O instituto escrita por Bianca Ramos


Capítulo 11
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
É eu sei eu sumi, tenho explicações lá em baixo ok?
Boa leitura.



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X – Encontro

Assim que entrei na cozinha meu celular tocou. Ele estava na minha mão e logo atendi, dando bom dia ao meu irmão, já que Valentim já havia saído.

_Alô. – eu falei reprimindo um bocejo.

_Clary? – eu conheço essa voz...

_Sim, sou eu. – eu falei e ouvi o som de uma risada.

_É o Jace. – meu coração acelerou ao saber que ele era. – Estou ligando para saber se o encontro ainda esta de pé? – encontro? Oh Deus... Íamos a um encontro. Não foi um sonho. Irraaaaaa!

_Claro que está. Que horas você disse que passaria aqui mesmo? – eu perguntei me sentando à mesa e colocando cereal numa tigelinha para mim. Jonathan me olhou com as sobrancelhas arqueadas e eu dei de ombros.

_Eu não disse. Bom, posso te buscar daqui uma hora? – ele perguntou e eu olhei para o relógio. Nove horas agora.

_Claro. Pode ser.

_Então daqui a pouco estou ai. – ele brincou e eu sorri.

_Até então. Beijos.

_Beijos. – e então nós desligamos o telefone. Jonathan ainda me encarava com as sobrancelhas arqueadas. Eu estou começando a achar que esse menino nasceu com algum problema mental e ninguém descobriu até hoje.

_O que foi? – eu perguntei antes de colocar uma colher cheia de cereal com leite na boca.

_Você estava fazendo aquela cara de bocó. E você corou. Isso é tão... Estranho. Até duas semanas atrás nós nem nos falávamos além de estritamente necessário e agora eu estou vendo você ficar toda apaixonadinha e sentindo que tenho que te “proteger”. – Ele falou aquilo tudo dando de ombros e eu engasguei.

_Não preciso da sua proteção. – eu comentei e ele riu.

_Claro que precisa. Olha o seu tamanho. Qualquer pessoa que tenha menos de um metro e meio de altura precisa de proteção sabia? Os anões estão em extinção. – Jonathan falou rindo e eu estreitei os olhos. Filho de uma boa mãe. Eu não sou uma anã.

_Eu não preciso de proteção então. Não sou anã e tenho mais de um metro e meio. – eu comentei entre dentes e ele riu mais ainda.

_Clary... Um metro e cinqüenta e um não ajuda sabia? Você vai ter que admitir que é uma quase anã, já que se desenvolveu demais. – ele falou e eu revirei os olhos.

_Não vou falar nada Jonathan porque essa conversa acaba com o meu psicológico ok? E eu tenho um encontro daqui à uma hora, não posso ir desgastada. – eu falei e ele riu mais ainda.

_Ok. Não vou te desgastar então para você ver o seu Jace. – ele falou e eu inevitavelmente ri.

_Você é bobo demais Jonathan. Bobo demais. – eu falei terminando meu cereal. – Vou me arrumar. – eu avisei me levantando e ele deu de ombros enquanto eu saia da cozinha.

Uma hora depois.

O interfone tocou e meu irmão atendeu, eu estava terminando de fechar minha bota.

_CLARY O JACE CHEGOU E EU O MANDEI SUBIR. – Tudo bem, qual a necessidade desse estrupício gritar? Não tem necessidade. Eu estava praticamente do lado dele.

_Ok, Jonathan. – eu falei me levantando do sofá e neste exato momento as portas do elevador se abriram revelando Jace. Ele estava com a habitual roupa preta, mas só que de camiseta e com uma jaqueta pendurada em um dos seus ombros, o que fazia com que seus músculos se ressaltassem mais ainda.

_Jace, pode entrar. Sinta-se a vontade e não ligue a Clary não falar nada, esta ocupada demais babando em você. – meu irmão e sua boca grande. Será que se eu socar aquele rostinho lindo eu quebro os dentes dele?

_Com licença. – Jace falou entrando e me olhando. – Você está linda.

_Obrigada. – senti meu rosto esquentar e sorri. – Então vamos? – eu perguntei e ele sorriu.

_Claro. Eu nem ia subir, mas seu irmão insistiu muito. – ele comentou rindo e eu revirei os olhos.

_Qual é, queria que você conhecesse a casa e bem... Eu tenho que te ameaçar. Se ela voltar faltando um fio de cabelo, quebro sua cara Herondale. – Jonathan falou num tom ameaçador e Jace riu.

_Soou convincente. – ele falou e meu irmão gargalhou.

_Ensaiei ontem. – meu irmão comentou dando de ombros e eu ri.

_Bom estamos indo Jonathan... Por favor, não quebre o apartamento. Valentim vai te matar e me matar. – eu pedi e meu irmão revirou os olhos.

_Fica tranqüila irmãzinha, Jonathan Morgenstern não será xingado pelo pai por causa de um apartamentozinho. Agora vai logo para esse seu encontro que eu tenho mais coisas para fazer. – meu irmão falou displicentemente e eu revirei os olhos.

_Tchauzinho... E eu não tenho hora para voltar. – eu falei indo rumo ao elevador e ele riu.

_Vou dizer isso ao papai quando ele chegar. – Jonathan gritou quando a porta do elevador se fechava. Agora somos somente Jace e eu.

_Seu pai vai brigar se você chegar depois dele? – Jace perguntou se virando para mim e eu ri.

_Provavelmente não. Jonathan gosta de um drama. – eu falei me aproximando dele.

_Quais as chances dele realmente quebrar o apartamento? – ele perguntou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

_Muitas. Muitas mesmo. – eu comentei e ele riu quebrando a distância entre nós e me beijando. Foi um beijo rápido, mas foi o suficiente para acender o “fogo” entre nós. Ele sorriu se afastando quando a porta do elevador se abriu e nós saímos. Jace se encaminhou a uma moto e eu o segui.

_Você dirige? – eu perguntei e ele riu.

_Piloto Clary. Piloto moto. Esta belezura que está na sua frente. – ele falou me mostrando a moto a minha frente e eu sorri.

_Olá belezura do Jace. – eu cumprimentei o fazendo rir. Ele me passou um capacete e eu o coloquei. Jace subiu na moto e fez sinal para que eu subisse naquela coisa também.

_Vamos Clary. – ele falou e eu o olhei.

_Qual a chance de você nos matar com essa coisa? – eu perguntei ainda sem subir na moto.

_Quase zero. Sou muito bom com motos. Na verdade sou muito bom em tudo. – ele comentou e eu revirei os olhos.

_Jace... – eu comecei e ele riu.

_Clary. É uma moto. Vou ir com cuidado, prometo. – olhei para cima e vi meu irmão na janela nos olhando e rindo. Revirei os olhos e subi na moto.

_Se você me matar e não morrer vou te assombrar pelo resto da vida. Se nós dois morrermos, você vai para o inferno... Nem que eu tenha que te mandar para lá. – eu falei e ele gargalhou.

_Fica calma ok? – ele falou ligando aquele troço. Colei meu corpo ao dele, o agarrando com força e ele riu mais ainda. O caminho até o central park foi tenso e cheio de pânico da minha parte, mas chegamos... São e salvos.

_Chegamos viu? E você não está morta. – Jace brincou comigo e eu revirei os olhos.

_Por enquanto. Temos a volta ainda. – eu falei e ele riu. Jace tirou algumas coisas de um baú e nos encaminhamos para uma sombra de arvore, onde ele estendeu uma toalha e colocou comida.

_Já comeu? – ele me perguntou e eu ri.

_Claro. Mas posso comer de novo. Nunca se é demais quando se trata de comida. – eu brinquei e ele riu me estendendo um sanduíche e então começando a comer e conversar sobre coisas bobas, sobre o tempo e sobre como estava pouco movimento e tudo mais... Até que eu abordei o assunto que eu via me remoendo.

_Jace... Eu queria te perguntar uma coisa. – eu falei e ele me olhou sorrindo. Eu estava deitada no seu colo e ele fazia carinho nos meus cabelos.

_Pode falar.

_Bem... Eu e o Jonathan estávamos conversando com o Valentim, quer dizer, nosso pai. E ai nós citamos o seu nome e ele disse que conhecia o seu pai... – eu comecei e o sorriso se Jace instantaneamente desapareceu.

_Seu pai conhecia meu pai? – havia algo estranho nele, como se ele não gostasse muito desse assunto.

_É ele comentou que o seu pai e ele eram... Melhores amigos. Você sabia disso? – eu perguntei e ele respirou fundo.

_Não. Não conheci meus pais. – e essa resposta foi curta e grossa. E ele rapidamente entendeu que havia sido grossa demais até. – Desculpe-me Clary, é só que... Não gosto de falar desse assunto ok?

_Tudo bem. Não está mais aqui quem falou. Só estava curiosa. – eu falei sorrindo e ele sorriu, me beijando.

Passamos o resto da manhã assim. Abraçados, sorrindo um para o outro e conversando sobre amenidades e sobre como ele teve que implorar para a avó para poder sair do instituto.

Quando deu meio dia, a nossa comida havia acabado e eu queria comer. Resultado: Jace iria almoçar lá em casa.

Assim que chegamos ao apartamento e as portas do elevador se abriram dei de cara com Valentim e ele me lançou um olhar mortal. Ele não ia ficar no escritório como sempre ficava não?

_Clarissa. Que ótimo que veio se juntar a nós, ou melhor, a mim. Que tal começar explicando onde você estava e onde diabos se meteu seu irmão? – Oh não... Meu irmão sumiu, de novo?


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Notas finais do capítulo

Oi pessoas lindas.
Então o que acharam? Eu particularmente não gostei muito, mas foi necessário para ter mais confusões no próximo.
Então...
Eu dei uma sumidinha, mas não foi porque eu quis. Eu tô voltando a treinar agora e bem... Eu chego morta dos treinos, logo minha criatividade toda some. Maaaaaas a semana de "acostumar" ta passando e agora eu estou conseguindo escrever, UHUUUL.
Desculpem a demora e beijos.
Até mais.



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