When Destinations Are United escrita por Miss Hunter


Capítulo 2
Mais um dia normal da minha querida vida


Notas iniciais do capítulo

Oieeee gente!!
E ai, como vão? Tiveram boas festas? Tomara que sim né! ;)
Segue ai mais um capitulo da Fanfic... Espero que gostem!
PS: Ai está os nossos personagens, para vocês poderem imaginar...
Meredith(Mary) - Chloe Grace Moretz
Dean Winchester - Brock Kelly
Sam Winchester - Colin Ford
Jason Wust - Zac Efron
James Wust - Bradley Cooper
John Winchester - Jefrey Dean Morgan
Boa Leitura!



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22/05/1996

Num pequeno quarto de hotel em Ohio, Dean Winchester observava seu pai arrumar suas coisas para mais uma caçada. O garoto estava entediado. Já fazias duas semanas que eles estavam naquele quarto de hotel, e agora seu pai ia viajar mais quatro estados. Dean não sabia exatamente qual era o motivo, o homem insistia em não contar. O garoto tinha um palpite­: ele achava que seja lá o que fosse que seu pai estava procurando, tinha haver com a morte da sua mãe.

— Pai — chamou ele. —, por que não nos deixa ir junto?

— Eu já falei sobre isso, não é Dean?— disse John enquanto botava roupas em uma mochila. — Quero que fique aqui, ok? Será mais seguro.

— Eu sei pai; mas mesmo assim, já estamos aqui há duas semanas, quanto tempo mais teremos que ficar? — perguntou o loiro. — Já estou com 17 anos, acha que eu não sou capaz? Eu sou pai. Posso acabar com qualquer desgraçado, e o senhor sabe!

— Mas que droga garoto! O que deu em você? Já não lhe disse que você e seu irmão iram ficar aqui? É mais seguro!

Dean abaixou a cabeça um tanto triste. Era difícil ele questionar as ordens do pai, na verdade, era até impossível! Quando era mais novo, nunca desobedecia ao mais velho, sempre fazia exatamente o que John mandava; mas ultimamente ele só queria que o velho confiasse mais nele. Dean tinha 17 anos, e tinha total certeza de que era capaz de seguir com o negocio da família. Seja lá o que John estivesse escondendo, não queria dividir com os filhos; mas Dean só queria ajudar, apenas ajudar.

— Sim senhor... — murmurou o garoto, enquanto ia em direção à porta.

Droga! John apenas queria proteger seus filhos, e se isso quisesse dizer: deixa-los sozinhos por alguns dias, ele deixaria. Ele tinha uma pista, uma pista do demônio, do demônio que matou Mary. Ele seguiria aquela pista, iria até o inferno atrás do desgraçado se fosse possível; mas não iria levar seus filhos com ele. Deixaria os garotos seguros; pelo menos contra esse demônio. Só que às vezes ele acabava sendo grosso de mais e rude de mais.

— Dean... — chamou-o, fazendo o garoto se virar para encara-lo — espere... Olha, você é capaz sim, eu sei. Só que agora preciso de você aqui, ok? Quero que fique de olho no Sammy e termine o seu ultimo ano. Porque alem de ser um guerreiro, você ainda é um garoto e precisa terminar a escola. Afinal, era isso que Mary iria querer.

— Tudo bem — concordou o garoto —, mas quanto tempo o senhor pretende ficar fora?

— Um mês, talvez dois...

Dean arregalou os olhos para a resposta. Seu pai já havia ficado fora por duas ou três semanas, mas nunca por dois meses.

— Ei Dean, olhe para mim! — pediu o homem, que agora já estava com a mochila nas costas. — Quais são as regras?

— Ficar de olho no Sammy, e deixar a porta trancada.

— Ótimo. Vou ligar uma vez por semana, entendeu?

— Sim senhor.

John saiu do pequeno quarto indo em direção à sala, onde Sam estava sentado assistindo a um programa de TV. Mais cedo os irmãos tinham conversado; Sam também não queria ficar ali. Um quarto de hotel era tedioso e o colégio passava a ser menos interessante quando você não tem nenhum amigo. Por mais que ele não gostasse daquela vida de caçadas, se achasse estranho e até pirado, ir com seu pai seria bem melhor.

O garoto se levantou do sofá e encarou o pai e o irmão mais velho.

— O senhor já está indo?

— Sim. — respondeu o homem. Depois olhou para seus dois filhos — Não se preocupem, em breve estarei de volta. — olhou para o filho mais velho — Dean fique de olho em tudo e cuide do seu irmão.

— Pode deixar pai.

O homem foi em direção à porta e a abriu; mas antes de sair, indagou:

— E se alguma coisa entrar?

— Atirar primeiro... — começou o loiro.

— Perguntar depois. — completou Sam.

— Muito bem. — concordou o homem — Tenho que ir agora... Cuidem-se. Eu amo vocês.

Ele deu uma ultima olhada em seus filhos, se certificando de que estava tudo bem. Saiu e fechou a porta. Algum tempo depois, Dean e Sam escutaram o motor do Impala dando partida. O mais novo encarou o loiro e perguntou:

— Quando ele volta?

— Em um mês ou dois. — respondeu dando um suspiro — Isso ta errado, ele não devia ficar tanto tempo fora... Ele só pode estar atrás de alguma coisa.

— O pai não pode nos deixar mofando aqui, Dean! — indagou irritado. — Ele sempre faz isso, nos leva pra lá e pra cá como bagagens... Sabe de uma coisa? Às vezes eu só queria ser normal...

— Não é bem assim Sammy. O pai esta atrás da coisa que matou a mamãe, a gente tem que acabar com esse filho da mãe, ok? Ele deve ter conseguido uma pista do desgraçado.

— Ok... É que... É que eu odeio essa cidade! E também odeio aquele colégio! — confessou irritado.

— Eu sei Sam. E como eu sei! — disse Dean, indo em direção à pequena cozinha que havia no local. — Mas sabe o que ajuda Sammy? Garotas. Garotas ajudam, e muito! Arrume uma namorada cara, e você vera o que é ser feliz. — terminou dando uma piscadela para o mais novo

Sam, irritado, revirou os olhos e indagou bufando:

— Cala a boca Dean!

O mais velho riu e saiu andando para o seu quarto. Sam se sentou no sofá um tanto carrancudo, toda aquela situação havia o deixado de mau humor. Bom, agora ele devia ir dormir, amanhã seria mais um longo dia de aula no Kurt Lee High School.

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— Você vai ficar com essa cara azeda pra sempre? — perguntou o homem loiro de olhos azuis, enquanto se aproximava da irmã mais nova. — Eu ouvi falar que mau humor não faz bem pra pele, você quer ficar com rugas Mary? — a garota nada respondeu, ao contrario disso, continuava olhando para a parede com o rosto emburrado. O rapaz suspirou. — É sério... Vamos, sorria! — ela nada respondeu novamente. — Mary, não é para tanto. São só alguns dias...

A garota olhou para o rapaz finalmente; mas seu rosto não era alegre nem risonho. Seus olhos, carregados de lagrimas, demonstravam raiva e sua fisionomia não era das melhores.

— São só alguns dias?! Só alguns dias?! Quando foi a ultima vez que você me disse isso Jason?! Você sempre diz a mesma coisa! Será que vocês não veem?! Eu não aguento mais ser deixada pra trás!

Jason Wust arregalou os olhos, um tanto espantado com o ataque da irmã. Maredith era alguém difícil de lidar.

— Vai com calma Mary... A gente nunca te deixou pra trás! Não percebe que fazemos isso pra sua segurança?

Meredith sorriu ironicamente e indagou ríspida:

— E é sempre a mesma desculpa não é? A mesma lenga, lenga de sempre! — olhou para o irmão mais velho, irritada. — “Só fazemos isso para o seu bem Mary”, é isso não é? A grande desculpa de vocês!

Mary estava cansada, cansada de ser deixada de lado em toda caçada de sua família. Era assim desde que sua mãe morreu. Seu pai e seu irmão mais velho iam caçar e ela, bem, ela sempre ficava sozinha nos hotéis. Eram dias, semanas e até messes! Não aguentava mais isso!

— Vocês podem, por favor, pararem de brigar? — era a voz de seu pai que agora entrava no local trazendo algumas sacolas.

A loira revirou os olhos. Jason olhou para o pai e indagou:

— Desculpe pai só que a Mary ta tendo um ataque. — ele sorriu para a irmã, que lhe respondeu mostrando a língua — E então, onde o senhor estava?

James colocou as sacolas em cima de uma pequena mesinha que havia ali e respondeu:

— Fui fazer a matricula da Mary.

— O quê?! — a garota berrou, fazendo seu pai e Jason a encararem. — Eu vou ter que ir para a escola?

— Sim. Você começa amanhã de manhã. — respondeu simplesmente

­— Eu não acredito nisso! — ela fez uma careta. — Eu vou ter mesmo que ir pra escola? Vocês me deixam aqui sozinha para irem caçar e eu tenho que ir pra escola?

— Deus! Por que os adolescentes tem que ser tão difíceis? — James perguntou, fazendo Mary revirar os olhos. — Jason, você pode botar as coisas no carro? E já esperar lá? Preciso falar com sua irmã a sós.

— Ok pai. — concordou Jason e andou até a sua irmã. — Eu te amo rabugentinha. Vou sentir saudades. — lhe apertou com um abraço carinhoso

— Também te amo idiota. — disse ela correspondendo o abraço

Os dois se separam e Jason olhou para a irmã.

— Se cuida Mary. Qualquer coisa me avisa que eu venho voando, ok?

Meredith concordou e Jason beijou o topo de sua cabeça. Logo depois ele caminhou até a porta, antes de sair, avisou:

— Te espero no carro pai.

James concordou e olhou para filha. O homem não se segurou e colocou um sorriso bobo no rosto. Numa hora aqueles dois brigavam e em outra estavam se abraçando.

— Não fale nada! — se antecipou Mary. — Droga! Não consigo ficar brava com vocês. — ela confessou, viu que o seu pai a encarava — Vamos Sr.Wust, pode começar o sermão.

— Não vou fazer nenhum sermão. — disse ele, Mary alevantou uma sobrancelha — Só quero que você entenda uma coisa...

— Eu sabia! Sempre tem alguma coisa não é? Faz parte do almanaque dos pais.

— Quero que você fique em segurança filha, por isso faço isso. Eu perdi sua mãe e vocês... Vocês são tão parecidas... — ele confessou um pouco emocionado

— Tudo bem, eu te entendo. Só é chato ficar longe de vocês. É como se eu estivesse sempre sozinha.

— Você não está sozinha e nunca estará. — James sorriu para sua filha e depois lembrou — Não esqueça que amanhã cedo você tem aula.

A loira bufou irritada.

— E onde será a minha tortura?

— No Kurt Lee High School. É um colégio aqui perto, vai poder ir a pé. — o homem contou e a filha revirou os olhos — Por que você não gosta da escola? Eu acho que fará bem pra você. Pode fazer amigos e participar de alguma atividade, vai se sentir menos sozinha.

—Amigos? Esqueceu que eu sou a estranha das bandas? Admite pai, caçadores são estranhos! — disse dando uma risada.

— Tudo bem então. — ele falou se aproximando da filha — Quero que se cuide. Vou te ligar todas as noites, tudo bem?

— É claro pai.

— Eu te amo. — abraçou a garota com vontade — E se alguma coisa entrar?

— Meto uma bala na cabeça. — disse decidida

— Essa é minha garota! — deu um beijo na testa da filha e saiu.

Mary ainda pode escutar o carro dar partida. Ela teve uma breve vontade de chorar, porem se segurou, seria forte. Ela caminhou até sua cama e se deitou. Olhou para o teto e começou a pensar no que seria mais um dia tedioso no Kurt Lee High School. Bom, só no dia seguinte para ela descobrir.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oiee de novo povo!
Gostaram do capitulo??? Tomara que sim! ;D
Não deixem de dar sua opinião sobre a história, ok? Eu não mordo, tá? É claro, só se vocês pedirem.. kkkkkkk
Bem, até!
Tchau Gente!!