15 anos depois...

– Não, não e não. Acordei com a musica do meu despertado, sinceramente eu tenho que trocar de musica. Continuei deitada na esperança do despertador parar, eu estava bem enganada.

– Filha acorda hora de ir para a escola. Senti meu coberto se afastar de mim, procurei por ele e nada deve esta no chão agora.

Levantei na maior disposição ou água fria na cara, sabe é que tem gente, minha mãe, que se não levantar no primeiro aviso ela é muito delicada com você. Fui no armário procurar minha roupa, minha calça preta que tanto amo desapareceu, procurei e nada nenhuma calça só vestido e saia já até sei quem fez isso. Peguei uma saia godê preta, uma blusa branca e uma jaqueta de couro preta. Me olhei no espelho e me estranhei, nunca tinha vestido uma saia. Fiquei me encarando e meu colar brilhou um brilho verde, estranhoooo, cai na realidade e vi as horas e faltava dez minutos para da sete e meia, peguei minha bolsa e sai correndo, nao vi minha mae e nem o meu pai devem ter saído para o trabalho Passei em frente a casa do Chris, ele deve esta na escola e seguir viagem.

Faltava uma esquina e vi todos entrarem na escola, corri para chegar a tempo, não posso mais atrasar mais mesmo faltando duas semanas para as férias. O corredor estava vazio sentir um vulto passar por mim virei morrendo de medo e não vi ninguém só uma sombra e entrei na sala de historia, aula do professor chato e mal humorado.

– Atrasada de novo senhorita Dias. O professor Leandro não é uma das pessoas legais sempre com cara fechada

– Desculpe. Será que posso entrar?

– O que a senhorita acha?

– Eu sento na cadeira faço o resumo do próximo capitulo? Burra, burra e burra eu tenho que pensar antes de falar.

– O resumo quero amanha na minha mesa. Entrei procurando uma cadeira vazia, minhas opções de frente para o professor ou no fundo, no fundo esta mais que perfeito, atravessei a sala e todos me olharam e ficaram fazendo comentários como " Uau que gata" " Pensei que ela so tinha calças" e as patricinhas me olharam com cara de raiva amava irritar elas. Sentei na cadeira e peguei o livro de historia e comecei o resumo. O sinal bateu e entreguei o trabalho para o professor que ficou surpreso, as outras duas aulas passaram rápidas e o recreio veio, amem!

Trouxe o lanche de casa, eu nunca nem louca que vou comer a comida da escola é de da medo e nojo, prefiro uma fruta ou um sanduíche e pelo jeito hoje vou comer salada com frango.

– A salada esta boa? Me virei sabendo de quem era a voz

– Tem algo melhor?

– A comida da escola esta boa para você?

– Como consegue comer isso? Disse apontando para o hambúrguer horrível no prato do Chris.

– Comendo assim. Ele sentou e mordeu o hambúrguer que saiu um caldo esquisito dele

.- É saboroso devia experimentar. Como eu disse antes nem louca.

Ficamos colando o papo em dia, soube o porque que ele sumiu durante 1 semana ele estava no Brasil fazendo sabe lá o que. O sinal bateu e me despedi do cabeça de vento e aula de física ai vou eu, mas antes fui no meu armário para pegar os livros das próximas aulas e sentir o vulto de novo e não tinha ninguém no corredor.

Sentei no lugar mais discreto da sala perto da janela o clima estava esquentando eu nao aguentava mais tempestade de neve estamos em junho, em Boston esta é a época de verão, mais não queria mais comentários ja nao basta na sala de historia e no recreio o povo me chamado de gata, linda, eles sempre fazem algum comentário do tipo mas hoje foi demais.

– Bom dia alunos, vamos pegar o livro na pagina 133.

A professora Vanessa é legal apesar de ser a mais velha dos professores gente dessa idade tem a tendência a ficar rabugenta. Desejei que o tempo passasse, é impressão minha ou o tempo nao quer passar. Encontrei o cabeça de vento sentado no jardim de frente da escola conserteis viajando.

– Chris? Chris?- Seus olhos azuis estavam mais claros e isso comprovou que ele estava viajando, como ele consegue ser tão viajado? Impressionante não é atoa que seu apelido é cabeça de vento.- Terra chamando cabeça de vento. Estalei os dedos para ver se ele acordava

– Você ta ai morena. Disse piscando os olhos que voltavam a ser azuis tempestade.

– Não estou na lua-Ele riu com seus dentes brancos que faria qualquer garota pirar e elas piravam principalmente as patricinhas- Podemos ir?

Ficamos em silencio total no caminho, constrangedor, passamos pelo parque onde tinha bastante crianças brincando e depois so tinha casas do mesmo formato e de cor branca, estávamos na porta da minha casa, peguei a maçaneta prata e quebrei o silencio sobre nós.

– Chris.- Ele me olhou de um jeito que quase derreti, ele é o meu melhor amigo tira isso da sua cabeça Natasha.- Obrigada.

– De nada morena. Passou a mão nos cabelos pretos e se afastou indo para sua casa ao lado.

Constrangedor foi a palavra perfeita para situação que acabou de acontecer, mesmo que o Chris seja voado ele é tagarela é por isso que ele e minha mãe se dão bem. Ele parecia tão serio, ele não era assim esta sempre rindo, estava escondendo algo disso eu sei e não quer me conta, ele tinha algo incomodando ele, mistério e mais mistério o que será que ele estava aprontando? A casa estava escura e não tinha sinal de ninguém como sempre, subi para o meu quarto e tomar um banho bem demorado. Vesti meu pijama de cupcake em plena cinco da tarde, sentei na minha cama e olhei para janela que dava para a janela do Chris ele parecia bem nervoso acenei para ele e fiquei no vacu, fiz os meus deveres e deitei deixando meus pensamentos invadir minha mente. Quero tanto saber o que Chris aprontava.