The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 5
Os Black!


Notas iniciais do capítulo

Ola ola!!!
Mais um cap fresquinho aqui xD
boa leitura e vemos nos la em baixo



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– Hey, ruivinha – ouvi alguém gritar.

Continuei a andar pelo corredor, com a certeza de que não era nada comigo, afinal eu não era ruiva.

– Hey – senti uma mão no meu braço. Olhei para a pessoa ao meu lado a sorrir. O meu sorriso morreu quando vi quem era. – Não me ouviste chamar ruiva?

– Eu sabia que tu eras burra, mas nunca pensei que fosses cego, Potter – ironizei. – Caso não tenhas reparado eu tenho cabelo preto.

– Oh não sejas assim – pediu o idiota. – Eu adorei os teus cabelos vermelhos!

Revirei os olhos e continuei a andar.

– Irrita-me outra vez e talvez os vejas – afirmei sarcasticamente.

James não me respondeu mas continuou a andar ao meu lado.

– O que queres Potter? – Perguntei derrotada.

– Quero saber para onde vais – admitiu ele. Olhei para James e levantei uma sobrancelha.

– Eu não te devo explicações – informei.

Ele sorriu.

– Eu sei – disse. – Mas achei estranho ver-te a andar pelos corredores sozinha.

Bufei e comecei a andar mais depressa.

– Eu soube que existe uma sala aqui no castelo com as fotografias das pessoas que morreram na guerra – afirmei. – Quero ver uma coisa nessa sala.

James seguiu-me até o terceiro andar e entrou comigo.

A sala era enorme. Havia uma lareira acesa e várias tochas nas paredes, iluminando a sala. Nas paredes, estavam vários quadros com fotografias que se mexiam. Aproximei-me da que estava mais perto.

O homem que me sorria parecia-se bastante com James, exceto por este ter óculos e o idiota que estava parado a olhar para mim não. O homem do quadro tinha também os olhos castanhos e James tinha-os verdes.

– James Potter.

– O quê? – Olhei para o rapaz atrás de mim. James olhava para o mesmo quadro que eu.

– Esse é James Potter, o meu avô – informou ele. – Aquela é a minha avó Lily Evans Potter.

Olhei para o quadro que ele apontava. Vi uma mulher ruiva de olhos verdes esmeralda, ela era linda, não havia duvida. Os seus olhos transmitiam bondade e coragem. Esta tinha sido a mulher que havia dado a sua vida para salvar o filho.

– James e Lily? – Questionei olhando para James.

– Os meus pais estavam com falta de imaginação na altura em que eu e a minha irmã nascemos – sorriu.

Permiti-me um pequeno sorriso e virei-me de novo para os quadros.

Vi um homem moreno com uma cicatriz no rosto a sorrir-me. Eu conhecia-o.

– Remus Lupin? – Perguntei a James, ele acenou.

– O pai do Ted – esclareceu. – E aquela é a mãe – apontou para uma mulher com 20 anos cujo cabelo mudava de castanho para rosa choque.

– Ela é metamorfa – abri a boca com espanto.

Ouvi o riso de James atrás de mim mas ignorei-o.

– Nynfandora Tonks – disse James. – Mas o meu pai diz que ela odiava o primeiro nome.

Com um nome desse quem não odiaria? Sorri.

Continuei a olhar os retratos com James a dizer-me quem eram.

Albus Dumbledore, o velhote de cabelos e barba branca cujos olhos azuis pareciam que me perfuravam até á alma. Ele olhava-me preocupado como se soubesse mais do que deveria.

Alastor Moody, com um olho que não parava quieto. James disse-me que o olho era mágico e que via tudo. Sorri com a ideia de ver tudo o que se passava á minha volta.

Fred Weasley. Eu congelei neste. Eu nem queria imaginar o que o seu irmão havia sentido quando Fred morreu. Ruivo, olhos azuis, sardas na cara. Sim, ele era um Weasley!

Severus Snape, cabelo preto assim como os olhos. Eu conhecia a sua história. Eu sabia como eu tinha aguentado todos aqueles anos amando Lily Evans, e como no fim fez de tudo para proteger Harry.

O mais impressionante foi o quadro que eu vi de um elfo. Dobby, o elfo livre, amigo de Harry Potter. Nesse eu deixei cair uma lágrima. Elfos são a minha perdição. Há quem goste de gatos outros de cães. Eu adoro Elfos! Eles são super leais com os seus donos, embora eu odeie chamar servo a um elfo.

Este elfo era sem dúvida o mais corajoso que eu alguma vez tinha ouvido falar.

Haviam muitos mais quadros pendurados, mas a minha atenção foi chamada para um.

– Potter, quem é este? – Perguntei.

– Esse? – Procurou confirmar James, olhando para o homem no quadro. – Sirius Black, porquê?

Eu analisei cada traço daquele homem. Os cabelos pretos até aos ombros, os olhos cinzentos. Sorriso maroto no rosto. Porque é que aquilo me parecia tão familiar?

– Vocês são parecidos – disse James ao meu lado. Olhei em choque para ele e depois para Sirius Black.

Sim, nós eramos! Os mesmos cabelos e olhos, apenas com a exceção de os meus serem um pouco azulados.

– Serio, ruiva, se tu não fosses nascida muggle, eu diria que eras da família do Black, – sorriu-me o Potter.

Isto era só uma grande coincidência, só isso!

No entanto senti um nó na garganta.

– Não sejas parvo, Potter – a minha voz soou mais fria do que eu esperava, e senti James olhar para mim confuso.

Um último olhar em direção a Sirius e sai da sala, deixando para trás James.

Percorri o castelo á procura de um sítio calmo. Encontrei-o no sétimo andar, numa das varandas do castelo. A vista era espetacular. Eu via o lago Negro e parte da Floresta Proibida, o por do sol só contribuía para tornar o lugar ainda mais bonito.

Sentei-me no banco de pedra.

O que será que isto significava? O que a diretora quis dizer?

FLASHBACK ON

– Vamos Andie? – Perguntou Fred quando a aula de Transfiguração acabou. Sim, eu odiava o Potter mas adorava Fred Weasley.

– Claro Freddie – afirmei enquanto arrumava as minhas coisas e saia com ele pela porta em direção ao Salão de Griffindor.

Parei de repente de andar.

– O que foi Andrea? – Questionou Fred preocupado.

– Esqueci-me da minha pena na sala – afirmei. – Vou lá buscar, tu podes continuar a andar. Eu já volto.

E antes que Fred disse-se alguma coisa, corri até á sala de aula.

A porta estava entreaberta e quando ia bater, ouvi vozes.

– Quem é ela? – Perguntava um homem. Pela entrada da porta, vi ser Draco Malfoy.

– Sr. Malfoy, a Srta. Jones não tem nada a ver com o que se passou – afirmou Minerva.

Eles estavam a falar de mim!

– Então diga-me, porque é que ela se parece tanto com os Black? – Perguntou Draco com uma voz rouca.

– Draco, eu…

– Diretora – implorou o homem. – Diga-me, por favor, é ela?

A diretora suspirou.

– Sim, Draco, é ela – confirmou.

FLASHBACK OFF

Mas era eu o quê?

E quem eram os Black?

Essas foram as perguntas que me levaram até aquela sala.


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Notas finais do capítulo

E entao????
Eu tentei dar uma pequena homenagem aos personagens :)



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