Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 8
Capítulo VII - For your entertainment


Notas iniciais do capítulo

Bom, sei que demorei e peço desculpas. Eu estava sem internet e telefone, a rua inteira estava na verdade. Mas, consegui fazer um bom capítulo... Eu acho kkkk
Estou lendo os livros do The Vampire Diaries e estou apaixonada pelo Damon, consequentemente pelo Ian kkkk gente esse cara é tudo de bom kkk
Agora vamos ao capítulo.



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Capítulo VII – For your entertainment

Lana Walker

Abri a porta de nosso apartamento e tateei a parede a procura do interruptor, quando o encontrei acendi a luz e Marco resmungou dizendo que a luz estava machucando suas vistas que só tinham um fina fresta para enxergar, então apaguei a luz e acendi o abajur que tinha perto do sofá.

— Senta ai que eu já volto. – indiquei o sofá para ele enquanto ia até meu quarto para pegar o kit de primeiros socorros que havia em meu guarda roupa.

Desci as escadas e o encontrei na sacada, sentado na cadeira e de olhos fechados com a cabeça inclinada para trás.

— Isso está bem feio. – murmurei examinando cuidadosamente seus machucados – Não precisava ter arrumado briga por causa daquele canalha.

— Precisava sim, ele estava te agarrando a força. – explicou.

— Você não estava dançando? O combinado não era “Cada um sai com quem quiser”? – disse abrindo a maleta e pegando o antibacteriano para passar nos machucados e um pouco de gaze.

— Sim, o combinado era esse, “Cada um sai com quem quiser”. – frisou a última palavra – E você não queria sair com ele.

— Não posso discordar. – sorri de lado – Mas, eu sei me cuidar. – o lembrei.

— Sei que sabe, mas era meu dever cuidar de você.

Aquilo que ele disse soou aos meus ouvidos como: eu vou cuidar de você, mas sei que não foi o que realmente quis dizer, embora me parecesse que era. Então lhe disse:

— Isso pode arder um pouquinho. – e comecei a limpar seus machucados, seu supercílio direito, o canto de sua boca. E a cada toque que eu dava com a gaze ele gemia pela dor. – Calma, calma, vai passar. – disse limpando novamente, e assim que terminei de limpar seus machucados comecei a assoprar para que não ardesse tanto. – Melhora assim?

— Melhora muito. – deu meio sorriso ainda de olhos fechados.

Assoprei um pouco mais e peguei a pomada para passar antes de fazer o curativo, passei delicadamente com a ponta dos dedos, em seu supercilio e coloquei um band-aid ali.

— Desculpe, mas não posso passar pomada nem por band-aid no seu lábio. – ri para deixar o clima menos tenso.

Fechei a maleta com tudo dentro e levantei da cadeira ao lado da dele.

— Me deixa ver como tá isso. – pedi fazendo um gesto para que ele se levanta-se e ficasse sob a luz da lua para que eu observasse seu lábio.

Ele levantou e apoiou-se no muro que havia ali e eu pude ver seu lábio. Havia um pequeno corte no canto e estava vermelho sangue, porém já não sangrava mais. Seu supercílio estava com o band-aid, e seu olho direito ficaria roxo no dia seguinte.

— É, não há mais nada que eu possa fazer. – desculpei-me.

— Mas e meu lábio? – indagou.

— Não posso passar pomada e nem colocar o band-aid. – repeti.

— Lembro-me de quando era pequeno e fazia algum machucado. – sorriu – Eu corria para a minha mãe, e ela não passava pomada ou colocava band-aid, apenas com um beijo ela curava-o.

“Um beijo”, a palavra ecoou na minha cabeça. E olhei para seus lábios volumosos e convidativos, me parecia ter uma textura incrivelmente macia, uma textura que eu precisava sentir. Olhei em seus olhos azuis que me encaravam de volta, e o senti arfar.

Aproximei-me cautelosamente dele, diminuindo a distancia entre nossos corpos, até que ele segurou a base de minhas costas com uma das mãos e com a outra colocou uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha, afagando minha bochecha com o polegar e passando-o sobre meus lábios, sentindo-o. Não pude evitar de fechar os olhos ao sentir seu toque e então eu senti seus lábios, mais macios do que me parecia.

Um beijo que começou calmo como um lago sem ondas, apenas explorando um a boca do outro, mas se aprofundou de um modo que parecia um oceano agitado sob uma tempestade violenta.

Sim, havia desejo naquele beijo. Havia luxuria.

Meus dedos entrelaçados em seus cabelos e sua mão em minha nuca, ele entrelaçou os seus dedos em meus cabelos puxando-os provocando-me arrepios e um gemido escapou de meus lábios.

Começamos a andar para dentro da casa, e o fogo, que dormira por tanto tempo, despertava como um leão dentro de mim. Tirando as mãos de seus cabelos, tirei sua camiseta e joguei-a em algum lugar, ele sentou no sofá e colocou-me sobre seu colo. Separando-nos dos beijos apenas para traçar uma linha de beijos pelo meu pescoço, eu inclinava minha cabeça para trás enquanto ele descia seus lábios para minha clavícula e colocando suas mãos por baixo da minha regata chegando ao meu sutiã, e voltando para a bainha da minha regata arrancando-a de mim e jogando-a para o lado.

Ergui seu queixo para que voltasse a beijar seus lábios, eu precisava daqueles lábios, precisava sentir seu gosto novamente.

E mais uma vez, com os dedos entrelaçados em meus cabelos ele puxou-os para que eu expusesse meu pescoço por onde voltou a beijá-los, desta vez descendo até meus seios, onde deu uma mordiscada, e com as mãos procurou seu fecho para tirá-lo também, porém, ele lutava sem encontrar nada. Afastei-o de mim e olhando em seus olhos, desabotoei-o pela frente.

— Está difícil, né? – disse de forma provocadora, vendo seu sorriso malicioso.

Marco Smith

Sim. No contrato estava que não era permitida relações entre nós, mas que se dane!

Voltei a beijar seus seios, agora totalmente despidos, assim que encontrei seu mamilo o mordisquei, fazendo-a gemer de prazer, deixando-me mais louco ainda. Suas mãos, em minhas costas, agora a arranhavam, fazendo com que desta vez eu gemesse de prazer. Aquilo não poderia continuar daquele modo, então desabotoei sua calça e a tirei. Ela tirou o meu cinto e desabotoou a minha, também livrando-se dela em seguida.

Voltei a sua boca de textura macia e hálito quente em contraste com o gélido que era o meu, minha mão percorria seu corpo praticamente nu e trouxe sua coxa esquerda para cima, segurando-a ali e...

A campainha toca.

Bruscamente puxados de volta para o presente, separamo-nos aturdidos e começamos a nos vestir rápida e desesperadamente enquanto algum individuo desagradável e sem paciência bate na porta enquanto toca a campainha.

Lana pega o resto de suas roupas e sobe para o andar de cima. Termino de colocar minha camiseta e vou até a porta para abri-la.

— Olá Marco, me desculpe por hoje. – é Tyler com sua namorada a tira colo. – Podemos entrar?

— Desculpe Tyler, Lana já foi dormir e eu estava subindo as escadas quando tocou a campainha. – disse.

— Ah que pena, cara! – disse – Ok, nos vemos outro dia, até mais.

— Até. – digo fechando a porta e subindo, amaldiçoando internamente Tyler, para o quarto de Lana a fim de terminar o que começamos.

Mas está trancada, então bato de leve nela. Lana abre um pouco da porta e diz:

— Desculpe, mas no contrato diz: “Sem relações entre ambos”. E esse ambos quer dizer nós dois. – sorri cinicamente – Só estou aqui para seu entretenimento. – e com isso fechou a porta na minha cara.

Essa garota me deixa louco!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Beijos e vejo todas vocês nos comentários