Henry era muito gentil, massageava meus cabelos suavemente e me beijava, retirou meu pomander e meus cintos.
– Henry. - tentei dizer, consegui apenas sussurrar.
–Diga, Anne. -
Segurei seu rosto, e olhei fixamente em seus olhos.
– eu te amo! - ele em seguida sorriu e me abraçou e rodopiou até a cama. Ele abriu a camisa e em seguida fez o mesmo com a minha saia. Henry deitou-se sobre mim e beijou-me ainda mais.
Até que alguém abriu a porta bruscamente.
– Como ousas? - Henry levantou-se dizendo furiosamente. Tentou se recompor.
– Majestade! É urgente. Os guardas estão tentando deter um homem que diz ser um príncipe, ele deseja falar com lady Anne.
– Onde ele está? - Henry pegou uma taça de vinho que estava sobre o recamiér, e tomou um gole. Ele estava despido na parte de cima, somente a calça de montaria e suas botas era o que vestia. Eu rapidamente vesti minha camisola e meu robe.
– Quem será? - perguntei.
– Algum inoportuno. - Henry disse deixando o quarto. O segui.
Andávamos apressados pelos corredores. E logo consegui ouvir uma voz que me parecia familiar.
– Eu preciso falar com Anne! Deixe-me falar com Anne Boleyn!
Aquela voz tornava-se cada vez mais familiar. Não pode ser.
– Anne! - o homem soltou-se e rapidamente, mal pude ver quem era, e ele simplesmente me beijou e me abraçou. Quando ele se afastou, pude ver quem era.
– Vlad Tepes! - tomei um susto. Não estava ele morto? - Mas... Mas não... Não pode ser... -
– Anne? Está tudo bem? - ele sorriu. Mas logo seu semblante mudou. - Algo errado? Voltei para te buscar. -
– Henry? - olhei para Henry e perguntei.
Ele permaneceu em silêncio.
– Vamos Anne. - ele estendeu a mão. - Anne está grávida? - olhou para a minha barriga.
– estou. - eu disse fria.
– Vamos Anne! Vamos voltar para a Valáquia. -
– Eu não posso. -
– Por que não? -
– não posso! -
– Diga-me, eu exijo! -
– Estou noiva! -
– Como podes? Como podes estar noiva se és casada comigo!? -
– Eu pensei que estava morto.
– Estou? - ele estava irritado.