The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Ola ola!!!
Mais um cap fresquinho aqui xD
boa leitura e vemos nos la em baixo
– Hey, ruivinha – ouvi alguém gritar.
Continuei a andar pelo corredor, com a certeza de que não era nada comigo, afinal eu não era ruiva.
– Hey – senti uma mão no meu braço. Olhei para a pessoa ao meu lado a sorrir. O meu sorriso morreu quando vi quem era. – Não me ouviste chamar ruiva?
– Eu sabia que tu eras burra, mas nunca pensei que fosses cego, Potter – ironizei. – Caso não tenhas reparado eu tenho cabelo preto.
– Oh não sejas assim – pediu o idiota. – Eu adorei os teus cabelos vermelhos!
Revirei os olhos e continuei a andar.
– Irrita-me outra vez e talvez os vejas – afirmei sarcasticamente.
James não me respondeu mas continuou a andar ao meu lado.
– O que queres Potter? – Perguntei derrotada.
– Quero saber para onde vais – admitiu ele. Olhei para James e levantei uma sobrancelha.
– Eu não te devo explicações – informei.
Ele sorriu.
– Eu sei – disse. – Mas achei estranho ver-te a andar pelos corredores sozinha.
Bufei e comecei a andar mais depressa.
– Eu soube que existe uma sala aqui no castelo com as fotografias das pessoas que morreram na guerra – afirmei. – Quero ver uma coisa nessa sala.
James seguiu-me até o terceiro andar e entrou comigo.
A sala era enorme. Havia uma lareira acesa e várias tochas nas paredes, iluminando a sala. Nas paredes, estavam vários quadros com fotografias que se mexiam. Aproximei-me da que estava mais perto.
O homem que me sorria parecia-se bastante com James, exceto por este ter óculos e o idiota que estava parado a olhar para mim não. O homem do quadro tinha também os olhos castanhos e James tinha-os verdes.
– James Potter.
– O quê? – Olhei para o rapaz atrás de mim. James olhava para o mesmo quadro que eu.
– Esse é James Potter, o meu avô – informou ele. – Aquela é a minha avó Lily Evans Potter.
Olhei para o quadro que ele apontava. Vi uma mulher ruiva de olhos verdes esmeralda, ela era linda, não havia duvida. Os seus olhos transmitiam bondade e coragem. Esta tinha sido a mulher que havia dado a sua vida para salvar o filho.
– James e Lily? – Questionei olhando para James.
– Os meus pais estavam com falta de imaginação na altura em que eu e a minha irmã nascemos – sorriu.
Permiti-me um pequeno sorriso e virei-me de novo para os quadros.
Vi um homem moreno com uma cicatriz no rosto a sorrir-me. Eu conhecia-o.
– Remus Lupin? – Perguntei a James, ele acenou.
– O pai do Ted – esclareceu. – E aquela é a mãe – apontou para uma mulher com 20 anos cujo cabelo mudava de castanho para rosa choque.
– Ela é metamorfa – abri a boca com espanto.
Ouvi o riso de James atrás de mim mas ignorei-o.
– Nynfandora Tonks – disse James. – Mas o meu pai diz que ela odiava o primeiro nome.
Com um nome desse quem não odiaria? Sorri.
Continuei a olhar os retratos com James a dizer-me quem eram.
Albus Dumbledore, o velhote de cabelos e barba branca cujos olhos azuis pareciam que me perfuravam até á alma. Ele olhava-me preocupado como se soubesse mais do que deveria.
Alastor Moody, com um olho que não parava quieto. James disse-me que o olho era mágico e que via tudo. Sorri com a ideia de ver tudo o que se passava á minha volta.
Fred Weasley. Eu congelei neste. Eu nem queria imaginar o que o seu irmão havia sentido quando Fred morreu. Ruivo, olhos azuis, sardas na cara. Sim, ele era um Weasley!
Severus Snape, cabelo preto assim como os olhos. Eu conhecia a sua história. Eu sabia como eu tinha aguentado todos aqueles anos amando Lily Evans, e como no fim fez de tudo para proteger Harry.
O mais impressionante foi o quadro que eu vi de um elfo. Dobby, o elfo livre, amigo de Harry Potter. Nesse eu deixei cair uma lágrima. Elfos são a minha perdição. Há quem goste de gatos outros de cães. Eu adoro Elfos! Eles são super leais com os seus donos, embora eu odeie chamar servo a um elfo.
Este elfo era sem dúvida o mais corajoso que eu alguma vez tinha ouvido falar.
Haviam muitos mais quadros pendurados, mas a minha atenção foi chamada para um.
– Potter, quem é este? – Perguntei.
– Esse? – Procurou confirmar James, olhando para o homem no quadro. – Sirius Black, porquê?
Eu analisei cada traço daquele homem. Os cabelos pretos até aos ombros, os olhos cinzentos. Sorriso maroto no rosto. Porque é que aquilo me parecia tão familiar?
– Vocês são parecidos – disse James ao meu lado. Olhei em choque para ele e depois para Sirius Black.
Sim, nós eramos! Os mesmos cabelos e olhos, apenas com a exceção de os meus serem um pouco azulados.
– Serio, ruiva, se tu não fosses nascida muggle, eu diria que eras da família do Black, – sorriu-me o Potter.
Isto era só uma grande coincidência, só isso!
No entanto senti um nó na garganta.
– Não sejas parvo, Potter – a minha voz soou mais fria do que eu esperava, e senti James olhar para mim confuso.
Um último olhar em direção a Sirius e sai da sala, deixando para trás James.
Percorri o castelo á procura de um sítio calmo. Encontrei-o no sétimo andar, numa das varandas do castelo. A vista era espetacular. Eu via o lago Negro e parte da Floresta Proibida, o por do sol só contribuía para tornar o lugar ainda mais bonito.
Sentei-me no banco de pedra.
O que será que isto significava? O que a diretora quis dizer?
FLASHBACK ON
– Vamos Andie? – Perguntou Fred quando a aula de Transfiguração acabou. Sim, eu odiava o Potter mas adorava Fred Weasley.
– Claro Freddie – afirmei enquanto arrumava as minhas coisas e saia com ele pela porta em direção ao Salão de Griffindor.
Parei de repente de andar.
– O que foi Andrea? – Questionou Fred preocupado.
– Esqueci-me da minha pena na sala – afirmei. – Vou lá buscar, tu podes continuar a andar. Eu já volto.
E antes que Fred disse-se alguma coisa, corri até á sala de aula.
A porta estava entreaberta e quando ia bater, ouvi vozes.
– Quem é ela? – Perguntava um homem. Pela entrada da porta, vi ser Draco Malfoy.
– Sr. Malfoy, a Srta. Jones não tem nada a ver com o que se passou – afirmou Minerva.
Eles estavam a falar de mim!
– Então diga-me, porque é que ela se parece tanto com os Black? – Perguntou Draco com uma voz rouca.
– Draco, eu…
– Diretora – implorou o homem. – Diga-me, por favor, é ela?
A diretora suspirou.
– Sim, Draco, é ela – confirmou.
FLASHBACK OFF
Mas era eu o quê?
E quem eram os Black?
Essas foram as perguntas que me levaram até aquela sala.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E entao????
Eu tentei dar uma pequena homenagem aos personagens :)