Ill Never Hurt You escrita por L B CULLEN


Capítulo 8
Epílogo




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I'll Never Hurt You

Epílogo – Aquela em que teve uma trégua.

Era meu aniversário de dezenove anos. Suspirei pesarosa. Eu estava ficando velha a cada segundo. Isso estava me irritando profundamente. Por que Jacob e Edward tinham que ficar jovens e bonitos por mais tempo que eu. Não falo da beleza em relação a mim, mas sim a idade.

Por ser meu aniversário, Alice – como sempre –, resolveu fazer uma festa surpresa, que não me surpreendia. Ela tinha a tendência de exagerar e se empolgar durante a preparação de algo. O que seria diferente agora, mesmo estando no hospital.

Eu ainda estava com meu gesso no pé, então a festa fora feita no meu quarto. Edward havia me proibido de sair sem que eu estivesse totalmente “consertada”. Bufei quando ele disse.

Minha coberta azul estava cheia de presentes. No criado mudo ao meu lado havia um bolo médio. Afinal poucas pessoas iriam comer.

Presentes no quarto estavam: Renée, Phill, Charlie, Jacob, Leah, Seth, Sam, Quil, Embry, Paul, Emily, Billy, Edward, Carlisle, Esme, Alice, Emmett, Jasper, Rosalie, Ângela e Ben.

Os Cullen haviam proposto um acordo com os Quileutes, para que todos pudessem comemorar o aniversário comigo. Bom, uma coisa boa eu tinha que fazer, além de colocar minha vida em risco e dar preocupação ao outros.

A bagunça estava um pouco demais. Algumas alfinetadas entre vampiros e lobisomens que faziam Charlie ficar com um ponto de interrogação na cabeça. Ben se divertia, claro, ficando ao lado de Edward. Ângela, coitada, ficava do meu lado um pouco intimidada, não sabia se pela quantidade de pessoas no quarto ou pelo tamanho de Jacob e seus amigos lobisomens. Ou ambos.

A enfermeira entrou no quarto umas duas vezes pedindo silêncio, mas nada adiantou. Sam e Carlisle tentavam lembrá-los de que estávamos num hospital, mas poucos escutavam.

Suspirei. Eu me divertia com eles. Acho que se eu nunca tivesse indo para Forks, ou se eu nunca tivesse quebrado esse osso, eles não estariam unidos num mesmo quarto, conversando e comendo bolo (só os lobos, claro) como se fossem amigos. De certa forma eu gostei de ser feita de sacrifício com aquele nômade sádico.

Mentira!

Mas ninguém precisava saber.

Edward me deu um beijo no rosto.

- Por que esta quieta? – perguntou alisando minha bochecha.

- Tentando tirar uma foto mental desse quadro.

- Surreal, não?

- Muito – sorri para ele.

Em um pequeno movimento eu vi, pela minha visão periférica, Leah segurar a mão de Jacob e sua expressão se suavizar, como se a aproximação fosse necessária. O lobisomem a olhou e sorriu parecendo encabulado.

Bem começou uma conversa com Seth, e pareceu que ele não acreditou na idade do pequeno lobisomem, talvez pelo tamanho ou quantidade de músculo que ele tinha. Seth riu encabulado.

Sam encaixou uma conversa com Carlisle, junto com Esme e Emily que conversavam sobre marcar uma ida a uma loja de decoração que havia na reserva. Apesar de tentar recusar, Sam adiantou-se e falou que seria legal se Esme fosse e fizesse companhia a Emily, que sorriu.

Talvez fosse o inicio de uma longa trégua. O que não seria má idéia, por que eu estava sentindo que a minha vida não ficaria parada durante muito tempo. Eu ainda tinha faculdade para ir, tinha algumas semanas ainda como humana, o que faria minha probabilidade de vida diminuir drasticamente.

Como Edward disse uma vez. Nós, humanos, somos fracos – eu tenho quase certeza que ele falava de mim – é que seria necessário pouca coisa para que algo acabasse com nossa vida.

E eu reparei que, perto de toda aquela gente – tirando meus pais, Phill, Ângela e Ben –, eu era uma boneca de porcelana. Se eu alguém esbarrasse em mim sem querer poderia ser meu fim. Eu sei do cuidado que Edward tem quando estou por perto. Não tenho medo. Ele me ama e faz o possível para cuidar de mim e não me machucar.

E eu o amava pelo esforço que estava fazendo.

Ele me abraçou pelos ombros e sorriu para mim.

- Eu te amo.

- Eu também – respondi o puxando para um beijo rápido.

- Então, Bella – falou Alice, chamando a atenção das pessoas. – Qual o primeiro presente que vai abrir?

Era meio difícil escolher somente um presente dentre tantos.

- Hãm ... não sei – corei confusa.

- Abre o meu – falou Emmett, pegando um pacote retangular e me entregando.

- Ok – o mais estranho é que ao abrir tinha um celular. O olhei confusa. – Eu já tenho um – falei. Foram os Cullen que me dera, e era insanidade me darem outro.

- Leia o bilhete.

Li sozinha, mentalmente.

Ei, cunhadinha.

Esta ficando velha. :D Eu sei que não posso falar muita coisa, mas ... Você é muito especial, Bella. E por mais estranho que pareça eu te dizer isso, você chegou na vida de Edward e na nossa, para deixar tudo melhor. Nada melhor que vampiros nervosos e com fome para passar o tédio de uma eternidade não? ( Eu podia imaginar Emmett sorrindo com essa frase. )

E é por saber dessa fascinação de vampiros por você que eu estou de dando esse celular. Não é um celular qualquer, ele é especial. Eu mexi em alguns comandos dele, então você pode aperta qualquer botão que você estará ligando diretamente para a emergência.

Não se preocupe com nada. Agora será mais fácil você se machucar e me fazer rir, e mais rápido você se “consertar” para se machucar novamente e me fazer rir novamente.

Emmett.

Com toda a dignidade possível eu apertei qualquer botão e coloquei no ouvido. Escutei um barulho, como algo vibrando, e o celular de Edward começou a tocar. Olhei para Emmett de olhos arregalados. Gargalhei.

- Valeu, Em.

Sorri.

Era tão visível assim?

Deveria. Até Emmett percebeu minha necessidade por Edward. Apenas Edward poderia me “consertar” e me fazer cair. Somente ele me seguraria e me livraria de todos os meus medos. Medos que não existiriam com ele ao meu lado.

Olhei para ele e foi impossível não perceber que ele nunca me machucaria.


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