O Sacrifício - Jogos Vorazes escrita por Tiago Pereira


Capítulo 6
6


Notas iniciais do capítulo

Um agradecimento especial à Anny e aos outros leitores da fanfic que estou escrevendo. Em especial à Anny por estar comentando. Não vou mendigar que vocês favoritem, recomendem ou comentem. Apenas que, se julgarem meu conteúdo bom, repassem. Obrigado aos meus leitores. ;)



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Ah, o trem, tão belo quanto o interior do Edifício da Justiça. A Capital tratava bem os tributos. Era como engordar animais antes do abate. Isso acontecia com as cabras. Mas não vem ao caso.
Estávamos em um dos compartimentos, não sei exatamente qual. Lembrava uma casa, uma casa de uma pessoa da Capital. Ficamos sentados em um banco, não ousávamos falar uns com os outros. Olhando de soslaio para Hadrian, percebia o medo em seu rosto.
Afundei a mão no bolso da calça, ia mostrar o chocalho para ela. A porta do compartimento abriu, era Peeta. "Prontos?", eu também percebi tensão em seu semblante, mas sua experiência era enorme. Não via tanta preocupação. "Não para morrer", Hadrian soltou essa. Fria e ríspida. "Entendo. Mas não há o que temer, a morte é nossa única certeza. E eu serei o mentor de vocês esse ano, meu dever é fazer que vocês aprendam tudo sobre os Jogos". Ele era muito bom com as palavras, isso estava claro. E poderia ser bom pros Jogos. "Começamos amanhã, ou melhor, podemos começar agora. O que vocês acham?".
Quanto antes eu aprender sobre os Jogos melhor. "Agora", tomei a iniciativa, sem hesitação. "Perfeito. Quero recordar que vocês precisam de patrocínio, e para isso façam as pessoas gostarem de você". Uma missão muito difícil para mim. Quem iria gostar de um garoto magrelo de expressões vazias? Mas eu poderia fazer algo.
"Como conseguir abrigo?", mais uma pergunta direta, mas eu que fiz desta vez. "Bom, isso depende da habilidade de vocês. Então, o que vocês sabem?" Nós nos calamos, não sabíamos exatamente o que fazer. "Certo, podemos resolver isso um dia antes do treino", continuamos calados. Peeta era muito bom com as palavras, mais do que eu pensava. Eu me lembrei da promessa que havia feito. Puxei o anel do bolso e o acoplei no meu dedo anelar direito. "Podemos ser amigos". Dócilmente Hadrian falou. É, nem mesmo ela queria ficar só na arena. Realmente poderíamos ser amigos, aliados. "Perfeito", dissemos Peeta e eu, em coro. Capri também se juntou a nós, sempre sorrindo.
O tempo foi passando, e nós fomos conversando. Realmente, nos tornamos amigos. Um leve e duradouro momento de descontração tivemos. A tarde, perto do entardecer, Capri pediu dispensa a nós par aque descansássemos pois logo mais estaríamos na Capital.
Eu estava exausto. Segui junto de Hadrian ao nossos quartos. O dela era um pouco mais longe. Antes de eu entrar no compartimento que eu ficaria, senti algo segurando meu braço. Era Hadrian. "Obrigado", ela disse com um sorriso amigável e ao mesmo tempo tímido. Eu retribuí o sorriso e ela seguiu para seu compartimento. Fiz a mesma coisa, colocando o meu pijama. Uma das últimas lembranças de casa. Junto do meu pijama coloquei o chocalho. O anel estava em meu dedo.
Não demorou muito para eu dormir. Dormi sem cobertas, um pouco feliz e confortável. Durante os Jogos, Capri, Peeta e Hadrian seriam minha família. E assim já estava muito bom.


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Notas finais do capítulo

Estarei postando constantemente, ok? Uma amiga sugeriu que eu postasse de 5 em 5 dias, mas eu não aguentaria. Então vocês verão quase que diariamente.



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