Ally, em vez de dizer que foi um exagero, disse que é burra. Depois de 5 segundos do acontecimento:

– Er, Ally... Eu tenho q-que ir embora e-e... e-eu volto d-depois!

– Tá bom, e por que está gaguejando?

– É-é só u-um je-jeito...

Austin vai embora. No dia seguinte, Ally vê Dez chorando e pergunta o que há:

– O que foi, Dez?

– A Trish MORREU, Ally...

– Como isso aconteceu?!

– Ela estava na rua vindo pro colégio e veio um bandido tentar roubar a bolsa dela. Ela se recusou a dar e matou Trish, dois tiros, um no coração e um na testa...

Ally chorou ao lado de Dez, e depois, Dallas chega:

– É pela Trish, né? Eu também gostava dela...

– Não, Dallas. Você não sabe como é perder uma amiga conselheira. Você não sente isso. Você não sente uma profundidade no coração...

– É claro que sinto, Ally. O imbecil popular que não sente.

– OLHA AQUI, VOCÊ NÃO OFENDE ELE, SEU PATIFE!

– Não? Você não vê que ele te ofende pelas costas, Ally?

– O que...?

– Ele te ofende pelas tuas costas, Ally. Você que não tá enxergando isso. Pensa. Porque ele foi embora da sua casa gaguejando?

Ally pensa: Ele pode estar certo... Como fui me amigar com uma pessoa tão hipócrita?

– Você... tem razão, Dallas. Eu não devia ser amiga daquele idiota.

– Eu até ia te mostrar provas, se não acreditasse em minha palavra.

– Está me chamando de ingênua? (rs)

Dallas dá uma risadinha leve. Depois das aulas, Dez chega convidando todos para o velório de Trish.

Chega o dia do velório de Trish. Padre dá a sua palavra:

– Estamos todos aqui para lamentar a perda de uma pessoa gratificante e educada. Patricia Maria Trish de La Rosa foi uma adolescente conselheira. Ela foi a primeira pessoa que deu apoio a todos vocês. A única que é conhecida por sua honestidade. A única pessoa de que o patrimônio agradece por ter existido.

Ally é a primeira a colocar flores em seu túmulo. Depois Dallas, depois Dez e por último, mas não menos importante, Austin.

Depois do velório de Trish, Ally e Dallas vão ao parque e Austin, secretamente, os seguiu. Dallas encosta seu nariz no nariz de Ally e se beijam. Austin, dando uma de disfarce, fica com ciúmes de Ally ao vê-la com um garoto sensacional.

No dia seguinte, Austin encontra com Ally e os dois conversam:

– Que beijo foi aquele no Dallas ontem, Ally?

– Não é da sua conta, Austin.

– Lógico que é, eu sou seu amigo.

– Amigo? AMIGO? Amigo não xinga os outros pelas costas, como você faz!

– Do que está falando?

– Pergunte ao Dallas e saberá, seu careta!

Austin procura Dallas e, depois de encontrá-lo começa a conversar:

– Seu traidor! Não era pra você contar pra ela!

– Eu sou honesto, Austin. Detesto mentir. Também, uma hora ou outra iria descobrir.

– Isso não vai ficar assim, seu hipócrita!

Austin fica com raiva de Dallas, que não tá nem aí com a afirmação do ex-colega. Ally, depois da aula, vai ao parque para pensar. E Dallas:

– Porque está aí sozinha, linda?

– Nada, só estou pensando...

– Quero te perguntar uma coisa, Ally...

– O que foi, Dallas? É sobre a Trish?

– Não. É... Quer namorar comigo?