The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 1
A Desperate Mother and a Innocent Baby


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, muito boa tarde!
Bem, eu já tenho outro perfil aqui no Nyah, mas quis criar esse exclusivamente para essa história, então, espero que gostem.


Título do capítulo: "Uma Mãe Desesperada e Um Bebê Inocente"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446187/chapter/1

Dois Meses – 23 de Janeiro de 1979

Se havia uma forma de proteger aquele bebê, ela o faria.

Amanda corria com o pequeno embrulho envolto em uma manta que antes era branca, mas agora estava escurecendo por causa da poeira.

Teve que sair de casa as pressas quando eles apareceram. Sabia que era arriscado viver daquela forma, constituir uma família, mas mesmo assim resolveu pagar para ver e o preço foi alto demais. Seu marido, o homem que sempre amou e protegeu aquela criança como se fosse sua filha, estava morto. Sua filhinha de dois meses, o fruto de um sacrilégio, estava ameaçada também e a única que poderia protegê-la, não sabia como.

Estavam atrás da criança, desde que aquela profecia se espalhou pelo céu e pelo inferno. Os anjos a protegiam enquanto que os demônios queriam a sua cabeça.

– Por favor, meu amorzinho, não chore. – falou ela quando algumas lágrimas escorreram pelos olhos da pequenina. Ela nunca foi um bebê de fazer escândalo, apenas fixava seus olhos em sua mãe e imediatamente ela sabia o que estava acontecendo. Parecia mesmo que aquela bebezinha conseguia falar em sua mente.

A mulher entrou naquela rua desértica de Lawrence, Kansas. Ainda segurava a menina nos braços e pedia a Deus uma forma de salvá-la. Até que aquele ser iluminado, apareceu em sua frente. Não se podia ver o rosto dele, até porque ele não estava encarnado, mas Amanda sabia quem ele era.

– Castiel, por favor. – falou ela.

– O senhor me mandou ajudá-la. – falou ele. – Há uma casa nessa rua que irá acolher a sua filha. Vá até ela e deixe o bebê lá.

– Qual casa? – perguntou a mulher. Olhou para o lado e quando voltou a encarar o homem, ele havia ido. – Você tem alergia a perguntas diretas?

Ela ficou extremamente nervosa, havia mais de vinte casas naquele lugar, qual havia sido aquela que ele falou? Continuou correndo, examinando cada uma delas, até que viu uma casa, de dois andares e com uma arvore velha no jardim. Ela se acendeu por completo, como se uma áurea divina a iluminasse.

Imediatamente Amanda correu até a varanda e olhou o bebê que soluçava de fome em seus braços.

– Promete para a mamãe que vai ser boazinha e que vai crescer obediente? Que não vai deixar que suas origens interfiram em suas ações e que fará o bem, independente de quem esteja precisando?

– “Prometo, mamãe” – falou ela na mente da mulher.

– Eu te amo muito.

– “Eu também te amo, mamãe” – as lagrimas escorreram dos olhinhos da menina quando Amanda a colocou deitada na porta da casa. Deu um beijo em sua testa e tocou a campainha. A luz do segundo andar acendeu, mas a mulher só se escondeu, quando ouviu alguém descendo as escadas.

Alguns segundos depois, a porta se abriu e um homem jovem, aparentando não ter mais que vinte e cinco anos, apareceu para atender. Olhou a rua deserta do lado de fora e só depois, seus olhos pararam na bebezinha que chupava um dos dedinhos. Atrás dele, apareceu uma mulher loira, usando uma camisola branca e folgada.

– Quem é, John? – perguntou ela esgueirando-se também pela porta. – Oh meu Deus.

– Eu vou chamar a policia. – falou ele e Amanda ameaçou sair dos arbustos e resgatar a sua filha. Não podia deixá-los levá-la a delegacia, eles a encontraria lá e a mataria. Assim que se preparou para sair, a mulher loira agarrou a menina em seus braços e beijou a sua testa.

– Não chame a policia, John. – falou ela e com delicadeza, tocou nos lábios pequenos e rosados, quando a bebê bocejou de sono.

– Mary, não podemos ficar com esse bebê. Temos que avisar as autoridades responsáveis e além do mais, temos um a caminho. – falou o homem e apontou para a barriga da mulher, que já estava grávida de nove meses.

– Eu consigo cuidar de dois. – falou ela. – Olhe só para ela, John. É tão pequena e indefesa. Ela é linda e eu a quero.

– Eu não sei...

– Por favor, vai ser bom para o Dean quando ele nascer, ter uma irmãzinha para brincar com ele. – Ela olhou para o marido. – Por favor, amor.

– Está bem, vamos ficar com ela. – respondeu ele e Amanda respirou fundo. Agradeceu a Deus por aquilo.

– Adeus, amorzinho. – falou ela baixinho e a menina virou o rostinho para olhar a mãe desaparecer na rua escura.

– Qual vai ser o nome dela? – perguntou John quando Mary lhe entregou a bebezinha.

– Melissa. – respondeu a loira. – Melissa Campbell Winchester.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ler e espero que tenha gostado.

Beijos carinhosos!!