fotos vão ficar lindas.
Paulina e ele desceram as escadas. Juan havia colocado uma malha branca sobre uma das janelas e arrastou uma das poltronas até ali. Colocou sobre o móvel, uma malha em um tom bege escuro. Pediu a Paulina que sentasse ali e esquecesse a presença dele. Disse que iria fotografa-la. Que ela tinha de ser natural. Paulina concordou e os cliques começaram. As fotografias ficaram Lindas. Paulina ficou encantada. Quem visse, não diria que ela está grávida, saberiam apenas pelas poses com a mão no ventre, mas mesmo assim, as fotografias ficaram divinas.
Alguns dias depois...
A sexta-feira havia chegado. Naquele final de semana, Lizete e Carlinhos viriam ver a mãe. A garota ligou empolgada, e Paulina ficou aflita em lembrar que teria de contar aos filhos sobre a gravidez. Paulina almoçou em um restaurante com Manuela. As crianças haviam ido para a escola pela manhã e ficariam a tarde em casa, com Mara. Manu e Paulina conversaram bastante e Paulina desabafou sua angustia por ter de contar as crianças sobre o bebê. No fim Da Tarde, Paulina foi ao aeroporto buscar os filhos. A Garota abraçou a mãe com todas as forças, estava louca de saudades. Paulina teve de conter o choro. Carlinhos a abraçou também e desculpou-se por sua imaturidade de não vir ao noivado dela.
Lizete ficou furiosa quando Paulina contou que a noite faria um jantar em sua casa, e que Juan estaria lá. Paulina acabou alterando-se e passando mal. Vomitou feito louca e logo após acabou caindo no sono. Lizete ficou se sentindo culpada, e não era pra menos.
Começava a anoitecer. Paulina começou a despertar e quando seus olhos se abriram, encontrou a filha mais velha sentada a beira de sua cama, com o rosto inchado.
–Oi. –falou ela com a voz rouca pelo sono.
–Oi. –Respondeu a garota deitando-se e se aconchegando aos braços dela.
–Está ai a muito tempo? –perguntou Paulina abraçando-a e acariciando seus cabelos.
–Sim. Desculpa mãe. –seus olhos marejaram.
–Está tudo bem. Eu estou muito chorosa ultimamente. –falou sem pensar.
–Você está bem mãe? –Perguntou a garota olhando-a nos olhos.
–Filha, nós precisamos conversar. –Disse Paulina séria enquanto seus olhos marejaram.
–O que aconteceu? –perguntou sentando-se.
–Lizete, você é quase uma adulta, já é uma mulher. É inteligente, e sei que vai tentar entender e me ajudará. Filha, muita coisa aconteceu desde o meu noivado. –sua voz embargou pela ameaça do choro. –Quero que você saiba, que você e seus irmãos são meu tudo. Amo vocês. –Uma lágrima escorreu pelo rosto dela.
–Eu sei mãe, também amamos você. –secou o rosto da mãe com a ponta dos dedos.
–Filha, a alguns dias atrás, eu passei mal. Muito mal. Acabei chamando a Manu, que me fez voltar a realidade e me levou a uma médica. –engoliu o choro.
–Ai meu Deus. O que esta acontecendo... diga mãe.
–Lizete, eu estou grávida. –Falou segurando firme as mãos da menina.
Lizete ficou imóvel. Ela não sabia como reagir. As palavras da mãe ecoavam em sua cabeça enquanto ela tentava raciocinar.
–Sério? –foi a única palavra que saiu dos lábios dela.
–Sim.
–E agora! –soltou as mãos da mãe e agarrou os cabelos. –Eu pensei que isso nunca mais aconteceria, ainda mais... droga, você consumou mesmo seu noivado? –perguntou já entre as lágrimas.
–Lizete, me escute. –Segurou a menina pelos ombros. –Eu estou com dois meses de gravidez. E mesmo isso não sendo algo da sua conta, -repreendeu, -eu nunca dormi com outro homem que não seja o seu Pai.
–Isso quer dizer que... –Ela ficou muda. –Ai Meu Deus! –gritou com um sorriso.
–Filha, acalme-se, eu...
–Mãe, isso é Maravilhoso! É uma nova chance pra você e o papai. –Sorriu abraçando-a.
–Lizete, o seu pai não sabe de nada, -afastou-se agarrando o rosto da menina entre as mãos. -E nem vai saber, jamais.
–Como assim? –Ficou confusa.
–Eu contei a Juan e ele vai assumir o bebê. Juan será o Pai dessa Criança, assim como eu sou sua mãe. –A olhou nos olhos.
–NÃO! JAMAIS! Mãe! Pelo amor de Deus! –gritou levantando-se da cama
–Sh! –repreendeu. –Não quero voltar com seu pai, preciso arregrar minha vida. E mesmo esse bebê sendo filho de sangue do seu pai, ele é filho de coração do Juan. Ele é meu noivo e ficaremos juntos. –Paulina levantou da cama e caminhou até ela. Seu coração doía, mas ela tinha de ser forte. –Filha...
–Não mãe, não posso. Por favor, mãe... não faz isso. –Chorou. –Sei que o papai destruiu nossas vidas uma vez, mas agora a senhora está destruindo o resto!
Paulina sentiu uma faca atravessar seu peito. As lágrimas vieram por sua face.
–Filha... por favor, me ajude. –suplicou.
–Mãe, olhe o que você está fazendo! –segurou as mãos de Paulina. –Você não ama ele, ama o papai.
–Eu adoro ele filha, e ele será um bom pai. –Secou o rosto.
–Não mãe, isso não é o suficiente. –A abraçou.
–Por favor Lizete, me ajude. Filha, eu preciso de você querida. –chorou abraçada a garota. –Por favor...
–Mãe, isso... não sei se posso. –a olhou nos olhos.
–Você pode querida, claro que pode. Apenas você, a Manu e o Juan sabem a verdade. Por favor filha, não conte a ninguém. –implorou.
–Tudo bem mãe. –Suspirou. –Vou me arrepender para o resto da vida, mas tudo bem.
O som de uma batida na porta ecoou no quarto. Paulina abriu os olhos e mirou a frente. Era Juan.
–Desculpe, eu não... –Disse encabulado.
–Está tudo bem. –Ela sorriu secando os olhos.
–Tudo bem Lizete? –Perguntou ele em um tom de voz baixo.
–Poderia estar melhor. –encolheu-se nos braços da mãe.
–Como está meu amor? –Aproximou-se delas.
–Bem. E ela já sabe. Sabe de tudo. –falou baixinho beijando o topo da cabeça de Lizete.
–Isso é bom. –falou ele aproximando-se um pouco mais e ajeitando a franja dela. –E acalmou os enjoos? Não sente dor?
–Estamos bem. –sorriu para ele. –Filha, poderia nos dar licença? Quero tomar um banho e descer para começar o Jantar.
–Tudo bem mãe. –ela sorriu abraçando-a. Lizete aproximou a boca do ouvido da mãe e sussurrou: -Só quero que tudo fique bem mãe, e eu te amo.
Paulina teve de engolir o choro. Por que tudo tinha de ser tão difícil?
–Eu também te amo minha princesinha. –Sorriu para ela.
–Nos vemos lá em baixo? –perguntou a garota.
–Sim, desceremos logo. –Acariciou os cabelos dela.
Lizete saiu do quarto e Juan e Paulina permaneceram ali, frente um ao outro. Ele caminhou até ela e a abraçou. Encaixando seu rosto nos cabelos dela, sussurrou.
–Oi querida.
–Oi querido. –ela sorriu abraçando-o, com a palma das mãos abertas nas costas dele.
–Você realmente está bem? –sussurrou no ouvido dela.
–Sim, estou bem. –Ela suspirou. –Só preciso criar forças para contar as crianças.
–Eu sei meu amor, eu sei. –A aconchegou melhor.
–A única que saberá a verdade é Lizete. Carlinhos e os pequenos acreditaram que esse bebe é seu. –falou baixinho.
–E quem disse que esse bebê não é meu? –Ele sorriu beijando o topo da cabeça dela. –Ele é o nosso bebê, querida. Nosso bebezinho. –a afastou, secando as lágrimas que teimaram em cair.
–Nosso. –murmurou ela com a voz embargada.
Paulina tomou um banho rápido e vestiu-se. Logo, ela e Juan dividiam os lugares na cozinha preparando o Jantar. Ela tinha de provar aos filhos que não estava fazendo uma besteira, então sempre que podia, chamava Juan de querido e o beijava. Carlinhos desviava o olhar e inúmeras vezes, Paulina o viu cerrar os dentes. Até nisso ele era parecido com o pai. Aquela era a sua forma de demonstrar a raiva. Após devorarem o maravilhoso frango assado com batatas, Degustaram o mousse com sorvete que Juan ajudou Paulina a fazer. Dali em diante, o nervosismo dela aumentou mais e mais. O Momento havia chegado, e respirando profundamente, Paulina limpou a garganta e a voz suave dela soou.
–Crianças, vamos para a sala. Eu e Juan temos uma noticia para dar a vocês. –Falou segurando a mão do noivo e caminhando até a sala. Os Filhos, obedientes e imaginando que o assunto era sério, logo foram para a sala e sentaram-se no sofá.
Carlinhos e Lizete sentaram-se juntos, Paulinha no colo do irmão e Gabriel no colo da irmã. Paulina sentou-se na poltrona frente a eles, e Juan ficou de pé ao lado de Paulina, de mãos dadas com ela. As crianças intercalavam olhares entre ele e ela. Paulina estava nervosa.
–O que tem pra falar de tão sério, mãe? –Disse Carlinhos.
Paulina respirou profundamente e tentando não parecer nervosa e nem chorar, fez um ato rápido, que passaria verdade para as crianças. Ela levantou e puxou Juan para que sentasse. Ele a olhou inquieto, mas o fez. Paulina sentou em seu colo e ele a abraçou pela cintura. Ele ficou surpreso com o ato dela, mas por um lado, compreendia perfeitamente. Carlinhos revirou os olhos com a tal cena. Paulinha e Gabriel se entreolharam e Lizete engoliu o choro.
–Fale mãe. –disse Carlinhos mais uma vez.
–Como vocês sabem, eu e Juan estamos noivos já a algum tempo. Mas antes disso já estávamos juntos. –ela engoliu em seco. -Estávamos planejando nosso casamento e essa semana, recebemos uma grande notícia. Nem eu nem ele esperávamos por esse passo tão grande em nosso relacionamento, não agora. –Seus olhos marejaram. -Estamos felizes, -suspirou. –e peço que vocês fiquem calmos. –pediu.
–O que está acontecendo, estou ficando agoniado. –mais uma vez a voz do garoto ecoou.
–Eu e Juan teremos um bebê. Eu estou grávida.–Ela chorou.
Naquele momento, o silêncio pairou sobre a sala. Juan abraçou Paulina um pouco mais forte e sussurrou “calma” no ouvido dela. Ela secou as lágrimas e olhando para a Filha mais velha pediu ajuda em um olhar. Mesmo com o coração em feridas, Lizete levantou-se e cumprimentou a mãe, parabenizando-a. Os pequenos logo em seguida levantaram e deram um abraço e um beijo na mãe. Eles estavam com uma carinha triste, mas Paulina sabia que com o passar dos dias melhoraria. Carlinhos não se movia. Parecia congelado no lugar. Paulina pediu licença a todos, e logo, ficou sozinha com o garoto na sala.
–Filho... fale comigo. –Pediu ela baixinho, sentando-se ao lado dele. Paulina o olhava nos olhos e a todo instante via cada vez mais os traços de Carlos Daniel nele.
–Filho, vamos conversar. –Acariciou os cabelos do garoto.
Carlinhos sem falar uma palavra, levantou seu olhar e mirou fundo nos olhos da mãe. Com seus olhares unidos, deixou que as lágrimas caíssem de seus olhos. Com uma dor sem fim, Paulina o puxou para seus braços, da mesma maneira que fazia quando ele era um pequeno garotinho. Carlinhos agarrou-se a roupa da mãe e chorou com todas as suas forças.
–Eu não sei o que dizer. –Sussurrou ele entre o choro, abraçado a ela.
–Amorzinho, tudo vai ficar bem. Você vai ter um irmãozinho, ou uma irmãzinha. –afastou-se dele para mira-lo nos olhos. –Vai ficar tudo bem. –Ela dizia as palavras para ele e para ela mesma.
–Droga mãe, eu não consigo acreditar que a senhora vai ter um filho, um filho com esse cara. –Cerrou os dentes olhando-a nos olhos.
“Se você soubesse, meu filho...” - pensou.
–Filho, eu e Juan temos uma relação saudável, nos damos muito bem. E... bem. –Ela não sabia o que dizer, precisava argumentar. –aconteceu. Não planejamos isso.
–Ok Mãe, você sabe muito bem o que faz da sua vida. Só quero que seja feliz. –A beijou no rosto e levantou-se do sofá. –Boa noite.


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Notas finais do capítulo

E ai? mereço comentários? o q acharam? beijos a todas essas niñas traviessssas que ficam implorando por essa fic, se hoje tem postagem, é pra vcs! beijoooo!
Comente, favorite, recomendeeee!