Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 25
Duas Semanas Depois... / Desinfetante Maldito


Notas iniciais do capítulo

E ai gente lindaaa! como vcs estão?
To passando aqui pra postar (óbvio) e pra mandar um beijo as duas moças que recomendaram a fic! mto obg meninas!
Bj tbm pra Michely Lima, q tá pirando com esses caps novos... pra Raqueel, minha "fãzoca" jjijij e pra Leh Jucá! jijij
Desfrutem do cap! beijos



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Duas semanas após o noivado...

Paulina acordou naquela manha um pouco mais tarde. Tomou um belo banho e vestiu-se para o trabalho. Paulinha e Gabriel já haviam ido para a escola. Nas manhas de Segunda-feira, uma Van buscava-os sempre. Paulina desceu as escadas e encontrou-se com Mara, sua empregada. Mara cuidava da casa de Paulina sempre que era necessário. Paulina Ligava para ela e em pouco tempo já estava lá.

–Bom Dia Senhora. –Disse Mara educadamente.

–Bom Dia Mara. Como estão as coisas? –Perguntou enquanto colocava o relógio no pulso.

–Tudo bem. Paula e Gabriel já estão na escola, seu escritório já esta organizado como a senhora gosta... –sorriu- e tem café quentinho.

–Obrigado Mara. Eu vou querer apenas uma xícara de Café, poderia levar ao meu escritório?

–Claro Senhora.

Paulina precisava organizar alguns catálogos e leva-los para Manuela. Ela entrou em seu escritório e imediatamente, ao sentir o cheiro do ambiente, seu estômago embrulhou-se completamente, tomando-a por um enjoo descontrolado.

–O que foi senhora? –Perguntou Mara vendo-a com a mão na barriga.

–Não sei. –Disse Paulina tentando parecer bem. –Mas que cheiro é esse no meu escritório? –Perguntou.

–É o mesmo desinfetante de sempre Dona Paulina. Passei hoje pela manhã. Algum problema?

–Santo Deus... –Disse ela colocando a mão sobre a boca. Caminhando a passos largos, ela correu até o banheiro e assim, vomitou até ficar completamente pálida. Mara a observava da porta apavorada. Quando as ânsias em seu estômago diminuíram, Paulina sem importar-se com a presença de Mara a porta, Caminhou apoiando-se a parede até o chuveiro. Suas mãos apoiaram-se no vidro do box, e sem mais pensar, seus dedos correram no registro e abriram a agua fria sobre seu corpo.

–Dona Paulina? –Perguntou a senhora com um tom baixo.

–Estou bem, estou bem... poderia pegar um roupão para mim? –Perguntou baixinho.

Em passos largos, a senhora foi até o Andar superior e buscou o Roupão rosa que ficava atrás da porta do Banheiro de Paulina. Assim que desceu as escadas, encontrou uma Paulina enrolada a uma toalha, apoiando as palmas das mãos sobre a bancada de mármore branco. Assim que Paulina olhou para o rosto preocupado de Mara, seu coração apertou-se e ela correu para os braços daquela mulher que tanto a ajudava. Mara sem mais pensar, a abraçou e afagou seus cabelos molhados.

–Vem, vamos subir. Tudo bem? –disse um pouco receosa. Paulina abraçada a ela acenou em concordância. Sem soltá-la, Mara subiu as escadas com Paulina abraçada a ela. Mara a levou para seu quarto, e a ajudou a deitar-se.

–Mara, desculpe, desculpe. –Pediu baixinho. As lágrimas sem motivo vieram ao rosto de Paulina e novamente jogou-se nos braços de sua empregada e amiga.

–Senhora, o que houve? Não tem que desculpar-se por nada. –Afagou seus cabelos. –Deite-se, você tem que descansar um pouco. Farei um chá para a senhora... tem que hidratar-se.

Paulina soltou-se dos braços dela limpando com as costas dos dedos as lágrimas. Ajeitando-se sobre a cama, entrou debaixo das cobertas e mergulhou em seu travesseiro com cheiro de xampu. Mara sorriu ternamente para ela e levantou-se da cama indo em direção a porta.

Assim que Paulina ficou a sós, pegou seu celular sobre o criado mudo, e sem mais pensar, Ligou para Manuela.

–Bom Dia Amiga! –Gritou Manu ao atender rapidamente a chamada. Paulina ao escutar a voz da Amiga, caiu em um choro profundo, encolhendo-se entre as cobertas.

–Lina, o que houve? –Perguntou preocupada.

–Eu preciso de Você, Manu. –Disse entre soluços.

–Onde você está Paulina? –Preocupou-se.

–Em Casa. Preciso de você, Manu. –Paulina tentava engolir o choro, mas era em vão.

–Estou indo para sua casa. –Paulina ouviu o som de chaves e o fechar da porta. Provavelmente Manu saia de Seu apartamento. –Quer me dizer agora o que esta acontecendo? –Perguntou cautelosa.

–Venha pra cá. –Pediu baixinho.

–Estou indo para ai. Não demorarei. Não chore, estou indo. –Falou compreensiva.

–Tudo bem.

Sem mais palavras Paulina jogou o celular sobre a cama e encolheu-se escondendo o rosto nas cobertas. Seu choro não cessava. Era um choro sem motivo, mas não cessava. Passaram-se cerca de 10 minutos e Manu adentrou o apartamento de Paulina quase em desespero. Paulina nunca havia ligado para ela de uma maneira tão preocupante. Paulina ouviu o som dos saltos da amiga e destapou o rosto das cobertas.

–Manu. –Disse Paulina chorando esticando os braços para ela.

–Amiga. –Correu ao seu encontro, abraçando-a firme. –O que houve, o que aconteceu? –Preocupou-se com o estado dela.

–Não sei, não sei. –Soluçou. –Fica aqui comigo, por favor.

–Fico querida, fico. –Afagou seus cabelos. –Onde está Mara?

–Lá em baixo. –disse baixinho.

–Eu vou ficar aqui com você, tudo bem? –buscou o olhar cumplice da amiga. Paulina acenou em concordância, abraçando-a mais forte. –Agora dê a mim um canto nessa cama gigante. –Riu enquanto abria as fivelas da sandália.

Paulina afastou-se e Manu deitou ao seu lado. Frente uma a outra, Paulina acalmou seu choro aos poucos.

–O que houve Lina? –Perguntou removendo os cabelos da face da amiga.

–Eu Passei mal. –Disse quase inaudível.

–E? –Perguntou no mesmo tom dela.

–Não sei. –Deu de ombros. –Não me sinto bem. Estou enjoada. Minha cabeça dói tanto que parece inchada.

Nesse momento Mara entra cuidadosamente no quarto e larga sobre o criado mudo a xícara de chá.

–Mara, podemos conversar? –Perguntou Manu olhando-a de uma maneira como se pedisse ajuda. Mara acenou em concordância.

–Claro Senhorita Manuela.

–Apenas Manu. –Sorriu. –Bem, -Olhou para Paulina. –Sente-se e tome o chazinho que a Mara fez para você, precisa hidratar-se. –Piscou para ela. Fazendo um pouco de esforço, Paulina sentou-se a cama e pegou a xícara. Aos poucos, começou a bebê-lo. Manu que não perdia a oportunidade, a olhou travessa. –Boa menina. –Gargalhou. –Vou conversar com Mara e venho logo, tudo bem? –Paulina acenou em concordância.


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Notas finais do capítulo

O que será q houve com a Lina? e o q a Manu vai ir falar com a Mara?
ai semmmm orrrr...
beijos e comentem, favoritem, indiquem pras vizinhas fofoqueiras... kkkk recomendem jiji
Beiijos da Dai!