Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 56
Victor?


Notas iniciais do capítulo

Oii
Td bem com vcs???
Bom , estou aqui, mais uma vez rs' o/
Queria agradecer pela recomendação da Juh Blanco Comello!! Muito obrigada, muito gentil de sua parte, e agradeço por achar a minha história "maravilhosa" como vc disse rs'
Então é isso...
#Obg também aos comentários, viu?
Boa Leitura... !!



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Por Naty #

_Boa tarde, o que a senhora deseja? – o garçom veio até mim.

_Boa tarde, irei querer o prato número 4. – pedi.

_Algo para beber?

_Um suco de laranja natural, por favor. – falei.

_Só isso? – perguntou-me e eu assenti. – Volto em menos de quinze segundos, senhora. – falou e logo se retirou sem demora.

Eu estava no meu restaurante preferido! Muito chique, mas nem por isso era caro, sem contar que as pessoas, que atendiam os clientes, eram extremamente educadas. E a comida de lá... Era deliciosa, me lembrava muito á culinária da Espanha.

_Você? – um homem alto, loiro dos olhos escuros, me fitava com uma expressão um tanto surpresa, mas parecia feliz. Olhei em seus olhos e não entendi porque ele me chamou. – Natália Vidal? – perguntou-me.

_Sim – afirmei. – Como sabe o meu nome...? – perguntei confusa.

_Simples... É porque eu te conheço. – ele disse soltando um risinho fraco e eu me assustei. – Sou o Victor, não se lembra de mim? Estudamos o último ano juntos – ele disse.

Aí que me veio á memória. Victor! A gente era muito amigos, eu tinha quatorze anos na época, logo depois me mudei para Buenos Aires e comecei no On Beat.

_Victor? Você está... Mudado! – disse surpresa, afinal a idade estava lhe fazendo bem, muito bem! – Digo, está mais... Crescido. – rimos.

_Posso dizer o mesmo de você, Natália... Está incrivelmente mudada, além de muito linda, charmosa e muitos outros adjetivos que serei incapaz de lhe dizer, mas que sempre esteve. – ele falou e eu fiquei um pouco sem graça.

_Sente-se, por favor – falei educadamente, e ele sentou.

_Não está acompanhada? – perguntou-me.

_No momento não – falei. – Meu marido está trabalhando e eu vim apenas almoçar. – expliquei.

_Entendo, mas que perigo ele está correndo, uma mulher tão linda, sozinha... Que perigo! – ele disse na brincadeira e eu gargalhei.

_E você? Casado? – perguntei curiosa.

_Bom, digamos que eu estou... Enrolado – ele disse coçando a nuca e eu ri.

_Boa sorte – falei e ele riu fraco.

Logo meu pedido chegou, e Victor fez o dele, que depois também veio. E assim foi a minha tarde, comendo e conversando com o meu amigo de adolescência... Era muito bom relembrar aquela época. Nós rimos muito lembrando-nos dos nossos micos e de quando aprontávamos na escola. Olhei no relógio e vi que já era exatamente cinco e vinte! Droga! Esqueci de buscar o Bruno na escolinha.

_Victor, o assunto está ótimo, mas eu tenho que buscar o Bruno na escolinha. – falei me levantando e pegando minha bolsa.

_Quem é Bruno? – perguntou confuso.

_Bom, você pode se assustar um pouquinho... Mas é o meu filho – falei sorrindo.

_Você tem filho? – ele perguntou e eu assenti. – Mas... Você me disse que nunca teria filhos, lembra? – ele perguntou e eu assenti novamente rindo. – É Natália, você não é mais a mesma garota de antes.

_Claro que não, agora eu sou uma mulher – rimos. – Agora eu tenho que ir.

_Eu te acompanho.

_Tudo bem – falei.

E assim nos retiramos no restaurante e rumamos para a escolinha do bruno, que não era muito longe, ainda bem. Caminhamos um pouquinho, e sempre estávamos conversando, em todos os momentos, eu ria muito, parecia que com o tempo, Victor havia se tornado mais engraçado do que já era. Logo estávamos na frente da escola. Fui até a entrada e lá estava Bruno brincando com outro menininho, acho que da mesma idade.

_Oi amor. – falei pegando-o no colo e levando ele para fora.

_Mamãe, quem é? – Bruno disse apontando para o Victor.

_É um amigo. – respondi e ele nem ligou.

_Natália, ele é idêntico á você. – Victor disse de boca aberta.

_Pode parecer comigo, mas nas atitudes, ele é igualzinho ao pai dele, pode ter certeza. – falei rindo.

Bruno estava em meu colo brincando com Victor, que estava fazendo cócegas nele, e meu filho ria sem parar, parecia que iria perder o fôlego de tanto que aquele menino gargalhava. Acho que ele havia gostado de Victor, pois parecia estar amando brincar com o mesmo.

_Naty? – alguém me chamou. Instantaneamente olhei para trás e vi o Maxi, me olhando confuso pela cena que estava acontecendo.

_Oi Maxi, tudo bem? – perguntei colocando Bruno no chão, o mesmo correu em direção ao Victor. Fui até Maxi e lhe dei um beijo, o mesmo retribuiu, mas ele estava muito sério. – O que você tem? – perguntei.

_Quem é esse cara? – ele perguntou baixo, mas um pouco irritado e eu suspirei.

_Meu amigo – respondi séria. – Quando tínhamos quatorze anos eu e ele éramos muito amigos. – expliquei. – E agora nos reencontramos.

_Sei... – ele resmungou.

_Seja gentil – pedi. Fomos até Bruno e Victor.

_Oi, você deve ser o marido da Natália, não? – perguntou Victor.

_Sim, sou eu mesmo – Maxi disse direto.

_Você tem uma esposa maravilhosa – Victor disse e eu fiquei em choque. – Com todo respeito.

_Ah! Claro! – Maxi disse irônico. – Ainda bem que é a minha esposa, minha! – disse me abraçando de lado e eu sorri nervosa.

Os dois ficaram se encarando e eu realmente não sabia o que dizer ou até mesmo fazer. Olhei em volta e pude ver a Violetta caminhando ao lado de León com umas sacolas nas mãos, eles deviam ter começado a comprar as coisas das menininhas que estavam chegando. Agradeci á Deus por eles terem aparecido ali, pois assim que nos viram, vieram falar com a gente.

_Oi Naty, Maxi – ela disse nos cumprimentando. – Olá Bruno! – ela disse entusiasmada e o mesmo correu até ela a abraçando pelas pernas. León nos cumprimentou e logo notaram a presença de Victor, e se apresentaram.

León e a Vilu estavam um pouco sérios de mais, tipo, toda ás vezes que os dois estavam juntos, era um tanto meloso, pois se amavam excessivamente, o que também era muito bonito e exemplar.

_Aconteceu algo? – perguntei á eles.

_Por que está perguntando isso? – Violetta perguntou sorrindo, que dava claramente para ver que estava sendo forçado.

_A cara de vocês dois não está nem um pouquinho boa – respondi cruzando os braços.

_Não é nada de mais – ele respondeu o olhando um pouco triste. – Apenas um desentendimento, normal...

_Ok, vou ver se acredito – falei dando um riso descontraído.

_Bom, Naty vou ter que ir, vou para casa preciso descansar – ela disse e eu assenti. – Tchau Maxi e Victor... E até mais pequenino – disse e assim os dois se foram.

Voltei para a minha situação tensa... Onde Victor encarava Maxi, e Maxi encarava Victor.

_Então... – comecei. – Que tal um dia desses, você vá lá em casa, para um jantar Victor – convidei sorrindo, e Maxi me olhou.

_Seria um grande prazer Natália, assim relembraremos os nossos momento de quando éramos jovens, lá na Espanha. – ele disse e Maxi suspirou, estava meio que na cara que ele estava com ciúmes, e Victor parecia perceber isso, por isso provocava.

_Claro... – disse. – Bom, mas agora temos que ir, até logo Victor – falei pegando Bruno no colo novamente.

_Tchau – disse Victor.

Fui embora com Maxi todo o momento reclamando do Victor e das atitudes, ele disse que mulher comprometida não podia ficar escutando elogios desses “tipos de homem”. Depois que eu contei que almocei com ele, o Maxi pirou, literalmente, deu a louca, misericórdia, homem ciumento é o Ó!


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