A aero-moça olhou para Angie

– Senhorita já vamos fechar as portas, impossível. - Angie começa a chorar.

– Por favor eu, eu preciso descer - A jovem parecia estar com o coração na mão

– Senhorita se eu pudesse eu juro que abriria, mais não posso - seus olhos se encheram de lágrimas, ela voltou ao seu lugar e se sentou ao seu lugar.

Violetta se separou de seu pai com um sorriso no rosto

– Tomás? - ele a olhou surpreso

– Violetta? o que faz aqui no aeroporto? - ela correu para abraça-lo.

– Oh quanto tempo Tomás - diz ela sorrindo, mais ainda sim triste pela ida de sua tia.

Buenos Aires

Um mês se passou desde a partida de Angie, e Germán se jogou no trabalho tentando esquece-la, esquecer seus beijos, seus toques, esquecer tudo, mais foi em vão. Perguntava o porque ela se foi, e as lágrimas vinham em seu rosto, as únicas coisas que falava era com Villu, apenas no horário das refeições. ele não estava mais aguentando isso, ele tinha que ir a Paris, buscar o que lhe pertencia. Mas o que diria a sua filha? ele não sabia, mais seu coração ainda queria lutar pelo seu amor. Mais como se diz. '' O coração conhece razões que a razão não conhece'' então deveria buscá-la.

Paris

Naquela manhã , Angie não tinha ido trabalhar . Ele estava muito doente , seu dia tinha começado com uma dor de cabeça, era do banheiro para a cama. sua febre estava a 38 graus, tinha pego um virus que estava sendo executado no momento. Decidiu ir ao médico. Saiu toda coberta, com casacos, calças, luvas, a frança fazia muito frio, porém estava demais. Quando chegou ao médico, ficou esperando na sala de espera. Logo ele a chamou. Depois de examina-la
– Bom senhorita Carrara, você está bem, o que pode fazer para temos certeza é um exame de sangue, pegue leve isso ao laboratorio que o meu ajudante jorge estará lá a sua espera. - ela agradeceu e antes de sair

– Doutor, não tem que fazer o exame de estomago vazio? - ele rio do comentário da mulher

– Não, não é necessário, pode ir. - Ela agradeceu e saiu. Quando chegou a sala, encontrou o garoto. - é Jorge não é? - o menino acentiu. ela entregou os papeis, esperou um tempo, e o menino a chamou, fez os exames.

– Os resultados saem amanhã.

– Tudo bem,, obrigada - apertaram as mãos e ela seguiu para casa. Chegou em casa, tomou um banho e foi dormir.

No dia seguinte ela acordou, estava se sentindo melhor porém o cansaço ainda continuava e não entendia o porque. Levantou, se arrumou e foi para o hospital. Chegando lá, entrou na sala do médico que já estava com os exames, sorriu ao vê-la.

– Senhorita Carrara, temos os resultados - ela sorriu, mais por dentro estava preocupada. - Então me diga como está hoje?

– Estou melhor, porém um pouco cansada, mais o que é? Eu tenho algo grave doutor? - ele a olhou sacudindo a cabeça.

– Parabéns, você vai ser mamãe, você está grávida. - os olhos de Angie se arregalaram em descrença com a noticia.

– Grávida? - repetiu as palavras em baixo tom. '' não, não podia ser'' pensou, '' eu não posso estar grávida'' depois que ela voltou para Paris para esquecer o Germán, ela não poderia encontra-lo novamente. Mais um filho, a prova do quanto eles se amavam estava crescendo dentro dela.

19 de Dezembro. Buenos Aires

– Vamos Villu, vamos perder o avião - Germán gritou da sala, esperando a filha impaciente, Villu desceu com uma mala na mão.

– Papai será que minha tia ficara feliz em nos ver? - ele sorriu

–Eu acho que sim Villu - Ele havia organizado esta viagem a Paris, sem Angeles saber, queria lhe fazer esta surpresa, e convence-la a voltar. e finalmente havia encontrado uma desculpa para ir: Férias de natal.

– Vamos passar o natal e o ano novo em Paris, eu você e minha tia, é inacreditável. e ainda verei minha tia. - ele sorriu

– Sim, agora vamos antes que perdemos o voo. - eles sairam indo para o aeroporto.

Após algumas horas o avião estava aterrizando, pegaram as malas e chamaram um táxi

– Rue Barla - disse ao taxista e Violetta estava olhando para o numero 48 que seria o numero da casa de Angie. Quando encontraram o coraçao de Germán quase parou, estava nervoso em ve-la, se perguntava como ela reagiria, como ele reagiria ao ve-la novamente. Ele não conseguia mais pensar apenas sentiu as batidas do seu coração trovejando em sua cabeça. O coração teve a melhor de sua razão .