Breath of Life escrita por itsmikaely, Sandy Beatriiz


Capítulo 2
Nice to meet you!


Notas iniciais do capítulo

Nota Sandy: Hey, peoples...Como foi o natal de vocês ? Espero que bom!
Antes de qualquer coisa quero agradecer as reviews, que foram bastante animadoras! Muito obrigada! E também quero desejar a todos as boas vindas a Breath of Life!
Quanto ao capítulo: a única coisa que posso dizer é que é todo na visão do nosso sexy cowboy ;D hahaha
Espero que gostem! Beijão e até a próxima ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/445966/chapter/2

Há uma hora na vida que você cansa das coisas. Em suas vistas é posto um tipo de membrana que tampa sua visão e nada parece ter a mesma beleza de antes. Tudo parece ser sem graça, sem nenhum atrativo. Mas olhando para toda aquela vasta extensão de terra quando o sol nascia no horizonte, eu sabia que nunca iria cansar de toda a beleza desse lugar. Era completamente impossível!

Enquanto andava calmamente até a casa principal repassei em minha mente toda a minha vida. Alguns poderiam dizer que era pacata e previsível, sem nunca ter mudanças radicais ou alguma coisa pra agita-la, mas eu gostava dela assim. Gostava de acordar todas as manhãs e correr em volta da imensa propriedade pra acalmar a mente, gostava também de cavalgar quando o sol estava se pondo e adorava ainda mais trabalhar naquela fazenda, cuidando dos animais dali. Gostava daquela calmaria que a “vida do interior” me proporcionava, daquela quase certeza de que no dia seguinte tudo permaneceria do mesmo jeito que deixei ao dormir, ou seja: perfeito.

Passei a mão em minha testa, enxugando as poucas gotas de suor que surgiram ali enquanto entrava na casa do “patrão”. Sorrir ao pensa nele dessa forma, afinal Charlie era como um pai para mim, estava lá desde que eu era um bebê e ainda fazia piadinhas as minhas custas dizendo que tinha muitas vezes trocado minhas fraudas, só com a ideia dele trocando minhas fraudas fez meu rosto esquentar.

– Espero que seja só brincadeira dele!

– Bom dia, menino Cullen. – Desejou Sue, sorrindo amorosamente.

Sorri de volta.

Sue Clearwater era uma jovem senhora, levemente rechonchuda, dona de belíssimos olhos e cabelos pretos. Sua pele era morena e ela tinha por volta de seus cinquenta anos, viúva há mais de seis anos e mãe de Seth e Leah Clearwater, ambos funcionários da fazenda também. Seth como capataz e Leah como uma das veterinárias.

– Bom dia Sue. Como está? – Perguntei, depositando um beijo carinhoso em sua bochecha.

– Bem, menino. Com fome?

– Não, mas aceito um copo de suco. - Respondi, piscando um olho pra ela fazendo-a suspirar levemente antes de rapidamente me servir o suco. – Obrigado.

– Não por isso, querido. Está acordado a muito tempo?

– Acredito que não, sai daqui ás cinco e meia e acredito que seja por volta das seis e quarenta agora.

Sue assentiu depois de dar uma breve olhada em seu relógio de pulso.

– A garota dos Denali veio procurá-lo na fazenda ontem. – Comentou ela, como quem não queria nada. – Disse que precisava vê-lo.

Suspirei.

Os Denali tinham 3 filhas, todas muito lindas, mas atualmente só Tanya morava com os pais na fazenda. Ela era dona de olhos azuis, daqueles que você poderia mergulhar nele por horas, isso é, se não fossem tão frios. Tinha um corpo escultural e ela era loira-morango. Muitos questionam minha sanidade por não ter nada sério com ela, mas a questão era que apesar de toda beleza , Tanya era fútil – o que não significava que fosse burra. Pelo contrário. Eu sabia claramente que por trás daquela fachada se encontrava uma mulher egoísta e mesquinha, capaz de tudo para que seus caprichos fossem realizados.

– Vocês tem alguma coisa, filho? – Perguntou Sue, olhando-me com atenção.

– Mas é claro que não, Sue. Tanya é apenas uma amiga. – Respondi, dando de ombros e me xingando mentalmente por não poder mentir sem sentir meu rosto esquentar.

A cerca de dois meses, na festa de despedida de Irina – irmã de Tanya – eu tinha cedido as investidas da loira-morango, aceitando ir a um lugar mais privado com ela. Muitos poderiam dizer que eu era um canalha por apenas ter transado e nunca mais a ter procurado, mas Tanya sabia que eu não queria me envolver, o que era meia verdade. Havia deixado isso claro para ela antes de aceitar sair com ela do agito da comemoração. Mas parece que ela não tinha entendido muito bem as minhas palavras.

– Onde está Charlie? – Perguntei mudando logo de assunto.

– Oh, Charlie foi buscar a filha no aeroporto. – Falou Sue, sorrindo empolgada. –Finalmente a menina Swan chegará.

Há algumas semanas correu o boato de que a herdeira Swan viria finalmente morar com seu pai, o motivo para ele vir assim do nada? Ninguém sabia. Na verdade, os chegados a Charlie deveriam saber, aposto que meu pai sabia. Do jeito que aqueles dois se falavam seria uma surpresa ele não ter sido o primeiro a saber. Eu juro, aqueles dois são piores que duas velhas fofoqueiras.

– Aleluia! Não aguentava mais ouvir ele dizer “Bella está vindo morar comigo, sabia? Falta apenas mais alguns dias!” – Falei engrossando a voz tentando imitar a voz de Charlie. – Ele falava isso pra mim todos os dias, dezenas de vezes e ele fazia a contagem regressiva.

Sue jogou a cabeça pra trás gargalhando, mas não falou nada, pois bem sabia que não era exagero meu. Desde que Charlie recebeu essa noticia ele ficou visivelmente feliz, embora sentido pela circunstância a qual ela estava sujeita a vir.

– Eu já vou indo, tenho que concertar algumas cercas ao norte da fazenda. – Disse. – Obrigado pelo suco, Sue.

– Deixa disso, menino. – Falou revirando os olhos. – Tenha um bom trabalho!

Fui em direção ao estábulo, peguei todas as ferramentas que iria precisar, montei e fui rumo ao meu destino. Eu logo encontrei as cercas que tinham sido danificados por um dos animais. Tirei minha camisa de flanela e fiquei apenas com a que tinha por baixo. Pelo esforço que estava fazendo para concertar a cerca pude sentir a minha regata branca colando em meu peito e minha costa, depois do que me pareceu horas – e talvez fosse mesmo – comecei a sentir o sol forte sobre minha cabeça, terminei rapidamente o serviço ali pegando minha camisa e enrolando ela na mão enquanto montava. Comecei a cavalgar e ajeitei o meu chapéu para ver se diminuía um pouco a dor de cabeça que eu tinha pegado graças ao sol. Cavalguei rumo ao celeiro querendo logo ir pra casa e ver se o almoço já estava na mesa, eu podia sentir a minha barriga tremendo por causa da fome.

Estava há 10 metros de casa quando decidi erguer minha cabeça e foi quando a vi. Seus cabelos eram longos e castanhos, com pesados cachos nas pontas. Seu traseiro era arrebitado e a calça jeans justa valorizava cada curva assim como a blusa de mangas fina azul. Era uma garota bonita, eu não podia negar, realmente bonita. Meus olhos a analisaram novamente, suas pernas separadas, os joelhos flexionados e os braços juntos e eu apostaria todas as minhas camisas de flanela de que ela fazia força para puxar alguma mala de dentro da caminhonete.

A caminhonete de Charlie.

Ela era Isabella Swan.

Ela não era o bebê que Charlie descrevia.

Compadecendo-me com a garota caminhei até ela, posicionando-me atrás dela, meus braços cobriram os dela, minhas mãos cobriram as suas desfazendo o forte aperto que ela fazia sobre a alça da mala. Sem resistir, fiz círculos suaves nas costas de suas mãos para que o sangue voltasse a fluir mais rapidamente – embora essa não seja toda a verdade, a pela dela era tão macia que eu tinha que acaricia-la – antes de posicionar minhas mãos em sua cintura e vira-la para mim.

Pude sentir o ar faltar e a temperatura subir. Ela tinha superado minhas expectativas, definitivamente. Eu ainda esperava aquela criança que Charlie descrevia, mas a minha frente se encontrava uma mulher. Uma mulher com o rosto de anjo!

Seus olhos eram marrons, de um castanho diferente e peculiar. Aquele castanho era quente e transmitia a sensação de paz, embora eu pudesse notar certeza tristeza neles. Tinha cílios longos, que escovavam sua bochecha quando piscava, as sobrancelhas perfeitamente tirada, descendo para as maças do rosto – que estava levemente corado devido ao esforço -, seguindo para o nariz arrebitado e a boca carnuda e rosada, reparei que o lábio inferior dela era suavemente mais cheio que o superior.

Não pude evitar de analisar rapidamente a parte da frente de seu corpo e percebi que seus seios não eram exageradamente grandes e nem pequenos, eles pareciam ter a medida certa. Olhei a barriga plana, assim como o quadril levemente largo e as coxas grossas.

Ah, aquela mulher era uma tentação!

– Eu posso ajuda-la com essas malas, senhorita. – Ofereci sem conseguir desviar os olhos de seu rosto.

Observei quando ela mordeu os lábios de forma hesitante, mas que foi fodidamente sensual pra mim, antes de assentir.

Se controle, Edward! A menina não está nada além de tímida e você fica com esses pensamentos pervertidos como se sua mãe não tivesse lhe ensinado a ser um cavalheiro.

Sentir meu rosto ficar vermelho enquanto me repreendia mentalmente.

– Seria de muita ajuda, cowboy. – Falou ela, e por Deus, que voz era aquela? Suave e com um toque de rouquidão. Aquela voz mexeu com a minha cabeça e, bem, com outras coisas também.

Sorri com o modo que ela me chamou, embora eu ainda estivesse atordoado. Colocando novamente as mãos na cintura dela – porque eu precisava manter o contato de alguma forma – afastei-a para o lado, pegando a mala pela alça e jogando-a por cima do ombro enquanto com a outra mão pegava outra mala.

Tudo bem, eu estava me exibindo um pouco, mas quem estava aqui pra ver?

– O que trás aqui? Chumbo? – Perguntei divertido, porque elas não estavam tão pesadas assim, era só uma forma minha de escuta-la falar novamente.

Ela riu enquanto revirava os olhos.

– São coisas necessárias para uma garota! – Respondeu, piscando pra mim.

Imediatamente sentir meu rosto queimando novamente.

– O-Onde coloco as malas, senhorita? – Droga, Edward, tu tinha que gaguejar?

Ela riu novamente enquanto ainda olhava pra mim.

– Você pode colocar onde estão as outras, logo ali. – Falou apontando para a varanda. – E, por favor, me chame de Bella.

Engoli em seco antes de responder.

– Bella. – Gostei da maneira de como o nome dela saiu da minha boca. – Eu me chamo Edward, a propósito.

Mas continue a me chamar de cowboy, por favor!

– Edward... É um nome bonito. – Sentir um arrepio ao escutar meu nome sendo pronunciado pelos seus lábios.

Tudo o que saia daquela boca era para ser assim tão sensual?

– Então, o que a trás a Wyoming, Bella? – Perguntei enquanto subia os degraus da varanda.

Eu não escutei uma resposta imediata. Olhei pra trás quando tudo o que eu recebi foi silencio e lá estava ela, no inicio dos degraus, olhando para os pés e parecendo hesitante.

– É complicado. – Sussurrou com um fio de voz.

– M-m-me desculpe. – Eu deveria saber que esse assunto era doloroso, eu deveria ter perguntado ao meu pai o motivo, pra não ter que ver ela se encolhendo toda diante de tal pergunta. – Eu realmente sinto muito, eu não sabia que era assim tão grave.

– Tudo bem. – Falou ela. – É que ainda é muito recente, não estou pronta pra falar sobre isso.

Deixei as duas malas dela junto das outras e ia buscar a ultima que tinha sobrado na caminhonete. Desci correndo os degraus, parando na frente dela.

– Espera aqui. – Falei quando ela levantou a cabeça por causa da minha aproximação e eu conseguir ver os olhos dela marejados.

Corri em direção a mala, peguei e novamente eu corri, deixei junto as outras e fui pra frente dela mais uma vez.

– Vai ter uma fogueira hoje a noite, aqui na fazenda ao lado, todo mundo vai. – Eu só queria tirar aquele olhar do rosto dela. – Seria a oportunidade ideal pra conhecer o pessoal – Eu tinha certeza que Charlie a chamaria, mas eu tinha que tirar a dor dos olhos dela, a culpa era minha

afinal. – E já que você vai morar aqui, conhecer os vizinhos é essencial... V-v-você, hm, quer ir comigo?

Os olhos dela ficaram arregalados, a boca escancarada e a expressão de choque tomou conta do rosto dela. Edward, idiota! Você assustou a menina, pareceu uma boa ideia no começo. Lentamente os lábios formaram um sorriso tímido, as bochechas ganharam uma cor, ela olhou pra baixo sem jeito e ela ficou mais linda que nunca.

– Eu adoraria ir. – Disse ela baixinho olhando por baixo dos cílios pra mim.

Abri um sorriso pra ela, o mais verdadeiro que dei hoje.

– Eu te pego ás 18hs então.

Antes que eu perdesse a coragem eu peguei seu queixo entre os dedos, levantei seu rosto e beijei sua bochecha.

– Tenha uma boa tarde, Bella. – Sussurrei em seu ouvido antes de ir em direção a minha casa correndo, sentindo meu rosto pegando fogo e com um sorriso no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O capitulo teve como principal foco mostrar pra vocês como é o nosso Edward, o que o torna tão apaixonante para as suas autoras, claro que não conseguimos expressar tudo o que queremos, mas esperamos que vocês sintam pelo menos um terço dessa paixão que sentimos por ele. Foi inesperado, porque inicialmente o capitulo 2 iria ser POV Bella também, só que chegamos a conclusão que um POV Edward iria nos dar uma lufada de ar fresco.
Reviews são mais que aceitos, na verdade estamos esperando por eles!
A respeito dos reviews que vocês mandaram... Gente, eu nem sei o que responder, sabe? Vocês foram tão doces que eu fico com medo de responder a cada comentário e no final não corresponder a expectativa de vocês!
Soa banal, eu sei. Eu irei responder todas vocês de volta assim que eu tiver palavras para responder todo o carinho de vocês.
Reviews, reviews, reviews e mais reviews!
Comentem o que acharam, isso é importante pra gente.


XOXO - M