Meus olhos abriram com dificuldade por conta da luz, abri lentamente meus olhos uma luz fraca verde vinha do meu pescoço olhei para baixo e a luz acabou olhei em volta esta em meu quarto como? Chris deve ter me trazido, lembrei do meu sonho quer dizer sonhei com uma memória com eu não me lembro desses momentos?

– A bela adormecida acordou. Levantei o corpo Chris estava na porta.

– O que aconteceu? Passei a mão na cabeça ela doía melhor pulsava sem parar.

– Você desmaiou do nada, o que foi aquilo?

– Uma memória. Sussurrei.

– Memória de que? Chris sentou na cama agora me responde cade minha mãe?

– A primeira vez que vi você, você era uma graça. Ri me lembrando do tímido e pequeno Chris coisa que não existe hoje em dia.

– Como você lembra?

– Não sei, só me lembro da de um grande salão, de uma mulher gravida,da minha mãe, você é da sua mãe.

– Da minha mãe? Ele abaixou a cabeça é um assunto delicado ficaria na mesma se eu não lembrasse da minha mãe mas alguém sim- Como ela é?

– Você não se lembra dela ? Sua cabeça fez um não, ta eu sabia e perguntei pode me chamar de tapada.

– Ela é linda, loira alta com os olhos azuis cor do céu mais claro que o seu, com um dos sorrisos mais lindos que já vi. Toquei em seu rosto seus olhos fabricavam lagrimas sem parar.- Não fica assim depois que encontramos os outros dois podemos voltar. Olhei para o relógio e já era seis e meia, pulei da cama e fui para o banheiro, voltei e Chris não estava mais lá me troquei o mais rápido, desci em velocidade sobre humana.

– Vamos? Chris comia em maçã na bancada da cozinha como se nada estivesse acontecendo, nem precisei dizer nada e abri a maçaneta e andamos como humanos.

– Cade minha mãe?

– Quando cheguei não tinha ninguém só deixei você lá é fui para casa, quando você acordou eu tinha acabado de chegar.

– Estranho. Chegamos na escola com tempo de sobra tinha ninguém nem no jardim da frente, sentamos em um banco no jardim observando os professores chegando.

–O Baile é hoje já comprei os ingressos.

– Obrigada. O clima não tava de conversa porque não vinha assunto e o assunto que tinha não pode falar por causa dos meros humanos, o portão abriu é uma chatice ter que ficar esperando - O portão abriu eu vou entra. Ele assentiu mas não fez nada, entrei vi o mural da chatice um cartaz enorme falando do baile de hoje o tema seria O baile de máscaras, podia fazer um melhor na minha opinião

– Você vai? Esse povo tem que parar de me assustar serio é sem graça.

– Vou infelizmente. Virei me deparando com a professora Jamie.

– Que bom vai ser legal. Disse saindo deixando o som do salto ecoar no corredor principal. Corri até o meu armário peguei meus livros o sinal bateu a sim que eu fechei o armário corri na velocidade humana cheguei a tempo antes do professor, sentei e que comece a aula de dormi. Por incrível que pareça eu não consegui dormi na verdade nunca consigo dormi só teve uma vez na sala de geografia eu realmente esta cansada baixei minha cabeça e dormi por dez minutos. As aulas passaram em um minuto não literalmente, vocês entenderam, to com preguiça de espera aquele molenga do Chris, saio deixando ele pra trás o caminho de casa não é tão longe assim andei e andei foi uma eternidade até que enfim cheguei em casa abri a porta e minha mãe no sofá.

– Olá mãe. Ela tava olhando para horizonte a TV nem tava ligada.

– Você não vai no baile. Perai eu mal chego e ela vai e fala isso o hospital ta deixando ela doida.

– Por quê?

– Porque eu não quero, agora sobe e me de o seu vestido. To sem palavras antes tava toda animada querendo que eu fosse por que? Ela ta me escondendo algo disso eu sei ninguém iria virar para pessoa e dizer "eu não quero que vai". Subi com lagrimas teimando a desce fui mais forte e não deixei, peguei o vestido e dei para ela, ela o rasgou no meio ela ta louco tentei parar ela mas foi mais forte e me deu um tapa na cara minha bochecha ardia a raiva subiu sentir as arvores se movimentarem o chão teimava a tremer contei até dez para ficar calma o motivo do movimento deles era a minha raiva eu tinha que ficar calma não queria machucar ninguém -Satisfeita ? Não reconhecia minha mãe ela é tão doce o que aconteceu.

– Louca. Corri para meu quarto e o tranquei, ouvi ela subi e bater na porta para abri neguei e comecei a chorar meu celular tocou olhei na tela era Chris.

– Eu ouvi a confusão, tudo bem?

– Minha mãe ela não...Antes de terminar fui interrompida minha mãe batia na porta com mais frequência se ela continuar assim vai derrubar a porta.

– Abre a porta Natasha agora eu estou mandando. Gritou batendo mais forte na porta eu to com medo

– Só quando parar. Gritei no mesmo tom

– Esta bem. Ela parou de bater- Eu vou para já que não vai abri.

Ouvi os seus passos descendo as escadas e indo para sala ou cozinha, as lagrimas escorriam em meu rosto minha bochecha queimava passei a mão nela estava quente e doía voltei com o celular no ouvido.

– Não vou poder ir ao baile. Minha voz saiu rouca e com soluços.

– Vamos da um jeito nisso. Só ele mesmo com certeza tem um plano para sair dessa furada e ir ao baile com ele.- Eu vou explicar meu plano. Chris explicou o plano a primeira coisa que fiz foi procurar um vestido procurei no meu armário e nada aprofundei minhas procuras e vi um vestido mais lindo que o outro talvez não fosse má idéia de ter deixado uns vestidos no armário, ele era preto e por cima tinha uma renda cor de bronze do formato de flores e umas linhas que contorciam tipo cipós com alça grosa que contornava o pescoço, separei ele e o sapato, ainda era cinco da tarde e o baile era as oito tomei banho antes para não levantar suspeitas e me tranquei no quarto as horas foram passando quando deu sete e dez fechei as cortinas o Chris tava no seu quarto eu tenho vergonha eu sempre fecho mesmo quando ele não ta lá, comecei a arrumar vestir o vestido e uma bermuda por baixo foi rápido e fiz uma make natural deixei os cabelos soltos com os cachos nas pontas.

– Chris ta aí? Sussurrei a ponto de ninguém ouvir

– To pode vim. Como a minha janela e bem perto da dele é só uns dez a quinze metros de diferença tirei os salto e o peguei na mão e pulei com sucesso entrei no quarto de Chris era menor que o meu as paredes brancas o chão de madeira marrom clara a cama dele ficava no centro do quarto do lado esquerdo tinha um espelho enorme Chris ainda dava nó na gravata o ajudei e coloquei meu salto e descemos a dona Cárter dormia no sofá.

– Você espera um minutinho. O plano dava dando certo eu sei que é errado fazer isso mas sei lá pela primeira vez to sendo rebelde e vai ser a ultima, Chris levou sua mãe lá para cima depois de uns cinco minutos ele desce.- Velocidade sobre humana?

– Absoluta. Corremos meu vestido não tinha amassados eu tinha medo e do meu cabelo- Meu cabelo ?

– Ta bem. Passei a mão relaxei ele tava normal, nunca vim na escola a noite do lado de fora não tinha nenhuma decoração lembrei eu tinha esquecido a mascara e minha bolsa com o celular -Aqui sua mascara como eu sei que esqueceria. Uma mascara preta com algumas penas brancas nas laterais coloquei peguei no braço de Chris e entramos no ginásio a decoração era linda na entrada uma mulher pegando os ingressos entravamos o salão tinha balões pretos, prateados e brancos no chão nas paredes tinha fitilhos brancos, de uma lado tinha um DJ do outro uma mesa de comidas no meio uma pista de dança muitos alunos já tinham chegado e dançavam a música agitada o espaço que sobrou tinha mesas e um palco para ver quem era o rei e a rainha do baile meus ouvido latejavam de dor por conta da música alta mas depois acostumaram.

Continua.....