O Senhor de Gondor escrita por Will Snork


Capítulo 25
Capítulo 12 - O Mago Branco




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Ao chega montado em um Dragão em Rohan, as pessoas ficaram maravilhadas e também temiam aquele ato. Mas o problema era o que fazer com o Dragão. Então os homens aproveitaram que havia uma corda presa em seu focinho, que era estranhamente resistente para uma corda comum, e acorrentaram o Dragão, o levando para uma enorme prisão no subterrâneo.

Segui para o palácio principal, e após abrir a grande porta, encontrei um rosto familiar sentado ao trono me aguardando.

Sobre seus longos cabelos loiros, Barad usava uma coroa dourada, e à sua direita estavam Hildwyn, Aratus e Tuandil. E também estavam três rosto que eu ainda não conhecia.

— Você demorou. – disse Barad com um olhar sério em minha direção.

— Perdão, Senhor de Rohan, tive problemas com um Dragão no meio do caminho. – eu respondi a ele fazendo uma reverencia.

Então após ele me encarar por alguns segundos, soltamos boas gargalhadas. E Hildwyn correu até mim e me deu um forte abraço.

— Eu estava preocupada. – disse ela.

— Pelo menos alguém aqui se importa com minha saúde. – eu respondi com humor.

Olhei para Tuandil, e o abracei como um irmão. E disse o quanto era bom vê-lo novamente, e ele me disse o mesmo.

— Quem eram aqueles? – eu perguntei a Tuandil.

— Você fala dos Elfos ou dos Guardiões? – ele respondeu.

— Elfos? – eu perguntei.

— Sim, o líder dos guardiões é um meio-elfo. E com a ajuda dele, recrutamos os poucos e habilidosos elfos que ainda existiam em Lórien.

Então o meio-elfo que ele dizia se apresentou, pois era um dos rostos que eu ainda não conhecia. E com ele vinha outro alto e loiro, com orelhas pontudas notáveis.

— É um prazer conhecê-lo, Senhor de Gondor. Eu sou Eremon, líder dos Guardiões. – disse ele fazendo uma reverência.

Coloquei minhas mãos sob seu ombro e respondi.

— O prazer é todo meu, e muito obrigado. Se não fossem por vocês, nosso destino teria sido a morte. Eu os agradeço de todo o meu coração.

E o outro homem alto de orelhas pontudas, também se direcionou em minha direção, e assim Eremon o apresentou.

— Este é Lemlie, Senhor dos elfos da Terra-Média.

Fiz uma reverencia ao Senhor dos Elfos, e ele a respondeu.

Lemlie, era o último dos altos elfos na Terra-Média, pois todos os outros eram meio-elfos. Porém, esses elfos não eram imortais com a exceção de Lemlie, pois a magia dos elfos já havia deixado a Terra-Média junto com o antigo povo, indo com eles para a terra sagrada, mas mesmo assim eles conseguiam viver uma vida muito longa comparada a dos homens.

Pude perceber que o outro rosto que não conhecia, pertencia ao Mago Branco, que havia enfrentado Sauron como um igual, e me presenteado com uma misteriosa espada.

— Quem é você? – eu perguntei a ele.

Então ele desceu as escadas do altar, e veio até mim com um cajado branco em suas mãos.

— Você já me viu antes. – respondeu ele. – Eu sobrevoei sob você quando estava sendo levado pelos orcs em Minas Tirith.

Ele era aquela luz em forma de estrela que havia passado por mim outrora.

— O que é você? – eu perguntei novamente.

— Meu nome é Olórin, já tive muitos nomes. Fui mandado para cá na missão de destruir Sauron. Isso é tudo que posso lhe dizer sobre mim. – respondeu Olórin.

— E essa espada? O que é ela? – eu perguntei retirando a espada da bainha.

— Ela é um presente de Manwe, o Senhor do Valas¹. Considere-se um homem de grande honra e sorte Wallor, filho de Guildor. – disse Olórin. – E Manwe colocou nessa espada seus ventos, para que eles o auxilie quando o caminho estiver perdido.

Eu não compreendia muito bem as palavras dele. Porém pareciam ser de grande importância.

— E onde estão os Hobbits e Glorick? – perguntei a eles.

— Onde mais você acha? – respondeu Barad. – Comemorando a vitória. Bebendo o melhor dos vinhos encontrado apenas em Rohan. Estávamos esperando você para as comemorações.

Durante a noite fizeram uma grande festa e acenderam uma grande fogueira para comemorarem a vitória, e ao novo rei Barad.

Pouco antes da minha chegada, eles haviam enterrado os mortos e feito um glorioso velório para Théogard. Porém não pude chegar a tempo para isso.

A nossa primeira batalha estava vencida, mas enquanto festejávamos, o inimigo se fortificava para o contra ataque, pois a guerra ainda não havia acabado. Agora tínhamos um exército, e homens dispostos a lutar, porém ainda não conhecíamos a verdadeira força de Sauron e Eithor. Mas não nos preocupávamos muito com isso, pois nosso exército junto ao dos Guardiões e dos Elfos parecia ser indestrutível. E também não suspeitávamos que ao longe no mar, navios de anões estavam chegando à Terra-Média com algum propósito, e muito menos que ao meio da floresta em direção a Rohan, Dyut conduzia crianças e sobreviventes da Batalha dos Portões, como assim foi chamada, e com ela a notícia sobre a queda de Huor.

Uma batalha estava vencida, e agora eu percebia que a verdadeira guerra não era apenas por Gondor, mas sim por toda a Terra-Média.

Fim do Livro II.


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Notas finais do capítulo

1 - "Valas" novamente, é o plural de "Valar", que são os deuses criadores da Terra-Média, sendo Manwe seu senhor, e senhor dos ventos. Segundo o livro Silmarillion de J. R . R. Tolkien.