As Aventuras dos Marotos escrita por Aki Nara


Capítulo 38
Capítulo 38 - A Armadilha do Rato




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Cena 1 – Uma Pequena Intriga


 


Sirius estava inconformado por não ter ido junto com Remo e descontava sua frustração atormentando Peter.


 


- Você tem que parar de comer – encarnou. – Vai fazer jus ao apelido de “Baleia” que Lúcius Malfoy te colocou.


 


- E daí – a brincadeira o incomodou mais do que transpareceu. – E se eu quiser ser gordo?


 


- Você vai ficar encalhado – gozou sem piedade – definitivamente o único maroto sem namorada.


 


- Melhor para mim – disse com um ricto de escárnio ao destilar veneno – pelo menos não corro o risco de criar chifres na cabeça e isso sem usar animagia - Peter sabia cutucar o ponto fraco de Sirius.


 


- O quê? – Sirius se aborreceu rapidamente – O que está insinuando?


- Que Marlene tem uma longa fila de admiradores – Peter disse perverso – enquanto você já não tem mais nenhuma fã. Falando nela, não é a Marlene que vem ali acompanhada do Sean Richardson, o garoto sensação do momento da Corvinal?


 


Sirius partiu na direção deles antes mesmo que Peter terminasse de falar, ele assistiu a tudo com muito interesse, se conseguisse fazer eles brigarem, ótimo, senão esperaria uma outra oportunidade.


 


- Desculpa, Cara! – Sirius esbarrou propositadamente em Richardson para que ele caísse e com um sorriso mais do que cafajeste disse amigável – esses são os livros da Lene? – ajudou o garoto a se levantar.


 


- Claro que não! Os meus livros estão dentro da mochila – Marlene desconfiou das boas intenções de Sirius. – O que está havendo? – disse levantando a sobrancelha.


 


- Nada, meu amor! – frisou cada palavra. – Que tal um passeio só nós dois? – segurou a mão dela. – Ei, Richardson. Pode deixar que eu a acompanho daqui por diante – ele saiu puxando Marlene e deixando um Richardson estupefato.


 


- Sirius, me solta! – Marlene disse já com raiva. – Pode me explicar o que está acontecendo?


 


- Está bem – Sirius a soltou. – Desculpa – foi aproximando-se de mansinho e envolvendo-a num abraço, ele suspirou. – Estou com ciúmes.


 


- Do Richardson? – Marlene sorriu. – Mas ele é do primeiro ano, o garoto é muito inteligente e estava me ajudando a pesquisar sobre as antigas ordens – depois ssusurrou – não há nada sobre a ODF.


 


- Basta ser homem para eu ficar com ciúmes, Lene... – beijou-a na testa – aquele rato me paga? – disse zangado.


 


- Quem? – Marlene franziu a testa – o pobre do Richardson?


 


- Não. Aquele traste do Peter – disse bufando a procura dele, mas ele já não se encontrava mais. – Ele me falou de um jeito... Ah! Deixa quieto.


- Eu gostei de saber que sente ciúmes – Marlene riu – mas você não precisa se preocupar por que só tenho olhos para o meu namorado, que é o gato mais lindo de toda a Hogwarts.


 


- Você diria isso na frente das suas amigas? – sorriu maroto. – Acho que elas iriam discordar.


 


- Com certeza, eu diria! – beijou-o ternamente. – E elas não precisam concordar - disse marota.


 


- Venha! Vamos namorar – pegou a mochila de Marlene e colocou os braços nos ombros dela. – Eu estou carente.


 


Marlene apenas passou os braços em volta da cintura de Sirius e o acompanhou até o laguinho.


 


Cena 2 - O Complô


 


Severus caminhava pelos corredores em direção aos aposentos da Sonserina, como monitor da casa dava a última ronda, ele pressentia uma sombra lhe perseguindo, mas fingiu não perceber, queria saber o que o intruso pretendia. Na última curva, ele apressou o passo e esperou.


 


- Leviocorpus! – pegou um rato nojento. – Então, é você que anda me perseguindo como uma sombra? O que você quer?


 


- Eu estava apenas observando... – ele tinha um sorriso demente. – Não é incrível o que conseguimos descobrir quando estamos na sombra?


 


- Fale seu verme! – disse com seu meio ricto nos lábios de desdém. – Eu adoraria fazê-lo se espatifar, agora que não tem seus amigos 24 horas por perto.


 


- Bem... Talvez você queira me silenciar... – ele disse já em dúvida. - mas talvez, nós possamos negociar. Você é muito mais inteligente do que aquele imbecil do Mayfoy.


 


- Veja lá como fala dele. – advertiu com um levantar de sobrancelha. – Ele ainda manda por aqui. Eu posso contar o que você me disse agora e você terá que ser bem rápido para correr até a sua toca.


 


- Bo-bom. – começava a gaguejar de medo. – Se-será que o Mayfoy gostará de saber que você anda de caso com a namorada dele?


 


- Primeiro – empurrou a ratazana ambulante com toda força no teto. – Ela é noiva dele. – imprensou-o mais ainda. – Segundo, não ando de caso com ninguém. – ia soltar o verme para ele aprender a não chantagear.


 


- Espere! – ele gritou apavorado e disse enquanto ainda tinha coragem. – Eu sei um jeito da Lily terminar com o James.


 


- Fale! – ele havia atingido o alvo em cheio. – Darei apenas um minuto, se gostar da idéia eu te solto, se não gostar você vai preferir não ter aberto essa boca.


 


- A Lílian é muito boa de coração e sempre defende os fracos e oprimidos, você lucra mais sendo o coitadinho de que o valentão. Provoque o James para que ele te ataque e eu dou um jeito da Lílian te ver sendo atacado e você faz o papel de coitado e veremos se eles não brigam. – Severus desceu Peter cuidadosamente até o chão e ele continuava falando. – Se eles brigarem é capaz de eles terminarem e se eles terminarem... o que acontecer depois fica por sua conta.


 


- E o que você lucra com essa história toda? – olhou-o de forma perscrutadora. – Por que isso exatamente agora?


 


- Porque quero os meus amigos de volta. – ele respondeu com a verdade porque era um pergunta que exigia toda a sinceridade, nada menos que isso. – E elas atrapalham.


 


- Elas? – Severus sorriu irônico. – Então, a Líly não é o único alvo?


 


- Não! – os olhos de Peter brilharam diabolicamente. – Ela só é uma delas. Então, você aceita?


 


- Saia daqui! Antes que eu mude de idéia – apontou para o corredor. – Depois voltamos a conversar.


 


Severus ficou olhando o rato sumir de suas vistas para só depois continuar a caminhada. Ele tinha somente as paredes silenciosas como testemunha para seu sorriso muito mais suave em seu semblante sempre mascarado.


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