The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana
Notas iniciais do capítulo
Boa noite meus anjos!! Como estão vocês???
Gente, nos perdoem por passar uma semana sem atualizar a fic, mas o problema foi que realmente fiquei sem tempo! Sem contar o feriado e o trabalho que foram demais, mas estamos aqui para deixar a história para vocês...
Esse é o último capítulo antes de chegarmos na época de inicio da série (2005) e a partir dai, veremos a história por P.O.V. (Sam, Melissa e Dean... eventualmente Bobby e John)...
Espero que gostem e nos perdoem!!!
Já se passava das quatro horas da manhã quando os rapazes chegaram da caçada. Melissa dormia na cama. Havia tentado permanecer acordada, mas o tédio não deixou. O loiro colocou a sua bolsa em cima de uma cadeira e se aproximou da menina.
– Mel, nós chegamos. – falou ele alisando os cabelos da menina.
– Dean? – perguntou ela ainda sonolenta. – Que horas vocês chegaram?
– Nesse exato momento. – respondeu ele.
– Deixa a sua irmã dormir, Dean. – reclamou John se aproximando da menina e lhe beijando a testa. – Oi princesa.
– Ela estava preocupada, pai! – se explicou o jovem.
– Pai, o senhor está ferido? – ela se levantou da cama, com dificuldade por causa da perna quebrada, e se aproximou do velho caçador.
– Não é nada, filha! – respondeu ele. – Foi só um arranhão.
– Deixa eu ver. – reclamou Melissa fazendo John se sentar e levantou a camisa. Realmente havia sido apenas um arranhão que sangrou um pouco, mas agora havia cessado. Ela olhou a ferida por um instante e lembrou-se do e-mail que recebera. Pediu ao Sam o kit de primeiros socorros e começou – a fazer um curativo em John. - Pai, eu tenho uma coisa para falar com o senhor.
– O que foi, querida? – o homem olhou para a menina que não o encarava. Apenas limpava as suas feridas.
– Eu recebi um e-mail de uma universidade hoje e eu resolvi aceitar.
– O que? – gritou Dean, Sam e John, ao mesmo tempo.
– Antes de vocês pirarem, podem me ouvir? – falou Melissa se afastando do pai e dos irmãos.
– Não adianta dizer nada, Melissa Campbell Winchester, não há chances de você ir para nenhuma faculdade. – concluiu Dean.
– Deixa ela falar. – brigou Sammy.
– Eu fui aceita na faculdade de medicina da John Hopkins. – falou.
– Sério? – comentou Sam. Sabia que aquela faculdade era uma das melhores.
– Mesmo que você tivesse sido aceita na melhor faculdade do mundo, Melissa, você não vai. – falou John. – Você tem obrigações com essa família.
– Eu sei que tenho pai, e não pense que não faço isso por essa família.
– Como isso pode nos ajudar a achar a coisa que matou a mamãe? – perguntou Dean chateado, não estava gostando nada da idéia de perder sua irmã.
– Mantendo vocês vivos. – ela apontou para a ferida de John. – Não é sempre que voltam para casa com apenas arranhões, Dean. Quantas vezes o papai ficou internado? Quantas vezes o Sam deslocou o ombro? Você mesmo, tem quatro meses que levou um maldito tiro. – ela estava chateada e gritando. – Se tivesse alguém com conhecimentos médicos, tudo seria diferente. Não teríamos que inventar uma história absurda em algum hospital para que não fossemos investigados.
– Você não pode abandonar a gente, Mel. – falou o loiro.
– Eu não estaria abandonando.
– Claro que estaria. Teria que nos deixar por seis anos, antes que pudesse colocar esse seu plano em prática. – Dean estava triste, muito triste. Melissa sentiu e por causa disso começou a chorar, no lugar dele.
– Eu não deixaria. – completou ela. – nas férias, eu poderia vir passar com vocês.
– Mel...
– Ela tem razão. – falou John e os três filhos olharam para ele, surpresos. – Essa família precisa de alguém que saiba o que está fazendo. Que possa nos ajudar a passar desapercebidos.
– Pai, o senhor não está raciocinando direito. – falou Dean. – Vai estar mandando um de seus filhos para longe. Quem garante que a Mel vai ficar bem?
– Eu garanto. – falou ela. – Eu fui bem treinada, Dean. Eu vou ficar bem.
– E quando começa as aulas? – perguntou o homem.
– Eu tenho que estar lá em Baltimore em dois meses. – respondeu a mulher.
– Pode ir então. – concluiu John.
– Pai... – brigou o loiro.
– Cala a boca, Dean. – falou o homem. – Eu já tomei uma decisão. – ele olhou para a jovem a sua frente. – Não me desaponte, Melissa.
– Eu não vou, papai. – respondeu ela sorrindo.
[...]
Vinte e quatro anos – Férias de verão – Segundo Ano na Faculdade – 27 de Agosto de 2003
John e Sam entraram no quarto, trazendo Dean apoiado nos braços. A calça jeans do loiro estava encharcada de sangue. Ele havia sido ferido seriamente por um metamorfo enquanto estavam na última caçada.
– Sam, me arranja um cinto. – gritou Melissa. – Temos que fazer uma contenção ou ele vai sangrar até morrer.
O moreno, agora com vinte anos, entregou o cinto para a irmã que enrolou na perna do loiro.
– Tá tão feio assim? – perguntou Dean.
– Não queira saber irmãzinho. – respondeu a mulher. – seja forte. – Ela apertou o cinto e Dean deu um grito alto.
– Temos que levá-lo no médico, Melissa. – falou Sam.
– Me dá um voto de confiança, Sammy. – respondeu a mulher. – Pai a agulha está pronta?
– Está. – respondeu John e passou para a mulher.
– Dean, eu vou precisar de sua ajuda. – falou ela olhando para o rapaz. – Não temos anestesia.
– Faz. – respondeu o loiro e a mulher começou a suturar o local, mas estava sendo muito difícil, porque cada vez que ela colocava a agulha, Dean sentia uma dor aguda e o pior, Melissa também sentia. Seguiu assim até um certo ponto, quando parou para respirar.
– Você está bem, Mel? – perguntou Sam quando percebeu o suor escorrendo pelo rosto da jovem.
– Não. – respondeu ela. – Que droga, Dean. Eu odeio ser sua irmã gêmea.
– Concentra, Melissa. – falou John e pegou no braço da filha. Sabia que ela estava sentindo dores também.
– Está bem. – concluiu Mel e olhou para Dean que já estava pálido. – Aguenta firme.
– Você também. – respondeu ele. Melissa voltou a suturar o corte até que finalmente concluiu o curativo e se levantou. Ameaçou cair para o lado e foi amparada por Sam.
– Tenta dormir, Dean. – falou ela
– Obrigado, Mel. – respondeu ele.
– Tá bom. – respondeu ela e se sentou na cadeira.
– Vai voltar para a faculdade quando, Melissa? – perguntou John ajudando a limpar as coisas meladas de sangue.
– Em três semanas. – respondeu a jovem.
– Por falar em faculdade... – começou Sam a falar. -... Eu preciso ter uma conversa sérias com vocês.
– O que foi Sammy? – perguntou Dean deitado na cama.
– Eu recebi um e-mail de Stanford. – ele engoliu secamente. – Fui aprovado para direito.
– O que? – o loiro abriu os olhos.
– Tenho que comparecer na faculdade em duas semanas. – completou Sam.
– Sem chances. – concluiu John.
– Porque não? – perguntou Sam. – A Melissa foi e eu não posso?
– Você viu agora o que a Melissa fez pelo seu irmão. – ele apontou para Dean deitado na cama. – Como você ser um advogado, pode ajudar essa família?
– De várias formas, meu pai. – falou Sam. – Sempre corremos o risco de sermos presos. Eu poderia ajudar.
– Não, Sam. – respondeu John. – Você não vai e ponto final. Eu preciso de você aqui.
– Parem com isso. – gritou Melissa. – Não está feliz em saber que outro filho seu está buscando o melhor para nós?
– Vai defendê-lo, Melissa? – perguntou Dean.
– Sim, eu vou. – respondeu a jovem.
– Pai, eu nunca gostei disso. – falou Sam. – Essa não é a minha vida. Não é o meu destino ser um caçador.
– É o seu destino vingar a morte de sua mãe... – gritou John.
– Caçamos essa maldita coisa desde quando eu me entendo por gente e nunca estivemos perto de encontrar. Isso é busca perdida e o senhor não consegue enxergar isso porque está cego. – gritou Sam. John lhe deu uma tapa no rosto dele.
– Eu não vou permitir que vá. – falou o homem.
– Eu vou mesmo assim. – respondeu o moreno com raiva.
– Não me desafie, moleque. – gritou John e foi para cima do jovem. Melissa entrou na frente. – Sai da minha frente, Melissa.
– Não. – respondeu ela. – Ele tem o direito de escolher o que quer da vida dele.
– Mel... – falou Dean implorando para que a mulher parasse.
– Isso é tudo culpa sua, Melissa. – falou John. – Você instigou o seu irmão, no momento em que decidiu ir para a faculdade.
– Eu tive os meus motivos. – gritou ela.
– Se você quiser ir, Samuel, pode ir. – falou John. – Mas esqueça que essa família existe. – O jovem franziu o cenho. – Aproveita e leva a sua irmã com você. Não quero ver vocês dois nunca mais.
– Pai, não... – falou Dean em cima da cama. Se amaldiçoava por ter sido ferido e não poder se mexer. -... Sam.
– Okay. – respondeu o moreno e pegou a mochila. Segurou no braço de Melissa que nem sequer se mexia.
– O senhor vai se arrepender de ter feito isso. – falou a menina e John a olhou de soslaio. – Você acabou de matar dois filhos seus. Parabéns, John Winchester. - Sam entregou a mochila para a irmã e os dois seguiram para a porta. Melissa se virou e olhou para a cama onde Dean chorava, ela sentia a dor dele, sabia que ele não estava nada bem com aquela situação e nem poderia estar, estava perdendo dois irmãos de uma única vez. Ela o encarou tristemente e sibilou algumas palavras. – Eu amo você.
Dean estava desapontado com os irmãos, tanto que simplesmente virou o rosto quando Melissa se virou para ele. John se levantou e bateu a porta do motel.
– “Me perdoe, Dean”. – foi o que o loiro ouviu em sua cabeça, quando finalmente se deu conta que agora era somente ele e John.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso gente!
Um mega beijo!!
Flávia e Karol.