Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 26
Dia de salvar León e Ludmila... Será que isso vai dar certo mesmo?!


Notas iniciais do capítulo

Oi oI
To passando aqi!!
Bj Bj



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/445883/chapter/26

_Eu vou encontrar ele! Nem que seja a ÚLTIMA coisa que eu faça! – eu disse secando minhas lágrimas. – Eu Vou Encontra Ele!

_Me desculpe... Não sabia da gravidade do assunto... – Naty disse com uma expressão de preocupação no rosto.

_Preciso encontrar ele Naty... – eu disse num fio de voz.

_Quando eles sumiram? – Naty me perguntou preocupada.

_Ludmila sumiu primeiro, mas não sei quando foi... Mas hoje o Diego me ameaçou, dizendo que se eu ligasse para a policia, iria me seqüestrar ou me fazer mal... León o contrariou, e acabou sendo levado no meu lugar... – eu disse tentando me acalmar

Naty fez uma cara de espanto, até que foi engraçado, mas não ousei a rir.

_Temos que encontrá-los! – Naty disse determinada, e me deixando confiante. – Não posso viver sem minha melhor amiga quase irmã! E também não posso me casar sem a madrinha! – ela disse, tive vontade de rir, a Naty realmente estava estressada e ansiosa pelo casamento...

_O que vamos fazer? – perguntei a encorajando.

_Temos que ir até lá! – disse Naty.

_NÃO! – Camila se manifestou assustada. – Você estão loucas, ou beberam algo?! - ela disse fazendo uma cara engraçada. – Vocês podem acabar sofrendo algo, por essa loucura! – disse ela pondo a mão na barriga.

_Mas eu preciso ir lá! Tenho que saber onde ele escondeu León... E a Ludmila! – eu disse. – Vou na casa do Gregório, com certeza ele deve saber onde Diego está... Ele é o Pai! – falei séria.

Naty assentiu, mas Camila não estava gostando muito da história.

Dito e feito... Peguei o carro e fui até a casa de Diego! Bati três vezes na porta, e logo toquei a campainha. Fazia tempo que eu não entrava lá dentro...

Logo Gregório abriu a porta, e ficou assustado com a minha presença.

_O Diego não está! – ele disse grosso e frio.

_E o senhor pode me falar onde ele se meteu?! – falei grossa também.

_Pra que? Vocês não são namorados ou coisa do tipo! – ele disse sério.

_Seu filho, seqüestrou o meu namorado... – eu disse baixo, deixando uma lágrima escorrer, mas logo a limpei e ergui minha cabeça.

_O que?! Diego não seria capaz! – ele disse cruzando os braços em sinal de deboche.

Me lembrei que León tinha feito copias das mensagens que Diego mandava para Ludmila... Imediatamente peguei meu celular, as provas estavam ali dentro.

Peguei e coloquei nas mensagens horríveis de Diego, e mostrei para ele. O mesmo paracia estar Lendo... Logo o vi ficar pálido... Pensei que ele iria ter um treco ali mesmo, e cair duro no chão.

_Tá vendo? Além de seqüestrar Ludmila e León... Ele a ameaçava. – eu disse meio que calma.

_Ludmila? Ludmila Ferro? Ele seqüestrou Ludmila Ferro? – Gregório perguntou assustado. Eu sabia que ele tinha uma grande afinidade com Ludmila, os dois eram bem próximos, quando a gente estudava no Stúdio.

_Sim – respondi. – O senhor sabe onde ele está? – perguntei com esperanças.

_Não sei muito bem... Ele disse que iria acampar com uns amigos, mas achei meio estranho, pois Diego quase não tem amigos! – ele disse sério, parecia pensativo.

_Ele disse onde ia acampar? - perguntei.

_Ele me disse que iria para uma casa abandonada, longe da cidade... Me desculpe, mas acho que não ou ter como te ajudar muito. – ele disse cabisbaixo.

_Tudo bem... Já sei que ele não está na cidade, isso me preocupa, mas é uma pista! – eu disse dando um sorrisinho sem graça forçado.

Sai de lá ainda mais preocupada... Até que me dei conta de uma coisa...

Tinha uma suspeita de onde Diego estava! Se eu ouvi bem... Ele foi para uma casa abandonada, eu conhecia uma casa abandonada, ficava depois da cidade, a uns três quilômetros pra frente. O lugar não era nem um pouco agradável!

Fui para casa, Naty estava me esperando, sozinha.

_E aí? Sabe onde ele se meteu? – ela me perguntou preocupada.

_Na verdade não, mas tenho uma suspeita, Diego não foi muito longe, não seria esperto o suficiente, para Levar-los para muito longe... Ele deixou escapar umas coisas para o pai dele, e o mesmo me contou... Temos que ir lá Naty! – eu disse séria.

_Mas onde é esse tal lugar?

_É uma casa abandonada três quilômetros depois da cidade, no meio de uma mata! – eu disse séria.

_Temos que chamar a policia para ir junto! – Naty disse.

_Não! Diego pode os matar se ouvir barulho de carro! – eu disse séria. – Não vai dar Naty... Vamos ter que ir só eu e você... A não ser que você queira casar sem madrinha... – eu disse séria.

_Se é isso que eu tenho que fazer, então vamos fazer – ela disse suspirando.

Eu preparei duas mochilas para mim e para Naty, não podia esperar mais nenhum minuto. Pegamos as mochilas, liguei para o meu pai, e pedi para que ele não me ligasse, e não viesse na minha casa, porque se ele descobrir que eu fui atrás do León, ele pode acabar chamando a policia, e aí eu morro de vez...

Eu e Naty saímos, não fomos de carro, por que se não iríamos deixar suspeitas, pegamos um ônibus e fomos para fora da cidade.

Nós paramos, e descemos, o lugar era desértico! Se León ainda estivesse ao meu lado, ele jamais me deixaria ir com a Naty, para fora da cidade, sempre dizia que uma moça não podia ficar saindo de noite sozinha...

Estava um pouco frio, vi Naty tremendo, e eu também estava congelando... Minha blusa e da Naty, eram finas, não esquentavam nada. Naty tirou um coberto fininho da bolsa, e se embrulhou, fiz o mesmo. E então começamos a Caminhar em direção a mata.

Eu estava com medo de algo me acontecer... Naty parecia estar normal, ela era muito corajosa e me estava transmitindo confiança.

_Pronta para entrar nesse matagal? – ela perguntou parando em frente a vista assustadora da mata, que estava bem escura.

_Acho que sim... Liga a lanterna tá meio escuro... – eu disse pegando a minha lanterna.

_Meio escuro? Está totalmente escuro! Quase não vejo as árvores, tudo está parecendo borrado pela escuridão... – Naty disse sorrindo e ligando a lanterna.

Eu e Naty agarramos nos braços de uma a outra, e assim juntas entramos na mata. Eu estava com tanto medo, que qualquer coisa me assustava, ainda por cima, bati minha cabeça num galho.

_Ai! – gritei.

_Tá tudo bem Vilu?! – Naty perguntou segurando o riso.

_Sim, sim! Vamos continuar! – disse firme. Ela assentiu e começamos a caminhar novamente.

Andamos por mais de uma hora, mais apesar dos medos e do sustos que levamos, chegamos salvas e inteiras na cabana. Pude ver que tinham dois caras na entrada, foram os caras que tiraram León de mim. Eu e Naty nos escondemos em uma moita.

_Temos que entrar Vilu... – Naty sussurrou.

_Eu sei... Mas precisamos distraí-los! – eu sussurrei de volta. – A Casa só tem essa entrada... – eu falei.

Naty pegou uma pedra e jogou, fazendo barulho entre as árvores, os homens começaram a procurar dá onde vinha o barulho, então Naty jogou outra pedra, só que dessa vez, jogou para o outro lado, fazendo de novo o mesmo barulho.

Os caras ficaram observando, para ver se alguém se aproximaria.

Naty pegou o celular, e deu um risinho baixinho, mas maléfica... Ela abriu um vídeo de uma menina gritando, ela aumentou o volume, e deu pra parecer, que tinha alguém gritando dentro da mata. Os caras rapidamente adentraram na Mata, deixando a entrada sem nenhuma segurança.

Corremos até lá, a porta não estava trancada. Observamos na janela, e não vimos Diego lá. Abrimos vagarosamente a porta, e entramos quietinhas. Logo ouvimos passos, Naty rapidamente foi para trás de uma coluna, e eu me escondi, entre o sofá e o armário.

Era Diego, ele se sentou no sofá, e ligou a TV. Minha posição, que eu estava entre aqueles móveis, não era nada agradável, estava começando a doer minhas costas.

Depois de mais ou menos umas duas horas, Diego pegou no sono, e ali dormiu, sentado. Saí daquele buraco silenciosamente, fui até Naty, e a puxei. Fomos caminhando devagar pela casa. Até que chegamos no porão, o mesmo estava com a porta trancada, podemos ouvir Ludmila e León conversando, quase sussurrando.

_León ele está vindo... – ela sussurrou aflita. – Está ouvindo uns passos?

_Sim! Fica quieta! Não faça cara de espanto, e não pedi para ele nos soltar, não estou afim de levar outro tapa na cara! E nada de fazer show Ludmila! Ele está cada vez mais agressivo, sério, não estou afim de mais marcas no braço, e nem de marcas de dedos no meu rosto... – León disse sussurrando triste e também aflito. – E você está melhor? – ele perguntou, e eu achei estranho.

_Não, minha cabeça ainda dói... – ela sussurrou numa voz baixinha e chorosa. – Onde ele estava com a cabeça, quando jogou aquele vaso de flores em mim? – ela perguntou.

Eu já estava horrorizada, Diego jogou um vaso em Ludmila, e ainda bateu no León, preciso tirar-los dali, e já.

Não sabia onde estavam a chaves...

_Pera aí! – disse Naty sorrindo, ela tirou um grampo do cabelo, e foi até a fechadura.

_Você é um gênio! – eu disse feliz.

_Eu sei, aprendi esse truque com a Ludmila... – ela disse triste.

Logo, ela abriu a porta bem devagar, assim que ela abriu, León e Ludmila viraram o rosto, acho que eles não viram que era a gente! Acho que pesaram que fosse Diego, Naty trancou a porta, mas eles continuavam com os rostos virados, e com os olhos fechados. Ludmila soltava algumas lágrimas, enquanto mantinha os olhos fechados, ela estava com um corte na testa, que ainda não tinha sido cuidado, pois eu vi vestígios de sangue. León estava com marcas em seu braço, seu rosto estava vermelho, e pude ver que seu olho esquerdo estava um pouco roxo.Não agüentei vê-lo assim, Naty já estava pálida, e deixava umas lágrimas rolarem.

Eu corri, e abracei León, o mesmo estava com as mãos amarradas, e pude ver que sua camisa estava rasgada na frente e nas mangas.

Comecei a chorar de felicidade e de tristeza ao mesmo tempo, era tão bom poder vê-lo, e o abraçar de novo. León ficou sério, mas não abriu os olhos, e deixou escorrer uma lágrima.

_León... Sou eu León... – eu sussurrei próxima dele. Seus lábios estavam cortados, como Diego era tão ruim assim?!

León tomou coragem e virou seu rosto para mim, e logo abriu seus olhos, que estavam escuros de tristeza...

Ele me olhou, e deu um sorriso triste, começando a chorar baixinho. Ludmila e Naty nos observavam, Ludmila já estava chorando, e Naty estava tentando acalmar a amiga. Eu abracei León, e quase ia me esquecendo de desamarrá-lo.

Me levantei, pois estava sentada, fui atrás da coluna, e vi uns pequenos cortes em seu pulso, provavelmente ele tentou escapar e a corda acabou machucando ele. O soltei, ele lentamente massageou os pulsos. Eu estava e pé, ele se levantou, um pouco tonto.

Ele me olhou por um tempo, estávamos um pouco distanciados um do outro, até que ele se aproximou e pegou em minha cintura, me tomando um abraço apertado. Logicamente eu retribuí.

Comecei a soltar lágrimas, e me aconcheguei em seu peito, León acariciou meus cabelos, mas logo viu que eu estava praticamente chorando. Ele levantou meu queixo, e me deu um beijo na ponta do nariz. Eu me aproximei dele, e o beijei... estava com tanta saudade, que não me importei com nada que estava em minha volta, não pensei nem em Naty, Ludmila ou até mesmo Diego, que podia entrar ali a qualquer momento, eu estava feliz, eu estava muito mais que feliz, por ter León em meus braços novamente. León tratou de retribuir o beijo com doçura e sinceridade, realmente, nunca me senti tão feliz em toda minha vida. Depois de um bom tempo nos separamos ofegantes.

_Desculpa... – sussurrei tristonha, quase chorando.

_Pelo o que? – ele perguntou acariciando minha bochecha.

_Não era para ele ter te batido, ou machucado você... E nem te levado... Era pra ter sido eu, não era pra você ter sofrido, por minha causa... – eu disse abaixando minha cabeça.

_Tá brincando? – ele perguntou irônico. – Se ele tivesse te levado, e tivesse feito o que fez comigo, eu não agüentaria nem o ver respirar! Nunca ia deixar ele te levar... Você é muito importante pra mim... – ele disse beijando minha testa.

Eu o abracei triste...

Depois de um tempo ali com ele... Vi Ludmila deitada sobre o colchão velho, Naty estava ao lado dela, apertando a mão dela com força.

Me aproximei e vi Ludmila pálida, e quase fechando os olhos... O que eu estava vendo era um tipo de tortura para mim, eu me sentia mal, meu estomago se embrulhou, e eu sentia necessidade de sair o mais rápido dali.

_O que houve com ela? – perguntei para León que estava atrás de mim.

_O Diego jogou um vaso nela... – ele disse colocando a mão na cabeça, e aí que eu vi que ele também estava com um corte na testa.

_E com você o que houve? O que ele te fez? – perguntei assustada com seus ferimentos.

_Quer mesmo saber? – ele perguntou triste e eu assenti. – Vamos dizer que um dos caras me bateu de novo com um pedaço de madeira, e como eu estava amarrado, não tive como... Como... Me... Defender... – ele disse triste e eu acariciei seus cabelos. – Eu estava agitado, por isso ele me bateu com a madeira em meu braço... – ele disse mostrando um roxo enorme em seu braço direito. Fiquei assustada, e passei meu dedos sobre o roxo, mas León pareceu sentir dor, e contraiu o braço, eu fiquei preocupada.

_E esse corte em sua testa? E por que sua blusa está toda rasgada?

_Bom, o corte, talvez tenha sido na hora que ele jogou a vaso na Ludmila e na parede, senti uns cacos de vidro vindo em minha direção, e provavelmente me cortaram... E a camisa... Foi quando levei a surra... – ele disse abaixando a cabeça, envergonhado.

_Surra? Por que te deram uma surra? – perguntei.

_Porque fui tentar defender Ludmila, mas o mesmo se irritou, e começou a me bater, com toda força de sua raiva por mim... – ele disse suspirando alto.

Nesse instante a porta se abre, era Diego e os dois caras, assim que nos viram, Diego bateu e trancou a porta, e sorriu ironicamente.

León não esperou e começou a bater no Diego, os dois se batiam como dois animais, fiquei assustada e comecei a gritar.

_LEÓN! PARA! VOCÊ VAI ACABAR SE MACHCANDO! PARA! –eu gritei, mas não funcionou, León não me deu ouvidos, e continuou a bater no Diego.

Logo os dois se separaram. Um dos caras pegou uma madeira, para bater em León, imediatamente eu e a Naty pulamos na frente dele. Mas isso não adiantou, pelo contrario, agravou mais a situação. O outro cara viu nós duas, e num ato rápido me emprurrou, e eu bati minha cabeça com força na parede, depois disso, só me lembro caindo deitada sob Ludmila, que estava desmaiada no colchão.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

iai??
suspense neh??
Ok bjs até a próxima!!