The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 7
The Prom


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus anjos!!!
Passando rapidinho para atualizar a nossa fic e agradecer de todo o coração, todos os comentários recebidos... Vocês deixam o meu dia, extremamente feliz. Obrigada de coração a Marie Melissa, a Ephynie (miga linda), a Savannah e a Lottie. Adorei o comentário de todas vocês!!! Amei mesmo!!!
E muuuuuuuuuuito obrigada a Candy (BFF) que recomendou a fic, pense que meus olhos se encheram de lágrimas lendo o que você escreveu... brigada amiga!!!

E isso meus amores, espero que gostem desse capítulo!!!
Título do Capítulo: O Baile de Formatura
No Gif: Melissa (19 anos) e Castiel - Alexandra Daddario e Penn Badgley



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Dezenove anos, 19 de junho de 1998

Mel estava terminando de arrumar o cabelo quando Dean entrou no quarto com cara de tristeza. A jovem nem mesmo olhou para trás, mas sabia que ele estava ali. Era como se do corpo dele emanasse algo que denunciava a sua presença e os seus sentimentos.

– O que foi, Dean? – perguntou ela e finalmente se virou.

– O papai proibiu de irmos a festa de formatura. – falou ele. Vestia um terno preto, com uma camisa branca por baixo, uma gravata preta e um adorno no bolso, chamado de boutonniere.

– Ele não pode fazer isso. – falou a jovem. Ela estava trajando um vestido cor de rosa rodado, com bastante brilho e de decote tomara que caia. Em seu punho havia o tradicional enfeite para as garotas, o corsage, feito de vários tipos de flores brancas, pequenas e grandes – Eu ralei muito para me formar, Dean. Ele não pode impedir que eu comemore.

– Ele disse que não, que era muito arriscado, já que ele ainda não pegou a coisa que esta caçando. – falou o loiro.

– Não tem mais nenhuma criança aqui, Dean. Nem mesmo o Sam é mais um menino. – reclamou ela e se levantou da cadeira. – Eu vou falar com ele.

– Ele saiu, foi caçar. – respondeu o rapaz segurando o braço da irmã.

– Não.

– Como assim, não?

– O baile é a transição Dean. – falou ela com os olhos cheios de lágrimas. – É o momento em que deixamos de ser jovens para sermos adultos e eu preciso disso.

– Mel...

– Eu preciso ter ao menos uma coisa normal nessa droga de vida. Só nos formamos uma única vez.

– Me escuta...

– Não, Dean. – falou ela. Estava ficando bastante chateada com aquela situação. – Eu vou á aquele baile, queira você ou não. – Ela deu as costas para o irmão e continuou arrumando o cabelo.

– Na verdade, eu só queria dizer que a limusine vai chegar em trinta minutos.

– O que?

– Sammy já está pronto e eu pedi ao Kevin para vir nos buscar. – ele sorriu. – Ele alugou uma limusine.

– Eu não entendo, você não disse que o papai nos proibiu de ir? – falou ela encarando o loiro pelo espelho.

– É, mas como você disse, formatura é somente uma vez na vida. – falou ele sorrindo. – E o papai vai ficar a noite toda fora. Então, não demore para se aprontar.

Ele sorriu, colocou as mãos nos bolsos da calça e saiu do quarto. Mel sorriu com Dean, era difícil ele desobedecer a uma ordem do pai, mas havia feito aquilo por ela, sabia que o que ela precisava era aquela formatura e faria de tudo para que ela a tivesse.

[...]

O carro parou em frente ao colégio cerca de cinco minutos depois. Sammy foi o primeiro a sair, vestia a mesma roupa de Dean, exceto pelo adorno no bolso. Aquilo era algo exclusivo dos formandos e ele estava lá como um convidado, já que ainda faltavam três anos para que se formasse.

Os quatro jovens que ficaram no carro, saíram em seguida. Kevin era um rapaz alto e de pele negra. Vestia um terno igual ao de Dean e estava acompanhado de uma morena extremamente linda, do terceiro ano.

Dean era o par de Melissa. Eles não quiseram escolher alguém daquela escola, afinal, iriam embora no dia seguinte ao baile. Se fosse para guardar o seu parceiro na memória, que fosse um ao outro, já que se veriam até o final de suas vidas, mas não ficou assim por muito tempo, até porque o rapaz se acompanhou de uma loira extremamente bonita e Melissa, se encantou pelo vocalista da banda que havia sido contratada para animar o baile.

[...]

Cerca de duas horas depois, Dean estava agarrado a moça loira, em um canto mais afastado do lugar, tentando se esconder dos olhos atentos do diretor. Melissa dançava com o vocalista da banda, que se chamava James, e Sam conversava com uma menina de mesma idade que ele, que estava se formando no colégio, era adiantada em alguns anos.

Até que John entrou naquele salão. Estava furioso com os três filhos e os buscava no meio daquela quantidade exagerada de jovens. A música parou e todos pararam de dançar. O coordenador subiu ao palco ao lado da professora de história que carregava duas coroas, de rei e de rainha.

– Estão se divertindo, formandos? – perguntou o homem e um brado de contentamento se espalhou pelo salão. – Então, chegou a hora mais aguardada da festa. Iremos dizer quem será o rei e a rainha do Baile da Agar High School de 1998.

John seguia buscando os três filhos, até que Sam o viu. Saiu correndo atrás do irmão que ainda estava de beijos com a menina.

– Dean. – falou o caçula.

– Dá um tempo, Sammy. – respondeu ele se separando da jovem apenas por uma fração de segundos.

– O papai está aqui. – gritou Sam e Dean o olhou apreensivo.

– Como?

– Pergunta para ele. – respondeu o jovem de quinze anos.

– Temos que encontrar a Mel. – Dean deixou a menina no canto e puxou Sam em direção ao centro da festa.

– É tarde demais. – falou o menino e apontou para o pai, quando ele segurou o braço de Melissa.

– O que você faz aqui? – falou John chateado. – Eu disse para não virem.

– Eu precisava vir, o senhor não tem o direito de nos proibir.

– Eu sou o seu pai, eu tenho o direito de fazer o que eu quiser para lhes manterem seguros.

– Pai, espera. – falou Dean se aproximando ao lado de Sam.

– É a segunda vez que você me desobedece Dean e eu estou decepcionado com você.

– A Mel tinha o direito de vir. Ela se esforçou para caramba para se formar, merece ter esse baile. Entenda o lado dela.

– Eu não quero saber de desculpas. Vocês me desobedeceram. – falou John com raiva.

– Porque o senhor faz isso conosco? Eu tenho direito a uma vida de verdade, não essa que o senhor nos obriga a viver. Isso não é vida. – falou Mel gritando e todos os olhos se voltaram para eles. Então, John lhe deu uma tapa no rosto.

– Abaixe o tom ao falar comigo, eu sou o seu pai. – falou ele e Dean ficou entre os dois.

– Eu odeio você. – falou Melissa com raiva e começou a chorar. – Eu odeio essa família. – Ela deu as costas e empurrou a todos que assistiam aquela cena, deixando o lugar.

O coordenador do curso olhou o papel em sua mão e viu os nomes de primeiro lugar como sendo os de “Melissa e Dean Winchester”, mas ao perceber que eles não estavam no clima para aquilo e também por ver que a jovem deixou o local com tanta raiva, anunciou o segundo lugar como vencedores.

[...]

Dean, Sam e John rodaram a cidade inteira atrás de Melissa, mas não a encontraram. O pai da família estava arrasado, sabia que havia ido longe demais quando deu aquela tapa no rosto da filha, mas ela o havia feito perder a cabeça. Ela sabia que ele não admitia ser contrariado, mas mesmo assim o fazia.

Voltaram para casa cerca de quatro horas da manhã, na esperança dela já estar lá, mas não estava.

Na verdade, Melissa havia pulado o muro que delimitava o parque estadual e ligava o lugar a floresta, quando viu Dean e John procurando por ela com as lanternas. Correu até um rio ali próximo e se sentou na margem, aos prantos.

Pouco tempo depois, um jovem rapaz de olhos castanhos claros e roupas de dormir, apareceu naquele lugar. Melissa não se importou com a presença dele, até porque sabia quem ele era.

– Você não deveria estar aqui sozinha, sabe as coisas que rondam por aqui a noite. – falou ele e se sentou ao lado dela, colocando os pés dentro do rio.

– Você seria um péssimo anjo da guarda se não me protegesse, Castiel. – respondeu ela limpando as lagrimas do rosto.

– Volte para casa, seu pai está muito preocupado.

– Eu quero que ele se dane. – falou ela gritando e o anjo respirou fundo. – Eu não aguento mais aquela família. Se não fosse pelo Dean ou pelo Sammy, eu já teria ido embora há muito tempo.

– É a sua família, Melissa.

– Do que adianta fazer parte de uma, se não podemos nem nos expressar sem levar uma tapa no rosto?

– Ele está arrependido. Não faça isso.

– Ele nos obriga a fazer o que ele quer e se não fizermos, que Deus nos ajude.

– Não guarde essa magoa dentro de si, é tão prejudicial. – falou o jovem e pegou no rosto de Melissa, o virando para encará-lo. – Eu imagino o quanto deve estar doendo, mas veja por esse lado, Mel. Ele faz isso porque não aguentaria saber que alguma das coisas que ele caça, pegou você ou os seus irmãos. – A menina começou a chorar. – Não acha que ele já perdeu bastante com a morte da sua mãe? Ele tem essa necessidade de manter você, o Sam e o Dean a salvo, nem que vocês não consigam entender isso agora. Ele faz isso porque ama vocês. É a forma que ele achou para lhes mostrar isso. – Ele alisou os cabelos da menina. – Não tenha ódio dele.

– Cas. – falou ela e abraçou o anjo.

– Perdoe o seu pai. – falou ele e a menina sentiu um solavanco forte. Quando largou o anjo, estava de novo na frente do motel. – A gente se vê.

– Está certo. – o anjo desapareceu. – A gente se vê.

A jovem caminhou devagar até a porta e respirou fundo, antes que pudesse bater, Dean abriu correndo e a abraçou.

– Graças a Deus, você está bem. – falou o loiro.

– Eu estou sim. – respondeu ela com os olhos repletos de lágrimas. Olhou por cima do ombro do loiro e lá estava John. Dean saiu da frente e deixou pai e filha olhando diretamente um para o outro. O homem se aproximou da menina e então a agarrou com força.

– Me perdoe, Mel. – falou ele beijando os cabelos da filha. – Eu perdi a cabeça, eu não sei o que deu em mim.

– Está tudo bem, pai. – respondeu ela com o rosto enfiado no casaco de John.

– Eu fiquei louco quando eu pensei que vocês pudessem estar em perigo. Eu não suportaria perder nenhum de vocês. Principalmente você, minha princesinha.

– Eu sei. – respondeu ela com os olhos cheios de lágrimas. – Eu entendo agora.

– Me perdoe.

– Não tem de que perdoar. – respondeu ela quando John segurou o seu rosto com as duas mãos e no lugar onde ele havia dado a tapa, ele deu uma sequência de beijos. Depois agarrou a menina outra vez, apertando com toda a força e amor que ele tinha.


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Notas finais do capítulo

É isso gente!
Um grande beijo em seus corações!!! Amooooooooooooooooooooooo muito vocês!

Inté amanhã!!!